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Antiarritmicos 2017 1

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Agentes antiarrítmicos 
Profª. Mirian Parente Monteiro 
Química Farmacêtica 
(Veia cava superior) 
 m 
Mecanismos responsáveis pelas 
arritmias 
• Anormalidades de condução do impulso 
 - circuito de re-entrada 
 - bloqueio de ramo 
 
• Anormalidades combinadas de geração e 
condução do impulso 
Circuito de re-entrada 
ARRITMIAS 
 
Bradicardia sinusal – ritmo sinusal de menos de 60 
bat./min causado por geração de impulso defeituosa devido 
a decréscimo da automaticidade no nódulo SA. 
 
Taquicardia sinusal- Automaticidade aumentada no 
nódulo AS resulta em ritmo sinusal excessivo de 100 
bat./min. 
 
OBS: a taquicardia sinusal usualmente não é patológica e é 
causada por ansiedade ou estimulantes. 
SA 
Fibrilação atrial – arritmia comum. Exibe contrações 
irregulares e não sincrônicas do átrio. Impulsos são 
originados no átrio, onde rápidos impulsos bombardeiam o 
nódulo AV. a maioria dos impulsos não alcançam os 
ventrículos, resultando em batimento irregular. 
 
Flutter atrial – Origina-se no átrio, gerando mais de 200 
bat./min. O padrão de batimento é regular. 
 
Taquicardia atrial paroxísmica – ocorre com início 
súbito, com 140-220 bat./min., que pode cessar 
abruptamente. O foco é ectópico – em qualquer lugar no 
átrio. 
 
Taquicardia juncional – origina-se próximo ou no nódulo AV. 
Batimentos de 160-250/minuto, podem ser paroxísmicos. 
Fibrilação atrial 
Bloqueio átrio-ventricular – Existem vários tipos de 
bloqueio. No de 1º grau os impulsos atriais são retardados na 
condução AV para o ventrículo. 
 
Contrações ventriculares prematuras- São ectópicas, 
originam-se em qualquer lugar nos ventrículos. Arritmia 
comum freqüentemente associada a infarto do miocárdio. 
 
Taquicardia ventricular – Arritmia com velocidade de 
180/250 bat./min.Ocorre em pacientes com infarto do 
miocárdio e também intoxicação digitálica. 
 
Fibrilação flutter ventricular – contração ventricular de 
180/250 bat./min. Causa morte súbita. Não há coordenação de 
contração, resultando em perda da pressão arterial e pulso. Perda de 
consciência e pulso. 
CLASSIFICAÇÃO DE FÁRMACOS ANTIARRÍTMICOS 
 CLASSE AÇÃO FÁRMACOS 
 
 I inibe o efeito despolarizante por 
 bloqueio do influxo de Na+ através 
 dos canais ; efeito anestésico local 
 
 
 IA aumenta do período refratário; disopiramida; 
 suprime a condução A-V; procainamida; 
 moderadamente retarda a recuperação do canal quinidina. 
 (1-10s) 
 dissociam-se do canal com cinética intermediária. 
 desacelera a fase 0 da despolarização 
 
 
IB Decresce o período refratário; lidocaina; 
 Não retarda a recuperação do canal ( 1s) mexiletina; 
 Não deprime a condução A-V; tocainida; 
 Não aumentam a duração do potencial de ação; fenitoína. 
 Dissociam-se do canal com cinética rápida 
 
 
IC Mais potentes bloqueadores de canais de Na+ encainida; 
 Condução fortemente lentificada; flecainida; 
 Exerce mínimos efeitos sobre a DPA. lorcainida; 
 Dissociam-se do canal com cinética lenta. propafenona. 
 Prolongam o tempo de recuperação do canal > 10s 
 Prolongam o intervalo P-R; ampliam o complexo QRS 
 ANTIADRENÉRGICOS - bloqueadores 
 Propranolol; 
 Esmolol; 
 Acebutolol; 
 
II 
 bloqueio retardado da corrente retificadora do canal de K+ 
III aumentam o período refratário acecainida; 
 Prolongam a fase 3 da repolarização sotalol * 
 Prolonga a duração do potencial de amiodarona; 
 ação a qual prolonga o período refratário bretilio * ; 
 
IV bloqueadores de canais de cálcio diltiazem; 
 lentifica a fase 4 da despolarização verapamil. 
Outros fármacos antiarritmícos 
 
Adenosina - O mecanismo de ação envolve a ativação de uma 
corrente retificadora de potássio internamente dirigida e 
inibição da corrente de cálcio. 
 
