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Profº José Cláudio M. Benevides Prof º : Eng.José Cláudio Moura Benevides 2 LUMINOTÉCNICA LUMINOTÉCNICA LUMINOTÉCNICA É O ESTUDO MINUCIOSO DAS TÉCNICAS DAS FONTES DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL, ATRAVÉS DA ENERGIA ELÉTRICA. PORTANTO, TODA VEZ QUE SE PENSA EM FAZER UM ESTUDO DAS LÂMPADAS DE UM DETERMINADO AMBIENTE, ESTÁ SE PENSANDO EM FAZER UM ESTUDO LUMINOTÉCNICO. LUMINOTÉCNICA 1) FLUXO LUMINOSO É A POTÊNCIA DE RADIAÇÃO TOTAL EMITIDA POR UMA FONTE DE LUZ EM TODAS AS DIREÇÕES DO ESPAÇO E CAPAZ DE PRODUZIR UMA SENSAÇÃO DE LUMINOSIDADE ATRAVÉS DO ESTÍMULO DA RETINA OCULAR. EM OUTRAS PALAVRAS, É A POTÊNCIA DE ENERGIA LUMINOSA DE UMA FONTE PERCEBIDA PELO OLHO HUMANO. 1)FLUXO LUMINOSO RELACIONADO À POTÊNCIA DE ILUMINAÇÃO TEMOS AS VANTAGENS DA ILUMINAÇÃO LED: •BAIXO CONSUMO DE ENERGIA • VIDA MÉDIA DE APROXIMADAMENTE 12 ANOS •NÃO EMITE RAIOS ULTRAVIOLETA (UV) E INFRAVERMELHO (IV) •NÃO SOFRE DEPRECIAÇÃO DO FLUXO LUMINOSO •ALTO ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR (IRC > 85) •TODOS SEUS COMPONENTES SÃO RECICLÁVEIS •SISTEMA COMPLETO, NÃO NECESSITA REATOR.. Influência da distância da fonte luminosa O fluxo luminoso reduz na proporção inversa do quadrado da distância da fonte iluminante. Ou seja, a eficiência das fontes luminosas é maior quanto mais próximo o objeto iluminado estiver. 1) FLUXO LUMINOSO - LÚMEN UM LÚMEN É A ENERGIA LUMINOSA IRRADIADA POR UMA CANDELA SOBRE UMA SUPERFÍCIE ESFÉRICA DE 1 M2. FLUXO LUMINOSO SÍMBOLO: UNIDADE: LÚMEN (LM) A candela (do latim vela) é a unidade de medida básica do SI para a intensidade luminosa. Ela é definida a partir da potência irradiada por uma fonte luminosa em uma particular direção. Seu símbolo é cd. 1) FLUXO LUMINOSO - COMPARATIVO AS LÂMPADAS CONFORME SEU TIPO E POTÊNCIA APRESENTAM FLUXOS LUMINOSOS DIVERSOS: -a) LÂMPADA INCANDESCENTE DE 100 W: 1000 LM; b) LÂMPADA FLUORESCENTE DE 40 W: 1700 A 3250 LM; c) LÂMPADA VAPOR DE MERCÚRIO 250W: 12.700 LM; d) LÂMPADA MULTI-VAPOR METÁLICO DE 250W: 17.000 LM 2)ILUMINÂNCIA (ILUMINAMENTO) Símbolo: E Unidade: lux (lx) E (Iluminância) = relação entre o Fluxo Luminoso(1) incidente numa superfície e a superfície sobre a qual este incide; Também é a densidade de fluxo luminoso na superfície sobre a qual este incide. Unidade = LUX ( iluminamento de uma superfície de 1 m² recebendo de uma fonte puntiforme a 1m de distância, na direção normal, um fluxo luminoso de 1 lúmen, uniformemente distribuído). Uma fonte de luz é chamada de puntiforme quando suas dimensões não são tão importantes com relação a distância existente entre a fonte dos olhos de quem está observando. 2) ILUMINÂNCIA - LUXÍMETRO NA PRÁTICA, É A QUANTIDADE DE LUZ DENTRO DE UM AMBIENTE E PODE SER MEDIDA COM O AUXÍLIO DE UM LUXÍMETRO. COMO O FLUXO LUMINOSO NÃO É DISTRIBUÍDO UNIFORMEMENTE, A ILUMINÂNCIA NÃO SERÁ A MESMA EM TODOS OS PONTOS DA ÁREA EM QUESTÃO. CONSIDERA-SE POR ISSO A ILUMINÂNCIA MÉDIA (Em). O LUXÍMETRO É UM APARELHO UTILIZADO PARA MEDIR O NÍVEL DE ILUMINAÇÃO DOS AMBIENTES 2) ILUMINÂNCIA - LUXÍMETRO Existem normas especificando o valor mínimo de Em, para ambientes diferenciados pela atividade exercida relacionados ao conforto visual. A iluminância também é conhecida como NÍVEL DE ILUMINAÇÃO. Dia ensolarado de verão ≈ 100.000 lux Dia encoberto de verão ≈ 20.000 lux Dia escuro de inverno ≈ 3.000 lux Iluminação de rua ≈ 20 a 40 lux Noite de