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Slides de Entomologia Zootecnica

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15/6/2017
1
ENTOMOLOGIA ZOOTÉCNICA
Prof. Rômulo Augusto Guedes Rizzardo
BREVE HISTÓRICO
Reino Animal
Dif. celular
Simetria
Boca 1º
Exoesqueleto -
Ecdise
30 ORDENS
15/6/2017
2
CARACTERÍSTICAS
� Organismos multicelulares heterotróficos
� Pelo menos 650 milhões de anos
� Apêndices articulados 
� Metameria (:segmentos)
� Segmentação do sistema nervoso
� Exoesqueleto: cutícula segmentada
PLANETA TERRA
� Aproximadamente 8,7 milhões de espécies de animais e 
plantas (~6,5 na terra e 2,5 no mar).
� 1,76 milhões de espécies descritas e publicadas 
� (85% na terra e 15% nos oceanos) 
�INSETOS CONHECIDOS: 827.599 spp.
�Mamíferos conhecidos: 5.853 spp.
FILO ARTHROPODA
MAIOR FILO DO REINO ANIMAL
Arthron = articulação
Pous, podos = pés
FILO ARTHROPODA
� Artrópodes primitivos apresentavam corpo com mais
segmentos e apêndices repetitivos pouco diferenciados. A
história evolutiva do grupo mostra uma tendência à
diminuição da quantidade de apêndices e especialização dos
mesmos
Trilobita
15/6/2017
3
FILO ARTHROPODA
Subfilo Trilobitomorpha - extinto
Subfilo Chelicerata (Arachnida...)
Subfilo Myriapoda (Diplopoda...)
Subfilo Hexapoda (Insecta...)
Subfilo Crustacea (Malacostraca...)
FILO ARTHROPODA
EXOSQUELETO QUITINOSO
� Evita a perda de água - desidratação
� Proteção
� Apoio para a musculatura
� Maior gama de movimentos
� Crescimento periódico ecdise ou mudas
� Ovos com casca
� Desenvolvimento embrionário indireto – presença de 
larvas
SISTEMA DIGESTÓRIO
� Completo boca, faringe, esôfago, papo, moela, 
estômago, intestino, reto e ânus
� Glândulas anexas
� Digestão extracelular
15/6/2017
4
SISTEMARESPIRATÓRIO
SUBFILOS
� Hexapoda e Myriapoda traquéias respiratórias e 
cutâneas
� Crustacea brânquias
� Chelicerata pilotraquéia (pseudopulmões)
SISTEMA CIRCULATÓRIO
� Sistema aberto coração na região dorsal
� Hemolinfa líquido circundante 
SISTEMA EXCRETOR
� Tubos de Malpighi Hexapoda, Myriapoda e Chelicerata
� Glândulas verdes Crustacea
� Glândulas coxais Chelicerata
SISTEMA NERVOSO
� Ganglionar ventral
Br – cérebro 
O – ocelos 
SoeGng – gânglio suboesofágico
1Gng-7Gng – sete pares de gânglios
15/6/2017
5
REPRODUÇÃO
� Partenogênese ou Sexuada
� Desenvolvimento direto ou indireto 
� Maior classe do reino animal;
� 400 milhões de anos;
� Encontrados em praticamente todos os ambientes 
terrestres.
CLASSE INSECTA
� Os insetos são unissexuados, e pode ocorrer ou
não ocorrer dimorfismo sexual (diferenças entre
macho e fêmea), sua fecundação é interna e quase
todos são ovíparos (certas moscas e pulgões são
vivíparos).
Insecta
B. rinoceronte
� Características principais:
� Três pares de patas 
� Um par de antenas
� Corpo dividido em cabeça, tórax e abdome
� Peças bucais especializadas:
� Picador-sugador, lambedor, mastigador, sugador-mastigador
� Presença ao não de asas
� Apêndices locomotores: 
corredor, saltador...