* Inibe diretamente a condução do nódulo atrioventricular e 
aumenta o período refratário desse nódulo exercendo menos 
efeitos sobre o nódulo sinoatrial. 
 
Mecanismos de ação dos fármacos 
antiarrítmicos 
1. Aumento do potencial diastólico máximo; 
 (adenosina e acetilcolina) 
2. Diminuição do declínio da fase 4; 
 (betabloqueadores) 
3. Aumento do limiar do potencial de ação; 
 (bloqueadores de canais de sódio ou cálcio) 
4. Prolongamento da duração do potencial de ação. 
 (bloqueio dos canais de K+) 
Condutância iônica no potencial de ação cardíaca 
Abertura de canais de 
Na+ operados por 
voltagem 
Equilíbrio entre 
corrente de entrada 
(Ca++) e de saída (K+) 
Fase tardia da 
repolarização 
Recuperação 
dos canais de 
Na+ 
Eletrocardiograma 
Despolarização 
atrial 
Despolarização 
ventricular 
Repolarização 
ventricular 
segment
o 
segmento 
segmento 
segmento 
intervalo 
Antiarrítmicos – Classe I 
• Bloqueiam o canal de sódio. 
• Sub-classes refletem efeitos sobre a duração 
do potencial de ação. 
IA – prolongam a duração 
do potencial de ação e 
dissociam-se do canal com 
cinética intermediária 
IA – prolongam a duração 
do potencial de ação e 
dissociam-se do canal com 
cinética intermediária 
IB – encurtam a duração do 
potencial de ação em alguns 
tecidos do coração e 
dissociam-se do canal com 
cinética rápida. 
IC – apresentam mínimos efeitos 
sobre a duração potencial de 
ação e dissociam-se do canal 
com cinética lenta. 
Sub-classe 1A Sub-classe 1B 
Sub-classe 1C 
Quando canais de Na+ são bloqueados, o limiar de excitabilidade diminui; ou 
seja, é necessário haver maior despolarização da membrana para trazer os 
canais de Na+ do estado de repouso para o estado aberto. 
 
 
 
Sulfato de quinidina - SUBGRUPO 1A 
 
 Sulfato de um alcalóide obtido de várias espécies de 
Cinchona e seus híbridos. 
 Diatereoisômeros dextrorotatório da quinina. 
 Protótipo dos fármacos antiarrítmicos. 
Anel 
quinolínico 
Sistema quinuclidiníco 
 
Sulfato de Quinidina 
 
 Sulfato de um alcalóide obtido de várias espécies de 
Cinchona e seus híbridos. 
 Diatereoisômeros dextrorotatório da quinina. 
 Protótipo dos fármacos antiarrítmicos. 
Ações 
Reduz as correntes de Na+ ligando-se aos canais abertos. 
 
1. Causa depressão dafase 4 da despolarização diastólica. 
2. Lentifica a fase ascendente do potencial de ação. 
3. Retarda a condução e prolonga a duração do intervalo 
QRS. 
Abertura de canais de 
Na+ operados por 
voltagem 
Equilíbrio entre 
corrente de entrada 
(Ca++) e de saída (K+) 
Fase tardia da 
repolarização 
Recuperação 
dos canais de 
Na+ 
Ações 
Reduz as correntes de Na+ ligando-se aos canais abertos. 
 
1. Causa depressão da fase 4 da despolarização diastólica. 
2. Lentifica a fase ascendente do potencial de ação. 
3. Retarda a condução e prolonga a duração do intervalo 
QRS. 
 
 Frequência espontânea do tecido marcapasso. 
 Deprime a automaticidade de focos esctópicos. 
 Reduz a formação de impulsos no nódulo sino-atrial. 
Indicações terapêuticas 
 Tratamento de arritmias ventriculares ectópicas e 
supraventriculares. 
Usos: oral e ocasionalmente IM./, 
 
 
 
CLORIDRATO DE 
PROCAINAMIDA - GRUPO 1A 
 
 Mais estável em água que a procaína. 
 Estável a hidrólise na faixa de pH 2 a 7, mesmo em temperaturas 
elevadas. 
 Parece possuir todos os efeitos eletrofisiológicos da quinidina. 
 Automaticidade; 
 Velocidade de condução; 
 Duração do potencial de ação 
 
Período refratário do tecido miocárdico 
Fármacos que prolongam o potencial de ação, o 
fazem pelo bloqueio das correntes de K+ em geral Ikr, 
embora o aumento da corrente de Na+ para o interior 
também cause prolongamento. Aumento do intervalo QT 
 
DISOPIRAMIDA FOSFATO - 
GRUPO 1A 
 
 Bastante similar a quinidina e a procainamida em suas propriedades 
eletrofisiológicas. 
 Usada nas taquicardias ventriculares refratárias, que colocam em 
risco a vida. 
 EFEITOS COLATERAIS: boca seca, constipação, retenção urinária e 
outras ações anticolinérgicas. 
 