lua cheia ≈ 0,25 lux Luz de estrelas ≈ 0,01 lux. Exemplos de iluminância Iluminâncias necessárias (NBR 5413) DETERMINAÇÃO DA ILUMINÂNCIA : ILUMINÂNCIA relativa necessária aos vários grupos etários para o desempenho de uma tarefa específica: Aos 10 anos de idade = 60 lux Aos 20 anos de idade = 100 lux Aos 30 anos de idade = 120 lux Aos 40 anos de idade = 200 lux Aos 50 anos de idade = 400 lux Aos 60 anos de idade =1000 lux 3)INTENSIDADE LUMINOSA É A POTÊNCIA DA RADIAÇÃO LUMINOSA EM UMA DADA DIREÇÃO. Intensidade Luminosa Símbolo: I Unidade: candela (cd) INTENSIDADE LUMINOSA É a quantidade de luz que uma fonte emite por unidade de ângulo sólido (lúmen / esfero radiano) projetado em uma determinada direção. INTENSIDADE LUMINOSA O valor está diretamente ligado à direção desta fonte de luz. A intensidade luminosa é expressa em candelas (cd) e, em algumas situações, em candela /1000 lumens. Símbolo = I Unidade = Candela Candela (I) = /w 4)CURVA DE DISTRIBUIÇÃO LUMINOSA É A REPRESENTAÇÃO DA INTENSIDADE LUMINOSA EM TODOS OS ÂNGULOS EM QUE ELA É DIRECIONADA NUM PLANO. Curva de Distribuição Luminosa Símbolo: CDL Unidade: candela (cd) Lâmpadas Elétricas Considerações Gerais LÂMPADAS COMERCIAIS = UTILIZADAS PARA ILUMINAÇÃO SÃO CARACTERIZADAS PELA : POTÊNCIA ELÉTRICA ABSORVIDA (W), FLUXO LUMINOSO PRODUZIDO (LM), TEMPERATURA DE COR (K) e ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR. Lâmpadas Elétricas EM GERAL SÃO CLASSIFICADAS, DE ACORDO COM O SEU MECANISMO BÁSICO DE PRODUÇÃO DE LUZ: * COM FILAMENTO CONVENCIONAL OU HALÓGENAS PRODUZEM LUZ PELA INCANDESCÊNCIA, ASSIM COMO O SOL. * AS DE DESCARGA APROVEITAM A LUMINESCÊNCIA, ASSIM COMO OS RELÂMPAGOS E AS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS, e * DIODOS UTILIZAM A FOTOLUMINESCÊNCIA, ASSIM COMO OS VAGA-LUMES. Lâmpadas Elétricas EXISTEM AINDA: as LÂMPADAS MISTAS COMBINAM INCANDESCÊNCIA e LUMINESCÊNCIA, e FLUORESCENTES = CARACTERÍSTICA APROVEITAMENTO DA LUMINESCÊNCIA E DA FOTOLUMINESCÊNCIA. CARACTERÍSTICAS DAS LÂMPADAS E ACESSÓRIOS VIDA ÚTIL DE UMA LÂMPADA = É definida pela média aritmética do tempo de duração de cada lâmpada ensaiada e é dado em horas. Comparadas com as lâmpadas incandescentes, as lâmpadas de descarga têm vida média muito mais longa. Ciclos de funcionamento mais curtos e partidas mais freqüentes, encurtam a vida das lâmpadas de descarga e os ciclos de funcionamento mais longos, partidas menos freqüentes, aumentam a vida. CARACTERÍSTICAS DAS LÂMPADAS E ACESSÓRIOS Lâmpadas Elétricas SÃO OS QUE MAIS CONTRIBUEM PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE UM SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL E DEVEM, PORTANTO, MERECER GRANDE ATENÇÃO, SEJA NA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E REFORMAS, SEJA NA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA. Lâmpadas Incandescentes PRIMEIRA A SER DESENVOLVIDA E AINDA HOJE É UMA DAS MAIS DIFUNDIDAS. LUZ = PRODUZIDA POR UM FILAMENTO AQUECIDO PELA PASSAGEM DE CORRENTE ELÉTRICA ALTERNADA OU CONTÍNUA (EFEITO JOULE). O FILAMENTO OPERA EM UMA TEMPERATURA/LUZ ELEVADAS E SOMENTE UMA PARCELA DA ENERGIA IRRADIADA PELA TRANSIÇÃO DE ELÉTRONS EXCITADOS PARA ÓRBITAS DE MAIOR ENERGIA DEVIDO À VIBRAÇÃO DOS ÁTOMOS RETORNA EM FORMA DE ENERGIA LUMINOSA Lâmpadas Incandescentes PRIMEIRAS = POR VOLTA DE 1840 === FILAMENTO DE BAMBU CARBONIZADO NO INTERIOR DE UM BULBO DE VIDRO A VÁCUO. DEPOIS LÂMPADAS COM FILAMENTO DE CARBONO, 1909 COOLIDGE