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Exercicio de Materiais II 01 08

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Bacharelado em Engenharia Civil
MATERIAIS DA CONTRUÇÃO CIVIL II
Professor: Robson Arruda
Alunos: Hirley Pinheiro 
Paulena Araújo
Sâmia De Moraes
Andrêzza Leite
Lucas Figueiredo
Cajazeiras/PB - 2016
Introdução
CP 50-70:
Conforme reminiscência, o asfalto é um dos mais antigos materiais de construção utilizado pelo homem, já usado como aglutinante e impermeabilizante, a sua obtenção é a partir da refinação do petróleo, alguns ainda falam que o asfalto é a “borra” do petróleo, com consistência variável, cor pardo-escura, ou negra, e no qual o constituinte predominante é o betume, podendo ocorrer na natureza em jazidas. 
Existem diversos tipos de asfaltos, os mais comuns são: 
CAP - cimento asfáltico de petróleo: constituinte dos revestimentos asfálticos de alto padrão como o CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente);
O ADP - asfalto diluído de petróleo: é utilizado para a impermeabilização da base dos pavimentos;
 A emulsão asfáltica: são constituintes dos revestimentos de médio e baixo padrão.
O CAP (cimento asfáltico de petróleo) é o produto mais utilizado na pavimentação, apesar de suas limitações de desempenho. O uso de CAP em revestimentos permite a construção de pavimentos flexíveis de durabilidade razoável, é classificado pela penetração desde 2005, antigamente pela viscosidade ou pela penetração. A maioria das rodovias no Brasil são de revestimentos, e o CAP representa de 25% a 40 % do custo da construção do revestimento.
A classificação por penetração a 25°C pode ser categorizada pelos CAP 30/45, 50/70, 85/100 e 150/200. Neste relatório, utilizamos o CAP 50/70 para discriminar se o mesmo estava de acordo com as premissas em norma. Para isso, utilizamos o ensaio de penetração, ponto de amolecimento e viscosidade. 
PENETRAÇÃO:
Definição 
Para os efeitos desta Norma aplica-se a seguinte definição: 
Penetração – profundidade, em décimos de milímetro, que uma agulha padrão penetra verticalmente na amostra de material sob condições prefixadas de carga, tempo e temperatura. 
Aparelhagem 
A aparelhagem necessária é a seguinte: 
a) Recipiente de penetração, forma cilíndrica, fundo plano, de metal, com as dimensões internas apresentadas na Tabela 1. Nota: Ensaios em materiais de penetrações inferiores a 40 décimos de milímetro, o recipiente deve ser de 55 x 35 mm; 
b) Penetrômetro – aparelho, cuidadosamente calibrado, que permite o movimento, sem fricção, da haste que fixa a agulha, de modo a fornecer resultados de acordo com a definição de penetração. 
A massa da haste deve ser de 47,50 ± 0,05 g e a massa do conjunto da haste mais agulha deve ser de 50,00 ± 0,05 g. Massas de 50,00 ± 0,05 g e 100,00 ± 0,05 g devem estar disponíveis para compor massas totais de 100 g e 200 g, requeridas em condições opcionais de ensaio; 
c) Agulhas, cujas dimensões são indicadas, na Figura 1 do Anexo A, devem ser de aço inoxidável tipo AISI 440-C ou equivalente, temperado, com dureza HRC 54 a HRC 60, altamente polidas no acabamento final. A agulha-padrão curta deve ter comprimento de, aproximadamente, 50 mm e a agulha-padrão longa de, aproximadamente, 60 mm, sendo que o diâmetro de ambas deve estar compreendido entre 1,00 mm e 1,02 mm. Um de seus extremos deve ter o seu diâmetro reduzido simetricamente, de modo a formar um cone cujo ângulo deve estar compreendido entre 8º40’ e 9º40’, com seu eixo coincidente com o eixo da agulha, dentro de uma tolerância máxima de 0,2 mm. Esse cone deve ser truncado perpendicularmente ao eixo da agulha, com uma tolerância de 2º, de modo que a base menor do cone tenha um diâmetro compreendido entre 0,14 mm e 0,16 mm (detalhe da ponta da agulha no Anexo A). A superfície da parte truncada deve ser polida a um grau de 0,2 m a 0,3 m - 8 in a 12 in (rms). O outro extremo da agulha deve ser coberto por uma luva metálica, cilíndrica, coaxial com a agulha, tendo aproximadamente as medidas apresentadas na Figura 1 do Anexo A, de modo que a parte exposta da agulha seja de 40 mm a 45 mm para a agulha padrão curta e de 50 mm a 55 mm para a agulha padrão longa. A luva da agulha deve ter diâmetro de 3,2 ± 0,05 mm e comprimento de 38 ± 1 mm. A agulha deve ser rigidamente montada na haste. O desvio, em toda a extensão da agulha, não deve exceder de 1 mm em relação ao eixo da haste. A massa do conjunto agulha mais luva deve ser de 2,50 ± 0,05 g, permitindo-se, para controle da massa do conjunto, um orifício cilíndrico na extremidade da luva. As agulhas devem ter gravado o seu número na luva de fixação, e cada uma deve ter um certificado de aferição emitido por entidade legalmente habilitada; 
d) O banho de água, para conter o recipiente com amostra, deve ter capacidade mínima de 10 litros, tendo uma prateleira perfurada situada, pelo menos, a 50 mm do fundo, devendo a lâmina de água sobre a amostra ter mais do que 100 mm e ser capaz de manter a temperatura de ensaio com precisão de ± 0,1 ºC. 