Insecta
15/6/2017
6
ORGÃOS SENSORIAIS
� Cabeça: Centro sensorial
� Órgãos sensoriais: visão, audição, olfato, tato, paladar 
ORGÃOS LOCOMOTORES
� Tórax: Centro locomotor
� Pernas e asas 
ÓRGÃOS FISIOGÁSTRICOS
� Abdome: Centro fisiogástrico
� Digestão, reprodução, órgãos internos
ORDENS
30 30 ordensordens
Insecta
• Dermaptera (tesourinha)
• Diptera (moscas, mutucas, mosquitos)
• Coleoptera (besouros)
• Hemiptera (percevejos, cigarrinhas, barbeiro)
• Hymenoptera (vespas, abelhas, formigas)
• Isoptera (cupins)
• Lepidoptera (borboletas, mariposas)
• Orthoptera (gafanhotos)
• Phthiraptera (piolhos)
• Siphonaptera (pulgas)
• Thysanoptera (tripes)
• Zygentoma (traça de livros)
15/6/2017
7
1. ORDEM DERMAPTERA (1.890 SPP.)
TESOURINHA
� Apresenta um ciclo de vida longo, com o adulto
apresentando longevidade próxima a um ano.
Ninfas e adultos são predadores de ovos e lagartas
pequenas de Spodoptera frugiperda e Helicoverpa
zea e também de pulgões.
Insecta
2. ORDEM DIPTERA (154.157 SPP.)
Insecta
3. ORDEM COLEOPTERA (275.794SPP.)
(vaga-lume, escaravelho, joaninha, 
gorgulho)
� Maior ordem
� Asas espessas, opacas e duras
� Peças bucais mastigadoras
� Pragas que se encontram em produtos 
armazenados e seus subprodutos
Insecta
4. ORDEM HEMIPTERA (77.162 SPP.)
Insecta
15/6/2017
8
5. ORDEM HYMENOPTERA (115.414 SPP.)
Insecta
6. ORDEM ISOPTERA (96 SPP.) 
� (cupins)
� Pequenos
� Asas membranosas e estreitas
� Perdem asas adultos
Insecta
7. ORDEM LEPIDOPTERA (149.405 SPP.)
Insecta
8. ORDEM ORTHOPTERA (26.593 SPP.)
Insecta
15/6/2017
9
9. ORDEM PHTHIRAPTERA (627 SPP.)
Insecta
10. ORDEM SIPHONAPTERA (2.047 SPP.)
Insecta
11. ORDEM THYSANOPTERA (893 SPP.) 
� Tripes
� Peças bucais sugadoras
� Podem ou não ter asas
� Herbívoros ou insetívoros
Insecta
12. ORDEM ZYGENTOMA / THYSANURA
(24 SPP.) 
Insecta
15/6/2017
10
??? Coleoptera
DipteraLepidoptera
Hemiptera
OBSERVAÇÃO:
� Animal peçonhento é aquele que produz peçonha,
que é injetada na vítima. Possui recursos
especiais, como ferrões, dentes canaliculados,
espinhos, esporões etc. Ex.: Cobra, aranha,
escorpião, centopeia, abelha.
� Animal venenoso é aquele que produz secreção
tóxica mas não dispõe de recursos para injetá-lo
em outros seres. Ex. Sapo e rã.
COLETA DE INSETOS 
COLETA GERAL
� Rede entomológica: 
insetos em vôo
15/6/2017
11
� Rede de varredura: 
insetos na 
vegetação com 
coleta ativa � Guarda-chuva
entomológico: coleta 
ativa
� Aspirador
� : com iscas armadilha adesiva; 
15/6/2017
12
Pan traps
PINÇAS ARMADILHA LUMINOSA
15/6/2017
13
FUNIL DE BERLESE FUNIL DE BERLESE-TULLGREEN PANO PARA COLETA NOTURNA
ARMADILHA DE SOLO PARA COLETA: 
� Vidros vazios
� Vidros com álcool 70%
� tubos com gases tóxicos
� pinças e envelopes
15/6/2017
14
MÉTODOS PARA SACRIFÍCIO DOS INSETOS
� Álcool 70%;
� Gases tóxicos: éter clorofórmio, cianeto (de
sódio ou potássio), acetato de etila;
� Lepidoptera: compressão torácica com posterior
injeção de acido acético glacial, formol, glicerina,
álcool 96%;
� Larvas: água quente ou KAAD (querosene,
álcool 96%, ac. Acético glacial e dioxana) nas
proporções de 1:7:1:1.
