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RESUMO PARASITOLOGIA CLÍNICA - PROVA 2 CULTIVO DE PROTOZOÁRIOS Protozoário Forma parasitária Tipo de cultura* Meio de cultura Particularidades E. histolytica Cistos ou trofozoítos Axênico Trypticase-yeast extract iron serum - Xênico Trypticase-yeast extract serum gastric mucin - - Balamuth Cultura inicial pode ser negativa, mas subcultura pode revelar microrganismo - Boeck e Drhbolav Locke Egg Serum Cultura inicial pode ser negativa, mas subcultura pode revelar microrganismo Xênico Robinson Serve para vários tipos de amebas, não só E. histolytica. Meio bifásico (ágar salina + amido de arroz, eritromicina e meio basal->meio de cultivo com E. coli) Amebas de vida livre (Naegleria fowleri e Acanthamoeba) - coleta LCR, biópsia de tecidos e da córnea para Acanthamoeba Também coleta de água ambiental Cistos ou trofozoítos Monoxênico (E. coli ou Enterobacter aerogenes) ou axênico N. fowleri: Nelson mod., suplementar com antibióticos e soro fetal bovino Acanthamoeba: proteose peptone-extrato de levedo- glicose (pyg), pH 6,5 ± 0,2, suplementar com penicilina G e estreptomicina Para cultivo monoxênico, fazer primeiro o cultivo em ágar não nutritivo e depois usar os meios específicos para N fowleri ou Acanthamoeba no subcultivo. Exflagelação: induzir formação de trofozoítos flagelados para N. fowleri. G. lamblia (fezes frescas, muco ou combinação dos dois; aspirado de jejuno) Trofozoítos Axênico (esterilização por filtração) Hanks-Serum-Phytone Peptone Meios contêm cisteína como agente redutor do oxigênio molecular, protegendo os trofozoítos e ajudando na fixação; o ácido ascórbico ajuda no crescimento Trypticase-Panmede Liver- Digest- Serum Trypticase-Yeast Extract- Iron-Serum e o mod. Meio de Keinster (soro bovino + antibióticos) -> para amostra aspirado de jejuno T. cruzi, T. rangeli e Leishmania spp Tripanossomatídeos patogênicos (tanto epi como tripomastigotas), - Liver Infusion Tryptose (LIT); MacNeal, Novy e Nicolle (NNN); Triatomine artificial urine (TAU e variantes) - Diferentes espécies de Leishmania - Brain Heart Infusion (BHI); MEM, DMEM, Grace, Schneider e TC-100 P. falciparum (única espécie de Plasmodium que pode ser mantido em cultura, parasita intracelular) Trofozoítos Axênico RPMI 1640 (Trager e Jensen) completo *, temperatura de 37°C e em atmosfera de 3 a 4% de dióxido de carbono (CO2) e 16% de oxigênio (O2). *completo - têm soro humano ou de coelho e hidrogenocarbonato de cálcio Ao meio RPMI completo, adicionar hemácias não parasitadas (tipo A ou O heparinizada, e sem HIV, Hep B e C). Utilizar Giemsa para qualquer eventual coloração que precise ser feita a fim de visualizar. T. hominis (microbiota intestinal) Trofozoítos Axênico (dificuldade devido a microbiota intestinal ser rica) Meio trypticase-yeast extract- maltose (TYM) suplementado com soro de cavalo inativado Incubar os tubos-controle e aqueles contendo o material do paciente T. vaginalis (anaeróbio facultativo). Coletar secretação uretral, primeira urina matinal, sêmen em homens; Exsudato vaginal do fórnix posterior em mulheres Trofozoítos Axênico CPLM, STS; Diamond (TYM), FW, TYM modificado por Hollander e Kulda e cols.; o de Lowe e CMRL 1055 modificado por Linstead (adicionar antibióticos e antifúngicos ao meio; componentes meio de cultura: nutrientes, agentes de redução, carboidratos, soro bovino, cavalo ou bezerro, tampão, multiplicadores de crescimento (ác. ascórbico) Método mais sensível para tricomoníase; 3-4 dias para crescimento, fazer exame direto a fresco ou com Giemsa paralelamente ao cultivo. InPouchTVTM: sistema de transporte e