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P1 Fenômenos Cadavéricos

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Anatomia Patológica – P1
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Medicina Veterinária
Aluno: Jeferson Bruno da Silva – Matrícula: 201406074-4
02 de julho de 2016 - Fenômenos Cadavéricos
Alterações Pós-Mortem
Achados incidentais de Necropsia
Pele e Anexos (olho, narinas);
Tecido Subcutâneo;
A presença de larvas nas narinas, conduto auditivo, prepúcio etc não é rara e o que precisamos distinguir é se essas larvas são de mosca que pousaram pós mortem, ou antes.E sempre vemos a integridade do tecido, aspecto e cor.
No olho podemos encontrar algumas alterações cadavéricas como a formação de espuma na câmara anterior, opacidade de córnea, miíases, um globo ocular retraído, além disso o congelamento pode causar essa retração intensa e opacidade também, mascarando outras alterações oculares. Outra coisa que encontramos em animais largados a campo é a mutilação ocular feita por aves.
Opacidade do Cristalino pós morte catarata, úlceras de córnea, traumas, diabetes, deficiência de vitamina A, conjuntivite, HIC, cinomose, moraxela, FCM, PIF, HVB-5;
Livor Mortis ou hipostase cadavérica: o suíno é um animal muito sanguíneo e facilmente ele fica com esses rubores avermelhados/azuladas depois da morte e Embebição Hemoglobínica. Esses animais morrem e dependendo do antímero que ele ficou ou a postura que ele ficou as manchas variam de lugar; Os bovinos ficam com efeito “estufado” após timpanismo por sobrecarga e autólise. 
À medida que o animal vai entrando em putrefação esses gases vão se acumulando no tecido subcutâneo causando um enfisema cadavérico pós-mortal. Microscopicamente a gente consegue ver os acúmulos de gás que podem ser da putrefação ou então o carbúnculo, mas no caso de doença a gente pode ver também a inflamação, células específicas do sistema imune etc.
Maceração – a pele já está se soltando, o couro está deteriorado, as vísceras se rompem, está todo mutilado e em completo estado de putrefação.
Cavidades – Devemos prestar atenção e avaliar muito bem para saber diferenciar os problemas cavitários pós e ante mortem.
Timpanismo pós-mortem Timpanimso ante-mortem Gestação Gemelar hidropsia envoltórios fetais obesidade ascite hemoperitôneo.
Um animal com peritonite pode ter morrido com uma congestão generalizada, já morreu com muito sangue na cavidade em função da peritonite e quando ele apodrece vem os livores cadavéricos e embebição hemoglobínica. A peritonite deixa muita fibrina acumulada nas alças intestinais. Pode acontecer uma disseminação generalizada de bactérias pelo organismo.
Também pode causar hemorragias graves porque os vasos se rompem. Ela proporciona que muitas hemácias se rompam e entrem em contato com o maior número de órgãos. 
Digestório
Às vezes o animal é encontrado com conteúdo gástrico saindo pela cavidade oral, as vezes até pela narina. E precisamos levar em consideração que quando ao animal morre os esfíncteres relaxam e o líquido vai sair dependendo da posição do corpo do animal e da quantidade do líquido. 
Outra coisa que podemos encontrar é o estômago dilatado. Dilatação gástrica aguda é uma doença, uma patologia e temos que saber diferenciar da dilatação pós-mortal. 
Isso ocorre quando o proprietário vai viajar e ele coloca uma sobrecarga de ração e o animal come tudo e fica feliz pulando, com a dilatação ele rompe os ligamentos esplênicos e então o estômago dilatado, cheio de gás, desloca e gira, ele pode dar um giro de até 360º e com esse giro ele danifica o intestino e aí o baço também desloca e vem pra trás. No caso da patologia vai deixar tudo bem escuro e avermelhado por conta da torção que enche de sangue. No caso pós-mortal não há alteração de cor extrema, parece até normal, só muda o tamanho. A água também pode causar essa dilatação.
Estômago em ampulheta na fase do livor essa musculatura ventral do estômago é mais potente e entra num livor mais rigoroso e as outras partes ficam mais relaxadas e dá esse aspecto de uma ampulheta.
O gás das bactérias também pode entrar no tecido subcutâneo fazendo bolhas e isso se chama enfisema cadavérico. No rumem quando ele está muito dilatado pode haver um prolapso, fazendo o reto sair. Quando acontece uma ruminite a base (submucosa e muscular) está avermelhada, já o desprendimento pós-mortal da mucosa não tem tanta coloração.
Embebição biliar não só o sangue vai embeber os tecidos, a bile também vai tingir os tecidos de amarelo e quanto mais cheia a vesícula estiver, maior ela estará e com a perda do tônus a bile vai vazar para adjacências do fígado e até dentro do intestino. 
As fezes também escurecem depois da morte, elas também se pigmentam.
No final do intestino a gente pode ter também lacerações. Lacerações pós-mortal Laceração intra-vitral, prolapso vaginal/retal.	
O prolapso pós mortem no máximo teremos uma embebição hemoglobínica, os problemas de prolapso durante a vida é diferente.
COÁGULOS de trombos 
O sangue não coagula em vida, se coagular tem algo errado.
	Podemos encontrar trombo na artéria mesentérica (em função de – Strongylus (parasitas)) ou trombos na
Coágulo é bastante brilhante, elástico (não se rompe com facilidade), não estão aderidos a superfície que os contém (estão soltos), ou seja, superfície liso.
Tipos de coágulos:
Cruóricos ou vermelhos – predominantemente hemácias. 
Lardáceos – brancos e amarelados – predominam leucócitos, plaquetas e fibrina.
VHS alta em equinos normais nas inflamações cistêmicas
Mistos – as duas coisas juntas.
O trombo é opaco, sem brilho, é friável (rompe com facilidade), é irregular, de coloração variada e se adere intimamente à superfície que os contém.
 