� Câmara mortífera ou vidro letal
Gesso
TRANSPORTE
� Álcool 70%
� Envelopes entomológicos
� Mantas Entomológicas
� Caixas
� Latas vedadas
ENVELOPE ENTOMOLÓGICO
15/6/2017
15
MANTA ENTOMOLÓGICA
Pragas do milho e 
outras culturas
Pragas das raízes
� 1. Angorá
� Astylus variegatus Germar, 1824
� Descrição e Biologia: Os adultos alimentam-se de
pólen, e suas larvas (também chamadas peludinhas)
vivem no solo, sendo de coloração marrom escura
com pêlos esparsos pelo corpo. Os adultos medem,
em torno de 8 mm, tendo os élitros amarelos com
pintas pretas.
1. Angorá
� Prejuízos: Suas larvas atacam as sementes antes e
após a germinação, especialmente em anos secos,
ocasionando falhas na cultura.
15/6/2017
16
2. Corós
� a) Diloboderus abderus Sturm., 1826
� b) Phyllophaga triticophaga Morón e Salvadori, 1998
� Prejuízos: Causam o tombamento das plantas pela
destruição das raízes, podendo levar à morte em
caso de altas infestações. Seu ataque é geralmente
em reboleiras.
3. Cupim Procornitermes striatus (Hagen, 1858)
� Descriçãoe Biologia: Insetos sociais
� Coloração branca ou amarela pálida, ápteras e
que atacam as sementes na época do plantio.
�Ninho subterrâneo com cerca de 10 cm de altura
por 6 cm de diâmetro, com duas extremidades.
� Prejuízos: Os cupins atacam as sementes de
milho, destruindo-as antes da germinação e, como
conseqüência, acarretando falhas na cultura. Em
casos de ataquesintensos, há necessidade de se
fazer o replantio.
4. Percevejo-castanho
� Prejuízos: Tanto os adultos quanto as ninfas sugam seiva
das raízes e, como conseqüência desta sucção contínua, há
uma amarelecimento e posterior secamento das plantas.
� Sua presença é facilmente reconhecida, por ocasião do
preparo do solo, devido ao cheiro característico de
percevejo oriundo de secreções de suas glândulas
odoríferas.
� De um modo geral, ocorrem maiores infestações quando se
transformamáreas de pastagem em culturas anuais.
4. Percevejo-castanho
� Scaptocoris castanea Perty, 1830
� Atarsocoris brachiariae Becker, 1996
15/6/2017
17
5. Larva-alfinete
� Diabrotica speciosa (Germ., 1824)
� Prejuízos: Os adultos colocam ovos no solo, em terra
mais escura, com mais matéria orgânica. Suas larvas
atacam a região de crescimento das raízes causando a
morte de plantas recém germinadas. Podem causar
crescimento irregular das plantas. Este sintoma é
conhecido como “pescoço de ganso” ou “milho
ajoelhado” e ocorre entre 1 a 2 meses da semeadura,
sendo mais freqüente em áreas irrigadas.
5. Larva-alfinete
� Diabrotica speciosa – (larva-alfinete, vaquinha-verde-
amarela)
Pragas dos colmos Lagarta elasmo (Elasmopalpus lignosellus) 
� Completamentedesenvolvida, são muito ativas;
� Coloração: verde azulada, sendo a cabeça pequena e de
coloraçãomarrom escura.
Prejuízo
� Destruição da gema apical, ocorrendo a morte da folha
ainda enrolada;
� Prejuízos causados nos primeiros 30 dias após a
germinação das folhas.
15/6/2017
18
Lagarta elasmo
fêmea macho Ovo recém colocado Ovo próximo a eclosão
Lagarta elasmo
Lagarta elasmo
“coração morto’’ Falha na lavoura
Lagarta elasmo
15/6/2017
19
Controle natural
� Pouco afetado pelos inimigos naturais
Usode práticas agronômicas
� Sistema de plantio direto
� Irrigação
Controlequímico
� Tratamento de sementes. A irrigação também pode
diminuir sua infestação.