NORMA DNIT 155/2010-ME 3 
O uso de água destilada é recomendado. Evitar sua contaminação por agentes surfactantes ou dispersantes de outros produtos químicos, pois podem afetar os resultados dos ensaios; 
e) Cuba de transferência, cilíndrica, de vidro, possuindo no seu interior um dispositivo que dê suporte ao recipiente da amostra e evite o seu deslocamento durante o ensaio. Deve ter diâmetro interno mínimo de 90 mm, altura livre acima da amostra de 20 mm, no mínimo, e capacidade de pelo menos 350 ml; 
f) Cronômetro, graduado em 0,1 segundos, ou contador audível de segundos com precisão de ± 0,1 segundos, para intervalos de 60 segundos. Pode ser usado um sistema automático apropriado que seja acoplado ao penetrômetro; 
g) Termômetros de imersão total, tipo ASTM D 17C ou ASTM D 63C ou ASTM D 64C, de acordo com ASTM E 1- 76. 
Execução do ensaio 
Precauções na execução do ensaio 
Cuidados especiais devem ser observados a respeito do emprego de materiais, equipamentos e operações que demandem perigo. Esta Norma não trata de problemas de segurança associados com seu uso. É responsabilidade do usuário estabelecer as práticas de segurança e de saúde apropriadas, e determinar a aplicabilidade das limitações regulamentares, antes de seu uso. 
Preparação da amostra 
a) O material asfáltico recebido no laboratório de análise deve ter sido retirado de acordo com a Norma NBR 14883. Aquecer a amostra cuidadosamente, em estufa, para evitar superaquecimento local, até que ela se torne fluída. Em seguida, com agitação constante, elevar a temperatura do material de, no máximo, 90ºC acima do Ponto de Amolecimento (DNIT 131/2010-ME). O aquecimento com agitação constante deve ser realizado no menor tempo possível para garantir fluidez e homogeneidade da amostra. Evitar a inclusão de bolhas de ar. 
Ensaio
 a) Transferir a amostra para o recipiente de penetração, de modo a ter uma altura de material, após o resfriamento, à temperatura de ensaio, em no mínimo 120% de profundidade da penetração esperada. Quando variarem as condições de ensaio, preparar uma amostra para cada variação. 
Se o recipiente tiver um diâmetro menor que 65 mm e a penetração esperada maior que 200, preparar três amostras distintas para cada ensaio; 
b) Colocar a tampa no recipiente, para proteger a amostra contra poeira, deixar esfriar numa atmosfera cuja temperatura esteja entre 15 ºC e 30 ºC, durante o tempo de 60 a 90 minutos para o recipiente menor (55 x 35 mm) e de 90 a 120 minutos, para recipientes maiores; 
c) Colocar a amostra e a cuba de transferência no banho d’água, mantido na temperatura de ensaio ± 0,1ºC, durante os mesmos intervalos de tempo citados na alínea “b” desta subseção, para resfriamento à temperatura ambiente; 
d) Quando as condições de ensaio não forem mencionadas, subentendem-se como 25 ºC, 100 g e 5 segundos. Outras condições podem ser indicadas, como, por exemplo, as da Tabela 2. Nestes casos, as condições do ensaio devem ser relatadas. 