de cultivo simultâneo, meio seletivo que inibe o crescimento de bactérias e leveduras. Microsporídeos (urina, líquor, fezes, aspirado duodenal, lavado bronqueolar, etc) Esporos Axênico (cultivo em cultura de células) Tipos celulares usados: células de rim de macaco (E6), fibroblastos de pulmão humano (HLF e MRC-5), células de rim de cão (MDCK), células de rim de coelho (RK 13); Meios: Eagle (MEM) RPMI 1640 Suplementado com 5 – 10 % de SFB. Possibilidade de crioconservar; os diferentes tipos de amostras apresentam diferentes formas de processamento e inoculação *1) axênico: sem nenhuma bactéria 2) xênico: bactérias desconhecidas 3) monoxênico: ameba + uma cepa de bactérias 4) polixênico: ameba + várias cepas de bactérias. CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS UTILIZADOS: Métodos especiais de isolamento e cultura de larvas de nematóides1 Métodos para identificação de ovos de Enterobius vermicularis2 Técnicas de concentração por sedimentação (espontânea ou forçada)3 Técnicas de concentração por flutuação4 Métodos especiais para identificação e quantificação de ovos em fezes5 Baermann-Moraes Hall e Graham Hoffmann, Pons e Janer ou Lutz (espontânea) Faust e cols. Kato Katz Rugai, Mattos e Brisola - Ritchie (e suas variações) e Ritchie mod. por Allen e Ridley (forçada) Sheater Método de Stoll e Hausheer Harada e Mori - - Willis - PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS: Método Fundamento Parasitas identificados Tipo de amostra Reagentes e Materiais Procedimento e Análise Outras considerações Baermann -Moraes1 Termohidrotropism o positivo de larvas nematóides Larvas de S. stercoralis e de ancilostomídeos Material fecal não preservado (amostra fresca e não refrigerada) Apenas água aquecida (40- 45oC) Coletar sedimento centrifugado e corar com lugol para visualização As larvas ficam móveis; para matá-las e imobilizá-las, aquecer o sedimento, adicionar formaldeído 10% ou 1 gota de iodo de lugol Rugai, Mattos e Brisola1 Termohidrotropism o positivo de larvas nematóides Larvas de S. stercoralis Material fecal não preservado (amostra fresca e não refrigerada) Apenas água aquecida (40- 45oC) Coletar sedimento não centrifugado e corar com lugol para visualização. As larvas ficam móveis; para matá-las e imobilizá-las, aquecer o sedimento, adicionar formaldeído 10% ou 1 gota de iodo de lugol Harada e Mori1 Hidrotropismo positivo de larvas de nematóides Larvas de Necator americanus, Ancylostoma duodenale, S. stercoralis e Tricho strongylus orientalis Material fecal não preservado (amostra fresca e não refrigerada) Apenas água (não aquecida) Papel-filtro com esfregaço é preso dentro de um tubo de ensaio contendo um pouco de água (4-5 mL) no fundo (a fita não deve encostar a água). Fechar o tubo e esperar 10-14 dias a T (25-30oC). Retira a rolha, coleta a água e coloca em contato com banho maria 50 oC, centrifugar e colocar sobre lâmina para leitura Cultura do papel-filtro em tubo de ensaio. A cultura permite detectar amostras com poucas larvas; estabelecer diferenças entre larva rabditoide de S. stercoralis e L1 de ancilostomídeos, favorecer o desenvolvimento de larvas para o estágio filarioide. Larvas emergem na água por volta do 3o dia As larvas ficam móveis; para matá-las e imobilizá-las, aquecer o sedimento, adicionar formaldeído 10% ou 1 gota de iodo de lugol Método Fundamento Parasitas identificadosTipo de amostra Reagentes Procedimento e Análise Outras considerações Hall e Graham2 Hall: Swab anal (swab de vaselina e parafina - vaspar). Coleta dos ovos da região perianal Ovos de Enterobius vermiculares, eventualmente ovos de Taenia spp. Material