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Aula 15
Segurança e Transporte p/ TRF 2ª Região (com videoaulas)
Professores: Alexandre Herculano, Marcos Girão, Thiago Farias
Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 1 de 38 
 
Aula 17 ± SIMULADÃO FINAL - TÉCNICO TRF 2ª REGIÃO 
 
Olá, querido aluno e mais do que nunca FUTURO TÉCNICO TRF 2ª! 
É chegada a nossa última aula dessa grande jornada! 
Esperamos sinceramente ter podido contribuir da melhor forma possível 
para sua preparação. Durante todo esse tempo, não poupamos esforços para 
tentar oferecer-lhe o que há de melhor a respeito da parte que me coube do 
programa contido no úiitmo Edital TRF 2ª Região para Técnico Judiciário 
Especialidade Segurança e Transportes. Dias e noites, madrugadas a fio, 
estudando e pesquisando o melhor material e a melhor forma de tornar sua 
caminhada mais tranquila, segura e eficaz. 
A preocupação não foi só a de trazer-lhe os conhecimentos técnicos de 
que necessitavas, mas também a visão e as apostas de alguém que, como 
você, já gastou horas e horas de estudo para enfrentar concursos e, modéstia 
a parte, angariou experiências a respeito das manhas e pegadinhas de provas 
de concursos na área. Com a aula de hoje, você teve acesso a cerca de 800 
questões (de provas de concursos e inéditas)! 
Desejamos a você todo o sucesso possível e, acima de tudo, que o 
Senhor Jesus possa abençoá-lo ricamente no certame TRF 2ª 2016. 
 
¾ Confie em Jesus Cristo e saiba que Ele sempre tem e terá o 
MELHOR para você! O verdadeiro e fiel amigo de todas as 
horas, sejam elas as mais fáceis ou as mais difíceis e 
cansativas! 
 
Esteja certo de que o tempo gasto com seus estudos foi um verdadeiro 
investimento e tenha outra certeza ainda maior: mais do que preparado para a 
prova, você assumirá seu cargo de Técnico do TRF com um vasto 
conhecimento da área como se boa experiência no ramo já tivesse! 
Fique à vontade para tirar todas as suas dúvidas em nosso fórum e tenha 
seu professor como um amigo e, porque não, seu futuro COMPANHEIRO DE 
SERVIÇO PÚBLICO! 
 
Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 2 de 38 
 
 
Fique agora com o nosso Simuladão Final e faça dele mais uma 
ferramenta de consolidação do seu aprendizado! 
Esse simulado traz questões inéditas elaboradas pelos professores que 
aqui vos fala: Marcos Girão e Alexandre Herculano! 
Eu, Marcos Girão, sugiro o seguinte método para a resolução desse 
simulado: 
Separe um momento especial nesses próximos dias, concentre-se em um 
lugar tranquilo e resolva de uma só vez todas as questões como se estivesse 
na sua prova. A resolução completa pode levar umas duas horas! 
Seja honesto com você mesmo e não use material de consulta enquanto 
resolver o simulado. Resolvidas as questões, confira com o gabarito que foi 
disponibilizado junto a esse material. Depois disso, assinale as que porventura 
errou e faça suas revisões. 
Estarei à disposição no fórum para as dúvidas que porventura surgirem. 
Mande-me notícias sobre sua prova, seu sucesso e conte comigo para 
eventuais recursos de questões. Você sempre encontrará a mim, Marcos Girão, 
nos contatos abaixo: 
 
¾ Para tirar dúvidas e ter acesso a dicas e conteúdos gratuitos, acesse 
nossas redes sociais: 
 
 
https://www.facebook.com/ProfMarcosGirao 
 
https://www.youtube.com/channel/UCsjAzxopmLjgmxkeR1Lo6wQ 
 
@prof_marcos_girao 
 
 
Te aguardo por lá! 
Que Deus o abençoe em seus sonhos e projetos! 
Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 3 de 38 
 
SIMULADÃO FINAL - TRF 2º REGIÃO 
 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação aos 
procedimentos adotados em primeiros socorros, julgue os itens 
subsequentes. 
01. A hemorragia venosa é aquela hemorragia em que o sangue sai em jato 
pulsátil e se apresenta com coloração vermelho vivo. 
02. As queimaduras de primeiro grau são caracteristicamente avermelhadas e 
dolorosas, com bolhas, edema abaixo da pele e restos de peles queimadas 
soltas. São mais profundas, provocam necrose e visível dilatação do leito 
vascular. 
03. A luxação é uma lesão nos tecidos moles, os quais rodeiam uma 
articulação, provocado por movimentos súbitos da articulação, que originam 
distensão e rotura dos ligamentos. 
04. Segundo a doutrina sobre os primeiros atendimentos a um acidentado, 
quando este tiver uma parada cardiopulmonar, recomenda-se 
compressões/ventilação de 20:1 para um único socorrista. 
05. Quando um socorrista chegar ao local de um acidente, a primeira medida a 
ser tomada é conferir a segurança do local, para depois avançar nas demais 
ações para os primeiros socorros. 
 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação às 
técnicas aplicadas à defesa pessoal, julgue os itens subsequentes. 
06. A defesa pessoal divide-se em ativa, passiva e mista. 
07. Para uma técnica de reação ser efetiva, devemos, entre outros ter o 
controle do adversário, assim, é possível estudar as melhores técnicas a serem 
aplicadas. 
08. Segundo o princípio da repetição, não é o fator de domínio do adversário 
que se adapta a técnica, mas a técnica se molda ao adversário. 
09. São princípios essenciais para o uso da força: a proporcionalidade e a 
moderação. 
10. O judô possui alguns princípios, entre eles temos o uso de alavancas, que 
PHQFLRQD��³�VH�XP�DGYHUViULR�R�HPSXUUa você puxa, se o adversário o puxa, 
YRFr�R�HPSXUUD´� 
 
Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
www.estrategiaconcursos.com.br | Profs. Herculano e Girão 4 de 38 
 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] No que se refere a 
armamento e tiro, julgue os itens a seguir. 
11. A alma é a parte oca do interior do cano de uma arma de fogo, que vai 
geralmente desde a culatra até a boca do cano. 
12. Quanto ao sistema de acionamento, as armas podem ser de repetição, 
semi-automática e automática. 
13. Segundo os fundamentos e técnicas de tiro com arma de fogo, aqueles 
podem ser: posição do atirador, empunhadura, visada e gatilhada. 
14. O projétil pode ser dividido em três partes: bico, corpo e espoleta. 
 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Em relação às 
medidas de prevenção e combate a incêndios que devem ser 
observadas pelos profissionais que atuam na segurança física e 
patrimonial de uma organização, julgue os itens subsequentes. 
15. Ponto de combustão é a temperatura na qual o combustível começa a 
desprender vapores que se tomarem contatos diretos com uma chama 
queimarão, pois se incendeiam somente com a presença de uma fonte de 
calor, porém a chama produzida não se mantém em vista da quantidade de 
vapores desprendidos serem muito pequena. 
16. O fogo pode ser definido como um fenômeno físico-químico desencadeado 
por uma reação de oxidação com emissão de calor e luz. Os componentes 
necessários para a ocorrência do fogo são: combustível, comburente, calor e 
reação em cadeia. 
17. O calor pode ser transmitido por três métodos: irradiação, condução e 
transmissão. 
18. Nos incêndios de classe B seus combustíveis são os materiais que, ao 
queimar, deixam resíduos. Exemplo: madeira, papel, tecido, etc. 
19. Para combater incêndios de classe C, recomenda-se a utilização do método 
de abafamento, inclusive mediante o uso de extintores de incêndio específicos 
para o combate a incêndios dessa classe.[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação à 
Segurança Corporativa Estratégica, julgue os itens subsequentes. 
20. A gestão da segurança corporativa constitui um processo permanente e 
estático. 
Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
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21. As medidas estáticas consideradas necessárias ao controle e à segurança 
física e patrimonial de instalações, entre outras, incluem as barreiras 
perimetrais e os sistemas de alarmes. 
22. Podemos considerar sensíveis todos os materiais e equipamentos, cujo 
valor, natureza ou importância exerça, direta ou indiretamente, grave 
influência sobre regularidade da atividade institucional. 
23. Na gestão de segurança corporativa para a eficiência da operação na 
instituição, recomenda-se a estratégia de partir do mais complexo para o mais 
simples. 
24. Na segurança elevada o local estratégico para a unidade ou organização, o 
controle de acesso deve ser classificado como ultrassecreto. 
25. Na Segurança de Áreas e Instalações os pontos críticos são determinados 
espaços, os quais podem sofrer danos reais que provoquem perdas. 
26. Os sistemas de segurança eletrônicos atuais compõem-se normalmente de 
duas partes: um sensor e uma centras de processamento. 
27. O controle de acesso dentro de uma instituição só se torna necessário caso 
instituição trabalhe com materiais sensíveis. 
28. Os controles de acesso procedimentais são meios empregados com a 
finalidade especifica de estabelecer restrições à circulação e/ou ao acesso. 
 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação ao 
Planejamento de Segurança Institucional, julgue os itens seguintes. 
29. O planejamento da segurança patrimonial de uma empresa, pública ou 
privada, deve considerar os três elementos básicos a serem protegidos: 
pessoas, patrimônio e informações. 
30. No planejamento de nível operativo busca-se a otimização dos recursos. É 
desenvolvido nos níveis organizacionais intermediários e estabelece meios 
necessários para implantação de sistema de segurança integrado. 
 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação à 
segurança de dignitários, bem como as técnicas operacionais e o 
modus operandi, julgue os itens seguintes. 
31. Na segurança de um dignitários temos a equipe percusora, a qual faz parte 
do grupo de execução. 
32. Na formação de segurança, em losango, utilizada quando a situação é 
adversa e há necessidade de cercar o dignitário. Nesse caso, o número mínimo 
de agentes a serem utilizados são quatro. 
Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
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33. A segurança em torno de uma autoridade deve-se desenvolver em círculos 
concêntricos. 
34. Segundo o princípio da surpresa, ao efetuar uma abordagem, a ação dever 
ser de curta duração, no momento da abordagem. 
35. Na abordagem pessoal, o policial nunca deve se aproximar ou revistar uma 
pessoa pela frente porque esta posição é bastante perigosa. 
36. Durante uma revista é recomendado ao policial revistar ataduras para 
verificar a existência de armas curtas. 
37. A abordagem a veículo não é considerada de risco. 
38. Quando um policial algema um suspeito, normalmente, a mão esquerda 
prepara as mãos da pessoa presa para serem algemadas. 
 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com base na 
legislação de trânsito e nas resoluções do CONTRAN, julgue os itens: 
39. A luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de advertência, 
destinada a indicar aos demais usuários da via que o veículo está imobilizado é 
o pisca-alerta. 
40. Quem deixa de sinalizar qualquer obstáculo à livre circulação ou 
obstaculizar a via indevidamente, estará sujeito a uma pena de multa grave. 
41. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação 
de retorno, em certos casos poderão ser feita pelo acostamento, e nas vias 
urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto 
determinados, ou em outros locais que ofereçam condições de segurança e 
fluidez. 
42. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de 
sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito, 
assim, nas vias urbanas, onde não existir sinalização, será de oitenta 
quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido. 
 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com base nos 
conhecimentos sobre a mecânica veicular, julgue os itens: 
43. 2�PRWRU�HP�³9´�XWLOL]D�GXDV�ILOHLUDV�GH�SLVW}HV�KRUL]RQWDLV�H�FRQWUDSRVWDV� 
44. O processo completo da carburação tem início quando a gasolina se 
mistura com o ar e termina quando ocorre a sua combustão (explosão) nos 
cilindros. 
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45. São exemplos de sistema de transmissão: a embreagem; a caixa de 
câmbio; o eixo cardã e o diferencial. 
46. O sistema de direção é composto por alguns componentes ou conjunto de 
componentes que formam um sistema simples. O sistema pode somente pode 
ser mecânico ou do tipo servo assistido com o auxílio de bomba hidráulica. 
47. Os principais componentes do sistema de freio são: Pedal, Cabo, 
Hidrovácuo, Reservatório de Fluído, Tubulação, Cilindro Mestre e Cilindros 
Secundários, Disco, Tambor, Pastilhas, Lonas, Cubo de Roda e Pneu. 
 
 
*** 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região 
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SIMULADÃO COMENTADO 
 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação aos 
procedimentos adotados em primeiros socorros, julgue os itens 
subsequentes. 
01. A hemorragia venosa é aquela hemorragia em que o sangue sai em jato 
pulsátil e se apresenta com coloração vermelho vivo. 
Comentários: 
A hemorragia é a perda de sangue através de ferimentos, pelas 
cavidades naturais como nariz, boca, etc.; ela pode ser também, interna, 
resultante de um traumatismo. As hemorragias podem ser classificadas 
inicialmente em arteriais e venosas, e, para fins de primeiros socorros, em 
internas e externas. 
9 Hemorragia Arterial: É aquela hemorragia em que o sangue sai em 
jato pulsátil e se apresenta com coloração vermelho vivo; 
9 Hemorragia Venosa: É aquela hemorragia em que o sangue é mais 
escuro e sai continuamente e lentamente, escorrendo pela ferida; 
9 Hemorragia Externa: É aquela na qual o sangue é eliminado para o 
exterior do organismo, como acontece em qualquer ferimento 
externo, ou quando se processa nos órgãos internos que se 
comunicam com o exterior, como o tubo digestivo, ou os pulmões ou 
as vias urinárias; 
9 Hemorragia Interna: É aquela na qual o sangue extravasa em uma 
cavidade pré-formada do organismo, como o peritoneu, pleura, 
pericárdio, meninges, cavidade craniana e câmara do olho. 
 Consequências das Hemorragias 
9 Hemorragias graves não tratadas ocasionam o desenvolvimento do 
estado de choque e morte. 
9 Hemorragias lentas e crônicas (por exemplo, através de uma 
úlcera) causam anemia (ou seja, quantidade baixa de glóbulos 
vermelhos). 
A hemorragia arterial é menos frequente, mas é mais grave e precisa 
de atendimento imediato para sua contenção e controle. A hemorragia venosa 
é a que ocorre com maior frequência, mas é de controlemais fácil, pois o 
sangue sai com menor pressão e mais lentamente. 
As hemorragias podem se constituir em condições extremamente graves. 
Muitas hemorragias pequenas podem ser contidas e controladas por 
compressão direta na própria ferida, e curativo compressivo. Uma hemorragia 
grande não controlada, especialmente se for uma hemorragia arterial, pode 
Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
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levar o acidentado à morte em menos de 5 minutos, devido à redução do 
volume intravascular e hipoxia cerebral (anemia aguda). 
A hemorragia nem sempre é visível, podendo estar oculta pela roupa ou 
posição do acidentado, por exemplo, uso de roupas grossas, onde a absorção 
do sangue é completa ou hemorragias causadas por ferimentos nas costas 
quando o acidentado estiver deitado de costas. O sangue pode ser absorvido 
pelo solo ou tapetes, lavado pela chuva, dificultando a avaliação do socorrista. 
Por este motivo o acidentado deve ser examinado completamente para 
averiguar se há sinais de hemorragias. 
Pessoal, o torniquete é o último recurso usado por quem fará o socorro, 
devido aos perigos que podem surgir por sua má utilização, pois com este 
método impede-se totalmente a passagem de sangue pela artéria. 
Gabarito: Errado 
02. As queimaduras de primeiro grau são caracteristicamente avermelhadas e 
dolorosas, com bolhas, edema abaixo da pele e restos de peles queimadas 
soltas. São mais profundas, provocam necrose e visível dilatação do leito 
vascular. 
Comentário: 
Não, essas são de segundo grau. O agente causador das queimaduras 
produz uma série de alterações sistêmicas, mas o revestimento cutâneo, sendo 
o mais atingido primariamente, apresenta alterações mais visíveis. As lesões 
não são uniformes, existem, em geral, vários graus de profundidade em uma 
mesma área. O tratamento inadequado e a infecção podem converter 
queimaduras de segundo grau em queimaduras de terceiro grau. 
Dependendo da profundidade queimada do corpo, as queimaduras são 
classificadas em graus para melhor compreensão e adoção de medidas 
terapêuticas adequadas. 
As queimaduras de primeiro grau são caracterizadas pelo eritema 
(vermelhidão), que clareia quando sofre pressão. Existe dor e edema, mas não 
há bolhas. 
As queimaduras de segundo grau são caracteristicamente 
avermelhadas e dolorosas, com bolhas, edema abaixo da pele e restos de 
peles queimadas soltas. São mais profundas, provocam necrose e visível 
dilatação do leito vascular. Nas queimaduras de segundo grau superficiais não 
há destruição da camada basal da epiderme, enquanto nas queimaduras 
secundárias profundas há. Não há capacidade de regeneração da pele. A dor e 
ardência local são de intensidade variável. 
As queimaduras de terceiro grau são aquelas em que toda a 
profundidade da pele está comprometida, podendo atingir a exposição dos 
tecidos, vasos e ossos. Como há destruição das terminações nervosas, o 
Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
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acidentado só acusa dor inicial da lesão aguda. São queimaduras de extrema 
gravidade. 
Gabarito: Errado 
03. A luxação é uma lesão nos tecidos moles, os quais rodeiam uma 
articulação, provocado por movimentos súbitos da articulação, que originam 
distensão e rotura dos ligamentos. 
Comentários: 
Trata-se de uma entorse. Vejamos as demais: a fratura é solução de 
continuidade do osso, da cartilagem ou ambos. 
 
