Buscar

DIREITO PENAL CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DE CRIMES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Classificação Doutrinária de Crimes 
Em Tabelas 
Por Kennedy Barbosa 
Crime Material 
(ou Causal) 
Crime Formal 
(de Consumação Antecipada 
ou de Resultado Cortado) 
Crime de Mera Conduta 
(ou de Simples Atividade) 
 
Aquele em que há 
necessidade de um resultado 
externo à ação (resultado 
naturalístico), descrito na lei, e 
que se destaca lógica e 
cronologicamente da conduta. 
 
 
Resultado naturalístico 
previsto e ocorre + Resultado 
naturalístico indispensável 
para a consumação. 
 
 
 
Ex.: Homicídio – art. 121, do 
CP. 
Aquele em que não há 
necessidade de realização de 
resultado naturalístico e este, 
embora possa ocorrer, não é 
necessário para a consumação 
do crime e caso aconteça, será 
mero exaurimento. 
 
Resultado naturalístico previsto 
e pode ocorrer + Resultado 
naturalístico dispensável para a 
consumação. 
 
 
 
Ex.: Ameaça – art. 147, do CP. 
Aquele em que a lei não exige 
qualquer resultado 
naturalístico, contentando-se 
com a ação ou omissão do 
agente. 
 
 
 
Resultado naturalístico não 
previsto e não ocorre + 
Resultado naturalístico 
dispensável para a 
consumação. 
 
 
Ex.: Violação de Domicílio – 
art. 150. 
 
Crime Comum 
(ou Geral) 
Crime Próprio 
(ou Especial) 
Crime de Mão Própria 
(de Atuação Pessoal ou de 
Conduta Infungível) 
Aquele que pode ser praticado 
por qualquer pessoa. 
 
 
 
 
 
Ex.: Furto – art. 155, do CP. 
Aquele que exige ser o agente 
portador de uma qualidade 
especial. 
 
 
 
 
Ex.: Peculato – art. 312, do CP 
(o autor só pode ser funcionário 
público do art. 327). 
Aquele que além de exigir 
qualidade especifica do sujeito 
ativo, só pode ser por este 
praticado, pois não admite 
coautoria, porém admite 
participação. 
 
Ex.: Falso Testemunho – art. 
342, do CP. 
Crime Próprio 
Puro Impuro 
Aquele em que a ausência da condição 
especial imposta pelo tipo penal leva à 
Aquele em que a ausência da condição especial 
imposta pelo tipo penal leva à desclassificação 
atípicidade do fato. 
 
Ex.: Prevaricação – art. 319, do CP (pois, 
excluída a elementar "funcionário público", não 
subsiste crime algum). 
para outro crime. 
 
Ex.: Peculato doloso – art. 312, do CP (pois, 
afastando-se a elementar "funcionário público", 
o fato passa a constituir crime de furto ou 
apropriação indébita, conforme o caso). 
Crime Próprio com Estrutura Inversa 
Aquele praticado por funcionário público contra a Administração Pública em geral (crimes 
funcionais). 
 
Ex.: Concussão – art. 316, do CP. 
 
Crime Bicomum Crime Bipróprio 
Aquele em que tanto o sujeito ativo quanto o 
passivo são comuns. 
 
Ex.: Homicídio – art. 121, do CP. 
Aquele que tanto o sujeito ativo quanto o passivo 
são próprios. 
 
Ex.: Assédio Sexual – art. 216-A, do CP; 
Infanticídio – art. 123, do CP. 
 
Crime de Única 
Subjetividade Passiva 
Crime de Dupla Subjetividade 
Passiva 
Crime com Sujeito Passivo 
em Massa 
Aquele em que consta no tipo 
penal uma única vítima. 
 
 
Ex.: Lesão Corporal – art. 129, 
do CP. 
Aquele que tem, 
necessariamente, dois ou mais 
sujeitos passivos. 
 
Ex.1: Violação de 
Correspondência - art. 151, do 
CP (remetente e destinatário); 
Ex.2: Aborto sem o 
Consentimento da Gestante – 
art. 125, do CP (gestante e 
feto). 
Aquele realizado contra 
sujeitos indeterminados, o que 
evidencia que a polaridade 
passiva é formada por uma 
massa de pessoas, que não 
podem ser identificadas. 
 
 
Crime Instantâneo Crime Permanente 
É aquele que, uma vez consumado, está 
encerrado. A consumação não se prolonga no 
tempo. 
 
Ex.: Roubo – art. 157, do CP. 
Aquele em que a execução e consumação se 
prolongam no tempo, dependente da ação do 
sujeito ativo para o encerramento. 
 