Hemorragias pericárdicas, endocárdicas e miocárdicas.
Em cavalos e ruminantes podem ser somente do processo agônico, na hora da morte por conta da força de sobrevivência que o animal tem antes de morrer.
Fetos geralmente morrem bem antes e por isso eles estão sempre bem embebidos, ele geralmente já está bem podre quando é expelido. 
Às vezes junto com a embebição existem uns pontilhados brancos.
Sistema Respiratório
Descarga nasal sanguinolenta
Trombose da veia cava acontece em vida.
Não confundir hemorragias do processo agônico com patologias que causam hemorragia.
A hemorragia tem alguns limites, lógico que as vezes elas são muito difusas e é o que chamamos de difusões que geram grandes hemorragias, mas aí já é outro caso. 
No momento da eutanásia o animal acaba aspirando sangue e pode gerar coágulos dentro do pulmão. 
Pela narina também pode sair conteúdo ruminal por conta da dilatação dos esfíncteres e o conteúdo gástrico pode ser aspirado também por um processo de falsa via, o que é causa de morte em bebês. 
No pulmão e traqueia também podemos encontrar espuma que pode ser pós-mortal ou ante-mortem. A pós mortal é SEMPRE em pequena quantidade e a medida que o tempo passa ela vai ficando uma espuma avermelhada, a ante-mortem pode ser em grande ou pequena quantidade e tem cor normal.
O pulmão é um órgão que tem bastante sangue, mas naturalmente ele não é tão vermelho, ele é um rosado clarinho e se ele está muito vermelho existem diversos motivos pra ele estar vermelho. Tem a aspiração do sangue, embebição por hemoglobina, pode ter hipostase (queda de sangue para a parte mais baixa). 
Atelactasia é rompimento e colabamento dos alvéolos e por isso ela é de baixo relevo, porque é na área. A hipostase tem um lado bem mais vermelho que o outro, porque ela vai para a área mais baixa.
Fígado
É um órgão rico em nutrientes;
Vasos e adjacências tingidos de hemoglobina;
Parênquima mole – argiloso;
Bolhas gasosas da putrefação;
Superfície capsular irregular;
Embebição biliar;
Pigmentação escura junto às alças intestinas;
Perda da arquitetura e contornos microscópicos.
Pseudomelanose: putrefação bacteriana + ferro da hemoglobina = Sulfeto ferroso, sulfeto de hidrogênio – aspecto enegrecido/esverdeado.
O fígado do suíno tem um lóbulo hepático bastante delimitado por tecido conjuntivo e assim a parte mole sai enquanto a parte de tecido conjuntivo continuaficando com o aspecto de favo de mel.
Sistema Urinário
Rins e Bexiga 
Parede espessada da bexiga
Muco da pelve renal de equinos
Rins pálidos dos felinos
A Clostridiose deixa o rim do animal com um aspecto bem mais mole, argiloso. 
Tecido Muscular
Os músculos também vão apodrecendo e ficando mais vermelhos e mais pastosos. Diferenciar o tipo de problema sanguíneo para aquilo. As fraturas também deixam problemas, hematomas, suturas etc.
Ossos
Separação das cartilagens – na icterícia a cartilagem fica amarelinha.
Fraturas
Medula óssea liquefeita
Líquido sinovial rosado – ele é viscoso e claro. 
Encéfalo, Medula e Meninges
Liquefação
Embebição hemoglobínica
Temos que diferenciar de pancadas, traumas e doenças infecciosas.

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