e) Examinar a luva da agulha e a haste, para certificar a ausência de água e outros materiais estranhos. Limpara agulha com solvente adequado, secar com pano limpo e inserir no penetrômetro. Usando um indicador de nível, certificar-se de que o penetrômetro está nivelado; 
NORMA DNIT 155/2010-ME 4 
f) A menos que sejam especificadas condições especiais, colocar o peso de 50 g acima da agulha, fazendo com que a carga total seja de 100 g para o “conjunto de penetração”, incluindo a agulha. Colocar o recipiente da amostra dentro da cuba de transferência, encher a cuba com água do banho d’água de tal modo que a amostra fique totalmente submersa. Colocar a cuba de transferência, com água, sobre o prato do penetrômetro e ajustar imediatamente a agulha na haste, já devidamente carregada, à superfície da amostra, de forma que sua ponta não exerça nenhuma pressão sobre o material, o que pode ser observado quando a imagem da agulha refletida através do meio aquoso coincida com a imagem verdadeira. A imagem refletida pode ser visualizada com o auxílio de uma fonte luminosa que ilumine adequadamente a superfície da amostra; 
g) Anotar a leitura do mostrador do penetrômetro ou trazer o seu ponteiro para a posição zero. Após o ajuste da agulha à superfície da amostra e da leitura do mostrador do penetrômetro, liberar rapidamente a agulha durante o tempo especificado, ajustar o instrumento para medir a distância penetrada, em décimos de milímetro, e anotar esse valor. Caso o recipiente da amostra, à medida que a agulha é aplicada, sofra algum movimento, abandonar o ensaio; 
h) Fazer, pelo menos, três determinações em pontos da superfície da amostra, distantes entre si e da borda do recipiente de 10 mm, no mínimo; 
i) Depois de cada penetração, retirar a cuba de transferência e o recipiente da amostra, do penetrômetro. Colocar novamente o conjunto no banho à temperatura especificada. Limpar a agulha com solvente apropriado, enxugar com um pano limpo e seco e repetir a operação já descrita alínea “g”, desta subseção; 
j) Para valores de penetrações maiores que 200 décimos de milímetro, utilizar no mínimo três agulhas, deixando-as na amostra até completar as três determinações. 
Resultados e discussões:
A penetração em décimos de milímetro deve ser a média obtida, aproximada até a unidade, de no mínimo três determinações, cujos valores não se afastem mais que os indicados na Tabela 3. 
Tabela 3 - Critérios para indicação de resultados (CONFORME NORMA)
A Penetração deu 51 décimos de milímetros, para o teste com o CAP 50-70. Segundo a norma NBR 6576 o limite de penetração para o CAP 50-70 esta entre 50 a 70 décimos de milímetro. Então o resultado obtido em ensaio, realizado no Laboratório de Pavimentação no dia 27 de Julho de 2016, atende à norma específica. 
PONTO DE AMOLECIMENTO
Aparelhagem 
A aparelhagem necessária é a seguinte: 
Anéis de latão, de acordo com a Figura 1a do Anexo A; b) Guia das bolas para manter cada bola centrada sobre o anel, de acordo com a Figura 1b do Anexo A; c) Bolas de aço, com massa entre 3,50 g e 3,55 g, com diâmetro de 9,50 mm; d) Suporte de latão, para os anéis e o termômetro, de acordo com a Figura 1c do Anexo A; e) Béquer de vidro, termorresistente, forma baixa, com capacidade de 800 ml; f) Termômetro de vidro ASTM 15 C; g) Termômetro de vidro ASTM 16 C; h) Bico de Bunsen ou aquecedor elétrico, que permita manter o aquecimento nas condições especificadas nesta Norma; i) Espátula metálica plana, com cabo de madeira; j) Placa de latão para moldagem do material nos anéis; k) Bastão de vidro, com pontas arredondadas. l) Banho capaz de manter a temperatura do ensaio, possuindo diâmetro interno de no mínimo 85 mm e altura de, no mínimo, 120 mm; 
Materiais 
Podem ser utilizados os seguintes reagentes e materiais: 
a) Água destilada recém-fervida e resfriada; 
b) Glicerina USP; 
c) Talco ou caulim; 
d) Óleo de silicone ou graxa; 
e) Mistura de glicerina e dextrina, em partes iguais. 