Ex.: Cárcere Privado – art. 148, do CP. 
Crime Instantâneo de Efeitos Permanentes Crime à Prazo 
Aquele em que consumada a infração em dado 
momento, os efeitos permanecem, 
independentemente da vontade do sujeito ativo. 
É aquele que se consuma após passado um 
período de tempo. 
 
 
Ex.1: Bigamia – art. 235, do CP; 
Ex.2: Estelionato Previdenciário – art. 171, §3º, 
do CP, quando praticado por terceiro não 
beneficiário (STF: HC 112.095/MA; STJ: AgRg no 
Resp 1.347.082/RS). 
 
Ex.1: Lesão Corporal Grave pela Incapacidade 
para as Ocupações Habituais por Mais de 30 
dias – art. 129, §1º, I, do CP; 
Ex.2: Sequestro em que a privação da 
liberdade dura mais de 15 dias – art. 148, §1º, 
III, do CP). 
 
Crime Consumado (ou Completo) Crime Tentado (Incompleto ou Manco) 
Aquele que já reuniu todos os elementos da 
definição legal de um crime (art. 14, I, do CP). 
Aquele que tendo sua execução iniciada, por 
circunstâncias alheias à vontade do agente não 
chega a reunir todos os elementos da definição 
legal de um crime, ou seja, não se consuma (art. 
14, II, do CP). 
Crime Exaurido 
É aquele em que o agente, mesmo após atingir o resultado consumativo, continua a agredir o bem 
jurídico. Não caracteriza novo delito, e sim mero desdobramento de uma conduta já consumada. 
Embora não influenciam na consumação, devem ser considerados na aplicação da pena. 
 
Ex.: Extorsão – art. 158, do CP (a consumação se dá no momento em que o agente emprega os 
meios para constranger a vítima com o intuito de obter indevida vantagem econômica, 
dispensando-se o efetivo proveito). 
 
Crime Doloso Crime Culposo Crime Preterdoloso 
Aquele em que o agente quer 
o resultado – dolo direto – ou 
assume o risco de produzi-lo 
– dolo eventual – (art. 18, I, 
do CP). 
Aquele em que o agente não 
quer nem assume o risco de 
produzir o resultado, mas a ele 
dá causa por imprudência, 
negligência ou imperícia (art. 
18, II, do CP). 
É espécie dos crimes 
qualificados pelo resultado e se 
caracteriza por ser praticado 
com dolo na conduta (ou no 
antecedente) e culpa no 
resultado (ou no consequente). 
 
Ex.1: Lesão Corporal Seguida 
de Morte – art. 129, §3°, do CP; 
Ex.2: Tortura Qualificada Pela 
Morte – art. 1°, §3°, in fine, da 
Lei 9.455/97. 
 
Crime de Dano Crime de Perigo 
Só se consuma com a efetiva lesão do bem 
jurídico penalmente tutelado. 
 
Ex.: Homicídio – art. 121, do CP. 
Dispensa a efetiva lesão, configurando-se com a 
simples exposição do bem jurídico a perigo. 
 
 
Crime de Perigo 
Concreto Abstrato 
(Presumido ou de Simples Desobediência) 
Exige efetiva comprovação de risco para o bem 
jurídico. 
 
Ex.: Perigo para a vida ou saúde de outrem – 
art. 132, do CP. 
 
Pode ser: 
 
Individual: quando expõe ao risco uma ou um 
número determinado de pessoas. 
Ex.: Perigo de contágio venéreo – art. 130, do 
CP; 
 
Coletivo: quando ficam expostos ao risco um 
número indeterminado de pessoas. 
Ex.: Explosão – art. 251, do CP. 
A própria lei presume perigosa a ação, 
dispensando-se a comprovação de que houve 
efetivo perigo ao bem jurídico tutelado. 
 
Ex. Tráfico de Drodas – art. 33, caput, da Lei 
11.343/06. 
 
Crime Simples Crime Complexo 
(ou em sentido Estrito) 
Aquele que se amolda em um único tipo penal. 
 
 
Ex.: Furto – art. 155, do CP. 
Aquele que resulta da união de dois ou mais 
tipos em uma única descrição legal. 
 
Ex.: Roubo – art. 157, do CP (furto + 
constrangimento ilegal). 
Crime Complexo em Sentido Amplo Crime Ultra Complexo 
Aquele que é derivadoda fusão de um crime 
com uma circunstância ou elemento que, por si 
só, não constitue crime. 
 
Ex.: Denunciação Caluniosa – art. 339, do CP 
(delito formado pela calúnia e pela 
comunicação à autoridade a ocorrência de 
infração, ato este isoladamente não é 
criminoso). 
Ocorre quando o crime complexo é acrescido de 
outro crime, este servindo como qualificadora ou 
majorante daquele. 
 