As fraturas podem ser: 
9 Fechadas: sem exposição do osso através pele Fraturas; 
9 Expostas: osso exposto através pele. 
Quando suspeitar de fratura? 
9 Dor intensa; 
9 Edema/inchaço e/ou rubor e equimose Fraturas; 
9 Deformação local; 
9 Crepitação; 
9 Formigueiro ou falta de sensibilidade. 
O que fazer na suspeita fratura? 
9 Evitar movimentos (acalmar vítima); 
9 Aplicar gelo/compressas frias; 
9 Tentar imobilizar; 
9 Não dar água nem alimentos. 
Já a entorse é uma lesão nos tecidos moles (músculos e/ou ligamentos) 
que rodeiam uma articulação. Provocado por movimentos violentos/súbitos da 
articulação, que originam distensão e rotura dos ligamentos. 
Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
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Frequentes no tornozelo, joelhos, punhos e dedos. Geralmente muito 
sintomáticas, mas com pouca gravidade. 
Quando suspeitar de entorse? 
9 Dor, com incapacidade funcional; 
9 Edema/inchaço e rubor/equimose da articulação. 
O que fazer na suspeita de entorse? 
9 Fazer repouso, mantendo o membro elevado; 
9 Aplicar gelo/compressa fria. 
Quanto à luxação, as extremidades ósseas se ³GHVHQFDL[DP´� deixando de 
estar articuladas. Ocorre com forças intensas e podem ocorrer lesões tecidos 
moles. Causa dor, deformação e incapacidade funcional! 
 
 O que fazer? (mesmo procedimento da fratura) 
9 Imobilizar e recorrer hospital; 
9 Nunca tentar colocar o osso no lugar; 
Gabarito: Errado 
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Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
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04. Segundo a doutrina sobre os primeiros atendimentos a um acidentado, 
quando este tiver uma parada cardiopulmonar, recomendam-se 
compressões/ventilação de 20:1 para um único socorrista. 
Comentários: 
É recomendado compressão/ventilação de 30:2 para um único socorrista 
de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos). As Diretrizes da 
AHA 2010 para RCP e ACE continuam recomendando que as ventilações de 
resgate sejam aplicadas em, aproximadamente, 1 segundo. Assim que houver 
uma via aérea avançada colocada, as compressões torácicas poderão ser 
contínuas (a uma frequência mínima de 100/minuto) e não mais alternadas 
com ventilações. As ventilações de resgate, então, poderão ser aplicadas à 
frequência de cerca de uma ventilação a cada 6 ou 8 segundos (cerca de 8 a 
10 ventilações por minuto). Deve-se evitar ventilação excessiva. 
Outra coisa, as Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE recomendam 
uma alteração na sequência de procedimentos de SBV (Suporte Básico da 
Vida) de A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B 
(compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos, crianças e bebês. 
Gabarito: Errado 
05. Quando um socorrista chegar ao local de um acidente, a primeira medida a 
ser tomada é conferir a segurança do local, para depois avançar nas demais 
ações para os primeiros socorros. 
Comentários: 
Quanto ao SBV para leigos, a sequência do atendimento a uma vítima 
que sofreu um colapso súbito, para indivíduos leigos, não difere 
substancialmente da sequência praticada pelo profissional de saúde. A seguir, 
a sequência simplificada do atendimento, por um leigo, de um adulto que se 
encontra caído: 
9 Confira a segurança do local; 
9 Avalie a responsividade da vítima tocando-a pelos ombros e 
SHUJXQWDQGR�³9ocê está bem?"; 
9 Caso a vítima responda, pergunte se pode ajudar. Se a vítima 
não responder, chame ajuda ou peça a alguém para fazê-lo 
(ligar para o SME, por exemplo, SAMU - 192 e conseguir um 
DEA); 
9 Observe o tórax e abdome da vítima para avaliar sua 
respiração (em menos de 10 segundos); 
9 Posicione as mãos e realize compressões torácicas contínuas 
na frequência de, no mínimo, 100 compressões/min., 
profundidade igual ou maior que 5cm, sempre permitindo o 
retorno do tórax após cada compressão; 
9 Assimque o DEA chegar, ligue-o e siga suas instruções. 
Teoria e Normas de Segurança p/ Técnico - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
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 Gabarito: Certo 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação às 
técnicas aplicadas à defesa pessoal, julgue os itens subsequentes. 
06. A defesa pessoal divide-se em ativa, passiva e mista. 
Comentários: 
A defesa pessoal divide-se de seguinte forma: 
9 Preventiva ± Antecipar±se ao fato ou situação, chegando primeiro 
não permitindo que eles aconteçam; 
9 Ostensiva ± Estar sempre atento ou alerta a tudo e a todos ao seu 
redor, fazendo±se notar o estado de alerta; 
9 Repressiva ± Ação propriamente dita, hora de entrar para cobrir a 
situação ou fato. A defesa pessoal também pode ser verbal quando a 
situação é de ofensa moral. 
Gabarito: Errado 
07. Para uma técnica de reação ser efetiva, devemos, entre outros, ter o 
controle do adversário, assim, é possível estudar as melhores técnicas a serem 
aplicadas. 
Comentários: 
Para uma técnica de reação ser efetiva, devemos trabalhar em 3 
aspectos: 
9 Auto Controle ± para adquirir confiança, controle da dor, rapidez 
mental; 
9 Controle do Adversário ± onde se estudam as melhores técnicas a 
serem utilizadas; 
9 Controle da Situação ± onde se estuda o melhor momento para a 
reação. 
Gabarito: Certo 
08. Segundo o princípio da repetição, não é o fator de domínio do adversário 
que se adapta a técnica, mas a técnica se molda ao adversário. 
Comentários: 
Esse é o princípio da adaptação. Para dominar uma técnica de controle 
do adversário é necessário seguir alguns princípios, vejamos: 
¾ Princípio da repetição: é necessário repetir tantas vezes quanto 
forem necessárias para incorporar a técnica, fazendo que o tempo 
entre você pensar e agir seja cada vez menor. O movimento deve 
ser mais natural possível, a reação deve ser imediata. Isso é 
chamado de movimento reflexivo; 
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¾ Princípio da dor: a dor é o domínio sobre o seu adversário, quanto 
maior a dor, maior será seu domínio, podemos utilizar a dor para 
fazer o adversário ficar paralisado. Este talvez seja o principal 
princípio para o controle do adversário. 
¾ Princípio da adaptação: não é o fator de domínio do adversário que 
se adapta a técnica, mas a técnica se molda ao adversário. Conhecer 
os detalhes que fazem a técnica ser efetiva é fundamental, pode 
adaptá-la ao adversário é a diferença entre viver ou morrer; 
¾ Princípio da mudança: Quando uma técnica não der resultado, mude 
para outra técnica. Exemplo: mude a técnica para um soco ou 
cotovelada, ou altere a alavanca, somando a força do adversário a 
sua, caso você tente aplicar uma torção e não consegue; 
¾ Princípio da versatilidade: uma técnica para várias situações, várias 
técnicas para uma situação. Quanto maior a versatilidade e 
conhecimento do lutador, maiores serão suas chances. 
 