Nota: Evitar a contaminação do silicone em outras amostras de material asfáltico, ou em outras peças de teste. 
Execução do ensaio
Precauções na execução do ensaio 
Cuidados especiais devem ser observados a respeito do emprego de materiais e de operações que demandem perigo. Esta Norma não trata de problemas de segurança associados com seu uso. É responsabilidade do usuário estabelecer as práticas de segurança e saúde apropriadas e determinar a aplicabilidade de limitações regulamentares, antes de seu uso. 
Cuidado ao trabalhar com a glicerina, pois seu Ponto de Fulgor é de 160ºC. 
Preparação do molde 
a) A placa de latão usada para moldagem do material no anel da Figura 1a do Anexo A deve ser tratada com mistura de glicerina e dextrina, em partes iguais, ou com talco ou com caulim; 
b) Aquecer os anéis, aproximadamente, à temperatura na qual a amostra flui facilmente; 
c) Colocar os anéis sob a placa de latão tratada. Esta deve ser completamente plana e nivelada, de modo que, quando se encher os anéis com material asfáltico, a espessura da amostra seja constante. 
Preparação da amostra 
a) O material asfáltico recebido pelo laboratório de análise, para ensaio, deve ter sido retirado de acordo com a Norma NBR 14883; 
b) Aquecer o material a aproximadamente 135 ºC, para torná-lo fluido, agitando continuamente com o bastão, para evitar aquecimento localizado e torná-lo homogêneo; 
c) Retirar, aproximadamente, 200 g a 250 g do material para um béquer e aquecer; 
d) O aquecimento não deve ser elevado a uma temperatura maior do que 110 ºC acima do Ponto de Amolecimento provável; 
e) O aquecimento deve ser de, no máximo, 30 minutos, para evitar o desprendimento de gases e a inclusão de bolhas de ar. 
Nota: Se o teste precisar ser repetido mais tarde, não reaquecer esta amostra; usar uma amostra nova em um recipiente limpo, para preparar outra amostra para ensaio. 
Ensaio 
Este procedimento deve ser realizado no tempo máximo de 240 minutos, entre o enchimento dos anéis e o final do ensaio. 
NORMA DNIT 131/2010-ME 3 
a) Encher os anéis com a amostra fluida, de forma a permanecer um ligeiro excesso de material acima do topo dos anéis, após o resfriamento; 
b) Deve ser evitado que haja transbordamento do material; 
c) Resfriar durante 30 minutos ao ar; 
Nota: Materiais com Ponto de Amolecimento próximo ao da temperatura ambiente (aproximadamente 30 ºC) devem ser resfriados por 30 minutos a uma temperatura de, no mínimo, 10 ºC abaixo do Ponto de Amolecimento provável. 
d) Retirar o excesso de material asfáltico com uma espátula aquecida, de forma que a superfície fique na mesma altura das bordas dos anéis; 
Nota: Tomar cuidado para que a temperatura da espátula não seja muito elevada, para evitar dilatação do material, o que pode acarretar uma excessiva contração do volume, após o resfriamento. 
e) Após o resfriamento de 30 minutos ao ar, desprender os anéis da chapa e limpá-lo exteriormente. 
Dependendo do Ponto de Amolecimento a continuidade do procedimento deve ser realizada de acordo com as subseções 2.3.4.1 ou 2.3. 4.2. 