da região perianal (EPF e técnicas de concentração falhos) Swab, parafina e vaselina líquidas, xilol Swab é mergulhado em mistura 4:1 (vaselina:parafina), colocar dentro de um tubo de ensaio e armazenar (3-5oC). Coletar com o swab e retorná-lo ao tubo. Remover o swab e centrifugar a mistura e coletar o sobrenadante. Pegar várias gotas e pingar sobre a lâmina, observando sem lamínula. Amostras devem ser coletadas algumas horas após paciente ter se deitado, ou pela manhã, antes de banhar-se ou defecar Coleta deve ser realizada em dias consecutivos (no mínimo uma série de quatro a seis colheitas) antes que o paciente venha a ser considerado livre da infecção Graham: Fita de celofane adesiva transparente. Coleta dos ovos da região perianal Ovos de Enterobius vermiculares, eventualmente ovos de Taenia spp. Material da região perianal (EPF e técnicas de concentração falhos) Toluol, xilol ou iodo-xilo, fita adesiva transparente, etiquetas Utilizar um abaixador de língua de madeira com a fita de celofane, pressionar sobre as pregas anais e recolocar a fita na lâmina, pingar 1 gota de tolueno, ou xileno, ou iodo-xilol para leitura. Hoffmann, Pons e Janer ou Lutz3 Sedimentação espontânea em água (combinação da gravidade e sedimentação) Ovos, larvas de helmintos, cistos, oocistos de protozoários Material fecal a fresco ou preservado Água, lugol Preparar suspensão de fezes (5g) em água, filtrar através de gaze e receber o filtrado em copo cônico, deixando em repouso por 24 hrs. Após, coletar o sedimento do fundo para preparar a lâmina corando com lugol - Método Fundamento Parasitas identificados Tipo de amostra Reagentes Procedimento e Análise Outras considerações Ritchie e suas variações3 Ritchie tradicional: Centrífugo- sedimentação pelo formol (ina)-éter; *formol: conversa formas parasitárias **éter: função desengordurante Cistos de protozoários, ovos leves de helmintos, oocistos de coccídeos Material fecal a fresco Lugol ou Ziehl- Neelsen (para coloração); Formaldeído 10%; éter etílico; água ou sol. salina Colocar 1-2g fezes em 10 mL água, filtrar por gaze e recolher em tubo de centrífuga. Decantar o sobrenadante e adicionar água corrente antes da ressuspensão. Completar com água ou sol salina. Repetir até que o sobrenadante fique claro. Ressuspender o sedimento com formalina a 10% e após, completando o volume. Repouso por 5 min. Add éter e agitar. Centrifugar e observar as 4 camadas (de cima para baixo: éter, detritos fecais, formol, sedimentos com parasitas). Decantar as três camadas superiores e pegar a suspensão de sedimento para colocar em lâmina com lugol. Desvantagens: uso de reagentes perigosos/difícil descarte; não pode ser usado para ovos pesados de helmintos (S. mansoni e infértil de A. lumbricoides); gaze muito espessa (causa retenção de oocistos); para evitar rompimento de B. hominis usar sol. salina ao invés de água. Ritchie modificado (por Young): Centrífugo- sedimentação pelo formol (ina)-acetato de etila Cistos de protozoários, ovos leves de helmintos, oocistos de coccídeos Material fecal a fresco Acetato de etila ao invés de éter Igual ao Ritchie tradicional, com exceção da substituição de éter para acetato de etila Vantagem sobre o tradicional: acetato de etila menos inflamável que éter; além de aumentar sensibilidade para ovos de Taenia spp, H. nana e cistos de G. lamblia MIFC ou método de Blagg: Centrífugo- sedimentação pelo formol (ina)-éter Cistos de protozoários, ovos leves de helmintos, oocistos de coccídeos Material fecal preservado em MIF. Materiais fecais preservados em formol, APV ou SAF proceder igual para MIFC Segue o tradicional, com