DESENVOLVEU UM MÉTODO PARA TORNAR O TUNGSTÊNIO MAIS DÚCTIL E ADEQUADO PARA A ELABORAÇÃO DE FILAMENTOS UNIFORMES POR TREFILAÇÃO. A ESCOLHA DO TUNGSTÊNIO COMO O MATERIAL MAIS ADEQUADO PARA FABRICAÇÃO DE FILAMENTOS PARA LÂMPADAS INCANDESCENTES DEVE- SE, TAMBÉM, AO SEU ELEVADO PONTO DEFUSÃO (ACIMA DE 3000 0C) . Lâmpadas Incandescentes LÂMPADAS INCANDESCENTES ---CLASSIFICAÇÃO : CONVENCIONAIS OU HALÓGENAS (DE ACORDO COM A SUA ESTRUTURA INTERNA) ============================================= LÂMPADA INCANDESCENTE TRADICIONAL ou CONVENCIONAL Funcionamento = ATRAVÉS DA PASSAGEM DE CORRENTE ELÉTRICA PELO FILAMENTO DE TUNGSTÊNIO QUE, COM O AQUECIMENTO (EFEITO JOULE), GERA LUZ. Lâmpadas Incandescentes BULBO apresenta diversos formatos, sendo a forma de pêra a mais comum, podendo ser transparente ou com revestimento interno de fósforo neutro difusor Lâmpadas Incandescentes BASE DA LÂMPADA INCANDESCENTE = finalidade fixar mecanicamente a lâmpada em seu suporte e completar a ligação elétrica ao circuito de iluminação. A maior parte das lâmpadas usa a base de rosca tipo Edison. Elas são designadas pela letra E seguidas de um número que indica aproximadamente seu diâmetro externo em milímetros. É constituída de uma caneca metálica, geralmente presa com resina epóxi sobre o bulbo. Existem outras padronizações, por exemplo, baioneta e tele-slide, ambas utilizadas em lâmpadas miniatura. Lâmpadas Incandescentes As lâmpadas incandescentes de médio e grande porte geralmente utilizam uma base que suporta temperaturas até 250 °C. EFICÁCIA LUMINOSA= cresce com a potência da lâmpada (7 a 15 lm/W). Valores são relativamente baixos, quando comparados com lâmpadas de descarga com fluxo luminoso semelhante. VANTAGENS = Possui temperatura de cor agradável, na faixa de 2700K (amarelada) e reprodução de cores 100%. Lâmpadas Incandescentes CUIDADOS = Ligações (On / Off) muito frequentes reduzem a vida útil da lâmpada. A vida útil de uma lâmpada incandescente comercial é da ordem de 1000 horas. Lâmpadas Incandescentes Halógenas As lâmpadas halógenas têm o mesmo princípio de funcionamento das lâmpadas incandescentes convencionais, porém foram incrementadas com a introdução de gases halógenos (iodo ou bromo) que, dentro do bulbo se combinam com as partículas de tungstênio desprendidas do filamento. Esta combinação, somada à corrente térmica dentro da lâmpada, faz com que as partículas se depositem de volta no filamento, criando assim o ciclo regenerativo do halogênio. Porem, este ciclo halógeno só se torna eficaz para temperaturas de filamento elevadas (3200 K) e para uma temperatura da parede do bulbo externo acima de 250 °C 35 Eficiência Luminosa ou Eficiência Energética As lâmpadas se diferenciam entre si não só pelos diferentes Fluxos Luminosos que elas irradiam, mas também pelas diferentes potências que consomem. Para poder compará-las, é necessário que se saiba quantos lumens são gerados por watt absorvido. A essa grandeza dá-se o nome de Eficiência Energética (antigo “Rendimento Luminoso”) (Figura a seguir). Índice de Reprodução de Cor - IRC O índice de reprodução de cor é baseado em uma tentativa de mensurar a percepção da cor avaliada pelo cérebro. O IRC é o valor percentual médio relativo à sensação de reprodução de cor REPRODUÇÃO DE CORES A reprodução de cores de uma lâmpada é medida por uma escala chamada IRC (índice de Reprodução de Cores). Quanto mais próximo este índice for ao IRC 100 (dado