Ex.: Roubo Majorado Pelo Emprego de Arma de 
Fogo – art. 157, §2°, I, do CP. 
Crime Famulativo 
São os crimes que contêm a estrutura unitária do crime complexo. 
 
Crime Qualificado Crime Privilegiado 
É aquele em que ao tipo básico a lei acrescenta 
circunstância que agrava sua natureza, 
elevando os limites da pena. 
É aquele em que ao tipo básico a lei acrescenta 
circunstância que o torna menos grave, 
diminuindo, em consequência, suas sanções. 
 
Ex.: Homicídio Qualificado pelo Motivo Torpe – 
art. 121, §2º, I, do CP. 
 
Ex.: Homicídio Privilegiado pelo Relevante Valor 
Moral – art. 121, §1°, do CP. 
 
Crime Condicionado Crime Incondicionado 
A instauração da persecução penal depende de 
uma condição objetiva de procedibilidade. 
 
 
Ex.: Estupro – art. 213, do CP. 
A instauração da persecução penal não 
depende de uma condição objetiva de 
procedibilidade. 
 
Ex.: Roubo – art. 157, do CP. 
 
Crime de Tipo Fechado Crime de Tipo Aberto 
Aquele que apresenta a definição completa. 
Não há necessidade de complemento valorativo 
pelo Juiz. 
 
Ex.: Homicídio – art. 121, do CP. 
Aquele que não apresenta a descrição típica 
completa. É necessário complemento volorativo 
pelo Juiz, analisando o caso concreto. 
 
Ex.: Crime Culposo – art. 18, II, do CP. 
 
Crime Progressivo Progressão Criminosa 
Aquele em que, para alcançar seu intento, deve 
o agente obrigatoriamente violar norma de 
caráter menos grave, ou seja, passar por um 
crime menos grave, chamado CRIME DE 
PASSAGEM. 
 
Ex.: Para matar (Homicídio – art. 121, do CP) 
tem que ferir (Lesão Corporal – art. 129, do 
CP). 
Ocorre quando há mutação do dolo do agente, 
que inicialmente quer praticar um delito menos 
grave e após consumá-lo, decide praticar um 
crime de maior gravidade. 
 
 
Ex.: Agente adentra em uma residência com a 
intenção de furtar (Furto – art. 155, do CP) e se 
depara com a dona da residência e decide 
estupra-la (Estupro – art. 213, do CP). 
 
Crime Comissivo 
(ou de Ação) 
Crime Omissivo 
(ou de Omissão) 
Crime de Conduta Mista 
Aquele que exige, segundo o 
tipo penal objetivo, em 
princípio, uma atividade 
positiva do agente, um fazer. 
 
Ex.: Roubo – art. 157, do CP. 
Aquele em que o agente deixa 
de fazer alguma coisa em que 
estava obrigado. 
 
 
Ex.: Omissão de Socorro – art. 
135, do CP. 
Aquele que decorre de uma 
ação (conduta comissiva), 
seguida de omissão (conduta 
omissiva). 
 
 
Ex.: Apropriação de Coisa 
Achada – art. 169, p.ú., II, do 
CP. 
Crime Omissivo (ou de Omissão) 
Crime Omissivo Próprio Crime Omissivo Impróprio Crime Omissivo por 
 (Simples ou Puro) (Qualificado, Impuro, Espúrio, 
Promíscuo, Comissivo-
omissivo ou Comissivo por 
Omissão) 
Comissão 
Aquele que objetivamente é 
descrito com uma conduta 
negativa, de não fazer o que a 
lei determina, consistindo a 
omissão na transgressão da 
norma jurídica e não sendo 
necessário qualquer resultado 
naturalístico. O dever é 
genérico, atribuível a qualquer 
pessoa. 
 
Características: 
Omissão descrita no tipo; 
Praticados por qualquer 
pessoa; 
Formais; 
Unissubsistentes; 
Não admitem tentativa. 
 
Ex.: Omissão de Socorro – art. 
135, do CP. 
A omissão consiste na 
transgressão do dever jurídico 
de impedir o resultado, 
praticando-se o crime que, 
abstratamente, é comissivo. O 
resultado naturalístico é 
exigível. O dever decorre da 
posição de garante do art. 13, 
§2°, do CP. 
 
 
Características: 
Omissão não descrita no tipo; 
Praticados apenas pelos 
garantes; 
Materiais; 
Plurissubsistentes; 
Admitem tentativa. 
 