LIDOCAÍNA - SUBGRUPO 1B 
 
 Bloqueia canais de sódio ativados e inativados com 
cinética rápida. 
 O bloqueio no estado inativo assegura maiores efeitos 
sobre células com longa duração de potencial de ação, tais 
como células ventriculares e células de Purkinje. 
 Deprime a despolarização diastólica e a automaticidade 
nas fibras de Purkinje. 
LIDOCAÍNA 
 
•Lidocaína é fármaco de escolha 
para tratamento de emergência 
das arritmias ventriculares. 
•Sua utilização nessas situações 
se deve ao rápido início dos 
efeitos antiarrítmicos na infusão 
intravenosa. 
•A atividade antiarrítmica não é 
observada após administração 
oral devido ao metabolismo 
rápido e eficiente de primeira 
passagem pelo fígado. 
 
FENITOÍNA SÓDICA - GRUPO 1B 
 
 Usada para tratar arritmias induzidas por digitálicos. 
 Ação similar a da lidocaína. 
 Causa depressão da automaticidade ventricular produzida pela 
digitalis, sem efeitos adversos na condução intraventricular. 
 Reverte o prolongamento da condução AV causada pela digitalis. 
 Uso IV. 
 
CLORIDRATO DE MEXILETINA 
Grupo 1B 
 
 
 
 Bloqueia os canais de Na+ nas células cardíacas 
– fibras de Purkinje. 
 limiar de excitabilidade das células miocárdicas 
 velocidade de elevação e amplitude do potencial 
 de ação. 
 Decresce a automaticidade . 
 Usada na profilaxia da taquicardia 
supraventricular. 
Influxo de Na+ durante a diástole. 
 
Automaticidade no tecido miocárdico. 
 
Alteração da resposta da membrana nas fibras de 
Purkinje. 
 
FLECAINIDA - SUB GRUPO 1C 
 
Potente bloqueador de canais de sódio e potássio, com 
cinética de desbloqueio lenta. 
 Usada para pacientes sem outras condições cardíacas 
anormais que apresentam arritmias supraventriculares. 
Muito efetiva na supressão de contrações ventriculares 
prematuras. 
Antiarrítmicos – Classe II 
• Possuem ação simpatolítica. 
 
• Fármacos com esse tipo de ação reduzem a 
atividade ß-adrenérgica. 
Beta-bloqueadores 
• Propranolol e fármacos similares possuem 
propriedades antiarrítmicas devido a ação beta-
bloqueadora e efeitos diretos sobre a membrana. 
 
• Esmolol - bloqueador de curta duração usado 
primariamente como antiarrítmico para arritmias 
intra-operatória e outras arritmias agudas. 
 
• Sotalol - beta-bloqueador não seletivo que prolonga 
o potencial de ação. 
Beta-bloqueadores 
Efeitos decorrentes da estimulação beta-adrenérgica: 
• Aumento da amplitude das correntes de cálcio e torna lenta a 
sua inativação; 
• Aumento da amplitude das correntes de repolarização de K+ e 
Cl- ; 
• Torna maior a corrente marca-passo (aumento da frequência 
sinusal). 
 Antagonistas beta-adrenérgicos podem inibir esses 
efeitos, podendo ser antiarrítmicos por diminuir a 
frequência cardíaca, reduzir a sobrecarga intracelular de 
cálcio e inibir o automatismo mediado pela despolarização 
posterior. 
Antiarrítmicos- Classe III 
• Ação desses fármacos manifesta-se como um 
prolongamento da duração do potencial de 
ação. 
• A maioria dos fármacos com essa ação 
bloqueia o componente rápido da corrente 
retificadora tardia de potássio, Ikr. 
POTENCIAL TRANSMEMBRANA 
Canal de K+ ou Cl- 
FÁRMACOS ANTIARRÍTMICOS 
DA CLASSE III 
 AMIODARONA 
 
 Prolonga o período refratário, devido ao 
prolongamento da duração do potencial de 
ação em todos os tecidos miocárdicos. 
 Início de ação após vários dias, e o pico de 
concentração pode não ser alcançado por 
vários meses. 
Mecanismo de ação é único, o qual envolve alteração da membrana lipídica na 
qual canais iônicos e receptores estão localizados. 
Amiodarona 
• Usada por via intravenosa e oral para tratamento de 
arritmias ventriculares graves. 
• Também altamente efetivo no tratamento de 
arritmias supraventriculares como a fibrilação atrial. 
• Apesar de sua classificação como agente da classe III, 
amiodarona também bloqueia canais de sódio 
inativados. 
• Possui também ação adrenérgica fraca e 
bloqueadora de canal de cálcio. 
 