Gabarito: Errado 
09. São princípios essenciais para o uso da força: a proporcionalidade e a 
moderação. 
Comentários: 
Cuidado, pois eu nmR�GLVVH�³VRPHQWH´��R�TXH�QmR�GHL[D�D�TXHVWmR�HUUDGD��
assim, vejamos os princípios essenciais para o uso da força: 
9 legalidade; 
9 necessidade; 
9 proporcionalidade; 
9 moderação; 
9 conveniência. 
 Princípio da Conveniência: a força não poderá ser empregada 
quando, em função do contexto, possa ocasionar danos de maior relevância do 
que os objetivos legais pretendidos. 
 Princípio da Legalidade: os agentes de segurança pública só poderão 
utilizar a força para a consecução de um objetivo legal e nos estritos limites da 
lei. 
 Princípio da Moderação: o emprego da força pelos agentes de 
segurança pública deve sempre que possível, além de proporcional, ser 
moderado, visando sempre reduzir o emprego da força. 
 Princípio da Necessidade: determinado nível de força só pode ser 
empregado quando níveis de menor intensidade não forem suficientes para 
atingir os objetivos legais pretendidos. 
 Princípio da Proporcionalidade: o nível da força utilizado deve 
sempre ser compatível com a gravidade da ameaça representada pela ação do 
opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de segurança pública. 
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Gabarito: Certo 
10. O judô possui alguns princípios, entre eles temos o uso de alavancas, que 
menciona: "se um adversário o empurra, você o puxa, se o adversário o puxa, 
YRFr�R�HPSXUUD´� 
Comentário: 
Esse é o princípio que diz usar a força contra ele mesmo. Pessoal, o judô 
tem três princípios importantes que devem os conhecer para melhor 
compreender e aplicar as técnicas: 
9 Desequilíbrio ± também chDPDGR� ³NX]XVKL´� HP� MDSRQrV�� &RP� R�
explicado e um dos objetivos do Judô é a queda perfeita, desta 
forma, procuram os desequilibrar o adversário para aplicar mais 
facilmente esse golpe. 
 
9 Uso de alavancas ± com a utilização de alavancas que trabalham 
com centro de gravidade do ser humano, conseguimos erguer 
adversários maiores com extrema facilidade. 
 
9 Usar a força do adversário contra ele mesmo ± vale a pena 
lembrar-se de RXWUR�GLWDGR��³6H�R�DGYHUViULR�R�HPSXUUD��YRFr�SX[D��
se o adversário o puxa, você o empuUUD´�± não há explicação melhor 
para exemplificar esse principio. 
 
Gabarito: Errado 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] No que se refere a 
armamento e tiro, julgue os itens a seguir. 
11. A alma é a parte oca do interior do cano de uma arma de fogo, que vai 
geralmente desde a culatra até a boca do cano. 
Comentário: 
Isso mesmo! A alma é a parte oca do interior do cano de uma arma de 
fogo, que vai geralmente desde a culatra até a boca do cano, destinada a 
resistir à pressão dos gases produzidos pela combustão da pólvora e outros 
explosivos e a orientar o projétil. Pode ser lisa ou raiada, dependendo do tipo 
de munição para o qual a arma foi projetada. Aquela pode ser raiada ou lisa. A 
alma é raiada quando o interior do cano tem sulcos helicoidais dispostos no 
eixo longitudinal, destinados a forçar o projétil a um movimento de rotação. Já 
a lisa é aquela isenta de raiamentos, com superfície absolutamente polida, 
como, por exemplo, nas espingardas. As armas de alma lisa têm um sistema 
redutor (choque), acoplado ao extremo do cano, que tem como finalidade 
controlar a dispersão dos bagos de chumbo. 
Gabarito: Errado 
 
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12. Quanto ao sistema de acionamento, as armas podem ser de repetição, 
semi-automática e automática. 
Comentário: 
Não, quanto ao sistema de acionamento, temos: 
 Ação simples ± No acionamento do gatilho apenas uma operação 
ocorre, o disparo; sendo que a operação de armar o conjunto de disparo já foi 
feita antes. 
 Ação dupla ± No acionamento do gatilho ocorrem duas operações, a 
primeira é o armar do conjunto de disparo e a segunda é o disparo 
propriamente dito. 
 Dupla ação ± Sistema onde se faz possível a execução do tiro tanto em 
ação simples, como em ação dupla. 
 Ação híbrida ± A operação de armar o conjunto de disparo ocorre em 
duas etapas, uma antes e outra depois do disparo. 
Já quanto ao sistema de funcionamento,temos: 
 Repetição ± Arma capaz de ser disparada mais de uma vez antes que 
seja necessário recarregá-la, as operações de realimentação são feitas pela 
ação do atirador. Pode ser equipada com carregador, tambor ou receptáculo 
(tubo). 
 Semi-automático ± Sistema pelo qual a execução do tiro se dá pela 
ação do atirador (um acionamento da tecla do gatilho para cada disparo); as 
operações de extração, ejeção e realimentação se darão pelo reaproveitamento 
dos gases oriundos de cada disparo. 
 Automático ± Sistema pelo qual a arma, mediante o acionamento da 
tecla do gatilho e enquanto esta estiver premida, atira continuamente, 
extraindo, ejetando e realimentando a arma até que se esgote a munição 
de seu carregador ou cesse a pressão sobre o gatilho. 
Gabarito: Errado 
13. Segundo os fundamentos e técnicas de tiro com arma de fogo, aqueles 
podem ser: posição do atirador, empunhadura, visada e gatilhada. 
Comentário: 
Segundo alguns doutrinadores, os fundamentos do tiro podem ser 
divididos em seis partes, que são: posição do atirador, empunhadura, 
visada, respiração, puxada do gatilho e condicionamento mental. 
$OJXQV�GRXWULQDGRUHV�LQFOXHP�R�³VDTXH´�FRPR�XP�GRV�IXQGDPHQWRV��*DWLOKDGD�
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(ato de puxar o gatilho para trás depressa demais) é um erro comum na 
execução de um tiro, por isso que a questão está errada a questão. 
Gabarito: Errado 
14. O projétil pode ser dividido em três partes: bico, corpo e espoleta. 
Comentário: 
O projétil é qualquer sólido que pode ser ou foi arremessado, lançado. 
No universo das armas de defesa, o projétil é a parte do cartucho que será 
lançada através do cano. O projétil pode ser dividido em três partes: 
9 Ponta: parte superior do projétil fica quase sempre exposta, fora do 
estojo; 
9 Base: parte inferior do projétil, fica presa no estojo e está sujeita à 
ação dos gases resultantes da queima da pólvora; 
9 Corpo: cilíndrico, geralmente contém canaletas destinadas a 
receber graxa ou para aumentar a fixação do projétil ao estojo. 
 
Projéteis de Chumbo como o nome indica, são projéteis construídos 
exclusivamente com ligas desse metal. Podem ser encontrados diversos tipos 
de projéteis, destinados aos mais diversos usos, os quais podemos classificar 
de acordo com o tipo de ponta e tipo de base. 
 Tipos de pontas: 
 
 Ogival: uso geral, muito comum; 
 
 Canto-vivo: uso exclusivo para tiro ao alvo; tem carga reduzida e 
perfura o papel de forma mais nítida; 
 
 Semi canto-vivo: uso geral; 
 
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 Ogival ponta plana: uso geral; muito usado no tiro prático (modalidade 
desportiva) por provocar menor número de "engasgos" com a pistola; 
 
 Cone truncado: mesmo uso acima. 
 
 Semi-ogival: também muito usado em tiro prático; 
 
 Ponta oca: capaz de aumentar de diâmetro ao atingir um alvo humano 
(expansivo), produzindo assim maior destruição de tecidos. 
Gabarito: Errado 
 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Em relação às 
medidas de prevenção e combate a incêndios que devem ser 
observadas pelos profissionais que atuam na segurança física e 
patrimonial de uma organização, julgue os itens subsequentes. 
15. Ponto de combustão é a temperatura na qual o combustível começa a 
desprender vapores que se tomarem contatos diretos com uma chama 
queimarão, pois se incendeiam somente com a presença de uma fonte de 
calor, porém a chama produzida não se mantém em vista da quantidade de 
vapores desprendidos serem muito pequena. 
Comentário: 
Não se trata de ponto de fulgor. Os pontos críticos de temperatura são: 
ponto de fulgor, ponto de combustão, ponto de ignição. Vejamos cada 
um: 
¾ Ponto de fulgor é a temperatura na qual o combustível começa a 
desprender vapores (gases), que se tomarem contatos diretos com uma 
chama queimarão, pois se incendeiam somente com a presença de uma 
fonte de calor, porém a chama produzida não se mantém em vista 
da quantidade de vapores desprendidos serem muito pequena. 
¾ Ponto de combustão é a temperatura na qual um combustível 
desprende vapores (gases), que se tomarem contato direto com uma 
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chama queimarão. Os gases incendeiam-se mesmo após a 
retirada da fonte de calor, até que acabe o combustível. 
¾ Ponto de ignição é a temperatura na qual um combustível desprende 
vapores (gases) que com o simples contato com o oxigênio 
existente no ar queime. Os gases incendeiam-se 
independentemente da presença ou não de uma fonte de calor, 
até que o combustível acabe. 
Gabarito: Errado 
16. O fogo pode ser definido como um fenômeno físico-químico desencadeado 
por uma reação de oxidação com emissão de calor e luz. Os componentes 
necessários para a ocorrência do fogo são: combustível, comburente, calor e 
reação em cadeia. 
Comentário: 
O Combustível é toda substância capaz de queimar e alimentar a 
combustão. O comburente ou agente oxidante são aquelas substâncias que 
cedem oxigênio ou outros gases oxidantes durante o curso de uma reação 
química. São no processo químico, portanto, os redutores. Fonte de Calor é 
uma forma de energia que eleva a temperatura, gerada da transformação de 
outra energia, através de processo físico ou químico. Pode ser descrito como 
uma condição da matéria em movimento, isto é, movimentação ou vibração 
das moléculas que compõem a matéria. Existe uma reação química ocorrida na 
combustão que se processa pela combinação do oxigênio com os átomos e 
moléculas (radicais livres), resultantes da quebra molecular do material 
combustível pela ação do calor, ou seja, uma reação química contínua entre o 
combustível e o comburente, a qual libera calor para a reação e mantém a 
combustão em um processo sustentável, chamada reação em cadeia. 
Gabarito: Certo 
17. O calor pode ser transmitido por três métodos: irradiação, condução e 
transmissão. 
Comentário: 
Transmissão não! O calor pode ser transmitido por três métodos: 
irradiação (transmitido sem que exista continuidade molecular entre sua fonte 
e o corpo que o recebe), condução (calor é transmitido de molécula para 
molécula) e convecção (gases aquecidos, decorrentes da combustão sobem 
porque são mais leves). 
Gabarito: Errado 
18. Nos incêndios de classe B seus combustíveis são os materiais que, ao 
queimar, deixam resíduos. Exemplo: madeira, papel, tecido, etc. 
 