Ex: Mãe que deixa de 
amamentar ou cuidar do filho 
causando-lhe a morte por 
inanição, pratica homicídio. 
Aquele em que o agente por 
meio de um comportamento 
positivo, impede que terceira 
pessoa possa realizar conduta 
a que estava obrigada, com a 
finalidade de produzir 
determinado resultado. Não é 
reconhecido pela maioria da 
doutrina brasileira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex.: Filho que, interessado no 
recebimento da herança, 
impede que o médico salve a 
vida de seu pai. O médico se 
omitiu por ação do filho. 
Crime de Olvido ou de Esquecimento 
é o Crime Omissivo Impróprio CULPOSO. 
 
Crime Mono-ofensivo Crime Pluriofensivo 
Aquele que atinge apenas um bem jurídico. 
Em regra, são crimes Simples. 
 
Ex.: Furto – art. 155, do CP. 
Aquele que atinge mais de um bem jurídico. 
Em regra, são crimes Complexos. 
 
Ex.: Roubo – art. 157, do CP. 
 
Crime Unissubsistente Crime Plurissubsistente 
É aquele que se perfaz com um único ato. 
Não admite tentativa. 
 
Ex.: Injúria Verbal. 
É aquele que exige mais de um ato para sua 
realização. 
Admite tentativa. 
 
Ex.: Estelionato - art. 171, do CP. 
 
Crime Unissubjetivo 
(Unilateral, Monossubjetivo ou de Concurso 
Eventual) 
Crime Plurissubjetivo 
(Plurilateral ou de Concurso Necessário) 
Aquele que pode ser praticado por apenas uma 
pessoa e eventualmente por várias pessoas. 
 
Ex.: Homicídio – art. 121, do CP. 
Aquele que exige pluralidade de sujeitos ativos. 
O número de agentes é previsto no tipo. 
 
 
Ex.: Rixa – art. 137, do CP. 
Crime Plurissubjetivo 
(Plurilateral ou de Concurso Necessário) 
de Condutas Paralelas de Condutas Convergentes ou 
Bilaterais 
de Condutas Contrapostas 
ou Divergentes 
Aquele em que os agentes 
auxiliam-se mutuamente, 
pretendendo alcançar um fim 
único. 
 
Ex.: Associação Criminosa – 
art. 288, do CP. 
Aquele em que as condutas dos 
agentes se fundem, gerando 
imediatamente o resultado ilícito. 
 
 
Ex.: Bigamia – art. 235, do CP 
(desde que haja má-fé do 
conjugue solteiro). 
Aquele em que os agentes 
dirigem suas condutas uns 
contra os outros. 
 
 
Ex.: Rixa – art. 137, do CP. 
 
 
Crime Consuntivo Crime Consunto 
Aquele que absorve. Aquele que é absorvido. 
 
Crime Transeunte 
(de Fato Transitório ou Delicta Facti 
Transeuntis) 
Crime Não Transeunte 
(de Fato Permanente ou Delicta Facti 
Permanentis) 
Aquele que não deixa vestígios. 
 
Ex.: Calúnia – art. 138, do CP. 
Aquele que deixe vestígios. 
 
Ex.: Homicídio – art. 121, do CP. 
 
Crime de Ação Única Crime de Ação Múltipla 
(ou De Conteúdo Variado) 
Aquele em que o tipo penal prevê apenas uma 
conduta nuclear possível. 
 
 
 
 
 
Ex.: Homicídio – art. 121, do CP. 
Aquele que contém várias modalidades de 
conduta, em vários verbos, qualquer deles 
caracterizando a prática de crime. A pratica de 
vários verbos em um mesmo contexto fático 
vislumbra apenas um crime. Também conhedico 
como tipo misto alternativo. 
 
Ex.: Trafico de Drogas – art. 33 da Lei 
11.343/06. 
 
Crime de Forma ou Execução Livre Crime de Forma ou Execução Vinculada 
É aquele em que é praticado por qualquer meio 
de execução. 
 
 
Ex.: Homicídio – art. 121, do CP (pode ser 
cometido por golpes de faca, disparo de arma 
de fogo, etc). 
É aquele em que o tipojá descreve a maneira 
pela qual o crime é cometido. 
 
 
Ex.: Curandeirismo – art. 284, do CP (é um 
crime que só pode ser realizado de uma das 
maneiras previstas no tipo penal). 
 
Crime Principal Crime Acessório 
(Parasitário, Ameba ou de Fusão) 
Independe da prática de crime anterior. 
 
 
 
 
Ex.: Furto – art. 155, do CP. 
É aquele que pressupõe a existência de uma 
infração penal anterior. A extinção da 
punibilidade do crime antescedente/princial não 
se extende ao acessório (art. 108, do CP). 
 
Ex.1: Receptação – art. 180, do CP; 
Ex.2: Favorecimento Pessoal – art. 348, do CP; 
Ex.3: Favorecimento Real – art. 349, do CP; 
Ex.4: Lavagem de Dinheiro – art. 1° da Lei 
9.613/98. 
 