à luz solar), mais fielmente as cores serão vistas na decoração. Isto ocorre porque, na verdade, o que enxergamos é o reflexo da luz que ilumina os objetos. Um exemplo claro disto é quando compramos uma roupa em uma loja e depois ao sairmos vestidos durante o dia, percebemos que a cor não era exatamente aquela. Cálculo de Iluminação (método dos lúmens e dos pontos) OBJETIVOS •Iluminar um interior significa projetar e executar uma instalação de maneira que esta possa iluminar artificialmente ambientes. Em um projeto de iluminação deve-se levar em consideração fatores de extrema importância: a) Obter um nível de iluminamento adequado a utilização do ambiente que será iluminado. b) Escolher adequadamente as lâmpadas e luminárias que serão empregadas, levando-se em conta o fator de economia. Cálculo de Iluminação (método dos lúmens e dos pontos) . c) Reproduzir as cores dos objetos e do ambiente corretamente. d) Obter uma distribuição de luz uniforme nos planos que serão iluminados. e) Não criar impressão de mal-estar e desconforto nas pessoas que irão utilizar o ambiente. f) Lembrar que a iluminação deve estar sempre em harmonia com o projeto global do ambiente. ROTEIRO DE CÁLCULO DE LÂMPADAS E LUMINÁRIAS ( MÉTODOS DOS LÚMENS) 1. Escolha do nível de iluminamento Deve-se escolher o nível médio de iluminamento em função do tipo de atividade visual que será desenvolvida no local, para isto são utilizadas as tabelas constantes da norma NBR-5413 da ABNT que fornece valores admissíveis para cada tipo de ambiente. ( COLOCAR EXEMPLOS DE NÍVEL DE ILUMINAMENTO) ROTEIRO DE CÁLCULO DE LÂMPADAS E LUMINÁRIAS ( MÉTODOS DOS LÚMENS) 2. Determinação do fator do local K= (C*L) / [(C*L)*A] onde: C= comprimento do local L= largura do local A= altura da luminária ao plano de trabalho ( DAR O EXEMPLO DA SALA DE AULA ) ROTEIRO DE CÁLCULO DE LÂMPADAS E LUMINÁRIAS ( MÉTODOS DOS LÚMENS) 3. Escolha das lâmpadas e das luminárias Neste item devem ser levados em conta fatores como a adequada iluminação do plano de trabalho, custo, manutenção, estética, reprodução de cores, aparência visual e funcionalidade. (MOSTRAR ALGUMAS TABELAS EXISTENTES\) 4. Determinação do fator de utilização Que é definido como a razão do fluxo útil, aquele que incide efetivamente sobre o plano de trabalho. Para se obter este valor deve-se consultar a tabela de luminárias do respectivo fabricante. (MOSTRAR ALGUMAS TABELAS EXISTENTES\) ROTEIRO DE CÁLCULO DE LÂMPADAS E LUMINÁRIAS ( MÉTODOS DOS LÚMENS) 5. Determinação do fluxo total Em = (fluxo total * fator de utilização * d) / S onde: Em= Iluminância média ( Nível de Iluminamento) S= Área do ambiente d= Fator de depreciação Fator de depreciação é a razão do iluminamento médio no plano de trabalho após um certo período de uso da iluminação para o iluminamento médio de uma instalação nova nestas mesmas condições. (MOSTRAR EXEMPLOS) ROTEIRO DE CÁLCULO DE LÂMPADAS E LUMINÁRIAS ( MÉTODOS DOS LÚMENS) 6. Cálculo do número de luminárias número de luminárias= fluxo total / fluxo de luminárias 7. Distribuição das luminárias O espaçamento entre as luminárias depende de sua altura ao plano de trabalho e da sua distribuição de luz. Este valor situa-se geralmente, entre 1 a 1,5 vezes o valor da área útil em ambas direções. LÂMPADAS DE DESCARGA utilizam a descarga elétrica através de um gás argônio, neônio, xenônio, hélio, e vapores de mercúrio e sódio. MOSTRAR