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Aula 15 Segurança e Transporte p/ TRF 2ª Região (com videoaulas) Professores: Alexandre Herculano, Marcos Girão, Thiago Farias Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 1 de 38 Aula 17 ± SIMULADÃO FINAL - TÉCNICO TRF 2ª REGIÃO Olá, querido aluno e mais do que nunca FUTURO TÉCNICO TRF 2ª! É chegada a nossa última aula dessa grande jornada! Esperamos sinceramente ter podido contribuir da melhor forma possível para sua preparação. Durante todo esse tempo, não poupamos esforços para tentar oferecer-lhe o que há de melhor a respeito da parte que me coube do programa contido no úiitmo Edital TRF 2ª Região para Técnico Judiciário Especialidade Segurança e Transportes. Dias e noites, madrugadas a fio, estudando e pesquisando o melhor material e a melhor forma de tornar sua caminhada mais tranquila, segura e eficaz. A preocupação não foi só a de trazer-lhe os conhecimentos técnicos de que necessitavas, mas também a visão e as apostas de alguém que, como você, já gastou horas e horas de estudo para enfrentar concursos e, modéstia a parte, angariou experiências a respeito das manhas e pegadinhas de provas de concursos na área. Com a aula de hoje, você teve acesso a cerca de 800 questões (de provas de concursos e inéditas)! Desejamos a você todo o sucesso possível e, acima de tudo, que o Senhor Jesus possa abençoá-lo ricamente no certame TRF 2ª 2016. ¾ Confie em Jesus Cristo e saiba que Ele sempre tem e terá o MELHOR para você! O verdadeiro e fiel amigo de todas as horas, sejam elas as mais fáceis ou as mais difíceis e cansativas! Esteja certo de que o tempo gasto com seus estudos foi um verdadeiro investimento e tenha outra certeza ainda maior: mais do que preparado para a prova, você assumirá seu cargo de Técnico do TRF com um vasto conhecimento da área como se boa experiência no ramo já tivesse! Fique à vontade para tirar todas as suas dúvidas em nosso fórum e tenha seu professor como um amigo e, porque não, seu futuro COMPANHEIRO DE SERVIÇO PÚBLICO! Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 2 de 38 Fique agora com o nosso Simuladão Final e faça dele mais uma ferramenta de consolidação do seu aprendizado! Esse simulado traz questões inéditas elaboradas pelos professores que aqui vos fala: Marcos Girão e Alexandre Herculano! Eu, Marcos Girão, sugiro o seguinte método para a resolução desse simulado: Separe um momento especial nesses próximos dias, concentre-se em um lugar tranquilo e resolva de uma só vez todas as questões como se estivesse na sua prova. A resolução completa pode levar umas duas horas! Seja honesto com você mesmo e não use material de consulta enquanto resolver o simulado. Resolvidas as questões, confira com o gabarito que foi disponibilizado junto a esse material. Depois disso, assinale as que porventura errou e faça suas revisões. Estarei à disposição no fórum para as dúvidas que porventura surgirem. Mande-me notícias sobre sua prova, seu sucesso e conte comigo para eventuais recursos de questões. Você sempre encontrará a mim, Marcos Girão, nos contatos abaixo: ¾ Para tirar dúvidas e ter acesso a dicas e conteúdos gratuitos, acesse nossas redes sociais: https://www.facebook.com/ProfMarcosGirao https://www.youtube.com/channel/UCsjAzxopmLjgmxkeR1Lo6wQ @prof_marcos_girao Te aguardo por lá! Que Deus o abençoe em seus sonhos e projetos! Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 3 de 38 SIMULADÃO FINAL - TRF 2º REGIÃO [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação aos procedimentos adotados em primeiros socorros, julgue os itens subsequentes. 01. A hemorragia venosa é aquela hemorragia em que o sangue sai em jato pulsátil e se apresenta com coloração vermelho vivo. 02. As queimaduras de primeiro grau são caracteristicamente avermelhadas e dolorosas, com bolhas, edema abaixo da pele e restos de peles queimadas soltas. São mais profundas, provocam necrose e visível dilatação do leito vascular. 03. A luxação é uma lesão nos tecidos moles, os quais rodeiam uma articulação, provocado por movimentos súbitos da articulação, que originam distensão e rotura dos ligamentos. 04. Segundo a doutrina sobre os primeiros atendimentos a um acidentado, quando este tiver uma parada cardiopulmonar, recomenda-se compressões/ventilação de 20:1 para um único socorrista. 05. Quando um socorrista chegar ao local de um acidente, a primeira medida a ser tomada é conferir a segurança do local, para depois avançar nas demais ações para os primeiros socorros. [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação às técnicas aplicadas à defesa pessoal, julgue os itens subsequentes. 06. A defesa pessoal divide-se em ativa, passiva e mista. 07. Para uma técnica de reação ser efetiva, devemos, entre outros ter o controle do adversário, assim, é possível estudar as melhores técnicas a serem aplicadas. 08. Segundo o princípio da repetição, não é o fator de domínio do adversário que se adapta a técnica, mas a técnica se molda ao adversário. 09. São princípios essenciais para o uso da força: a proporcionalidade e a moderação. 10. O judô possui alguns princípios, entre eles temos o uso de alavancas, que PHQFLRQD��³�VH�XP�DGYHUViULR�R�HPSXUUa você puxa, se o adversário o puxa, YRFr�R�HPSXUUD´� Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 4 de 38 [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] No que se refere a armamento e tiro, julgue os itens a seguir. 11. A alma é a parte oca do interior do cano de uma arma de fogo, que vai geralmente desde a culatra até a boca do cano. 12. Quanto ao sistema de acionamento, as armas podem ser de repetição, semi-automática e automática. 13. Segundo os fundamentos e técnicas de tiro com arma de fogo, aqueles podem ser: posição do atirador, empunhadura, visada e gatilhada. 14. O projétil pode ser dividido em três partes: bico, corpo e espoleta. [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Em relação às medidas de prevenção e combate a incêndios que devem ser observadas pelos profissionais que atuam na segurança física e patrimonial de uma organização, julgue os itens subsequentes. 15. Ponto de combustão é a temperatura na qual o combustível começa a desprender vapores que se tomarem contatos diretos com uma chama queimarão, pois se incendeiam somente com a presença de uma fonte de calor, porém a chama produzida não se mantém em vista da quantidade de vapores desprendidos serem muito pequena. 16. O fogo pode ser definido como um fenômeno físico-químico desencadeado por uma reação de oxidação com emissão de calor e luz. Os componentes necessários para a ocorrência do fogo são: combustível, comburente, calor e reação em cadeia. 17. O calor pode ser transmitido por três métodos: irradiação, condução e transmissão. 18. Nos incêndios de classe B seus combustíveis são os materiais que, ao queimar, deixam resíduos. Exemplo: madeira, papel, tecido, etc. 19. Para combater incêndios de classe C, recomenda-se a utilização do método de abafamento, inclusive mediante o uso de extintores de incêndio específicos para o combate a incêndios dessa classe.[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação à Segurança Corporativa Estratégica, julgue os itens subsequentes. 20. A gestão da segurança corporativa constitui um processo permanente e estático. Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 5 de 38 21. As medidas estáticas consideradas necessárias ao controle e à segurança física e patrimonial de instalações, entre outras, incluem as barreiras perimetrais e os sistemas de alarmes. 22. Podemos considerar sensíveis todos os materiais e equipamentos, cujo valor, natureza ou importância exerça, direta ou indiretamente, grave influência sobre regularidade da atividade institucional. 23. Na gestão de segurança corporativa para a eficiência da operação na instituição, recomenda-se a estratégia de partir do mais complexo para o mais simples. 24. Na segurança elevada o local estratégico para a unidade ou organização, o controle de acesso deve ser classificado como ultrassecreto. 