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Imunologia Clínica Tumores

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1
BIOLOGIA 
E 
IMUNOLOGIA 
DOS 
TUMORES
2
As pessoas têm uma tendência natural a 
exibirem transformações malignas em suas 
células e esta tendência aumenta com a idade
3
MUTAÇÕES E 
DESENVOLVIMENTO TUMORAL
ALTERAÇÕES NO DNA: Inserção e/ou deleção de nucleotídeos; 
recombinação gênica e rearranjos cromossômicos, levando a 
alterações na proteína final. 
PARA ONCOGÊNESE SÃO NECESSÁRIAS, EM 
MÉDIA, 6 A 7 MUTAÇÕES NO MESMO GENE
EXISTEM MECANISMOS GENÉTICOS QUE CONTROLAM O 
CICLO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR BEM COMO A 
MORTE CELULAR (APOPTOSE).
4
ONCOGENES:
•A célula funciona normalmente na presença destes genes.
• Promovem a proliferação celular normal.
• São danosos quando excessivamente expressos.
GENES SUPRESSORES DE TUMOR:
• Também denominados antioncogenes ou genes de apoptose
• Os produtos de expressão destes genes inibem os eventos  câncer
• Inibem a proliferação celular
• Levam a apoptose
• Estabilizam o genoma
5
•MECANISMOS ANTI-TUMORAIS
• MECANISMOS GENÉTICOS 
• REGENERAÇÃO E REPARO
• AUTODESTRUIÇÃO (APOPTOSE)
EXISTEM MECANISMOS QUE EVITAM QUE 
A PESSOA DESENVOLVA UM TUMOR
6
 PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA
 MEIO AMBIENTE
– Alimentação 
– Estilo de vida
 AGENTES CARCINOGÊNICOS
– QUÍMICOS: Substâncias químicas
– FÍSICOS: Radiação (Raios Ultravioleta e Raio X)
– BIOLÓGICOS: Vírus (HPV, EBV, HTLV-1/HTLV-2, 
HBV, HCV)
O TUMOR É UMA DOENÇA 
MULTIFATORIAL
7
AS SUPERFÍCIES DAS CÉLULAS T TUMORAIS POSSUEM 
ANTÍGENOS ALTERADOS QUE PODEM SER 
RECONHECIDOS PELO SISTEMA IMUNE: MUTAÇÕES
8
AS SUPERFÍCIES DAS CÉLULAS TUMORAIS POSSUEM 
ANTÍGENOS QUE PODEM SER RECONHECIDOS PELO SISTEMA 
IMUNE: REATIVAÇÃO OU SUPEREXPRESSÃO GÊNICA 
9
MARCADORES TUMORAIS 
EM SANGUE PERIFÉRICO
RELACIONADOS A 
DESENVOLVIMENTO 
TUMORAL
10
MARCADORES TUMORAIS EM SANGUE 
PERIFÉRICO
• Alfa fetoproteína (AFP) (células hepáticas fetais, hepatoma
primário, neoplasias germinativas, carcinomas de ovário e testículo);
•Antígeno cárcino-embriônico (CEA) (ca colon e tecido
normal fetal de intestino, pancrêas e fígado);
•SUBUNIDADE  DA GONADOTROFINA CORIÔNICA (-HCG),
(gestação, neoplasia trofoblástica gestacional, carcinomas de
testículo);
• ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA), (células
epiteliais prostáticas normais, câncer de próstata, monitoramento);
• CA 125 (ca ovário, processo inflamatório peritonial).
11
Alfa fetoproteína: concentrações
 Concentração Normal : <20 ng/ml
 Concentrações Anormais
 100-350 possibilidade de hepatoma
 350-500 provável hepatoma
 500-1000 características de um hepatoma
 >1000 HEPATOMA
12
Utilização clínica da Alfa 
fetoproteína
AFP está aumentada em células 
hepáticas fetais, hepatoma primário, 
neoplasias germinativas, carcinomas 
de ovário e testículo
 Ajuda no diagnóstico do tumor e no grau 
de estadiamento do mesmo
 Ajuda na localização do tumor e das 
metástases
13
Utilização clínica da Alfa 
fetoproteína
14
CEA como auxiliar de diagnóstico
 Pacientes com sintomas
 Valores de CEA elevados 5-10 
vezes o limite normal
Valor Normal <10ng/ml
Antígeno cárcino-embriônico 
(CEA): utilização clínica
15
Antígeno cárcino-embriônico (CEA) (ca de 
cólon e tecido normal fetal de intestino, 
pancrêas e fígado) 
 Ajuda no diagnóstico
 Ajuda no estadiamento e no 
prognóstico
 Monitora a resposta à terapia
 Detecta a recorrência do tumor
16
Antígeno cárcino-embriônico 
(CEA): utilização clínica
17
Imunologia dos 
Tumores
 Evidência para uma resposta imunológica 
contra tumores
 Mudanças nas características celulares 
devido à malignicidade dos tumores
 Componentes do tumor e do próprio 
hospedeiro influenciam na progressão do 
tumor
 Uso dos antígenos tumorais em diagnóstico 
e imunoterapia
18
Imunidade contra tumores
Todos os componentes da imunidade 
específica (humoral e celular) e da 
imunidade inata influenciam na 
progressão e crescimento de um tumor
19
Tumores e estimulação da 
resposta imune
 Animais podem ser imunizados contra 
tumores
 A imunidade pode ser transferida de um 
animal imune para um animal “virgem”
 Anticorpos específicos contra células 
tumorais podem ser detectados em 
humanos com alguns tumores malignos