EXEMPLOS. UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa LÂMPADA FLUORESCENTE vapor de argônio ou mercúrio a baixa pressão parede interna revestida com material fluorescente PARTIDA E OPERAÇÃO "starter" e reator. "starter" UERJ – Faculdade de Engenharia – Prof. Luiz Sebastião Costa TIPOSDE LÂMPADA QUANTO À POTÊNCIA 5 W até 215 W 15, 20, 32, 40, 65, 85, 100, 110, e 125 W VIDA MÉDIA 7500 h a 25000 h, ciclos de funcionamento de 3 h RENDIMENTO 64 lm/W a 75 lm/W + consumo do reator 15% EFEITO ESTROBOSCÓPICO fluxo luminoso emitido é proporcional à corrente “flicker” MÉTODOS PARA REDUÇÃO DO EFEITO reatores duplos - com capacitor em série reatores eletrônicos LÂMPADA A VAPOR DE MERCÚRIO tubo de arco em quartzo com argônio e mercúrio PARTIDA E OPERAÇÃO reator para limitar a corrente VIDA MÉDIA 18 000 h - período de 5 h por partida RENDIMENTO 50 lm/W OUTROS TIPOS DE LÂMPADA DE DESCARGA - lâmpadas de multivapores metálicos = 80 lm/W OUTROS TIPOS DE LÂMPADA DE DESCARGA - lâmpadas de luz mista = 25 lm/W - lâmpadas de vapor de sódio = 130 lm/W - lâmpadas de xenônio = 100 lm/W LUMINÁRIAS funções principais modificar a distribuição do fluxo luminoso diminuir o ofuscamento da fonte de luz proteger a fonte de luz permitir a conexão elétrica - DECORAÇÃO Classificação pela distribuição luminosa Direta - muita sombra - maior rendimento Semi-direta - sombra atenuada - acolhedor Difusa - iluminação mais homogênea Semi-indireta - sombras atenuadas Indireta - sem sombras - baixo rendimento Valores típicos de IRC Tipo de lâmpada IRC Incandescente 100 Incandescente de halogênio 100 Gás xenônio 98 Fluorescente 76 Vapor metálico 70 Vapor de mercúrio 47 Vapores múltiplos 80-95 Vapor de sódio 35 Vida útil média da lâmpada As tecnologias estão avançando rapidamente nesta área: as lâmpadas estão ficando mais eficientes e mais duráveis. É bom consultar fabricantes no momento de definição de projetos. Alguns valores típicos de vida média: Luminotécnica – conceitos e grandezas Incandescente Longa Vida 1.500 e 2.000 h Fluorescente Compacta 3.000 a 10.000 h Fluorescente Regular 20 W 7.500 h Fluorescente Regular 40 W 12.000 h Quais os fatores importantes para uma iluminação eficiente? fatores importantes para uma iluminação eficiente I) Aproveitamento da luz natural; II) Projeto adequado com uso de tecnologias energeticamente eficientes; III) Gestão de energia e manutenção. I) Aproveitamento da luz natural DOMOS OU CLARABÓIAS EM ACRÍLICO fatores importantes para uma iluminação eficiente II) Projeto adequado com uso de tecnologias energeticamente eficientes; QUAIS TECNOLOGIAS ? Tecnologias energeticamente eficientes LÂMPADAS EFICIENTES (Alto valor lm/W) LUMINÁRIAS EFICIENTES REATORES ELETRÔNICOS SENSOR DE LUZ NATURAL (se aplicável) SENSOR DE PRESENÇA (se aplicável) fatores importantes para uma iluminação eficiente III) Gestão de energia e manutenção. Procedimentos documentados para garantir a substituição das tecnologias conforme projeto; Manutenção das tecnologias e das condições de limpeza e cores das paredes; PROJETO ADEQUADO – NBR 8995 PROJETO ADEQUADO NÍVEL DE ILUMINÂNCIA REQUERIDO – NBR 8995; DISTRIBUIÇÃO DAS LÂMPADAS/LUMINÁRIAS; Geral, localizada ou de tarefa TEMPERATURA DE COR ADEQUADA (APARÊNCIA) < 3300K (quente) 3300K a 5300 K (intermediária) >5300K (fria) ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE CORES ≥ 80% - Pessoas trabalhando ou ficando por longos períodos < 80% - Depende do ambiente definido na Norma. BAIXA