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Comentário: 
No caso acima, temos incêndios de classe A. Vejamos uma tabela 
resumo: 
TABELA DE CLASSES DE INCÊNDIOS E AGENTES EXTINTORES MAIS USADOS 
CLASSES DE 
INCÊNDIOS 
TIPOS DE EXTINTORES 
ÁGUA PRESSURIZADA 
GÁS 
CARBÔNICO 
(CO²) 
ESPUMA PÓ QUIMICO 
SECO 
"A" - De 
superfícies planas 
e profundidade: 
lixos, fibras, 
papeis, madeiras, 
etc. 
SIM 
excelente eficiência 
NÃO 
somente no 
início 
* SIM 
(mas pode ser 
insuficiente) 
NÃO 
Não tem 
eficiência 
"B" - De 
superfície: 
querosene, 
gasolina, óleos, 
tinta, graxa,gases, etc. 
NÃO 
(salvo quando 
pulverizada sob a 
forma de 
neblina) 
SIM 
boa eficiência 
SIM 
ótima eficiência 
(Jogar 
indiretamente) 
SIM 
(ótima 
eficiência) 
"C" - 
Equipamentos: 
elétricos 
energizados. 
NÃO 
(salvo quando se 
tratar de água 
pulverizada) 
SIM 
ótima eficiência 
NÃO 
conduz eletricidade 
SIM 
boa eficiência, 
contudo, pode 
causar danos 
em 
equipamentos 
delicados 
"D" - Materiais 
pirofóricos: 
motores de carros. 
NÃO NÃO NÃO SIM 
(pó especial) 
COMO OPERÁ-LOS 
1 - puxe a trava 
rompendo o lacre 
2 - aperte o gatilho 
3 - dirija o jato a base 
do fogo 
1 - retire o 
grampo 2 
- aperte o 
gatilho 3 - 
dirija o jato a 
base do fogo 
1 - vire o aparelho 
com a tampa para 
baixo 2 - 
dirija o jato a base 
do fogo 
1 - puxe a 
trava 
rompendo o 
lacre, ou 
acione a 
válvula do 
cilindro de gás 
(pressurizável) 
2 - aperte o 
gatilho ou 
empurre a 
pistola difusora 
3 - ataque o 
fogo 
EFEITOS RESFRIAMENTO ABAFAMENTO ABAFAMENTO E 
RESFRIAMENTO 
ABAFAMENTO 
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Gabarito: Errado 
19. Para combater incêndios de classe C, recomenda-se a utilização do método 
de abafamento, inclusive mediante o uso de extintores de incêndio específicos 
para o combate a incêndios dessa classe. 
Comentário: 
Isso mesmo pessoal! Vendo a tabela acima fica evidente perceber que 
tanto o de classe C e como o de classe D o método será o abafamento. Já no 
de classe B será por abafamento e resfriamento. No caso do incêndio de classe 
A será por resfriamento. 
Gabarito: Certo 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação à 
Segurança Corporativa Estratégica, julgue os itens subsequentes. 
20. A gestão da segurança corporativa constitui um processo permanente e 
estático. 
Comentário: 
A segurança não pode mais ser tratada apenas como uma estrutura 
específica, mas como uma atividade sistematizada, pressupondo integração 
em todos os níveis e segmentos institucionais. A gestão da segurança 
corporativa constitui um processo contínuo, dinâmico e flexível de 
permanente avaliação e adequação das medidas e procedimentos de 
segurança das pessoas e dos ativos, contra os riscos e ameaças reais ou 
potenciais. 
Gabarito: Errado 
21. As medidas estáticas consideradas necessárias ao controle e à segurança 
física e patrimonial de instalações, entre outras, incluem as barreiras 
perimetrais e os sistemas de alarmes. 
Comentário: 
As medidas de segurança são necessárias para garantir a funcionalidade 
do sistema preventivo de segurança. Constituem verdadeiros obstáculos - 
quer seja por barreiras e equipamentos, quer seja pela ação humana -, 
para inibir, dificultar e impedir qualquer ação criminosa. Assim, podem se 
divididas em: 
9 Medidas Estáticas: São barreiras e equipamentos utilizados no 
sistema de segurança que visam inibir e impedir ações 
criminosas, bem como garantir maior eficiência da atividade de 
vigilância patrimonial. Ex: Barreiras perimetrais, circuito fechado de 
TV, sistemas de alarmes, portas giratórias detectoras de metais, 
catracas eletrônicas, portinholas (passagem de objetos), clausuras 
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(espaço entre dois portões, que antecedem a entrada de veículos e 
pessoas, aparelhos de controle de acesso com base na biometria 
(impressão digital, íris) etc.). 
9 Medidas Dinâmicas: É a atuação inteligente do agente de 
segurança, como pessoa capacitada para fazer a segurança 
física das instalações. Ex: Identificação pessoal, abordagem à 
distância, contato telefônico com empresas fornecedoras e 
prestadoras de serviços para confirmar dados de funcionários, 
vigilância atenta, posicionar-se em pontos estratégicos (pontos que 
permitam visão ampla do perímetro de segurança), redobrar a 
atenção quanto aos pontos vulneráveis (pontos que permitam fácil 
acesso) etc. 
Gabarito: Certo 
22. Podemos considerar sensíveis todos os materiais e equipamentos, cujo 
valor, natureza ou importância exerça, direta ou indiretamente, grave 
influência sobre regularidade da atividade institucional. 
Comentário: 
Podemos considerar sensíveis todos os materiais, equipamentos, 
processos, operações, áreas, instalações, dependências e ambientes, cargos ou 
funções, doados, informação ou conhecimentos cujo valor, natureza ou 
importância exerça, direta ou indiretamente, grave influência sobre 
regularidade da atividade institucional. 
Podemos considerar perigosos todos os materiais, equipamentos, 
processos, operações, cargos ou funções cujo grau individual de perigo 
implique, direta ou indiretamente, risco ou ameaça para as instalações, as 
pessoas, o meio ambiente ou a sociedade. 
Gabarito: Certo 
23. Na gestão de segurança corporativa para a eficiência da operação na 
instituição, recomenda-se a estratégia de partir do mais complexo para o mais 
simples. 
Comentário: 
As áreas, dentro de uma organização, apresentam diferentes níveis de 
criticidade devido às características intrínsecas de cada uma, e a gestão de 
segurança dessas áreas precisa considerar o nível de criticidade de cada uma 
para desenvolver as ações voltadas para a segurança desses locais. Ambientes 
mais sensíveis (suscetíveis a ataques) recebem um maior nível de proteção. 
 