Materiais com Ponto de Amolecimento entre 30ºC e 80ºC 
a) Montar o aparelho de acordo com a Figura 1d do Anexo A e colocar água destilada no béquer, até uma altura de (105 ± 3) mm; 
b) Os anéis devem ser posicionados horizontalmente no suporte, de tal modo que a sua borda inferior fique a 25,4 mm da placa de referência; e esta de ficar entre 13 mm e 19 mm acima do fundo do béquer, conforme Figura 1d do Anexo A; 
c) Colocar as guias das bolas sobre os anéis e introduzir o conjunto no béquer; 
d) Colocar as duas bolas de aço também dentro do béquer, porém não sobre os anéis, e sim no fundo do béquer; 
e) O termômetro ASTM 15C deve ficar suspenso, no suporte, de tal modo que o fundo do bulbo fique no mesmo nível da borda inferior dos anéis e afastado 13 mm destes; 
f) Levar a um banho à temperatura de (5 ± 1) ºC por 15 minutos; 
g) Colocar uma bola em cada anel, utilizando uma pinça; 
h) O aquecimento deve ser realizado a uma razão de (5 ± 0,5) ºC por minuto; 
i) Se após 3 minutos, a velocidade de aquecimento especificada não for possível de ser ajustado,abandonar o ensaio; 
j) Deve ser anotada, para cada bola, a temperatura indicada pelo termômetro no instante em que o material que envolve a bola tocar a placa inferior; 
k) Se a diferença entre os valores obtidos nas determinações em duplicata excederem a 1ºC, repetir o ensaio; 
Materiais com Ponto de Amolecimento entre 80ºC e 157ºC 
a) O ensaio deve ser executado conforme a subseção 5.4.1, com as exceções do líquido do banho, que deve ser a glicerina USP, e do termômetro, que deve ser o ASTM 16 C; 
b) A temperatura de início do controle da razão de aquecimento deve ser de (30 ± 1) ºC. 
Resultados 
O Ponto de Amolecimento deve ser a média das temperaturas indicadas pelo termômetro no instante em que o material que envolve cada bola tocar a placa inferior, com aproximação de 0,2 ºC, quando for usado o termômetro 15C. 
O resultado deve reportar qual o líquido usado no banho. 
 Precisão 
Repetitividade (r) 
A diferença entre resultados de ensaios sucessivos, obtidos pelo mesmo operador, com a mesma aparelhagem, sob condições constantes de operação e em amostras do mesmo material, só pode ser superior a 2ºC um caso em vinte. 
NORMA DNIT 131/2010-ME 4 
Reprodutibilidade (R) 
A diferença entre resultados de ensaios, individuais e independentes, obtidos por operadores diferentes, trabalhando em laboratórios distintos e em amostras do mesmo material, com a execução correta e normal deste método, só pode ser superior a 3ºC um caso em vinte.
Resultados e discussões: 
Obtivemos 50°C para o ponto de amolecimento após a realização do ensaio; Quando por norma NBR 6560 especifica que a temperatura de amolecimento par o CAP 50-70 é de no mínimo 46°C. Então o CAP 50-70 utilizado no ensaio atende à norma específica.
VISCOSIDADE DE “SAYBOLT-FUROL”
DEFINIÇÃO:
Viscosidade “Saybolt-Furol” é o tempo em segundos em que 60 ml de amostra fluem através do orifício “Saybolt-Furol” numa determinada temperatura. 
 APARELHAGEM:
A aparelhagem a ser utilizada no ensaio é a seguinte: 
a) Tubo de viscosidade O tubo de viscosidade “Saybolt” (Figura 1) deve ser feito inteiramente de metal resistente à corrosão, com ou sem revestimento e com as dimensões e tolerâncias constantes do Quadro 1. A extremidade inferior do tubo deve possuir uma rosca para assentá-lo em posição no banho. Deve-se usar uma rolha ou tampão para vedar a saída do tubo e evitar o fluxo de amostra antes do início do ensaio. Para facilitar a rápida remoção da rolha é conveniente provê-la de uma corrente. O tubo de viscosidade deve ser aferido em relação ao tubo padrão do “U.S. National Bureau of Standards”, cujo procedimento encontra-se descrito na norma MB-326 da ABNT. Se o tubo apresentar erro inferior a 0,2%, o resultado não necessitará de correção; entre 0,2 e 1,0%, ao resultado deve ser aplicado um fator de correção e, acima de 1,0%, o tubo deverá ser rejeitado.·.
b) Frasco receptor:
O frasco receptor (Figura 2) deve ser feito de vidro com uma capacidade de 60 ± 0,05 ml a 20°C, marcada por um traço no gargalo. Na altura deste traço, o diâmetro interno do gargalo será de 1,0 ± 0,1 cm. O trecho cilíndrico do gargalo deve-se estender no mínimo 0,3 cm, acima e abaixo do traço de referência. O comprimento do gargalo acima do traço de referência não deve ultrapassar 1,1 cm. O traço de referência deve estar a 5,8 ± 1,0 cm acima do fundo do frasco receptor e o diâmetro externo máximo do bulbo do recipiente deve ser menor que 5,5 cm.