25. Na Segurança de Áreas e Instalações os pontos críticos são determinados espaços, os quais podem sofrer danos reais que provoquem perdas. 26. Os sistemas de segurança eletrônicos atuais compõem-se normalmente de duas partes: um sensor e uma centras de processamento. 27. O controle de acesso dentro de uma instituição só se torna necessário caso instituição trabalhe com materiais sensíveis. 28. Os controles de acesso procedimentais são meios empregados com a finalidade especifica de estabelecer restrições à circulação e/ou ao acesso. [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação ao Planejamento de Segurança Institucional, julgue os itens seguintes. 29. O planejamento da segurança patrimonial de uma empresa, pública ou privada, deve considerar os três elementos básicos a serem protegidos: pessoas, patrimônio e informações. 30. No planejamento de nível operativo busca-se a otimização dos recursos. É desenvolvido nos níveis organizacionais intermediários e estabelece meios necessários para implantação de sistema de segurança integrado. [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação à segurança de dignitários, bem como as técnicas operacionais e o modus operandi, julgue os itens seguintes. 31. Na segurança de um dignitários temos a equipe percusora, a qual faz parte do grupo de execução. 32. Na formação de segurança, em losango, utilizada quando a situação é adversa e há necessidade de cercar o dignitário. Nesse caso, o número mínimo de agentes a serem utilizados são quatro. Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 6 de 38 33. A segurança em torno de uma autoridade deve-se desenvolver em círculos concêntricos. 34. Segundo o princípio da surpresa, ao efetuar uma abordagem, a ação dever ser de curta duração, no momento da abordagem. 35. Na abordagem pessoal, o policial nunca deve se aproximar ou revistar uma pessoa pela frente porque esta posição é bastante perigosa. 36. Durante uma revista é recomendado ao policial revistar ataduras para verificar a existência de armas curtas. 37. A abordagem a veículo não é considerada de risco. 38. Quando um policial algema um suspeito, normalmente, a mão esquerda prepara as mãos da pessoa presa para serem algemadas. [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com base na legislação de trânsito e nas resoluções do CONTRAN, julgue os itens: 39. A luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de advertência, destinada a indicar aos demais usuários da via que o veículo está imobilizado é o pisca-alerta. 40. Quem deixa de sinalizar qualquer obstáculo à livre circulação ou obstaculizar a via indevidamente, estará sujeito a uma pena de multa grave. 41. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de retorno, em certos casos poderão ser feita pelo acostamento, e nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto determinados, ou em outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez. 42. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito, assim, nas vias urbanas, onde não existir sinalização, será de oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido. [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com base nos conhecimentos sobre a mecânica veicular, julgue os itens: 43. 2�PRWRU�HP�³9´�XWLOL]D�GXDV�ILOHLUDV�GH�SLVW}HV�KRUL]RQWDLV�H�FRQWUDSRVWDV� 44. O processo completo da carburação tem início quando a gasolina se mistura com o ar e termina quando ocorre a sua combustão (explosão) nos cilindros. Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 7 de 38 45. São exemplos de sistema de transmissão: a embreagem; a caixa de câmbio; o eixo cardã e o diferencial. 46. O sistema de direção é composto por alguns componentes ou conjunto de componentes que formam um sistema simples. O sistema pode somente pode ser mecânico ou do tipo servo assistido com o auxílio de bomba hidráulica. 47. Os principais componentes do sistema de freio são: Pedal, Cabo, Hidrovácuo, Reservatório de Fluído, Tubulação, Cilindro Mestre e Cilindros Secundários, Disco, Tambor, Pastilhas, Lonas, Cubo de Roda e Pneu. *** Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 8 de 38 SIMULADÃO COMENTADO [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação aos procedimentos adotados em primeiros socorros, julgue os itens subsequentes. 01. A hemorragia venosa é aquela hemorragia em que o sangue sai em jato pulsátil e se apresenta com coloração vermelho vivo. Comentários: A hemorragia é a perda de sangue através de ferimentos, pelas cavidades naturais como nariz, boca, etc.; ela pode ser também, interna, resultante de um traumatismo. As hemorragias podem ser classificadas inicialmente em arteriais e venosas, e, para fins de primeiros socorros, em internas e externas. 9 Hemorragia Arterial: É aquela hemorragia em que o sangue sai em jato pulsátil e se apresenta com coloração vermelho vivo; 9 Hemorragia Venosa: É aquela hemorragia em que o sangue é mais escuro e sai continuamente e lentamente, escorrendo pela ferida; 9 Hemorragia Externa: É aquela na qual o sangue é eliminado para o exterior do organismo, como acontece em qualquer ferimento externo, ou quando se processa nos órgãos internos que se comunicam com o exterior, como o tubo digestivo, ou os pulmões ou as vias urinárias; 9 Hemorragia Interna: É aquela na qual o sangue extravasa em uma cavidade pré-formada do organismo, como o peritoneu, pleura, pericárdio, meninges, cavidade craniana e câmara do olho. Consequências das Hemorragias 9 Hemorragias graves não tratadas ocasionam o desenvolvimento do estado de choque e morte. 9 Hemorragias lentas e crônicas (por exemplo, através de uma úlcera) causam anemia (ou seja, quantidade baixa de glóbulos vermelhos). A hemorragia arterial é menos frequente, mas é mais grave e precisa de atendimento imediato para sua contenção e controle. A hemorragia venosa é a que ocorre com maior frequência, mas é de controlemais fácil, pois o sangue sai com menor pressão e mais lentamente. As hemorragias podem se constituir em condições extremamente graves. Muitas hemorragias pequenas podem ser contidas e controladas por compressão direta na própria ferida, e curativo compressivo. Uma hemorragia grande não controlada, especialmente se for uma hemorragia arterial, pode Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 9 de 38 levar o acidentado à morte em menos de 5 minutos, devido à redução do volume intravascular e hipoxia cerebral (anemia aguda). A hemorragia nem sempre é visível, podendo estar oculta pela roupa ou posição do acidentado, por exemplo, uso de roupas grossas, onde a absorção do sangue é completa ou hemorragias causadas por ferimentos nas costas quando o acidentado estiver deitado de costas. O sangue pode ser absorvido pelo solo ou tapetes, lavado pela chuva, dificultando a avaliação do socorrista. Por este motivo o acidentado deve ser examinado completamente para averiguar se há sinais de hemorragias. Pessoal, o torniquete é o último recurso usado por quem fará o socorro, devido aos perigos que podem surgir por sua má utilização, pois com este método impede-se totalmente a passagem de sangue pela artéria. Gabarito: Errado 02. As queimaduras de primeiro grau são caracteristicamente avermelhadas e dolorosas, com bolhas, edema abaixo da pele e restos de peles queimadas soltas. São mais profundas, provocam necrose e visível dilatação do leito vascular. Comentário: Não, essas são de segundo grau. O agente causador das queimaduras produz uma série de alterações sistêmicas, mas o revestimento cutâneo, sendo o mais atingido primariamente, apresenta alterações mais visíveis. As lesões não são uniformes, existem, em geral, vários graus de profundidade em uma mesma área. O tratamento inadequado e a infecção podem converter queimaduras de segundo grau em queimaduras de terceiro grau. Dependendo da profundidade queimada do corpo, as queimaduras são classificadas em graus para melhor compreensão e adoção de medidas terapêuticas adequadas. As queimaduras de primeiro grau são caracterizadas pelo eritema (vermelhidão), que clareia quando sofre pressão. Existe dor e edema, mas não há bolhas. As queimaduras de segundo grau são caracteristicamente avermelhadas e dolorosas, com bolhas, edema abaixo da pele e restos de peles queimadas soltas. São mais profundas, provocam necrose e visível dilatação do leito vascular. Nas queimaduras de segundo grau superficiais não há destruição da camada basal da epiderme, enquanto nas queimaduras secundárias profundas há. Não há capacidade de regeneração da pele. A dor e ardência local são de intensidade variável. As queimaduras de terceiro grau são aquelas em que toda a profundidade da pele está comprometida, podendo atingir a exposição dos tecidos, vasos e ossos. Como há destruição das terminações nervosas, o Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 10 de 38 acidentado só acusa dor inicial da lesão aguda. São queimaduras de extrema gravidade. Gabarito: Errado 03. A luxação é uma lesão nos tecidos moles, os quais rodeiam uma articulação, provocado por movimentos súbitos da articulação, que originam distensão e rotura dos ligamentos. Comentários: Trata-se de uma entorse. Vejamos as demais: a fratura é solução de continuidade do osso, da cartilagem ou ambos. As fraturas podem ser: 9 Fechadas: sem exposição do osso através pele Fraturas; 9 Expostas: osso exposto através pele. Quando suspeitar de fratura? 