Crime de Colarinho Azul 
(Blue Collar Crime ou Crime de Rua) 
Crime de Colarinho Branco 
(White Collar Crime) 
Aqueles praticados por pessoas 
economicamente menos favorecidas. 
 
Ex.: Furto – art. 155, do CP. 
Aqueles cometidos por pessoas que gozam e 
abusam de elevada condição econômica. 
 
Ex.: Lavagem de Dinheiro – art. 1° da Lei 
9.613/98. 
 
Crime Funcional (ou Delicta In Officio) 
É aquele cometido por funcionário público. 
Próprio Impróprio 
Aquele que afastada a qualidade de funcionário 
publico, o fato será atípico. 
 
Ex.: Prevaricação – art. 319, do CP. 
Aquele que afastada a qualidade de funcionário 
público, o fato poderá configurar outro crime. 
 
Ex.: Peculato – art. 312, do CP. 
 
Crime de Responsabilidade 
Aquele violador do dever do cargo ou da função, apenado com uma sanção criminal ou de 
natureza política. 
Próprio Impróprio 
Infração penal comum. Infração político-administrativa. 
 
Crime Militar 
Toda violação acentuada ao dever militar e aos valores das instituições militares, ou seja, é o 
disposto no Código Penal Militar. 
Próprio Impróprio 
Definido apenas no Código Penal Militar, ou 
seja, só pode ser praticado por militar. 
 
Ex.: Pederastia – art. 235, do CPM. 
Definido também no restante da legislação 
penal. 
 
Ex.: Estupro – art. 232, do CPM e art. 213, do 
CP. 
 
CRIMES NATURAIS 
Aqueles comportamentos que sempre foram, são e, provavelmente, serão no futuro infrações 
penais, violando bens jurídicos indispensáveis à convivência harmônica em sociedade. 
 
Ex.: Homicídio – art. 121, do CP. 
CRIMES DE PLÁSTICO 
1ª Corrente – Rogério Sanches 2ª Corrente – Cleber Masson 
Tipos penais que tipificam como crime 
comportamentos de acordo com determinada 
epóca ou estágio da sociedade organizada, se 
amoldando como as medidas políticas 
necessárias do momento. 
 
Ex: Crimes Cibernéticos e Crimes Contra o 
Consumidor. 
Tipos penais que protegem bens jurídicos 
artificiais, ou seja, bens que não pertencem a 
todos. O Estado, que deveria defender as 
pessoas, passa a criar tipos penais para se 
proteger. 
 
Ex.: Crimes de Lesa Majestade – Crimes Contra 
a Administração Pública. 
 
Crim à Distância 
(ou de Espaço Máximo) 
Crime Plurilocal 
(ou de Espaço Mínimo) 
Crime em Trânsito 
 
Aquele que percorre território 
de dois países, em que a 
execução do crime dá-se em 
um país e o resultado em 
outro. 
 
Gera conflito internacional de 
jurisdição. 
Aplica-se a Teoria da 
Ubiquidade. 
Aquele em que a conduta se dá 
em um local e o resultado em 
outro, mas dentro do mesmo 
país. 
 
 
Gera conflito interno de 
competência. 
Aplica-se a Teoria do 
Resultado, em regra. 
Aquele que percorre territórios 
de mais de dois países 
soberanos, sem, contudo, 
atingir bens jurídicos em um ou 
alguns desses países. 
 
Gera conflito internacional de 
jurisdição. 
Aplica-se a Teoria da 
Ubiquidade. 
 
Crime de Menor Potencial 
Ofensivo 
Crime de Médio Potencial 
Ofensivo 
Crime de Máximo Potencial 
Ofensivo 
Aquele com pena máxima não Aquele em que a pena máxima Aquele incompatível com a 
superior a dois anos, conforme 
dispõe o art. 61 da lei 
9.099/95, investigado por meio 
de Termo Circunstanciado, 
admitindo as medidas 
despenalizadoras: composição 
civil dos danos (art. 74), 
transação penal (art. 76), 
representação (art. 88) e 
suspensão condicional do 
processo (art.89), todos da lei 
9.099/95. 
suplanta 2 ano, mas a pena 
mínima é igual ou inferior a 1 ano, 
admitindo a medida 
despenalizadora da suspensão 
condicional do processo (art. 89). 
 
medidas despenalizadoras. 
 
 
Crime Conexo 
Aqueles que estão ligados entre si. 
De Conexão Teleológica 
(ou Ideológica) 
de Conexão Consequencial 
(ou Causal) 
de Conexão Ocasional 
 
É praticado para assegurar a 
execução de outro crime, 
futuro. 
É praticado para assegurar a 
ocultação, a impunidade ou a 
vantagem de outro crime, 
passado. 
É praticado como consequência da 
ocasião, da oportunidade 
proporcionada por outro delito. O 
agente responde pelos dois delitos 
em concurso material. 
 