c) Banho:
O recipiente do banho serve como suporte para fixar o tubo de viscosidade na posição vertical e como recipiente para o líquido do banho, e será equipado com dispositivo de agitação e meios de aquecimento e resfriamento. A fonte de aquecimento deve estar a uma distância mínima de 3 cm do tubo de viscosidade. Se uma fonte de calor externa for usada, essa distância deverá ser maior que 5 cm. Devem ser tomados cuidados na escolha do líquido do banho para evitar os perigos de incêndio quando se trabalha à alta temperatura. Recomenda-se o uso de um óleo SAE40 para os ensaios entre 121 e 149°C. Acima de 149°C pode ser usado qualquer óleo que tenha um ponto de fulgor (Vaso Aberto Cleveland) de aproximadamente 300°C e que tenha uma viscosidade “Saybolt” Universal à temperatura do ensaio de aproximadamente 175 a 185 segundos. Esse banho deve ser trocado periodicamente, aproveitando-se a oportunidade para limpar a parede externa do tubo de viscosidade de qualquer depósito de carvão. Pode ser utilizado um bloco de alumínio, como banho de temperatura constante, e neste caso o dispositivo de agitação não será necessário. 
d) Termômetro:
Os termômetros para o ensaio são os relacionados no Quadro 2, de acordo com as especificações da E-1 ASTM. Os termômetros para o banho podem ser os indicados no Quadro 2, ou ainda outros meios com precisão equivalente para medir a temperatura do banho. 
e) Anel de deslocamento:
Deve ser construído de metal resistente à corrosão e feito de modo a se ajustar perfeitamente à galeria do tubo de viscosidade até um ponto imediatamente abaixo do topo do bordo de transbordo, conforme apresentado na Figura 3. Podem-se soldar hastes adequadas de arame ao anel para facilitar a sua remoção da galeria. Estas hastes podem ter comprimentos quaisquer, mas não devem prejudicar o processo de vertimento da amostra.
f) Tampa:
Deve ser de metal para o tubo de viscosidade, com forma cilíndrica e topo chato, cujas dimensões internas são, aproximadamente, as seguintes: diâmetro 5,6 cm, profundidade 0,7 cm. A tampa deve ter um furo feito no centro, ligeiramente maior do que o diâmetro do termômetro. Outros furos devem ser feitos para dar passagem às hastes do anel de deslocamento. 
g) Peneira:
Uma peneira de malha 0,84 mm de acordo com a norma NBR-NM-ISO-3310-1:97. 
h) Placa de aquecimento elétrico:
Deve possuir aproximadamente 20 cm de diâmetro, com 3 pontos de regulagem de aquecimento, sendo 1.200 watts no ponto “máximo” e 500 a 600 watts no ponto “médio”. 
i) Cronômetro:
Deve possuir divisões de 0,2 segundo ou menos e com precisão de 0,1%, em qualquer leitura, quando testado por um período de 60 minutos. 
É permitido o uso de dispositivos elétricos, desde que aferidos e capazes de permitir leituras de 0,2 segundo. Dispositivos de tempo acionados por motores síncronos podem ser usados somente com circuitos elétricos de freqüência controlada. 
 PROCEDIMENTO:
Executa-se o ensaio segundo o seguinte procedimento:
a) Preparação da amostra: 
Aquecer cerca de 450 g de amostra num recipiente de 1/2 litro sobre a placa de aquecimento elétrico ligada no ponto “médio” para a primeira 1/2 hora e no ponto “máximo” para o período restante de aquecimento. Devem ser tomados cuidados para não haver superaquecimento da amostra durante o aquecimento inicial, uma vez que pode ocorrer oxidação e alterar os resultados. É conveniente, na fase inicial do aquecimento, colocar uma tela de amianto entre o recipiente e a placa de aquecimento. 