éter Filtrar o MIF em gaze, única diferença é a ausência da primeira etapa (colocar fezes em 10 mL de água) Desvantagem: APV é ruim para concentração de G. lamblia, ancilostomídeos, T. trichiura; identificação de I. belli e larvas de S. stercoralis fica comprometida Coprotest Centrífugo- sedimentação Cistos de protozoários, ovos leves de helmintos, oocistos de coccídeos Conservante no próprio frasco coletor 1 gota detergente 3 mL acetato de etila O frasco coletor já possui conservante e coleta quantidade de amostra padronizada (1g). Verter o frasco sobre tubo de ensaio, add acetato de etila e detergente. Centrifugar, desprezar sobrenadante e coletar o sedimento em lâmina. Corar e visualizar Vantagens: conserva amostra por mais de 30 dias, amostra não precisa ser refrigerada, não há manuseio das fezes, define a quantidade de amostra, elimina mau odor, detecção quali-quantitativa, sedimento mais limpo por causa do duplo filtro Ritchie mod. por Allen e Ridley3 Centrífugo- sedimentação pelo formol (ina)-éter Oocistos de coccídeos Material fecal a fresco ou preservado em formol 10% *Amostra mucosa deve ser fluidificada sob agitação com KOH 10% (10 gts) Sol. formaldeído 10%, éter, lugol, sol salina ou água Difere do Ritchie por não realizar lavagens sucessivas com água, adicionar as fezes diretamente em formol 10%. Filtrar a suspensão em gaze e recolher o filtrado para adição de éter e centrifugação. O aspecto final fica igual ao Ritchie (4 camadas). O que muda é a coloração a ser feita, com Giemsa ou derivadas de Ziehl- Neelsen Importante: gazes muito espessas não permitem a passagem de muco com os oocistos de Cryptosporidium e de Cyclospora e/ou esporos de microsporídeos. Método Fundamento Parasitas identificados Tipo de amostra Reagentes Procedimento e Análise Outras considerações Faust e cols4 Centrífugo-flutuação em solução saturada de sulfato de zinco (ZnSO4). Essa solução é densa e permite a flutuação das formas parasitárias Cistos e oocistos de protozoários, além de ovos leves de helmintos Material fecal a fresco ou preservado (SAF, APV ou formaldeído). Deve-se corrigir a densidade para amostras preservadas previamente Sol. ZnSO4 33% Lugol Diluir (1-2g fezes) em 10 mL água, filtrar a suspensão, transferir para tubo de ensaio e centrifugar. Desprezar o sobrenadante e realizar sucessivas centrifugações com água até que o sobrenadante fique claro. Ressuspender o sedimento com sol. ZnSO4 33%. Centrifugar, recolher da película da superfície com alça de platina um pouco de material e colocar em lâmina com lugol para visualização (ver imediatamente) Ovos grandes de trematódeos (ex. S. mansoni), de cestóides (ex. Taenia spp) e inférteis de A. lumbricoides não são concentrados Técnica imprópria caso a amostra fecal tenha muita gordura Willis4 Flutuação em solução saturada de cloreto de sódio, ovos de helmintos conseguem flutuar em sol. de alta densidade e ficarem aderidos ao vidro Ovos de ancilostomídeos e de Trichostrongylusorientalis. Ascaris e cistos não dá Material fecal a fresco ou preservado Solução de NaCl densidade específica 1,2 g/mL, lugol 1-2g fezes + 5 mL NaCl, filtrar com gaze, transferir para recipiente adequado, completar com NaCl até formar menisco, colocar lâmina ou lamínula sobre menisco (30-45'). Adicionar ao líquido retido lugol para visualização Os ovos não flutuam na superficie do reagente quando a homogeneização do material fecal é incompleta, havendo uma imperfeita separação dos ovos e detritos fecais; A flutuação dos ovos não se realiza quando o período de flutuação é muito curto (menos de cinco minutos) ou muito longos (mais de 60 minutos) Método