Aplica-se nesse caso, a teoria dos círculos concêntricos, que pode ser 
definida como a estratégia de partir do mais simples para o mais 
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complexo, do mais próximo para o mais afastado e do mais baixo para o mais 
alto nível de segurança. 
Gabarito: Errado 
24. Na segurança elevada o local estratégico para a unidade ou organização, o 
controle de acesso deve ser classificado como ultrassecreto. 
Comentário: 
Nesse caso seria a segurança excepcional. No esquema de círculos 
concêntricos, podem-se ver os vários níveis de segurança, sendo que o círculo 
central representa a área ou instalação (unidade) com nível de segurança mais 
elevado. Vejamos na figura abaixo: 
 
Segurança Excepcional: área de excepcional sensibilidade ou 
periculosidade, cujo acesso é restrito a pessoas estrita e 
institucionalmente envolvidas nas atividades aí desenvolvidas. Local 
estratégico para a unidade ou organização, para o qual o autor classifica o 
controle de acesso como ultrassecreto. 
Segurança Elevada: área de elevada sensibilidade ou periculosidade, 
cujo acesso é restrito a pessoas íntima e institucionalmente envolvidas 
nas atividades aí desenvolvidas. O controle de acesso neste caso é 
classificado como secreto; 
Segurança Mediana: área de mediana sensibilidade ou periculosidade, 
com acesso restrito a pessoas que tenham relações institucionais com as 
atividades aí desenvolvidas. Para este caso, o controle de acesso é 
classificado como confidencial; 
Segurança Rotineira: área de baixa sensibilidade ou periculosidade, cujo 
acesso é restrito a pessoas que tenham necessidade de trato funcional ou 
de negócios com as atividades aí desenvolvidas. Normalmente o controle 
de acesso é classificado como reservado;Segurança Periférica: área isenta de sensibilidade ou periculosidade, 
que integra os limites do perímetro da unidade ou instalação. 
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Gabarito: Errado 
25. Na Segurança de Áreas e Instalações os pontos críticos são determinados 
espaços, os quais podem sofrer danos reais que provoquem perdas. 
Comentário: 
A Segurança de Áreas e Instalações exige que se diferenciem Pontos 
Críticos de Pontos de Risco, para melhor adequação das ações a serem 
adotadas. Pontos Críticos são determinados espaços (áreas e instalações), os 
quais podem sofrer danos reais que provoquem perdas, como um CPD, por 
exemplo. Pontos de Riscos são áreas e instalações, que podem causar 
danos, ou seja, que constituem, por si mesmas, riscos ou ameaças contra 
ativos ± um depósito de inflamáveis, por exemplo. 
Os Pontos Críticos são normalmente ambientes sensíveis, ao passo 
que os Pontos Riscos são normalmente ambientes periculosos. Daí torna-
se extremamente importante relacionar uns e outros pontos, de forma que se 
possa otimizar a relação custo versus benefício que se estabelece a partir da 
execução das medidas e procedimentos de segurança necessário em cada 
caso. 
Gabarito: Certo 
26. Os sistemas de segurança eletrônicos atuais compõem-se normalmente de 
duas partes: um sensor e uma central de processamento. 
Comentário: 
Segundo a doutrina, os sistemas de segurança eletrônicos atuais 
compõem-se normalmente de três partes: um sensor, uma central de 
processamento e uma central de monitoramento. Vejamos cada um: 
9 Os sensores são os responsáveis por acusar os eventos, isto é, 
OLWHUDOPHQWH� ³GDU� R� DODUPH´�� GHQXQFLDQGR� Xma ocorrência por 
intermédio da emissão de sinais eletromagnéticos, sonoros ou de 
radio frequência; 
9 As centrais de processamento recebem e interpretam os sinais 
emitidos pelos sensores e acionam reações contra eventos, 
programadas e simples, como alertas sonoros ou ligações telefônicas 
para o usuário. Podem também acionar reações mais complexas, 
como processamento e armazenamento ou acionamento de outros 
dispositivos ± trancamento de dependências, desligamento ou 
acionamento de aparelhos, por exemplo. São normalmente locais, 
isto é, internas ou muito próximas das áreas e instalações que 
buscam proteger; 
9 As centrais de monitoramento são centros de operação de onde 
são monitoradas várias centrais de processamento, possibilitando 
maior nível de interferência nos eventos. Acionam outros dispositivos 
± segurança pública ou não segurança pública, defesa civil, pessoal 
técnico ou próprio usuário ± e permitem máxima exploração de suas 
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próprias potencialidades. São normalmente remotas podem dispor a 
ligação áudio e vídeo com os ambientes monitorados e admitem 
operação terceirizada. 
Gabarito: Errado 
27. O controle de acesso dentro de uma instituição só se torna necessário caso 
instituição trabalhe com materiais sensíveis. 
Comentário: 
Não podemos restringir o controle de acesso somente a essa atividade. 
Uma atividade muito importante na Segurança de Áreas e Instalações são os 
controles de acesso, que compreendem todas as atividades, medidas e 
procedimentos dos quais resultem, específica e acessoriamente, limitação e/ou 
controle de circulação e de acesso, de tudo e de todos, mo âmbito de uma 
instituição. Limita e controla, portanto, não só a circulação e o acesso dos 
funcionários, mas de veículos, visitantes, material, documentos, inclusive de 
GDGRV�H�LQIRUPDo}HV��RV�³FRQKHFLPHQWRV´��� 
Além disso, há equipamentos que atuam de forma preventiva e reativa, 
possuindo efeito técnico e psicológico de inibição de ações indesejadas apenas 
pelo fato de ali estarem, desde que ostensivos e facilmente identificáveis. 
Logo, quaisquer procedimentos, meios, agentes ou artifícios podem ser 
utilizados como limitadores e/ou controladores de circulação e acesso. Algumas 
restrições que constituem importantes formas de controle, de fato resultam de 
rotinas estabelecidas, porém, com outros fins específicos. São resultados de 
caráter meramente acessório, representando na verdade subprodutos dos 
objetivos que prioritariamente tais restrições buscam alcançar. 
Gabarito: Errado 
28. Os controles de acesso procedimentais são meios empregados com a 
finalidade especifica de estabelecer restrições à circulação e/ou ao acesso. 
Comentário: 
Os controles de acesso procedimentais, como sugere o próprio nome, 
são restrições impostas por meio de procedimentos. As limitações de 
circulação ou acessos que impõem são acessórias, isto é, resultam de ações 
desencadeadas com outra finalidade (uma secretária, por exemplo, além de 
secretariar, controla o acesso à sala do seu chefe). Assim, consideram-se 
controles de acessos procedimentais, protocolos, adesivos, auxiliares, 
buttons, crachás, credenciais, passes de transito livres e códigos de cores, 
alem do uso de uniformes, convenções, normas gerais de ação, isto é, tudo 
que, empregado, tenha como consequência específica ou acessória alguma 
forma de restrição à circulação e/ou ao acesso, devem ser tratados quando da 
normatização dos procedimentos. 
Já os controles de acessos propriamente ditos são meios 
empregados com a finalidade especifica de estabelecer restrições à circulação 
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e/ou ao acesso. Diferentemente dos controles procedimentais, estabelecem 
limitações resultantes de sua própria destinação. 
Gabarito: Errado 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação ao 
Planejamento de Segurança Institucional, julgue os itens seguintes. 
29. O planejamento da segurança patrimonial de uma empresa, pública ou 
privada, deve considerar os três elementos básicos a serem protegidos: 
pessoas, patrimônio e informações. 
Comentário: 
Toda Organização deve possuir um Plano de Segurança e Programa 
de Instrução sobre segurança. O Plano de Segurança não pode desprezar 
medidas para conter as ameaças humanas. Essas são normalmente, 
provenientes da fraqueza da contra inteligências e do despreparo dos 
integrantes das organizações. Assim o Plano de Segurança deve levar em 
consideração: 
9 a deslealdade, atos de hostilidade e subversão; 
9 os descuidos e acidentes; 
9 a sabotagem, espionagem, furto e roubo, dentre outros atos 
(vulnerabilidades) que possam atingir a organização. 
Por isso, o Plano de Segurança de uma organização deve conter: segurança 
das áreas de instalações, segurança do pessoal, segurança da documentação e 
do material, segurança da informação e da comunicação. Mas sem sombra de 
dúvida a segurança do pessoal tem maior prioridade. 
Gabarito: Certo 
30. No planejamento de nível operativo busca-se a otimização dos recursos. É 
desenvolvido nos níveis organizacionais intermediários e estabelece meios 
necessários para implantação de sistema de segurança integrado. 
Comentário: 
Negativo, nesse caso temos o planejamento departamental ou tático. Os 
primeiros passos do planejamento envolvem a seleção de objetivos para 
organização a depender do nível de planejamento. Uma vez determinados os 
objetivos, estabelecem-se programas para sua execução de maneira 
sistemática. Assim sendo, e tendo em vista possibilitar a implantação, sem a 
imposição do plano ± que pode gerar a incompreensão, resistência emesmo 
sabotagens, inviabilizando um planejamento de segurança, convém que se 
HVWDEHOHoDP�QtYHLV�GH�SODQHMDPHQWR�FRPSDWtYHLV�FRP�R�³S~EOLFR�DOYR´�
que se pretende envolver. São eles: 
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9 Nível institucional (ou estratégico): envolve toda a empresa, 
porém está mais identificado com a alta administração. Traça 
filosofia e políticas de segurança e define a missão do departamento 
responsável; 
9 Nível departamental (ou tático): busca a otimização dos 
recursos. É desenvolvido nos níveis organizacionais intermediários e 
estabelece meios necessários para implantação de sistema de 
segurança integrado. Detalha condições, prazos e responsabilidades; 
9 Nível executivo (ou técnico): trata da descrição técnica detalhada 
do sistema integrado, como também de seus equipamentos, 
manutenção, instalação e equipes de operação e reparo; 
9 Nível operativo (ou operacional): trata de manual de operações 
de segurança propriamente dito, descrevendo normas, condutas, 
procedimentos de rotinas ou emergenciais e os seus responsáveis. 
Define, enfim, como devem ser cumpridas as tarefas. 
Gabarito: Errado 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com relação à 
segurança de dignitários, bem como as técnicas operacionais e o 
modus operandi, julgue os itens seguintes. 
31. Na segurança de um dignitário, temos a equipe percussora, a qual faz 
parte do grupo de execução. 
Comentário: 
Como aprendemos, essa equipe faz parte do grupo de preparação, 
vejamos as divisões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: Errado 
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32. Na formação de segurança, em losango, utilizada quando a situação é 
adversa e há necessidade de cercar o dignitário. Nesse caso, o número mínimo 
de agentes a serem utilizados são quatro. 
Comentário: 
Formação em cunha: utilizada quando a frente do dignitário, para onde se 
desloca, encontra-se protegida. Esse tipo de formação chama menos a atenção 
e favorece a imagem da autoridade. 
 