Ex.: Agente que mata (Homicídio – 
art. 121, do CP) e, em seguida, 
aproveita a oportunidade para 
subtrair bens da vitima (Furto – art. 
155, do CP). 
 
Crime de Impressão 
Aquele que causa determinado estado anímico na vítima. 
Crime de Sentimento Crime de Inteligência Crime de Vontade 
Recai sobre as faculdades 
emocionais. 
 
Ex.: Injúria – art. 140, do CP. 
Recai sobre as faculdades 
cognitivas, enganando-a. 
 
Ex.: Estelionato – art. 171, do 
CP. 
Recai sobre a vontade, sobre 
a autodeterminação. 
 
Ex.: Constrangimento Ilegal – 
art. 146, do CP. 
 
Crime de Intenção 
(ou Tendência Interna Transcendente) 
Ocorre quando o autor do delito quer e busca um resultado fático, porém este não precisa ser 
realizado materialmente (resultado dispensável – finalidade transcedente) para que ocorra a 
respectiva consumação, que será antecipada. São tipos incongruentes ou congruentes 
assimétricos, pois a parte subjetiva da ação (intenção) não precisa se amoldar perfeitamente ao 
tipo para que ocorra a consumação nos termos do tipo objetivo, de acordo com Reinhart Maurach: 
“a lei estende o tipo subjetivo mais além do tipo objetivo”. 
Crime de Resultado Cortado 
(Crime de Consumação Antecipada ou 
Crime Formal) 
Crime Mutilado de Dois Atos 
(Crime Imcompleto de Dois Atos ou Tipos 
Imperfeitos de Dois Atos) 
É o crime em que o agente visa resultado que 
está dentro do tipo penal e que depende de 
um ato de terceiro. O crime já está 
consumando, pois há verdadeira consumação 
antecipada. Se o ato ocorrer será mero 
exaurimento. 
 
Ex: Extorsão Mediante Sequestro – art. 159, do 
CP (O delito estará consumado com a simples 
privação da liberdade para fins de obter 
vantagem econômica, caso esta seja recebida 
ocorrerá mero exaurimento). 
É o crime em que o agente visa um resultado 
que está fora do tipo penal e que depende de 
um ato do próprio agente. O crime já está 
consumado, pois há verdadeira consumação 
antecipada. Se o ato ocorrer será mero 
exaurimento. 
 
Ex: Moeda Falsa – art. 289, do CP (O agente 
realiza a falsificação ocorrendo assim a 
consumação, mas quem falsifica dinheiro quer 
colocá-lo em circulação. A intenção do autor 
desde o inicio encontrava-se fora deste núcleo 
específico do tipo, por óbvio não seria 
interessante que houvesse uma falsificação de 
notas para que o agente colecionasse-as e 
ficasse apenas no interior da residência. 
Independentemente de ocorrer a “circulação da 
moeda” o crime já estava consumado e 
dependeu do ato próprio do autor. 
 
Crime Putativo 
(Imaginárioou Erroneamente Suposto) 
Dá-se quando o agente imagina que a conduta por ele praticada constitui crime, mas em verdade 
constitui uma conduta atípica, ou seja, não há punição para o ato praticado. Pode ser: 
a) por erro de tipo; 
b) por erro de proibição ou delito de alucinação; 
c) por obra do agente provocador. 
Delito Putativo por Erro de Tipo 
(ou Erro de Tipo Invertido, ao Revés, ao 
Contrário) 
Delito Putativo por Erro de Proibição ou 
Delito de Alucinação 
(ou Erro de Proibição Invertido, ao Revés, ao 
Contrário) 
Ocorre quando o agente quer praticar um 
crime, mas pratica um fato atípico sem querer, 
por estar ausente uma elementar do tipo penal. 
 
 
Ex.: Mulher ingere substância abortiva 
Ocorre quando o agente pratica uma conduta 
imaginando estar infringindo uma norma de 
proibição penal, quando na realidade sua 
conduta não é proibida pelo direito penal. 
 
Ex.: agente que pratica adultério, ou que pratica 
imaginando estar grávida, mas, na verdade, 
não está. 
incesto, imaginando ser crime. 
Delito Putativo por Obra do Agente Provocador 
Também conhecido por Flagrante Provocado, Flagrante Preparado, Delito de Experiência, Delito 
de Laboratório, Delito de Ensaio ou Teoria da Armadilha/Entrapment Doctrine, caracteriza-se pela 
indução de alguém à prática de determinado ilícito, sem que esta pessoa tivesse previamente tal 
propósito, hipótese na qual se viola o direito fundamental de não se autoacusar e o da amplitude 
de defesa, comprometidos pelo engano provocado pelo agente infiltrado. 
 
