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Terapêutica em Odontopediatria
Analgésicos e antibióticos
De modo geral antiinflamatórios são muito evitados para pacientes pediátricos. Somente em último caso (muita dor ou contenção de edema), o uso do Ibuprofeno.
Dosagem
Suficiente para ter o efeito desejado, mas nunca superior, para não causar impacto na criança, que é mais susceptível. 
A prescrição é baseada no peso da criança e na dose diária do medicamento;
EX.: 20 a 40mg x peso da criança = dose diária 
Se a criança tiver 10 Kg e esse medicamento tiver recomendação para ser tomado 6 em 6 horas; 20x10=200, então ela vai tomar 4 doses diárias. 50mg de 6 em 6h.
Infecção muito severa: próximo dos 40mg
É fundamental explicar para o paciente como o remédio deve ser tomado.
Analgésicos 
Brandos = não atuam em SNC 
Paracetamol**
Mais utilizado, porém não é tão inoculo. Pode causar hepatotoxicidade, podendo levar a transplante, quando administrado em altas doses. 
Posologia: 10 a 15mg/Kg – 6/6h dose diária máxima: 4g 
Ácido acetil satílico
Menos utilizado em odontopediatria. Contraindicado para crianças menores de 3 anos, pois pode desenvolver Síndrome de Reye, uma encefalite aguda. E contraindicado para crianças com discrasias sanguíneas. 
Obs.: muito cuidado com crianças menores de 2 anos
Posologia: 30 a 65mg/Kg – 4/4h dose máxima diária: 3 a 5g
Dipirona
Associada a efeitos sofre a depressão medular. *metodologia questionável
É um analgésico com característica antipirética (abaixar a febre), maior probabilidade de alergias. 
Antibióticos
Propriedades ideais: ação bactericida, ação bacteriana específica, eficaz nos líquidos e tecidos orgânicos e com poucos efeitos colaterais.
Obs.: Todo antibiótico pode ser bactericida. Somente aumentar a dose de um antibiótico bacteriostático, porém, ao ser feito isso há aumento da toxicidade.
A eficácia depende da seleção apropriada, da dosagem – concentração inibitória mínima, do intervalo de utilização e do período.
Penicilina
São bactericidas
Naturais: apenas injetável por que são inativadas pelo suco gástrico – p.g. cristalina, procaína, benzatina
São de espectro restrito, mas atua muito bem Streptococcus.
Benzatina: quanto maior a dose, maior é o número de dias que vai oferecer cobertura; concentração constante. Elimina menos bactérias da microbiota natural.
Semi-sintéticas: fenoximetilpen, oxacilina, cloxacilina, dicloxacilina *Amoxicilina é a melhor escolha 
Amplo espectro
AMOXICILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO = inativação da penicilina
Cefalosporina: melhor desempenho clínico, por via oral
Clindamicina: casos mais graves; específicas para anaeróbicos
Macrolídios: Claritromicina e Azitromicina – normalmente substituem a penicilina em pacientes alérgicos. Possuem ação muito boa em bactérias aeróbias, ação bacteriostática. Depois da absorção uma parte volta para a saliva (importante para a odontologia), mesmo na presença de tecido inflamado, dose de 12/12
Azitromicida: dose única de 3 a 5 dias (curta terapêutica) 
Lincosamidas: excelente ação no tecido ósseo
Contraindicações
Tetraciclina: Não utiliza em criança, pois há redução do crescimento ósseo e pigmentação das coroas dentárias em formação.
Aminoglicosídeos: surdez irreversível e nefrotoxicidade (gentamicina, estreptomicina, amicacina e canamicina)
OBS.:
1) Mudança do quadro clínico em 48h, caso não ocorra deve-se reavaliar.
2) Combinação de antibiótico é casa de superinfecção
3)Diarreia é um dos efeitos colaterais mais comuns, mas pode ser associada a colite pseudomembranosa.

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