Lagarta elasmo Broca-da-cana (Diatraea saccharalis)
� Prejuízos:
� Penetração das lagartas nos colmos com abertura de
galerias longitudinais.
� Aparentemente, não são importantes, pois a planta
atacada produz normalmente.
� No entanto, podem ocasionar perdas
superioresa 20%
�Afeta o enchimento dos grãos.
Broca-da-cana (Diatraea saccharalis)
� Prejuízos:
� Faz galerias circulares que seccionam o colmo, favorecendo
o tombamento por ação do vento;
� O vento derrubando a planta, colocará a espiga em contato
com o solo, favorecendo a germinação dos grãos e ataque de
microrganismos.
� Em áreas ocupadas anteriormente por milheto, nas quais se
planta milho, os prejuízos pela broca-da-cana são maiores,
já no início da cultura. Este fato é comum em Goiás.
Broca-da-cana (Diatraea saccharalis)
� Controle:
� Geralmente não é feito, a não ser que o ataque
se inicie muito cedo.
15/6/2017
20
Broca-da-cana
Controlebiológico
Broca-da-cana
Na imagem, a vespa Cotesia flavipes parasita a broca-da-cana.
Pragas das folhas 1. Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda)
Descrição
� Lagartinhas se alimentam das folhas mais novas do 
milho
� Duração do período larval 12-30 dias
� Tamanho: 50mm de comprimento
� A mariposa mede aprox. 2cm de comp. 3,5 de 
envergadura
� Coloração: varia de pardo escuro, verde, até quase 
preto.
15/6/2017
21
� Período pupal: 21 dias no verão, 50 dias no inverno;
� Mariposa mede 35mm de envergadura.
Lagarta do cartucho
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) 
Prejuízos
� Ataca o cartucho;
� Sensível ao ataque de 8-10 
folhas;
� Redução da produção do 
milho em 20%.
Lagarta do cartucho
Controle químico
� Deve ser feito com inseticida
Controle natural:
� Coleoptera (besouros), da família Carabidae;
� Hemiptera (percevejos), da família Reduviidae;
� Dermaptera (tesourinhas), várias famílias.
Lagarta do cartucho
15/6/2017
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Carabidae
Besouros (Coleoptera)
Percevejo-das-plantas (predador) espetou em sua
tromba um besouro vaquinha.
Percevejos 
(Hemiptera)
Zelus longipes
Reduviidae
Percevejos (Hemiptera)
Família Forficulidae
Dermaptera
15/6/2017
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2. Curuquerê-dos-capinzais (Mocis latipes) 
Importância econômica
� Importância secundária
� 70% do material consumido ocorrem no último instar 
da fase larval, aprox. 4 dias.
Prejuízos
� Se alimentam das folhas deixando somente a
nervura central;
� Quando ocorre competição por alimento migram
para o milho.
Curuquerê-dos-capinzais
Curuquerê-dos-capinzais
Controle químico
� O mais utilizado e eficiente;
� O inseticida pode ser aplicado por pulverização
convencional ou via água de irrigação por aspersão
Controle biológico
� Bactéria Bacillus thuringiensis para o controle das 
lagartas ainda pequenas (até 1,5 cm de 
comprimento)
Curuquerê-dos-capinzais
15/6/2017
24
3. Pulgão
� Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856)
� Prejuízos: Embora pela sucção da seiva tenha
pouca importância para a cultura do milho, este
inseto encontra nesta gramínea o local ideal para
multiplicação, sendo limitante para outras culturas
como a cana-de-açúcar, como transmissor de
viroses (mosaicos).
� Controle químico: Normalmente não é feito.
3. Pulgão
Joaninha 
Família Coccinellidae
(Coleoptera)
Controle biológico:
4. Cigarrinha-das-pastagens
� Deois flavopicta (Stal, 1854)
� Prejuízos: Os adultos migram de pastagens e injetam
toxinas nas folhas, provocando o amarelecimento das
mesmas em formas de estrias, e posterior secamento.