Em síntese, como observa a doutrina, caracteriza-se, o agente provocador, pela presença dos 
seguintes elementos: 
 
a) efetiva incitação por parte do agente provocador determinando a vontade delituosa do indivíduo 
provocado (elemento objetivo); 
 
b) vontade de determinar a prática de um crime para possibilitar a punição de seu autor (elemento 
subjetivo); e 
 
c) adoção de medidas de precaução para evitar que o crime provocado se consume. 
 
Qual a consequência? Crime Impossível (por ineficácia absoluta do meio). 
 
Súmula n 145, STF: “Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível 
a sua consumação.” 
 
Crime Impossível 
(Quase-crime, Crime Oco, Tentativa Inidônea, Tentativa Inútil, Tentativa Impossível, 
Tentativa Inadequada) 
Aquele que jamais poderia ser consumado em razão da ineficácia absoluta do meio empregado ou 
pela impropriedade absoluta do objeto. 
 
Ineficácia absoluta do meio  se caracteriza quando o instrumento utilizado não permite que o 
delito possa ser consumado. 
Ex.: Usar um alfinete para matar uma pessoa adulta ou produzir lesões corporais mediante o mero 
arremesso de um travesseiro de pluma. 
 
Impropriedade absoluta do objeto  se caracteriza quando a conduta do agente não pode 
provocar nenhum resultado lesivo à vítima. 
Ex.: Matar um cadáver. 
 
 
 
 
OUTRAS CLASSIFICAÇÕES 
 
Crime Continuado 
 
Compreende uma pluralidade de atos criminosos da mesma 
espécie, praticados sucessivamente e sem intercorrente punição, a 
que a lei imprime unidade em razão de sua homogeneidade 
objetiva. 
Crime Parcelar 
 
É o crime que integra uma cadeia de crimes cometidos em 
continuidade delitiva. 
Crime Falho 
(Tentativa Perfeita ou 
Tentativa Acabada) 
Aquele em que o resultado não se verifica por circunstâncias 
alheias à vontade do agente, mas este esgota todo o seu potencial 
lesivo. 
 
Crime Subsidiário 
 
É aquele que somente se configura se a conduta do agente não 
constituir crime mais grave. 
Ex.: Periclitação da Vida ou Saúde de Outrem – art. 132, do CP. 
 
Crime Vago 
 
É aquele que tem por sujeito passivo ente indeterminado, sem 
personalidade jurídica, como a Coletividade e o Estado. 
Ex.: Ato Obsceno – art. 223, do CP. 
Crime de Mera Suspeita 
(Sem Ação ou de Mera 
Posição) 
Aquele em que o autor é punido pela mera suspeita despertada. 
Ex.: art. 25, da LCP (único em nosso ordenamento jurídico), que foi 
declarado Inconstitucional pelo STF no RE 583.523. 
Crime de Ação Violenta 
 
Aquele praticado com o emprego de violência ou grave ameaça. 
Ex.: Roubo – art. 157, do CP. 
Crime de Ação Astuciosa 
 
Aquele praticado por meio de fraude. 
Ex.: Estelionato – art. 171, do CP. 
Crime Remetido 
 
Aquele em que sua definição típica se reporta a outro crime. 
Ex.: Uso de Documento Falso – art. 304, do CP. 
 
Crime Obstáculo 
(ou de Perigo de Perigo) 
 
Aquele que retrata ato executório, que, normalmente, não são 
punidos, salvo se crime autônomos. 
Ex.1: Perigo de Desastre Ferroviário – art. 260, do CP; 
Ex.2: Atentado Contra a Segurança de Transporte Marítimo – art. 
261, do CP. 
 
Crime de Catálogo 
 
Expressão surgida em Portugal, que consiste ser o crime passível 
de apuração por meio de interceptação telefônica, observados os 
requisitos da lei 9.296/96. 
Crime Multitudinário Aquele cometido por influência de multidão em tumulto. 
Crime de Opinião 
(ou de Palavra) 
 
Aquele praticado por meio de abuso da liberdade de expressão do 
pensamento. 
Ex.: Crimes Contra a Honra. 
 
Crime de Expressão 
 
Aquele que se caracteriza por ser cometido por meio de atividade 
intelectiva do autor, que processa a informação que recebe e se 
expressa inveridicamente. 
 
 
Crime Inominado 
Delineado pelo uruguaio Salvagno Campos, é aquele em que a 
conduta recai sobre bens jurídicos consagrados pelo direito (regra 
ética ou cultural), mas sem tipificação penal especifica. Não é 
 admitido em nosso ordenamento, em decorrência do princípio da 
legalidade e da vedação a analogia in mallam partem. 
 