DENSIDADE DE POTÊNCIA (W/m2) Local de trabalho e entorno LOCAL DE TRABALHO E ENTORNO OBJETIVOS DA ILUMINAÇÃO Definir o SISTEMA de iluminação Geral – distribuição regular no teto Localizada – em áreas restritas Tarefa – próxima ao plano de trabalho CÁLCULO LUMINOTÉCNICO ÍNDICE DO RECINTO (K) )( * LCh LC k C = Comprimento; L = Largura; h =Altura do plano de trabalho até a lâmpada. FLUXO LUMINOSO TOTAL (ΦT) ][ ** lm FdFu LCE T E = Iluminância requerida (NBR 8995) C = Comprimento do local; L = Largura do local Fu = Fator de utilização da luminária; Fd = Fator de depreciação Tabela 1 – Fator de utilização [Fu] (%) Teto claro = 70% e Piso escuro = 10% Parede: clara = 50% – média = 30% – escura = 10% Tabela 2 – Fator de depreciação [Fd] NÚMERO DE LUMINÁRIAS TOTAL NÚMERO DE LÂMPADAS TOTAL Distribuição de luminárias a*b = nT a = (L/C)*b L C a = nº luminárias na largura (L) b = nº luminárias no comprimento ( C ) a b L nC b T b C L a INDICADOR DE EFICIÊNCIA EM PROJETOS DE ILUMINAÇÃO DENSIDADE DE POTÊNCIA Enquanto a eficiência luminosa é usada para comparar lâmpadas, a densidade de potência (D) é um indicador usado para comparar a eficiência energética de projetos, dado pela relação entre a potência total do projeto pela área: A P D T [ W/ m2 ] PT = Potência das lâmpadas + Potência dos reatores Exemplo Para um mesmo ambiente, com uma área de 50 m2, a opção 1 de um projeto de iluminação consome 1000 W enquanto a opção 2 consome 1500 W. 2 1 /20 50 1000 mWD 2 2 /30 50 1500 mWD A opção 1 é energeticamente mais eficiente que a opção 2, pois, para iluminar a mesma área, sob as mesmas condições, a opção 1 demanda menos potência. Quanto menor a densidade de potência melhor. Exemplo CÁLCULO LUMINOTÉCNICO Elaborar um projeto de iluminação para uma sala de aula, com 7m de largura e 9m de comprimento, pé direito 2,30m, com lâmpadas a serem instaladas no teto, ambiente limpo, considerando teto claro, parede média e piso escuro. O nível de iluminância, conforme a NBR 8995 é de 500 lux. Considerar projeto com luminária aberta. A altura do plano de trabalho é igual a 75 cm do chão. Exemplo RESOLUÇÃO I) Nível de iluminância (E) e temperatura de cor A Norma recomenda um valor intermediário para sala de aula igual a 500 lux. É recomendável uma temperatura de cor igual ou superior a 5000 K para um ambiente estimulante. II) Índice do recinto (k) 54,2 )97()75,03,2( 97 )( LCh A k Para k intermediário, adotar Fu menor. RESOLUÇÃO III) Considerando a iluminância (E), a área (A), o Fator de utilização (Fu – Tabela 1) e o Fator de Depreciação (Fd – Tabela 2 ), o fluxo luminoso total (φ) exigido para o projeto é: E = 500 lux A = 7x9 = 63 m2 Fu (k=2,5; teto = 70%; parede = 30%) = 58% = 0,58 Fd (luminária aberta/ambiente limpo) = 0,89 lmFdFu AE T 023.61 89,058,0 )63(500 ILUMINÂNCIA MÉDIA FINAL => ISOLAR O E III) Escolha da lâmpada Número de lâmpadas: Para uma boa distribuição de iluminação no ambiente podem ser adotadas 12 luminárias (3x4) com duas lâmpadas cada, totalizando 24 lâmpadas. Considerando um reator eletrônico para duas lâmpadas, com fator de fluxo luminoso igual a 1 e distorção harmônica (THD) 10%, com consumo total 62W por luminária, a potência total é: Pt = 62x12 = 744 W. A densidade de potência é: A iluminância final é: Fluorescente tubular 22 2750 023.61 Tn 2/8,11 63744 mWD lux xxx E 541 63 89,058,0242750 Eficiência = 98,2 lm/W OBRIGADO !
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