 
 
 (chefe da equipe) (Mosca - responsável por retirar o 
dignitário da situação de risco para o lado contrário da ameaça. Sendo que só deve sacar a arma em último caso, ou 
em falha do chefe de equipe.) 
 
Formação em losango: utilizado quando a situação é adversa e há 
necessidade de cercar o dignitário. Nesse caso, o número mínimo de agentes a 
serem utilizados são quatro. 
 
 
 
 
 
 (Mosca) 
 
 
Formação em ³6´� RX� ,VUDHOHQVH� �FRPSOHPHQWDQGR� R� QRVVR� HVWXGR���
Essa exige maior número de agentes do que as outras, e conhecida 
globalmente, já que é uma forma bem eficiente de conduzir um dignitário, pois 
todos os ângulos de ataques podem ser cobertos pelos agentes. A maior 
vantagem dessa formação é a descrição das funções dos membros de uma 
equipe de segurança aproximada. 
 
 
Dignitário 2º AS. 1º AS. 
3º AS. 
1º AS. 
Dignitário 
 4º AS. 2º AS 
3º AS. 
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 (Mosca) 
 
Gabarito: Certo 
33. A segurança em torno de uma autoridade deve-se desenvolver em círculos 
concêntricos. 
Comentário: 
Então, a atuação das equipes em torno de uma autoridade deve-se 
desenvolver em círculos concêntricos. Vejamos o gráfico da Teoria dos Círculos 
Concêntricos voltada para a segurança pessoal. Vejamos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outra informação importante para sua prova são os graus de segurança, os 
quais classificam em proteção, cobertura e vigilância. Assim, temos: 
5º AS. 
1º AS. 
3º AS. 
Dignitário 
2º AS. 
4º AS. 
 
Dignit
ário 
Segurança 
Ostensiva 
Segurança 
Velada 
Segurança 
Aproximada 
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As cores estão iguais as dos círculos concêntricos, pois fazendo um 
comparativo entre os dois, temos: 
¾ Segurança aproximada => grau de proteção; 
¾ Segurança velada => grau de cobertura; 
¾ Segurança ostensiva => grau de vigilância. 
Gabarito: Certo 
34. Segundo o princípio da surpresa, ao efetuar uma abordagem, a ação dever 
ser de curta duração, no momento da abordagem. 
Comentário: 
Negativo, nesse caso temos o princípio da rapidez. São princípios da 
abordagem: 
9 SEGURANÇA - É a garantia que tem o agente, no momento da 
abordagem, que sabe o que está fazendo e está empregando o 
procedimento correto; 
9 SURPRESA ± É a ação inopinada do Agente, não possibilitando fuga ou 
reação do abordado; 
9 RAPIDEZ - Ação de curta duração no momento da abordagem; 
9 AÇÃO VIGOROSA - Ação resoluta, decidida e firme do Agente no 
momento da abordagem; 
9 UNIDADE DE COMANDO - Agir sob comando único, evitar conflito de 
ordens, mantendo o controle das ações desenvolvidas. 
Gabarito: Errado 
35. Na abordagem pessoal, o policial nunca deve se aproximar ou revistar uma 
pessoa pela frente porque esta posição é bastante perigosa. 
 
Graus de 
segurança 
A 
cobertura 
A 
vigilância 
A 
proteção 
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Comentário: 
Então pessoal, não esqueçam, o policial ao efetuar a revista, deverá fazer o 
seguinte: 
9 NUNCA deixar a pessoa revistada colocar as mãos nos bolsos porque 
poderá pegar uma arma; 
9 NUNCA se aproximar ou revistar uma pessoa pela frente porque esta 
posição é bastante perigosa. A aproximação pela frente nivela as 
forças, colocando a pessoa em possibilidade de confronto direto com o 
policial; 
9 Toda aproximação que se efetuar de uma pessoa deve ser na 
diagonal. 
Gabarito: Certo 
36. Durante uma revista é recomendado ao policial revistar ataduras para 
verificar a existência de armas curtas. 
Comentário: 
Na revista, recomenda-se: 
9 Retirar chapéus, bonés etc. da pessoa a ser revistada e examiná-la 
para verificar se há alguma arma oculta, ou apalpar seu cabelo; 
9 Apalpar entre suas escápulas (omoplatas), indo até a cintura e o lado 
direito debaixo do braço; 
9 Apalpar os braços, até o punho e toda a extensão em volta os 
braços; 
9 Apalpar a garganta, o peito, a cintura e passar os dedos entre o cinto 
e o corpo para soltar qualquer arma que ali esteja escondida; 
9 Esvaziar todos os bolsos de calça; 
9 Revistar todos os bolsos do paletó, esvaziando-os. 
9 Procurar falsos bolsos ou saliências; 
9 Apalpar o colarinho, as lapelas e golas do paletó; 
9 Revistar cuidadosamente a região da virilha; 
9 Apalpar as partes internas das pernas, até o tornozelo, verificando as 
dobras das calças; 
9 Examinar as meias e o lado internoda parte superior dos sapatos; 
9 Revistar a parte interna das calças; 
9 Seguir o mesmo processo em relação a ambos os lados do corpo; 
9 Revistar ataduras para verificar a existência de armas curtas. 
Gabarito: Certo 
 