Crime de Hermenêutica 
 
Delineado por Rui Barbosa, é aquele que existe unicamente em 
virtude da interpretação do operador da lei, sem que haja indícios 
ou provas da ocorrência de um fato tipificado. 
 
 
Crime Liliputiano 
(Anão, Vagabundo ou 
Venial) 
 
É sinônimo de Contravenção Penal, que não se trata de crime. 
Essa terminologia tem origem do livro VIAGENS DE GULLIVER, do 
inglês JONATHAN SWIFT, no qual o personagem principal viaja por 
um mundo imaginário, e em sua primeira jornada vai a LILIPUT, 
terra em que os habitantes medem apenas 15 (quinze) centímetros 
de altura. Daí a referência às contravenções penais, por serem de 
menor gravidade que os crimes. 
 
Crime Habitual 
 
Aquele constituído de uma reiteração de atos que constituem um 
todo, um delito apenas, traduzindo geralmente um modo ou estilo 
de vida. 
Ex.: Curandeirismo – art. 284, do CP. 
Crime Profissional 
 
Aquele praticado por quem exerce uma profissão, utilizando-se dela 
para a atividade ilícita. 
Crime Cibernético 
 
Aquele cometido por meio da rede mundial de computadores ou 
mesmo por meio de uma rede pública ou privada de computadores. 
Crime de Greve Aquele cometido durante a paralisação dos empregados. 
Crime de Lockout Aquele cometido durante a paralisação do empregador. 
Crime Independente Aquele que não assume ligação com outras infrações penais. 
 
Crime de Referência 
 
Delineado por Maurach ao fato de o sujeito não denunciar um crime 
conhecido quando iminente ou em grau de realização, mas ainda 
não concluído, questão que será analisada no concurso de agentes. 
Crime de Acumulação 
 
Aquele que busca proteger bens supraindividuais. 
Ex.: Crimes Ambientais – Lei 9.605/98. 
Crime Gratuito 
 
Aquele praticado sem motivo. Não se confunde com motivo fútil, em 
que o motivo exige, porém é desproporcional. 
Crime de Circulação Praticado por intermédiode automóvel. (Damásio E. de Jesus). 
Crime de Atentado 
(ou de Empreendimento) 
 
Aquele em que o legislador prevê à tentativa a mesma pena do 
crime consumado, sem atenuação. 
Ex.: Evasão mediante violência contra a pessoa – art. 352, do CP. 
Crime de Ímpeto 
(ou Curto-Circuito) 
É o crime praticado sem planejamento, de forma repentina, 
impulsiva, impensada, sem premeditação. 
Crime Internacional Crime que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir. 
Crime Político 
 
Aquele que vulnera a segurança interna ou externa do Estado. 
Ex.: Crimes contra a Segurança Nacional – Lei 7.170/83. 
Crime de Plágio 
 
É a conduta típica de redução a condição análoga a de escravo – 
art. 149, do CP. 
Crime de Pastoreio 
Ilegítimo 
É a conduta típica de introdução ou abandono de animais em 
propriedade alheia – art. 164, do CP. 
(ou Pastoreio Abusivo) 
 
Crime Jabuticaba 
 
É o crime de tortura, que no Brasil é considerado comum, podendo 
ser praticado por qualquer pessoa, e em outros países é crime 
próprio. Analogicamente a jabuticaba, que só existe no Brasil, assim 
é o crime de tortura que só no Brasil é considerado comum. 
Crime Bifronte 
 
É o crime de tortura, que pode ser praticado tanto por agente 
público quanto por particular. 
 
 
 
Crime de Tendência 
(Tedência Intensificada ou 
de Atitude Pessoal) 
 
Aquele em que a tendência interna subjetiva do agente delimita a 
ação típica, ou seja, a tipicidade pode ou não ocorrer em razão da 
atitude pessoal e interna do agente. Ou seja, aquele em que o tipo 
requer o animo ou tendência de realizar a própria conduta típica, 
sem transcendê-la, como ocorre nos delitos de intenção. O extrato 
subjetivo específico não extrapola a objetividade típica. 
Ex.: As palavras proferidas, a depender da atitute pessoal e interna 
do agente, podem configurar o crime de injúria (art. 140, do CP) ou 
apenas uma brincadeira (atipicidade). 
Crime de Motivo Especial 
 
Aquele onde figuram motivos especiais de agir. 
Ex.: Motivo torpe, motivo fútil, relevante valor moral etc. 
Crime de Motivo Especial 
de Ânimo 
Aquele praticado sem escrupulo, sem consideração. 
Crime de Sedição É o crime dirigido contra a segurança nacional, contra o Estado, 
contra o regime de governo.

Outros materiais