9 Dor intensa; 9 Edema/inchaço e/ou rubor e equimose Fraturas; 9 Deformação local; 9 Crepitação; 9 Formigueiro ou falta de sensibilidade. O que fazer na suspeita fratura? 9 Evitar movimentos (acalmar vítima); 9 Aplicar gelo/compressas frias; 9 Tentar imobilizar; 9 Não dar água nem alimentos. Já a entorse é uma lesão nos tecidos moles (músculos e/ou ligamentos) que rodeiam uma articulação. Provocado por movimentos violentos/súbitos da articulação, que originam distensão e rotura dos ligamentos. Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 11 de 38 Frequentes no tornozelo, joelhos, punhos e dedos. Geralmente muito sintomáticas, mas com pouca gravidade. Quando suspeitar de entorse? 9 Dor, com incapacidade funcional; 9 Edema/inchaço e rubor/equimose da articulação. O que fazer na suspeita de entorse? 9 Fazer repouso, mantendo o membro elevado; 9 Aplicar gelo/compressa fria. Quanto à luxação, as extremidades ósseas se ³GHVHQFDL[DP´� deixando de estar articuladas. Ocorre com forças intensas e podem ocorrer lesões tecidos moles. Causa dor, deformação e incapacidade funcional! O que fazer? (mesmo procedimento da fratura) 9 Imobilizar e recorrer hospital; 9 Nunca tentar colocar o osso no lugar; Gabarito: Errado Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 12 de 38 04. Segundo a doutrina sobre os primeiros atendimentos a um acidentado, quando este tiver uma parada cardiopulmonar, recomendam-se compressões/ventilação de 20:1 para um único socorrista. Comentários: É recomendado compressão/ventilação de 30:2 para um único socorrista de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos). As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE continuam recomendando que as ventilações de resgate sejam aplicadas em, aproximadamente, 1 segundo. Assim que houver uma via aérea avançada colocada, as compressões torácicas poderão ser contínuas (a uma frequência mínima de 100/minuto) e não mais alternadas com ventilações. As ventilações de resgate, então, poderão ser aplicadas à frequência de cerca de uma ventilação a cada 6 ou 8 segundos (cerca de 8 a 10 ventilações por minuto). Deve-se evitar ventilação excessiva. Outra coisa, as Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE recomendam uma alteração na sequência de procedimentos de SBV (Suporte Básico da Vida) de A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos, crianças e bebês. Gabarito: Errado 05. Quando um socorrista chegar ao local de um acidente, a primeira medida a ser tomada é conferir a segurança do local, para depois avançar nas demais ações para os primeiros socorros. Comentários: Quanto ao SBV para leigos, a sequência do atendimento a uma vítima que sofreu um colapso súbito, para indivíduos leigos, não difere substancialmente da sequência praticada pelo profissional de saúde. A seguir, a sequência simplificada do atendimento, por um leigo, de um adulto que se encontra caído: 9 Confira a segurança do local; 9 Avalie a responsividade da vítima tocando-a pelos ombros e SHUJXQWDQGR�³9ocê está bem?"; 9 Caso a vítima responda, pergunte se pode ajudar. Se a vítima não responder, chame ajuda ou peça a alguém para fazê-lo (ligar para o SME, por exemplo, SAMU - 192 e conseguir um DEA); 9 Observe o tórax e abdome da vítima para avaliar sua respiração (em menos de 10 segundos); 9 Posicione as mãos e realize compressões torácicas contínuas na frequência de, no mínimo, 100 compressões/min., profundidade igual ou maior que 5cm, sempre permitindo o retorno do tórax após cada compressão; 9 Assimque o DEA chegar, ligue-o e siga suas instruções. Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 13 de 38 Gabarito: Certo [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação às técnicas aplicadas à defesa pessoal, julgue os itens subsequentes. 06. A defesa pessoal divide-se em ativa, passiva e mista. Comentários: A defesa pessoal divide-se de seguinte forma: 9 Preventiva ± Antecipar±se ao fato ou situação, chegando primeiro não permitindo que eles aconteçam; 9 Ostensiva ± Estar sempre atento ou alerta a tudo e a todos ao seu redor, fazendo±se notar o estado de alerta; 9 Repressiva ± Ação propriamente dita, hora de entrar para cobrir a situação ou fato. A defesa pessoal também pode ser verbal quando a situação é de ofensa moral. Gabarito: Errado 07. Para uma técnica de reação ser efetiva, devemos, entre outros, ter o controle do adversário, assim, é possível estudar as melhores técnicas a serem aplicadas. Comentários: Para uma técnica de reação ser efetiva, devemos trabalhar em 3 aspectos: 9 Auto Controle ± para adquirir confiança, controle da dor, rapidez mental; 9 Controle do Adversário ± onde se estudam as melhores técnicas a serem utilizadas; 9 Controle da Situação ± onde se estuda o melhor momento para a reação. Gabarito: Certo 08. Segundo o princípio da repetição, não é o fator de domínio do adversário que se adapta a técnica, mas a técnica se molda ao adversário. Comentários: Esse é o princípio da adaptação. Para dominar uma técnica de controle do adversário é necessário seguir alguns princípios, vejamos: ¾ Princípio da repetição: é necessário repetir tantas vezes quanto forem necessárias para incorporar a técnica, fazendo que o tempo entre você pensar e agir seja cada vez menor. O movimento deve ser mais natural possível, a reação deve ser imediata. Isso é chamado de movimento reflexivo; Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 14 de 38 ¾ Princípio da dor: a dor é o domínio sobre o seu adversário, quanto maior a dor, maior será seu domínio, podemos utilizar a dor para fazer o adversário ficar paralisado. Este talvez seja o principal princípio para o controle do adversário. ¾ Princípio da adaptação: não é o fator de domínio do adversário que se adapta a técnica, mas a técnica se molda ao adversário. Conhecer os detalhes que fazem a técnica ser efetiva é fundamental, pode adaptá-la ao adversário é a diferença entre viver ou morrer; ¾ Princípio da mudança: Quando uma técnica não der resultado, mude para outra técnica. Exemplo: mude a técnica para um soco ou cotovelada, ou altere a alavanca, somando a força do adversário a sua, caso você tente aplicar uma torção e não consegue; ¾ Princípio da versatilidade: uma técnica para várias situações, várias técnicas para uma situação. Quanto maior a versatilidade e conhecimento do lutador, maiores serão suas chances. Gabarito: Errado 09. São princípios essenciais para o uso da força: a proporcionalidade e a moderação. Comentários: Cuidado, pois eu nmR�GLVVH�³VRPHQWH´��R�TXH�QmR�GHL[D�D�TXHVWmR�HUUDGD�� assim, vejamos os princípios essenciais para o uso da força: 9 legalidade; 9 necessidade; 9 proporcionalidade; 9 moderação; 9 conveniência. Princípio da Conveniência: a força não poderá ser empregada quando, em função do contexto, possa ocasionar danos de maior relevância do que os objetivos legais pretendidos. Princípio da Legalidade: os agentes de segurança pública só poderão utilizar a força para a consecução de um objetivo legal e nos estritos limites da lei. Princípio da Moderação: o emprego da força pelos agentes de segurança pública deve sempre que possível, além de proporcional, ser moderado, visando sempre reduzir o emprego da força. Princípio da Necessidade: determinado nível de força só pode ser empregado quando níveis de menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos. Princípio da Proporcionalidade: o nível da força utilizado deve sempre ser compatível com a gravidade da ameaça representada pela ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de segurança pública. Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 15 de 38 Gabarito: Certo 10. O judô possui alguns princípios, entre eles temos o uso de alavancas, que menciona: "se um adversário o empurra, você o puxa, se o adversário o puxa, YRFr�R�HPSXUUD´� Comentário: Esse é o princípio que diz usar a força contra ele mesmo. Pessoal, o judô tem três princípios importantes que devem os conhecer para melhor compreender e aplicar as técnicas: 9 Desequilíbrio ± também chDPDGR� ³NX]XVKL´� HP� MDSRQrV�� &RP� R� explicado e um dos objetivos do Judô é a queda perfeita, desta forma, procuram os desequilibrar o adversário para aplicar mais facilmente esse golpe. 9 Uso de alavancas ± com a utilização de alavancas que trabalham com centro de gravidade do ser humano, conseguimos erguer adversários maiores com extrema facilidade. 9 Usar a força do adversário contra ele mesmo ± vale a pena lembrar-se de RXWUR�GLWDGR��³6H�R�DGYHUViULR�R�HPSXUUD��YRFr�SX[D�� se o adversário o puxa, você o empuUUD´�± não há explicação melhor para exemplificar esse principio. Gabarito: Errado [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] No que se refere a armamento e tiro, julgue os itens a seguir. 11. A alma é a parte oca do interior do cano de uma arma de fogo, que vai geralmente desde a culatra até a boca do cano. Comentário: Isso mesmo! A alma é a parte oca do interior do cano de uma arma de fogo, que vai geralmente desde a culatra até a boca do cano, destinada a resistir à pressão dos gases produzidos pela combustão da pólvora e outros explosivos e a orientar o projétil. Pode ser lisa ou raiada, dependendo do tipo de munição para o qual a arma foi projetada. Aquela pode ser raiada ou lisa. A alma é raiada quando o interior do cano tem sulcos helicoidais dispostos no eixo longitudinal, destinados a forçar o projétil a um movimento de rotação. Já a lisa é aquela isenta de raiamentos, com superfície absolutamente polida, como, por exemplo, nas espingardas. As armas de alma lisa têm um sistema redutor (choque), acoplado ao extremo do cano, que tem como finalidade controlar a dispersão dos bagos de chumbo. Gabarito: Errado Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 16 de 38 12. Quanto ao sistema de acionamento, as armas podem ser de repetição, semi-automática e automática. Comentário: Não, quanto ao sistema de acionamento, temos: Ação simples ± No acionamento do gatilho apenas uma operação ocorre, o disparo; sendo que a operação de armar o conjunto de disparo já foi feita antes. Ação dupla ± No acionamento do gatilho ocorrem duas operações, a primeira é o armar do conjunto de disparo e a segunda é o disparo propriamente dito. Dupla ação ± Sistema onde se faz possível a execução do tiro tanto em ação simples, como em ação dupla. Ação híbrida ± A operação de armar o conjunto de disparo ocorre em duas etapas, uma antes e outra depois do disparo. Já quanto ao sistema de funcionamento,temos: Repetição ± Arma capaz de ser disparada mais de uma vez antes que seja necessário recarregá-la, as operações de realimentação são feitas pela ação do atirador. Pode ser equipada com carregador, tambor ou receptáculo (tubo). Semi-automático ± Sistema pelo qual a execução do tiro se dá pela ação do atirador (um acionamento da tecla do gatilho para cada disparo); as operações de extração, ejeção e realimentação se darão pelo reaproveitamento dos gases oriundos de cada disparo. Automático ± Sistema pelo qual a arma, mediante o acionamento da tecla do gatilho e enquanto esta estiver premida, atira continuamente, extraindo, ejetando e realimentando a arma até que se esgote a munição de seu carregador ou cesse a pressão sobre o gatilho. Gabarito: Errado 13. Segundo os fundamentos e técnicas de tiro com arma de fogo, aqueles podem ser: posição do atirador, empunhadura, visada e gatilhada. Comentário: Segundo alguns doutrinadores, os fundamentos do tiro podem ser divididos em seis partes, que são: posição do atirador, empunhadura, visada, respiração, puxada do gatilho e condicionamento mental. $OJXQV�GRXWULQDGRUHV�LQFOXHP�R�³VDTXH´�FRPR�XP�GRV�IXQGDPHQWRV��*DWLOKDGD� Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 17 de 38 (ato de puxar o gatilho para trás depressa demais) é um erro comum na execução de um tiro, por isso que a questão está errada a questão. Gabarito: Errado 14. O projétil pode ser dividido em três partes: bico, corpo e espoleta. Comentário: O projétil é qualquer sólido que pode ser ou foi arremessado, lançado. No universo das armas de defesa, o projétil é a parte do cartucho que será lançada através do cano. O projétil pode ser dividido em três partes: 9 Ponta: parte superior do projétil fica quase sempre exposta, fora do estojo; 9 Base: parte inferior do projétil, fica presa no estojo e está sujeita à ação dos gases resultantes da queima da pólvora; 9 Corpo: cilíndrico, geralmente contém canaletas destinadas a receber graxa ou para aumentar a fixação do projétil ao estojo. Projéteis de Chumbo como o nome indica, são projéteis construídos exclusivamente com ligas desse metal. Podem ser encontrados diversos tipos de projéteis, destinados aos mais diversos usos, os quais podemos classificar de acordo com o tipo de ponta e tipo de base. Tipos de pontas: Ogival: uso geral, muito comum; Canto-vivo: uso exclusivo para tiro ao alvo; tem carga reduzida e perfura o papel de forma mais nítida; Semi canto-vivo: uso geral; Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 18 de 38 Ogival ponta plana: uso geral; muito usado no tiro prático (modalidade desportiva) por provocar menor número de "engasgos" com a pistola; Cone truncado: mesmo uso acima. Semi-ogival: também muito usado em tiro prático; Ponta oca: capaz de aumentar de diâmetro ao atingir um alvo humano (expansivo), produzindo assim maior destruição de tecidos. Gabarito: Errado [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Em relação às medidas de prevenção e combate a incêndios que devem ser observadas pelos profissionais que atuam na segurança física e patrimonial de uma organização, julgue os itens subsequentes. 15. Ponto de combustão é a temperatura na qual o combustível começa a desprender vapores que se tomarem contatos diretos com uma chama queimarão, pois se incendeiam somente com a presença de uma fonte de calor, porém a chama produzida não se mantém em vista da quantidade de vapores desprendidos serem muito pequena. Comentário: Não se trata de ponto de fulgor. Os pontos críticos de temperatura são: ponto de fulgor, ponto de combustão, ponto de ignição. Vejamos cada um: ¾ Ponto de fulgor é a temperatura na qual o combustível começa a desprender vapores (gases), que se tomarem contatos diretos com uma chama queimarão, pois se incendeiam somente com a presença de uma fonte de calor, porém a chama produzida não se mantém em vista da quantidade de vapores desprendidos serem muito pequena. ¾ Ponto de combustão é a temperatura na qual um combustível desprende vapores (gases), que se tomarem contato direto com uma Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 19 de 38 chama queimarão. Os gases incendeiam-se mesmo após a retirada da fonte de calor, até que acabe o combustível. ¾ Ponto de ignição é a temperatura na qual um combustível desprende vapores (gases) que com o simples contato com o oxigênio existente no ar queime. Os gases incendeiam-se independentemente da presença ou não de uma fonte de calor, até que o combustível acabe. Gabarito: Errado 16. O fogo pode ser definido como