20
Injeção do 
oncovírus (SV40)
2 semanas
remove 
tumores
A & B
2 semanas
2 semanas
Desafia com 
tumor B vivo
Antígenos associados a tumores 
transplantados: antígenos comuns em 
tumores induzidos por vírus
Livre de tumor
2 semanas
2 semanas
Livre de tumor
isola 
células 
tumorais
Desafia com 
tumor A vivo
imuniza com células do 
tumor A irradiadas
Epitopos compartilhados entre os tumores A e B
21
RESPOSTAS IMUNES PROTETORAS CONTRA TUMORES 
PODEM SER DEMONSTRADAS EM SITUAÇÕES 
EXPERIMENTAIS
Epitopos não 
compartilhados 
entre os tumores 
A e B
22
injeta 
carcinógeno
Antígenos associados a tumores transplantados:
Antígenos únicos em tumores induzidos 
quimicamente
2 semanas
remove 
tumores 
A & B
Livre do tumor
Desafia com 
tumor A vivo
2 semanas
2 semanas
tumor
Desafia com 
tumor B vivo
2 semanas
2 semanas
isola 
celulas 
tumorais
imuniza com células 
irradiadas do tumor A
Epitopos não compartilhados entre os tumores A e B
23
AS CÉLULAS TUMORAIS PODEM SER RECONHECIDAS E MORTAS 
POR CÉLULAS T CD8 ALOGÊNICAS
Não há 
resposta 
imune
Células 
tumorais 
reconhecidas 
como 
estranhas
24
Escape imunológico
Falta de antígenos 
diferentes
no tumor 
25
Escape imunológico
Falta de moléculas
imunoestimulatórias
26
Escape imunológico
Falta de 
MHC classe I
27
Escape imunológico
Tumores secretam
moléculas 
Imunosupressivas 
28
Escape imunológico
Tumores secretam 
seus 
antígenos
29
Ferramentas de tratamento e 
diagnóstico de tumores
Produção de anticorpos monoclonais
 Uso dos anticorpos para diagnóstico
 Uso dos anticorpos para terapia
Estimulação da resposta in vivo específica
 Tratamento específico ativo
 Tratamento específico passivo 
 Terapia adjuvante para aumentar a imunidade 
específica
30
Uso de anticorpos monoclonais contra 
antígenos associados a tumores 
tumor
pródroga
droga
toxina
radioisótopo
Enzima
31
Uso dos anticorpos monoclonais 
como ferramentas de diagnóstico
32
Imunoterapia de tumores
não-
específica
BCG, levamisol, etc.
Células tumorais mortas, purificadas ou 
antígenos recombinantes
específica
imunoterapia ativa
Linfócitos killer, citocinasnão- específica
anticorpos sozinhos ou conjugados 
com outros agentes, LT ativados
específica
imunoterapia passiva
33
Imunoterapia não-específica de 
tumores
ativam macrófagos e 
células NK
IFN- , IFN-, IFN- , 
IL-2, TNF- 
citocinas
Produção de
interferon
pyran, poly I:C
moléculas sintéticas
ativam macrófagos e 
células NK (via citocinas)
BCG, P. acnes, 
muramyl dipeptide
produtos bacterianos
34
Expressão aumentada 
de MHC-I, possíveis 
efeitos antitumorais
Remissão das células 
cabeludas de leucemia 
e fraco efeito em 
carcinomas
IFN-, -
IFN-
Expressão aumentada 
de MHC-I, ativação de 
Tc e NK 
Remissão de 
carcinoma ovariano
IL-2
Proliferação de LT e 
ativação de NK
Remissão de 
carcinoma renal e 
melanoma
TNF- 
Ativação de 
macrofagos e 
linfócitos
Redução de ascites 
malígnas
Imunoterapia com citocinas
35
Tentativas de tratamento 
genéticodo câncer
 Transfecção com genes de
 Citocinas
 MHC-I
 Moléculas co-estimulatórias
36
In-vivo:
Administração de 
genes de citocinas
Ex-vivo:
Cultivo de células 
tumorais, transfeçção 
com genes de citocinas e 
administração
TERAPIA GÊNICA PARA O CÂNCER COM 
CITOCINAS
37
• Remoção cirúrgica do 
tumor
• Suspensão de células 
tumorais e linfócitos T 
citotóxicos incubados 
com IL-2
• As células tumorais 
morrem e os LT 
citotóxicos proliferam
• LT são transfectados 
com um vetor contendo o 
gene TNF
• Os LT citotóxicos 
transfectados são 
reinfundidos no paciente 
38
Principais doenças e protocolos já aprovados 
para terapia gênica
39
Tumores 
mais comuns
causa da imuno-
deficiência
Associação entre 
imunodeficiência e câncer
 imunodeficiência 
primária (herdada)
linfomas
Linfoma de Burkitt malária
 imunodeficiência
secondária 
(adquirida)
linfomas, câncer cervical, câncer 
de fígado, câncer de pele, 
sarcoma de Kaposi
 autoimunidade linfomas
40
EXISTEM MUITAS EVIDÊNCIAS QUE OS 
TUMORES PODEM GERAR UMA RESPOSTA 
IMUNE
• Regressão espontânea (ex: melanomas,
neuroblastomas)
• Aumento da incidência em pacientes
imunodeprimidos
• Anticorpos e linfócitos T imunes (ensaios de
citotoxicidade e mitogenicidade)
• Incidência maior em crianças e em idosos

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