Aquecer a amostra 10 a 15°C acima da temperatura do ensaio, agitando de vez em quando, exceto para os últimos 30°C quando a agitação deverá ser contínua. O aquecimento da amostra não deverá ultrapassar duas horas, e será feito uma só vez para cada ensaio, não se permitindo a seu reaquecimento. 
b) Ensaio:
Fazer as determinações da viscosidade em ambiente livre de correntes de ar e de trocas rápidas de temperatura. Limpar o tubo de viscosidade com xilol, removendo o excesso de solvente da galeria e secando-o completamente antes do seu uso. Não se deve usar benzeno devido ao perigo de incêndio e o uso de xilol deve ser feito com cuidado, caso o tubo esteja quente. A vaporização do xilol pode ser reduzida, enchendo-se o tubo rapidamente e deixando-o fluir imediatamente através do orifício de descarga. Pode ser usado um pano macio para limpar o orifício, caso não se tenha conseguido uma limpeza completa de outro modo. O tubo de viscosidade pode ser limpo se forcheio de óleo, imediatamente após cada ensaio e deixado assim durante alguns minutos. Antes de cada ensaio, o óleo deve ser retirado e o tubo limpo com xilol. Depois de limpo e seco o tubo, inserir a rolha de 6 a 9 mm na extremidade inferior da câmara de ar no fundo do tubo de viscosidade. A rolha deve ser ajustada firmemente de modo a evitar escapamento de ar. Colocar o anel de deslocamento na galeria. 
Verter a amostra quente ao tubo, através da peneira pré-aquecida, até transbordar na galeria. Colocar a tampa sobre o tubo e inserir o termômetro de ensaio através do orifício central. Agitar a amostra no tubo continuamente, com o termômetro em movimento giratório, tomando cuidado para não bater no tubo de descarga. Ajustar a temperatura do banho até que a temperatura da amostra permaneça constante. Atingindo-se o equilíbrio térmico, nenhum ajustamento posterior deve ser feito na temperatura do banho. Apenas uma quantidade pequena da amostra deve extravasar para a galeria de modo que ao ser retirado o anel de deslocamento, a galeria não fique completamente cheia. Nenhum movimento vertical será permitido durante a agitação, para evitar a inclusão de bolhas de ar na amostra. Tendo a temperatura da amostra no tubo permanecido constante dentro de uma faixa de mais ou menos 0,5°F da temperatura de ensaio, por um minuto, com agitação constante, retirar o termômetro e a tampa do tubo. Remover rapidamente o anel de deslocamento, assegurando que o nível da amostra remanescente na galeria esteja abaixo do nível da amostra do tubo. Em seguida recolocar a tampa no tubo para a execução do ensaio. Colocar o frasco receptor em posição, retirar a rolha e acionar simultaneamente o cronômetro. Deixar o filete da amostra fluir diretamente para dentro do frasco. O intervalo de tempo entre o enchimento do tubo e o início do ensaio não pode ultrapassar 15 minutos. Parar o cronômetro quando a amostra atingir o traço de referência do frasco receptor. Se a amostra recolhida apresentar espuma ou bolhas de ar, é desejável deixar o filete tocar levemente o gargalo do frasco. 
 
RESULTADO:
A viscosidade “Saybolt-Furol” da amostra é o tempo em segundos obtido na temperatura, na qual o ensaio foi realizado. Anotar a temperatura do ensaio em graus Fahrenheit (ºF) e a viscosidade em segundos com a aproximação de 0,5 segundo, para as viscosidades abaixo dos 200 segundos e, com uma aproximação de 1,0 segundo, para as viscosidades iguais ou acima de 200 segundos. 
O resultado deste ensaio é comparável ao obtido pelo método ASTM E-102/69. 
 PRECISÃO
Os resultados não podem diferir da média mais do que os seguintes valores, para que sejam aceitos: 
a) Repetibilidade:
Mesmo operador e mesmo aparelho: – 1%. 
b) Reprodutibilidade
Diferentes operadores e aparelhos: – 2%.
RESULTADOS E DISCUSSÕES:
Conforme NBR 14950, a 135°C deveremos ter um tempo de 141 segundos, no máximo, para o escoamento do líquido analisado de CAP 50-70. Obtivemos o tempo de 135 segundos que está adequado em atender à norma específica.
Os valores de índice de susceptibilidade térmica, são calculados a partir dos ensaios de penetração e ponto de amolecimento, obtidos pela fórmula:
Por norma NBR 15184 o índice deve ser entre -1,50 a +0.70 e obtivemos o coeficiente (índice) -1,15, confirmando que atendemos todos os requisitos dos ensaios de CAP 50-70 em relação às suas respectivas normas específicas.

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