um fenômeno físico-químico desencadeado por uma reação de oxidação com emissão de calor e luz. Os componentes necessários para a ocorrência do fogo são: combustível, comburente, calor e reação em cadeia. Comentário: O Combustível é toda substância capaz de queimar e alimentar a combustão. O comburente ou agente oxidante são aquelas substâncias que cedem oxigênio ou outros gases oxidantes durante o curso de uma reação química. São no processo químico, portanto, os redutores. Fonte de Calor é uma forma de energia que eleva a temperatura, gerada da transformação de outra energia, através de processo físico ou químico. Pode ser descrito como uma condição da matéria em movimento, isto é, movimentação ou vibração das moléculas que compõem a matéria. Existe uma reação química ocorrida na combustão que se processa pela combinação do oxigênio com os átomos e moléculas (radicais livres), resultantes da quebra molecular do material combustível pela ação do calor, ou seja, uma reação química contínua entre o combustível e o comburente, a qual libera calor para a reação e mantém a combustão em um processo sustentável, chamada reação em cadeia. Gabarito: Certo 17. O calor pode ser transmitido por três métodos: irradiação, condução e transmissão. Comentário: Transmissão não! O calor pode ser transmitido por três métodos: irradiação (transmitido sem que exista continuidade molecular entre sua fonte e o corpo que o recebe), condução (calor é transmitido de molécula para molécula) e convecção (gases aquecidos, decorrentes da combustão sobem porque são mais leves). Gabarito: Errado 18. Nos incêndios de classe B seus combustíveis são os materiais que, ao queimar, deixam resíduos. Exemplo: madeira, papel, tecido, etc. Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 20 de 38 Comentário: No caso acima, temos incêndios de classe A. Vejamos uma tabela resumo: TABELA DE CLASSES DE INCÊNDIOS E AGENTES EXTINTORES MAIS USADOS CLASSES DE INCÊNDIOS TIPOS DE EXTINTORES ÁGUA PRESSURIZADA GÁS CARBÔNICO (CO²) ESPUMA PÓ QUIMICO SECO "A" - De superfícies planas e profundidade: lixos, fibras, papeis, madeiras, etc. SIM excelente eficiência NÃO somente no início * SIM (mas pode ser insuficiente) NÃO Não tem eficiência "B" - De superfície: querosene, gasolina, óleos, tinta, graxa,gases, etc. NÃO (salvo quando pulverizada sob a forma de neblina) SIM boa eficiência SIM ótima eficiência (Jogar indiretamente) SIM (ótima eficiência) "C" - Equipamentos: elétricos energizados. NÃO (salvo quando se tratar de água pulverizada) SIM ótima eficiência NÃO conduz eletricidade SIM boa eficiência, contudo, pode causar danos em equipamentos delicados "D" - Materiais pirofóricos: motores de carros. NÃO NÃO NÃO SIM (pó especial) COMO OPERÁ-LOS 1 - puxe a trava rompendo o lacre 2 - aperte o gatilho 3 - dirija o jato a base do fogo 1 - retire o grampo 2 - aperte o gatilho 3 - dirija o jato a base do fogo 1 - vire o aparelho com a tampa para baixo 2 - dirija o jato a base do fogo 1 - puxe a trava rompendo o lacre, ou acione a válvula do cilindro de gás (pressurizável) 2 - aperte o gatilho ou empurre a pistola difusora 3 - ataque o fogo EFEITOS RESFRIAMENTO ABAFAMENTO ABAFAMENTO E RESFRIAMENTO ABAFAMENTO Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 21 de 38 Gabarito: Errado 19. Para combater incêndios de classe C, recomenda-se a utilização do método de abafamento, inclusive mediante o uso de extintores de incêndio específicos para o combate a incêndios dessa classe. Comentário: Isso mesmo pessoal! Vendo a tabela acima fica evidente perceber que tanto o de classe C e como o de classe D o método será o abafamento. Já no de classe B será por abafamento e resfriamento. No caso do incêndio de classe A será por resfriamento. Gabarito: Certo [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação à Segurança Corporativa Estratégica, julgue os itens subsequentes. 20. A gestão da segurança corporativa constitui um processo permanente e estático. Comentário: A segurança não pode mais ser tratada apenas como uma estrutura específica, mas como uma atividade sistematizada, pressupondo integração em todos os níveis e segmentos institucionais. A gestão da segurança corporativa constitui um processo contínuo, dinâmico e flexível de permanente avaliação e adequação das medidas e procedimentos de segurança das pessoas e dos ativos, contra os riscos e ameaças reais ou potenciais. Gabarito: Errado 21. As medidas estáticas consideradas necessárias ao controle e à segurança física e patrimonial de instalações, entre outras, incluem as barreiras perimetrais e os sistemas de alarmes. Comentário: As medidas de segurança são necessárias para garantir a funcionalidade do sistema preventivo de segurança. Constituem verdadeiros obstáculos - quer seja por barreiras e equipamentos, quer seja pela ação humana -, para inibir, dificultar e impedir qualquer ação criminosa. Assim, podem se divididas em: 9 Medidas Estáticas: São barreiras e equipamentos utilizados no sistema de segurança que visam inibir e impedir ações criminosas, bem como garantir maior eficiência da atividade de vigilância patrimonial. Ex: Barreiras perimetrais, circuito fechado de TV, sistemas de alarmes, portas giratórias detectoras de metais, catracas eletrônicas, portinholas (passagem de objetos), clausuras Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 22 de 38 (espaço entre dois portões, que antecedem a entrada de veículos e pessoas, aparelhos de controle de acesso com base na biometria (impressão digital, íris) etc.). 9 Medidas Dinâmicas: É a atuação inteligente do agente de segurança, como pessoa capacitada para fazer a segurança física das instalações. Ex: Identificação pessoal, abordagem à distância, contato telefônico com empresas fornecedoras e prestadoras de serviços para confirmar dados de funcionários, vigilância atenta, posicionar-se em pontos estratégicos (pontos que permitam visão ampla do perímetro de segurança), redobrar a atenção quanto aos pontos vulneráveis (pontos que permitam fácil acesso) etc. Gabarito: Certo 22. Podemos considerar sensíveis todos os materiais e equipamentos, cujo valor, natureza ou importância exerça, direta ou indiretamente, grave influência sobre regularidade da atividade institucional. Comentário: Podemos considerar sensíveis todos os materiais, equipamentos, processos, operações, áreas, instalações, dependências e ambientes, cargos ou funções, doados, informação ou conhecimentos cujo valor, natureza ou importância exerça, direta ou indiretamente, grave influência sobre regularidade da atividade institucional. Podemos considerar perigosos todos os materiais, equipamentos, processos, operações, cargos ou funções cujo grau individual de perigo implique, direta ou indiretamente, risco ou ameaça para as instalações, as pessoas, o meio ambiente ou a sociedade. Gabarito: Certo 23. Na gestão de segurança corporativa para a eficiência da operação na instituição, recomenda-se a estratégia de partir do mais complexo para o mais simples. Comentário: As áreas, dentro de uma organização, apresentam diferentes níveis de criticidade devido às características intrínsecas de cada uma, e a gestão de segurança dessas áreas precisa considerar o nível de criticidade de cada uma para desenvolver as ações voltadas para a segurança desses locais. Ambientes mais sensíveis (suscetíveis a ataques) recebem um maior nível de proteção. Aplica-se nesse caso, a teoria dos círculos concêntricos, que pode ser definida como a estratégia de partir do mais simples para o mais Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 23 de 38 complexo, do mais próximo para o mais afastado e do mais baixo para o mais alto nível de segurança. Gabarito: Errado 24. Na segurança elevada o local estratégico para a unidade ou organização, o controle de acesso deve ser classificado como ultrassecreto. Comentário: Nesse caso seria a segurança excepcional. No esquema de círculos concêntricos, podem-se ver os vários níveis de segurança, sendo que o círculo central representa a área ou instalação (unidade) com nível de segurança mais elevado. Vejamos na figura abaixo: Segurança Excepcional: área de excepcional sensibilidade ou periculosidade, cujo acesso é restrito a pessoas estrita e institucionalmente envolvidas nas atividades aí desenvolvidas. Local estratégico para a unidade ou organização, para o qual o autor classifica o controle de acesso como ultrassecreto. Segurança Elevada: área de elevada sensibilidade ou periculosidade, cujo acesso é restrito a pessoas íntima e institucionalmente envolvidas nas atividades aí desenvolvidas. O controle de acesso neste caso é classificado como secreto; Segurança Mediana: área de mediana sensibilidade ou periculosidade, com acesso restrito a pessoas que tenham relações institucionais com as atividades aí desenvolvidas. Para este caso, o controle de acesso é classificado como confidencial; Segurança Rotineira: área de baixa sensibilidade ou periculosidade, cujo acesso é restrito a pessoas que tenham necessidade de trato funcional ou de negócios com as atividades aí desenvolvidas. Normalmente o controle de acesso é classificado como reservado;Segurança Periférica: área isenta de sensibilidade ou periculosidade, que integra os limites do perímetro da unidade ou instalação. Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 24 de 38 Gabarito: Errado 25. Na Segurança de Áreas e Instalações os pontos críticos são determinados espaços, os quais podem sofrer danos reais que provoquem perdas. Comentário: A Segurança de Áreas e Instalações exige que se diferenciem Pontos Críticos de Pontos de Risco, para melhor adequação das ações a serem adotadas. Pontos Críticos são determinados espaços (áreas e instalações), os quais podem sofrer danos reais que provoquem perdas, como um CPD, por exemplo. Pontos de Riscos são áreas e instalações, que podem causar danos, ou seja, que constituem, por si mesmas, riscos ou ameaças contra ativos ± um depósito de inflamáveis, por exemplo. Os Pontos Críticos são normalmente ambientes sensíveis, ao passo que os Pontos Riscos são normalmente ambientes periculosos. Daí torna- se extremamente importante relacionar uns e outros pontos, de forma que se possa otimizar a relação custo versus benefício que se estabelece a partir da execução das medidas e procedimentos de segurança necessário em cada caso. Gabarito: Certo 26. Os sistemas de segurança eletrônicos atuais compõem-se normalmente de duas partes: um sensor e uma central de processamento. Comentário: Segundo a doutrina, os sistemas de segurança eletrônicos atuais compõem-se normalmente de três partes: um sensor, uma central de processamento e uma central de monitoramento. Vejamos cada um: 9 Os sensores são os responsáveis por acusar os eventos, isto é, OLWHUDOPHQWH� ³GDU� R� DODUPH´�� GHQXQFLDQGR� Xma ocorrência por intermédio da emissão de sinais eletromagnéticos, sonoros ou de radio frequência; 9 As centrais de processamento recebem e interpretam os sinais emitidos pelos sensores e acionam reações contra eventos, programadas e simples, como alertas sonoros ou ligações telefônicas para o usuário. Podem também acionar reações mais complexas, como processamento e armazenamento ou acionamento de outros dispositivos ± trancamento de dependências, desligamento ou acionamento de aparelhos, por exemplo. São normalmente locais, isto é, internas ou muito próximas das áreas e instalações que buscam proteger; 9 As centrais de monitoramento são centros de operação de onde são monitoradas várias centrais de processamento, possibilitando maior nível de interferência nos eventos. Acionam outros dispositivos ± segurança pública ou não segurança pública, defesa civil, pessoal técnico ou próprio usuário ± e permitem máxima exploração de suas Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 25 de 38 próprias potencialidades. São normalmente remotas podem dispor a ligação áudio e vídeo com os ambientes monitorados e admitem operação terceirizada. Gabarito: Errado 27. O controle de acesso dentro de uma instituição só se torna necessário caso instituição trabalhe com materiais sensíveis. Comentário: Não podemos restringir o controle de acesso somente a essa atividade. Uma atividade muito importante na Segurança de Áreas e Instalações são os controles de acesso, que compreendem todas as atividades, medidas e procedimentos dos quais resultem, específica e acessoriamente, limitação e/ou controle de circulação e de acesso, de tudo e de todos, mo âmbito de uma instituição. Limita e controla, portanto, não só a circulação e o acesso dos funcionários, mas de veículos, visitantes, material, documentos, inclusive de GDGRV�H�LQIRUPDo}HV��RV�³FRQKHFLPHQWRV´��� Além disso, há equipamentos que atuam de forma preventiva e reativa, possuindo efeito técnico e psicológico de inibição de ações indesejadas apenas pelo fato de ali estarem, desde que ostensivos e facilmente identificáveis. Logo, quaisquer procedimentos, meios, agentes ou artifícios podem ser utilizados como limitadores e/ou controladores de circulação e acesso. Algumas restrições que constituem importantes formas de controle, de fato resultam de rotinas estabelecidas, porém, com outros fins específicos. São resultados de caráter meramente acessório, representando na verdade subprodutos dos objetivos que prioritariamente tais restrições buscam alcançar. Gabarito: Errado 28. Os controles de acesso procedimentais são meios empregados com a finalidade especifica de estabelecer restrições à circulação e/ou ao acesso. Comentário: Os controles de acesso procedimentais, como sugere o próprio nome, são restrições impostas por meio de procedimentos. As limitações de circulação ou acessos que impõem são acessórias, isto é, resultam de ações desencadeadas com outra finalidade (uma secretária, por exemplo, além de secretariar, controla o acesso à sala do seu chefe). Assim, consideram-se controles de acessos procedimentais, protocolos, adesivos, auxiliares, buttons, crachás, credenciais, passes de transito livres e códigos de cores, alem do uso de uniformes, convenções, normas gerais de ação, isto é, tudo que, empregado, tenha como consequência específica ou acessória alguma forma de restrição à circulação e/ou ao acesso, devem ser tratados quando da normatização dos procedimentos. Já os controles de acessos propriamente ditos são meios empregados com a finalidade especifica de estabelecer restrições à circulação Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 26 de 38 e/ou ao acesso. Diferentemente dos controles procedimentais, estabelecem limitações resultantes de sua própria destinação. Gabarito: Errado [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação ao Planejamento de Segurança Institucional, julgue os itens seguintes. 29. O planejamento da segurança patrimonial de uma empresa, pública ou privada, deve considerar os três elementos básicos a serem protegidos: pessoas, patrimônio e informações. Comentário: Toda Organização deve possuir um Plano de Segurança e Programa de Instrução sobre segurança. O Plano de Segurança não pode desprezar medidas para conter as ameaças humanas. Essas são normalmente, provenientes da fraqueza da contra inteligências e do despreparo dos integrantes das organizações. Assim o Plano de Segurança deve levar em consideração: 9 a deslealdade, atos de hostilidade e subversão; 9 os descuidos e acidentes; 9 a sabotagem, espionagem, furto e roubo, dentre outros atos (vulnerabilidades) que possam atingir a organização. Por isso, o Plano de Segurança de uma organização deve conter: segurança das áreas de instalações, segurança do pessoal, segurança da documentação e do material, segurança da informação e da comunicação. Mas sem sombra de dúvida a segurança do pessoal tem maior prioridade. Gabarito: Certo 30. No planejamento de nível operativo busca-se a otimização dos recursos. É desenvolvido nos níveis organizacionais intermediários e estabelece meios necessários para implantação de sistema de segurança integrado. Comentário: Negativo, nesse caso temos o planejamento departamental ou tático. Os primeiros passos do planejamento envolvem a seleção de objetivos para organização a depender do nível de planejamento. Uma vez determinados os objetivos, estabelecem-se