Fundamento Parasitas identificados Tipo de amostra Reagentes Procedimento e Análise Outras considerações Sheater4 Centrífugo-flutuação em solução de sacarose; oocistos conseguem flutuar em sol. de alta densidade e ficarem aderidos ao vidro Oocistos de Cryptosporidium spp Material fecal não preservado (fezes frescas) ou preservado pela solução de formaldeído a 10% Água, solução de sacarose de Sheather Tradicional: 1-2 g fezes + 10 mL água, filtrar com gaze e reservar. Em outro tubo add a sol. sacarose e add a suspensão fecal (completar com sol. sac. até formação de menisco invertido). Colocar lamínula na borda do tubo e aguardar 15-20' para ler - Modificação 1 (Current): Ao invés de deixar em repouso -> centrifugar, remover a lamínula, invertendo sua posição, colocando a face com a gota sobre a lâmina Modificação 2: colocar as fezes em sol. fisiológica ao invés de água. Filtrado + sol. sac. centrifugar e completar com sol. sac. até formação de menisco invertido. Colocar lamínula na borda do tubo e aguardar 10' para ler Modificação 3: Seguir o tradicional, porém após misturar a suspensão com sol. sac. centrifugar e coletar com alça de platina Método Fundamento Parasitas identificados Tipo de amostra Reagentes Procedimento e Análise Outras considerações Kato Katz5 Esfregaço espesso de fezes, sob uma lamínula de celofane embebido em glicerina* *glicerina é o agente clarificante (diafanizador) da matéria fecal Ovos de helmintos (S. mansoni, A. lumbricoides, T. trichiura e Ancilostomideos) Cistos + protozoários -> não são visualizados Amostras frescas ou preservadas sob refrigeração *Não usar conservante químico pois altera propriedade diafanizadora da glicerina pela promoção de liquefação e diluição Solução diafanizadora: glicerina (clarificação do material fecal), verde de malquita (proteção aos olhos) Cartão central com orifício de 6 mm diâmetro Colocar amostra fecal sobre papel absorvente, comprimir tela metálica sobre as fezes, recolher o que passou pela malha e colocar no orifício do cartão que está sobre a lâmina, remover o cartão, colocar o papel celofane (embebido 24 h antes com glicerina) sobre as fezes, virar a lâmina e apertar. Aguardar clarificação (30’ a 34- 40°C ou à temperatura ambiente por uma a duas horas). Ler. Adicionar azida sódica para impedir alterações na morfologia dos ovos Vantagens: método barato, eficiente, simples, pouco tempo, quanti-qualitativo, permite guardar a lâmina. Quantificação: no de ovos x 24 = resultado em ovos/g de fezes ex. 2 ovos na lâmina toda 2 x 24 = 48 ovos/g fezes. Stoll e Hausheer5 Método especial de identificação e quantificação de ovos em fezes Diagnóstico de infecções humanas pelo A. lumbricoides, T. trichiura, ancilostomídeos e S. mansoni Material fecal não preservado. Não usar fezes preservadas Solução de NaOH 0,1 M, *Frasco de Stoll-tipo Erlenmeyer com duas marcas no gargalo, correspondendo aos níveis de 56 e 60ml. Add até a marca de 56 mL o NaOH, add até a marca de 60 mL as fezes, add pérolas de vidro ao tubo, fechar com rolha e agitar. Repouso por 12- 16h, após, pipetar 75 ou 150 µL para lâmina, cobrir com lamínula e observar toda a lâmina contando os ovos (multiplicar por 100 para 75 µL e por 200 para 150 µL). -Resultados são expressos em ovos/g ou ovos/mL -Contagem mais acurada para fezes sólidas e pastosas e não líquidas. -Multiplicar por diferentes fatores para cada tipo de fezes -Contar sempre 3 vezes -A. lumbricoides, T. trichiura, ancilostomídeos e S. mansoni são os únicos que é possível correlacionar produção de ovos com o número de vermes adultos
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