• Dronedarona- análogo da amiodarona que não 
possui átomos de iodo, indicado para tratamento do 
flutter e fibrilação. 
 
• Celivarona – derivado benzofurano não iodado 
similar à dronedarona. 
 Atualmente encontra-se na fase de ensaios clínicos 
para prevenção da recorrência de taquicardia 
ventricular. 
 
 
BRETÍLIO 
 
 Agente bloqueador neuronal adrenérgico que 
acumula–se seletivamente nos neurônios e 
desloca a norepinefrina. 
 Prolonga o período refratário relativo a 
duração do potencial de ação, mas não afeta 
o tempo de condução. 
Uso IV ou IM. 
Uso limitado a situações 
que ameaçam a vida, nas 
quais outros fármacos 
como lidocaína e 
procainamida não foram 
eficazes. 
Principal efeito adverso é a 
hipotensão, incluindo 
hipotensão ortostática que 
pode ser grave. 
Outros antiarrítmicos da classe III 
ibutilida 
dofetilida 
Azimilida 
Antiarrítmicos – Classe IV 
• A ação dos fármacos dessa classe consiste no 
bloqueio da corrente cardíaca de cálcio. 
 
• Essa ação torna lenta a condução em regiões 
onde o curso ascendente do potencial de ação 
é cálcio dependente. 
 Exemplos: nos nódulos sino-atrial e átrio-
ventricular. 
 
FÁRMACOS ANTIARRÍTMICOS 
DA CLASSE IV 
 
Verapamil e diltiazem 
 Ambos os fármacos possuem a propriedade de 
bloquear as correntes lentas de entrada de Ca++, 
nas fibras cardíacas. 
 Usados no controle atrial e taquicardias 
paroxísmicas. 
A administração parenteral de verapamil e diltiazem é aprovada para a conversão 
rápida das taquicardias supraventriculares paroxísticas ao ritmo sinusal e para o 
controle temporárioda frequência ventricular rápida no flutter ou na fibrilação atrial. 
Adenosina 
Mecanismo de ação cardíaco envolve 
ativação da corrente de potássio e inibição 
da corrente de cálcio. 
 
Os efeitos da adenosina são mediados 
através de receptores acoplados à Proteína 
G específicos. 
 
 Adenosina ativa a corrente de Ach 
sensível ao K+ no átrio, nodo sinusal e AV, 
levando ao encurtamento da DPA, 
hiperpolarização e lentificação do 
automatismo normal; 
• Adenosina inibe os efeitos eletrofisiológicos do 
aumento do AMPc decorrente do estímulo simpático. 
• O resultado dessas ações são acentuada 
hiperpolarização e supressão dos potenciais de ação 
cálcio-dependente. 
• Adenosina é atualmente o fármaco de escolha para a 
pronta conversão de taquicardia paroxística 
supraventricular para o ritmo sinusal devido sua alta 
eficácia e curta duração de ação. 
 
Magnésio - exerce efeitos antiarritmícos em pacientes com 
níveis séricos normais de Mg++ 
Esses efeitos ainda não foram totalmente estabelecidos sabe-
se que o Mg++ influencia a Na+/K+ ATPase, os canais de sódio, 
alguns canais de potássio e os canais de cálcio. 
 
 
Potássio - O aumento dos níveis séricos de potássio podem 
ser resumidos da seguinte maneira: 
 
1. Ação despolarizante do potencial em repouso; 
 2. Ação estabilizadora do potencial de membrana, causada 
por aumento da permeabilidade ao potássio. 
 
A administração IV de MgSO4 é descrita como eficaz na prevenção da recidiva 
dos episódios de torsade de pointes mesmo com magnésio sérico normal. 
Torsade de pointes 
• É um tipo de taquicardia ventricular polimórfica ( com várias 
formas ) que está associada ao prolongamento do intervalo 
QT de forma adquirida ou de origem congênita, 
diferentemente da taquicardia ventricular polimórfica que 
ocorre na fase aguda do infarto do miocárdio, quando o 
intervalo QT não está prolongado. 
 
 
Até a 
próxima 
aula!

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