 
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37. A abordagem a veículo não é considerada de risco. 
Comentário: 
A abordagem a veículo é considerada de extremo risco, em face da 
predominância de fatores que incluem a desvantagem da equipe responsável e 
o controle limitado do interior do veículo. 
Ao iniciar a abordagem a um determinado veículo, tão logo o policial se 
aproxime do objeto da ação, deverá SE IDENTIFICAR, isto é, informar à pessoa 
abordada, de maneira educada, o motivo pelo qual ela está sendo abordada, 
estabelecendo assim uma relação de proximidade com a mesma, mas dever 
ter o máximo de cuidado, pois esse tipo de abordagem (veículos) é muito 
perigoso e desvantajoso para o agente. 
Gabarito: Errado 
38. Quando um policial algema um suspeito, normalmente, a mão esquerda 
prepara as mãos da pessoa presa para serem algemadas. 
Comentário: 
O método de algemar consiste em: 
9 Após revistar a pessoa em atitude suspeita, segurar as algemas com a 
mão do mesmo lado de onde vou me aproximar da pessoa presa; 
9 A mão que empunha a algema será sempre a do lado que se pretende 
algemar, por exemplo ± se vou algemar primeiro a mão direita, me 
aproximo pela direita da pessoa presa, empunhando a algema com a 
mão direita; 
9 Manter-se afastado da pessoa presa e mandá-la abaixar as mãos, 
colocando-as atrás das costas com os polegares voltados para baixo 
(automaticamente as costas das mãos se juntam); 
9 A mão esquerda prepara as mãos da pessoa presa para serem 
algemadas; 
9 Aplicar primeiro a algema no pulso direito; 
9 Em seguida, sem soltar a mão que empunha a algema, aplicar a 
algema na mão esquerda do preso; 
9 A algema deverá ser aplicada firmemente ao pulso, mas não apertada 
demais a ponto de feri-lo; 
9 Se a algema for munida de fecho duplo, utilizá-lo. 
Gabarito: Certo 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com base na 
legislação de trânsito e nas resoluções do CONTRAN, julgue os itens: 
39. A luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de advertência, 
destinada a indicar aos demais usuários da via que o veículo está imobilizado é 
o pisca-alerta. 
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Comentário: 
Segundo o anexo I do Código de Trânsito Brasileiro: 
PISCA-ALERTA - luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de 
advertência, destinada a indicar aos demais usuários da via que o veículo está 
imobilizado ou em situação de emergência. 
Gabarito: Certo 
40. Quem deixa de sinalizar qualquer obstáculo à livre circulação ou 
obstaculizar a via indevidamente, estará sujeito a uma pena de multa grave. 
Comentário: 
Segundo o art. 246 do CTB, deixar de sinalizar qualquer obstáculo à livre 
circulação, à segurança de veículo e pedestres, tanto no leito da via terrestre 
como na calçada, ou obstaculizar a via indevidamente é infração de natureza 
gravíssima. 
Gabarito: Errado 
41. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação 
de retorno, em certos casos poderão ser feita pelo acostamento, e nas vias 
urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto 
determinados, ou em outros locais que ofereçam condições de segurança e 
fluidez. 
Comentário: 
Vejamos a literalidade no CTB: 
³Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à 
esquerda e a operação de retorno deverão ser feitas nos locais 
apropriados e, onde estes não existirem, o condutor deverá 
aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com 
segurança. 
Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser 
feita nos locais para isto determinados, quer por meio de 
sinalização, quer pela existência de locais apropriados, ou, 
ainda, em outros locais que ofereçam condições de segurança 
e fluidez, observadas as características da via, do veículo, das 
condições meteorológicas e da movimentação de pedestres e 
ciclistas.´ 
Gabarito: Certo 
 
 
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42. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de 
sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito, 
assim, nas vias urbanas, onde não existir sinalização, será de oitenta 
quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido. 
Comentário: 
Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, 
classificam-se em: 
 I - vias urbanas: 
 a) via de trânsito rápido; 
 b) via arterial; 
 c) via coletora; 
 d) via local; 
 II - vias rurais: 
 a) rodovias; 
 b) estradas. 
 Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada 
por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as 
condições de trânsito. 
 § 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade 
máxima será de: 
 I - nas vias urbanas: 
 a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido: 
 b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais; 
 c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras; 
 d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais; 
 II - nas vias rurais: 
 a) nas rodovias: 
 1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, 
camionetas e motocicletas; (Redação dada pela Lei nº 10.830, de 2003) 
 2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus; 
 
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 3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos; 
 b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora. 
 § 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com 
circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização, 
velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo 
anterior. 
Gabarito: Errado 
[HERCULANO E GIRÃO - TÉCNICO - TRF/2ª - 2016] Com base nos 
conhecimentos sobre a mecânica veicular, julgue os itens: 
43. 2�PRWRU�HP�³9´�XWLOL]D�GXDV�ILOHLUDV�GH�SLVW}HV�KRUL]RQWDLV�H�FRQWUDSRVWDV� 
Comentário: 
Vamos, agora, às configurações de alguns motores: 
9 Motor em linha: tem pistões dispostos lado a lado, de 
trajetórias paralelas. Desde motores de motos aos maiores 
motores de propulsão naval fazem deste tipo o mais comum; 
9 Motor em V: se constitui de duas fileiras de pistões, 
dispostas em V, ligadas a um eixo de manivelas. Motores 
deste tipo são conhecidos pelo som característico que emitem 
e por equiparem automóveis esportivos; 
9 Motor boxer: utiliza duas fileiras de pistões horizontais e 
contrapostas, ficou popularmente conhecido por equipar o 
modelo Fusca da marca Volkswagen; 
9 Motor radial: possui uma configuração onde os pistões estão 
dispostos em torno de uma única manivela do Cambota, foi 
muito utilizado para mover hélices de aviões; 
9 Motor Wankel: (motor rotativo) utiliza rotores de movimento 
rotativo em vez de pistões; 
9 Quasiturbine: também é um motor rotativo. É maisaperfeiçoado que o motor Wankel; 
Gabarito: Errado 
44. O processo completo da carburação tem início quando a gasolina se 
mistura com o ar e termina quando ocorre a sua combustão (explosão) nos 
cilindros. 
Comentário: 
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Sistema de Alimentação - A carburação desempenha um papel 
essencial ao permitir que o motor do automóvel arranque facilmente, tenha 
uma boa e progressiva aceleração, funcione economicamente, dê o máximo 
rendimento e não morra. Em resumo, a sua função consiste em misturar 
homogeneamente uma determinada quantidade de gasolina com outra de ar 
formando uma mistura gasosa e fornecendo uma proporção adequada desta 
mistura pulverizada ou atomizada a cada cilindro para sua combustão. O 
processo completo da carburação tem início quando a gasolina se mistura com 
o ar e termina quando ocorre a sua combustão (explosão) nos cilindros. Assim 
os carburadores, o coletor de admissão, as válvulas de admissão e mesmo as 
câmaras de explosão e os pistões intervêm na carburação. 
Gabarito: Certo 
45. São exemplos de sistema de transmissão: a embreagem; a caixa de 
câmbio; o eixo cardã e o diferencial. 
Comentário: 
O sistema de transmissão, tanto mecânica (selecionado manualmente 
pelo condutor de veículo) como automática, é composto por um conjunto de 
componentes com características de serem robustas e resistentes, a fim de 
transmitirem toda a força e torque para as rodas motoras. São exemplos: 
embreagem; caixa de câmbio; eixo cardã; diferencial; semi-eixos ou semi-
árvores (homocinética); etc. 
Gabarito: Certo 
46. O sistema de direção é composto por alguns componentes ou conjunto de 
componentes que formam um sistema simples. O sistema pode somente pode 
ser mecânico ou do tipo servo assistido com o auxílio de bomba hidráulica. 
Comentário: 
Não esqueçam o elétrico! O sistema de direção é composto por alguns 
componentes ou conjunto de componentes que formam um sistema simples. O 
sistema pode ser mecânico ou do tipo servo assistido com o auxílio de bomba 
hidráulica ou motor elétrico. São exemplos: volante (de direção); coluna 
(Varão de direção); caixa de direção; braço de direção; barra de direção; 
terminais de direção e rótulas de direção (Rolamentos). 
Gabarito: Errado 
47. Os principais componentes do sistema de freio são: Pedal, Cabo, 
Hidrovácuo, Reservatório de Fluído, Tubulação, Cilindro Mestre e Cilindros 
Secundários, Disco, Tambor, Pastilhas, Lonas, Cubo de Roda e Pneu. 
 
 
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Comentário: 
Os sistemas de freio são os elementos que interessam na segurança do 
veículo são vários, mas quando se fala de segurança o item que logo vem em 
mente são os freios. O motor é um item de segurança quando analisado pelo 
ponto de vista de que, quanto melhor for a sua aceleração, mais facilmente 
será ultrapassado um veículo na estrada e, portanto, menos tempo ficará em 
posição insegura. Assim, temos os principais componentes: Pedal, Cabo, 
Hidrovácuo, Reservatório de Fluído, Tubulação, Cilindro Mestre e Cilindros 
Secundários, Disco, Tambor, Pastilhas, Lonas, Cubo de Roda e Pneu. 
 Tipos de Freios: 
9 Mecânico ; 
9 Hidráulico; 
9 Ar; 
9 Hidrovácuo; e 
9 ABS. 
Gabarito: Certo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
1 2 3 4 5 6 
E E E E C E 
7 8 9 10 11 12 
C E C E E E 
13 14 15 16 17 18 
E E E C E E 
19 20 21 22 23 24 
C E C C E E 
25 26 27 28 29 30 
C E E E C E 
31 32 33 34 35 36 
E C C E C C 
37 38 39 40 41 42 
E C C E C E 
43 44 45 46 47 
 E C C E C 
 
 
 
Que o Senhor Jesus Cristo abençoe todos os seus sonhos e projetos! 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
***

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