programas para sua execução de maneira sistemática. Assim sendo, e tendo em vista possibilitar a implantação, sem a imposição do plano ± que pode gerar a incompreensão, resistência emesmo sabotagens, inviabilizando um planejamento de segurança, convém que se HVWDEHOHoDP�QtYHLV�GH�SODQHMDPHQWR�FRPSDWtYHLV�FRP�R�³S~EOLFR�DOYR´� que se pretende envolver. São eles: Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 27 de 38 9 Nível institucional (ou estratégico): envolve toda a empresa, porém está mais identificado com a alta administração. Traça filosofia e políticas de segurança e define a missão do departamento responsável; 9 Nível departamental (ou tático): busca a otimização dos recursos. É desenvolvido nos níveis organizacionais intermediários e estabelece meios necessários para implantação de sistema de segurança integrado. Detalha condições, prazos e responsabilidades; 9 Nível executivo (ou técnico): trata da descrição técnica detalhada do sistema integrado, como também de seus equipamentos, manutenção, instalação e equipes de operação e reparo; 9 Nível operativo (ou operacional): trata de manual de operações de segurança propriamente dito, descrevendo normas, condutas, procedimentos de rotinas ou emergenciais e os seus responsáveis. Define, enfim, como devem ser cumpridas as tarefas. Gabarito: Errado [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação à segurança de dignitários, bem como as técnicas operacionais e o modus operandi, julgue os itens seguintes. 31. Na segurança de um dignitário, temos a equipe percussora, a qual faz parte do grupo de execução. Comentário: Como aprendemos, essa equipe faz parte do grupo de preparação, vejamos as divisões: Gabarito: Errado Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 28 de 38 32. Na formação de segurança, em losango, utilizada quando a situação é adversa e há necessidade de cercar o dignitário. Nesse caso, o número mínimo de agentes a serem utilizados são quatro. Comentário: Formação em cunha: utilizada quando a frente do dignitário, para onde se desloca, encontra-se protegida. Esse tipo de formação chama menos a atenção e favorece a imagem da autoridade. (chefe da equipe) (Mosca - responsável por retirar o dignitário da situação de risco para o lado contrário da ameaça. Sendo que só deve sacar a arma em último caso, ou em falha do chefe de equipe.) Formação em losango: utilizado quando a situação é adversa e há necessidade de cercar o dignitário. Nesse caso, o número mínimo de agentes a serem utilizados são quatro. (Mosca) Formação em ³6´� RX� ,VUDHOHQVH� �FRPSOHPHQWDQGR� R� QRVVR� HVWXGR��� Essa exige maior número de agentes do que as outras, e conhecida globalmente, já que é uma forma bem eficiente de conduzir um dignitário, pois todos os ângulos de ataques podem ser cobertos pelos agentes. A maior vantagem dessa formação é a descrição das funções dos membros de uma equipe de segurança aproximada. Dignitário 2º AS. 1º AS. 3º AS. 1º AS. Dignitário 4º AS. 2º AS 3º AS. Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 29 de 38 (Mosca) Gabarito: Certo 33. A segurança em torno de uma autoridade deve-se desenvolver em círculos concêntricos. Comentário: Então, a atuação das equipes em torno de uma autoridade deve-se desenvolver em círculos concêntricos. Vejamos o gráfico da Teoria dos Círculos Concêntricos voltada para a segurança pessoal. Vejamos: Outra informação importante para sua prova são os graus de segurança, os quais classificam em proteção, cobertura e vigilância. Assim, temos: 5º AS. 1º AS. 3º AS. Dignitário 2º AS. 4º AS. Dignit ário Segurança Ostensiva Segurança Velada Segurança Aproximada Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 30 de 38 As cores estão iguais as dos círculos concêntricos, pois fazendo um comparativo entre os dois, temos: ¾ Segurança aproximada => grau de proteção; ¾ Segurança velada => grau de cobertura; ¾ Segurança ostensiva => grau de vigilância. Gabarito: Certo 34. Segundo o princípio da surpresa, ao efetuar uma abordagem, a ação dever ser de curta duração, no momento da abordagem. Comentário: Negativo, nesse caso temos o princípio da rapidez. São princípios da abordagem: 9 SEGURANÇA - É a garantia que tem o agente, no momento da abordagem, que sabe o que está fazendo e está empregando o procedimento correto; 9 SURPRESA ± É a ação inopinada do Agente, não possibilitando fuga ou reação do abordado; 9 RAPIDEZ - Ação de curta duração no momento da abordagem; 9 AÇÃO VIGOROSA - Ação resoluta, decidida e firme do Agente no momento da abordagem; 9 UNIDADE DE COMANDO - Agir sob comando único, evitar conflito de ordens, mantendo o controle das ações desenvolvidas. Gabarito: Errado 35. Na abordagem pessoal, o policial nunca deve se aproximar ou revistar uma pessoa pela frente porque esta posição é bastante perigosa. Graus de segurança A cobertura A vigilância A proteção Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 31 de 38 Comentário: Então pessoal, não esqueçam, o policial ao efetuar a revista, deverá fazer o seguinte: 9 NUNCA deixar a pessoa revistada colocar as mãos nos bolsos porque poderá pegar uma arma; 9 NUNCA se aproximar ou revistar uma pessoa pela frente porque esta posição é bastante perigosa. A aproximação pela frente nivela as forças, colocando a pessoa em possibilidade de confronto direto com o policial; 9 Toda aproximação que se efetuar de uma pessoa deve ser na diagonal. Gabarito: Certo 36. Durante uma revista é recomendado ao policial revistar ataduras para verificar a existência de armas curtas. Comentário: Na revista, recomenda-se: 9 Retirar chapéus, bonés etc. da pessoa a ser revistada e examiná-la para verificar se há alguma arma oculta, ou apalpar seu cabelo; 9 Apalpar entre suas escápulas (omoplatas), indo até a cintura e o lado direito debaixo do braço; 9 Apalpar os braços, até o punho e toda a extensão em volta os braços; 9 Apalpar a garganta, o peito, a cintura e passar os dedos entre o cinto e o corpo para soltar qualquer arma que ali esteja escondida; 9 Esvaziar todos os bolsos de calça; 9 Revistar todos os bolsos do paletó, esvaziando-os. 9 Procurar falsos bolsos ou saliências; 9 Apalpar o colarinho, as lapelas e golas do paletó; 9 Revistar cuidadosamente a região da virilha; 9 Apalpar as partes internas das pernas, até o tornozelo, verificando as dobras das calças; 9 Examinar as meias e o lado internoda parte superior dos sapatos; 9 Revistar a parte interna das calças; 9 Seguir o mesmo processo em relação a ambos os lados do corpo; 9 Revistar ataduras para verificar a existência de armas curtas. Gabarito: Certo Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 32 de 38 37. A abordagem a veículo não é considerada de risco. Comentário: A abordagem a veículo é considerada de extremo risco, em face da predominância de fatores que incluem a desvantagem da equipe responsável e o controle limitado do interior do veículo. Ao iniciar a abordagem a um determinado veículo, tão logo o policial se aproxime do objeto da ação, deverá SE IDENTIFICAR, isto é, informar à pessoa abordada, de maneira educada, o motivo pelo qual ela está sendo abordada, estabelecendo assim uma relação de proximidade com a mesma, mas dever ter o máximo de cuidado, pois esse tipo de abordagem (veículos) é muito perigoso e desvantajoso para o agente. Gabarito: Errado 38. Quando um policial algema um suspeito, normalmente, a mão esquerda prepara as mãos da pessoa presa para serem algemadas. Comentário: O método de algemar consiste em: 9 Após revistar a pessoa em atitude suspeita, segurar as algemas com a mão do mesmo lado de onde vou me aproximar da pessoa presa; 9 A mão que empunha a algema será sempre a do lado que se pretende algemar, por exemplo ± se vou algemar primeiro a mão direita, me aproximo pela direita da pessoa presa, empunhando a algema com a mão direita; 9 Manter-se afastado da pessoa presa e mandá-la abaixar as mãos, colocando-as atrás das costas com os polegares voltados para baixo (automaticamente as costas das mãos se juntam); 9 A mão esquerda prepara as mãos da pessoa presa para serem algemadas; 9 Aplicar primeiro a algema no pulso direito; 9 Em seguida, sem soltar a mão que empunha a algema, aplicar a algema na mão esquerda do preso; 9 A algema deverá ser aplicada firmemente ao pulso, mas não apertada demais a ponto de feri-lo; 9 Se a algema for munida de fecho duplo, utilizá-lo. Gabarito: Certo [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com base na legislação de trânsito e nas resoluções do CONTRAN, julgue os itens: 39. A luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de advertência, destinada a indicar aos demais usuários da via que o veículo está imobilizado é o pisca-alerta. Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 33 de 38 Comentário: Segundo o anexo I do Código de Trânsito Brasileiro: PISCA-ALERTA - luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de advertência, destinada a indicar aos demais usuários da via que o veículo está imobilizado ou em situação de emergência. Gabarito: Certo 40. Quem deixa de sinalizar qualquer obstáculo à livre circulação ou obstaculizar a via indevidamente, estará sujeito a uma pena de multa grave. Comentário: Segundo o art. 246 do CTB, deixar de sinalizar qualquer obstáculo à livre circulação, à segurança de veículo e pedestres, tanto no leito da via terrestre como na calçada, ou obstaculizar a via indevidamente é infração de natureza gravíssima. Gabarito: Errado 41. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de retorno, em certos casos poderão ser feita pelo acostamento, e nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto determinados, ou em outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez. Comentário: Vejamos a literalidade no CTB: ³Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde estes não existirem, o condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança. Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais apropriados, ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez, observadas as características da via, do veículo, das condições meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas.´ Gabarito: Certo Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 34 de 38 42. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito, assim, nas vias urbanas, onde não existir sinalização, será de oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido. Comentário: Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em: I - vias urbanas: a) via de trânsito rápido; b) via arterial; c) via coletora; d) via local; II - vias rurais: a) rodovias; b) estradas. Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito. § 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de: I - nas vias urbanas: a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido: b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais; c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras; d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais; II - nas vias rurais: a) nas rodovias: 1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas e motocicletas; (Redação dada pela Lei nº 10.830, de 2003) 2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus; Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 35 de 38 3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos; b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora. § 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior. Gabarito: Errado [HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com base nos conhecimentos sobre a mecânica veicular, julgue os itens: 43. 2�PRWRU�HP�³9´�XWLOL]D�GXDV�ILOHLUDV�GH�SLVW}HV�KRUL]RQWDLV�H�FRQWUDSRVWDV� Comentário: Vamos, agora, às configurações de alguns motores: 9 Motor em linha: tem pistões dispostos lado a lado, de trajetórias paralelas. Desde motores de motos aos maiores motores de propulsão naval fazem deste tipo o mais comum; 9 Motor em V: se constitui de duas fileiras de pistões, dispostas em V, ligadas a um eixo de manivelas. Motores deste tipo são conhecidos pelo som característico que emitem e por equiparem automóveis esportivos; 9 Motor boxer: utiliza duas fileiras de pistões horizontais e contrapostas, ficou popularmente conhecido por equipar o modelo Fusca da marca Volkswagen; 9 Motor radial: possui uma configuração onde os pistões estão dispostos em torno de uma única manivela do Cambota, foi muito utilizado para mover hélices de aviões; 9 Motor Wankel: (motor rotativo) utiliza rotores de movimento rotativo em vez de pistões; 9 Quasiturbine: também é um motor rotativo. É maisaperfeiçoado que o motor Wankel; Gabarito: Errado 44. O processo completo da carburação tem início quando a gasolina se mistura com o ar e termina quando ocorre a sua combustão (explosão) nos cilindros. Comentário: Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 36 de 38 Sistema de Alimentação - A carburação desempenha um papel essencial ao permitir que o motor do automóvel arranque facilmente, tenha uma boa e progressiva aceleração, funcione economicamente, dê o máximo rendimento e não morra. Em resumo, a sua função consiste em misturar homogeneamente uma determinada quantidade de gasolina com outra de ar formando uma mistura gasosa e fornecendo uma proporção adequada desta mistura pulverizada ou atomizada a cada cilindro para sua combustão. O processo completo da carburação tem início quando a gasolina se mistura com o ar e termina quando ocorre a sua combustão (explosão) nos cilindros. Assim os carburadores, o coletor de admissão, as válvulas de admissão e mesmo as câmaras de explosão e os pistões intervêm na carburação. Gabarito: Certo 45. São exemplos de sistema de transmissão: a embreagem; a caixa de câmbio; o eixo cardã e o diferencial. Comentário: O sistema de transmissão, tanto mecânica (selecionado manualmente pelo condutor de veículo) como automática, é composto por um conjunto de componentes com características de serem robustas e resistentes, a fim de transmitirem toda a força e torque para as rodas motoras. São exemplos: embreagem; caixa de câmbio; eixo cardã; diferencial; semi-eixos ou semi- árvores (homocinética); etc. Gabarito: Certo 46. O sistema de direção é composto por alguns componentes ou conjunto de componentes que formam um sistema simples. O sistema pode somente pode ser mecânico ou do tipo servo assistido com o auxílio de bomba hidráulica. Comentário: Não esqueçam o elétrico! O sistema de direção é composto por alguns componentes ou conjunto de componentes que formam um sistema simples. O sistema pode ser mecânico ou do tipo servo assistido com o auxílio de bomba hidráulica ou motor elétrico. São exemplos: volante (de direção); coluna (Varão de direção); caixa de direção; braço de direção; barra de direção; terminais de direção e rótulas de direção (Rolamentos). Gabarito: Errado 47. Os principais componentes do sistema de freio são: Pedal, Cabo, Hidrovácuo, Reservatório de Fluído, Tubulação, Cilindro Mestre e Cilindros Secundários, Disco, Tambor, Pastilhas, Lonas, Cubo de Roda e Pneu. Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 37 de 38 Comentário: Os sistemas de freio são os elementos que interessam na segurança do veículo são vários, mas quando se fala de segurança o item que logo vem em mente são os freios. O motor é um item de segurança quando analisado pelo ponto de vista de que, quanto melhor for a sua aceleração, mais facilmente será ultrapassado um veículo na estrada e, portanto, menos tempo ficará em posição insegura. Assim, temos os principais componentes: Pedal, Cabo, Hidrovácuo, Reservatório de Fluído, Tubulação, Cilindro Mestre e Cilindros Secundários, Disco, Tambor, Pastilhas, Lonas, Cubo de Roda e Pneu. Tipos de Freios: 9 Mecânico ; 9 Hidráulico; 9 Ar; 9 Hidrovácuo; e 9 ABS. Gabarito: Certo Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 38 de 38 GABARITO 1 2 3 4 5 6 E E E E C E 7 8 9 10 11 12 C E C E E E 13 14 15 16 17 18 E E E C E E 19 20 21 22 23 24 C E C C E E 25 26 27 28 29 30 C E E E C E 31 32 33 34 35 36 E C C E C C 37 38 39 40 41 42 E C C E C E 43 44 45 46 47 E C C E C Que o Senhor Jesus Cristo abençoe todos os seus sonhos e projetos! Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão ***
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