Normalmente as ninfas não colonizam no milho.
� Nos primeiros 20 dias, as plantas são mais sensíveis ao
ataque, secando sob uma infestação de 3-4 cigarrinhas
por planta.
� Controle: Normalmente não é executado.
15/6/2017
25
5. Cigarrinha-do-milho
� Dalbulus maidis (DeLong & Wolcott, 1923)
� Descrição e Biologia: O adulto é de coloração
amarelo pálido com duas pontuações negras no
dorso da cabeça e asas transparentes, medindo de
3-4 mm. Suas ninfas vivem com os adultos.
� Seu ciclo é de 20 a 40 dias.
Fêmea Macho
5. Cigarrinha-do-milho
� Dalbulus maidis (DeLong & Wolcott, 1923)
� Prejuízos: Transmissores de patógenos (vírus). As
plantas doentes apresentam descoloração dos
bordos das folhas (avermelhamento ou
amarelecimento) e, às vezes, estrias cloróticas no
limbo foliar; freqüentemente ocorre redução no porte
da planta e diminuição no tamanho das espigas.
� Controle: Tratamento das sementes e aplicação de
inseticidas. Também é importante a escolha de
híbridos tolerantes à doença.
Pragas das espigas
15/6/2017
26
Lagarta da espiga (Helicoverpa zea) Lagarta da espiga
Aspectos biológicos
� A mariposa coloca seus ovos nos estilos – estigma
(cabelo do milho).
� Prejuízos: É uma praga bastante nociva ao milho,
prejudicando a produção de três formas:
� atacando os “cabelos”, impede a fertilização e, em
conseqüência, surgirão falhas nas espigas;
� alimentando-se dos grãos leitosos, destrói os mesmos;
� os orifícios deixados facilitam a penetração de
microrganismos, que podem causar podridões.
� As perdas causadas por esta praga em algumas regiões,
são da ordem de 8%.
Lagarta da espiga
� Controle: Quando é feito deve-se visar apenas as
espigas na região do “cabelo”. Essa aplicação só
será conseguida através de pulverizações manuais.
Daí ser problemático o controle desta praga em
grandes áreas, dependendo da disponibilidade de
mão-de-obra. Os inseticidas podem ser os mesmos
indicados para S. frugiperda;
Controle biológico
� Uso de predadores e parasitóides:
�Trichogramma pretiosum é eficiente parasitóide de
ovos em milho comercial e doce.
�Tesourinha- Doru luteipes, põe seus ovos nas
primeiras camadas de palha da espiga:
Lagarta da espiga
15/6/2017
27
Tesourinha
�Apresentaum ciclo de vida longo, com o adulto
apresentando longevidade próxima a um ano. Ninfas e
adultos são predadores de ovos e lagartas pequenas
de Spodoptera frugiperda e Helicoverpa zea e também
de pulgões.
Trichogramma
�Micro vespa que parasita os ovos de várias espécies de
outros insetos, principalmente lepidópteras, incluindo
a lagarta do cartucho.
�Esta entre os menores insetos do mundo:
� Um grama de preparado comercial = 37 mil ovos
Trichogramma spp.
Asylus atromaculatus
(besouro manchado do milho, larvas também 
atacam sementes e plantas recém germinadas)
15/6/2017
28
• Representadas por diferentes gêneros e espécies de
insetos;
• Causam os maiores danos as pastagens introduzidas no
Brasil;
• Reduzem o crescimento e a qualidade nutricional das
forragens susceptíveis;
• A pecuária brasileira é fortemente afetada.
CIGARRINHAS DAS PASTAGENS
Espécies
� Zulia entreriana:
� “corintiana” 7 mm e preta brilhante com faixa branca
abdômen e as pernas das cigarrinhas desta espécie são
pretos.
15/6/2017
29
Espécies
� Deois flavopicta:
� 10 mm, asas pretas com duas faixas transversais amarelas e
uma faixa longitudinal também amarelada em cada asa
anterior, além de abdome e pernas avermelhados.
Espécies
� Mahanarva fimbriolata: cigarrinha da raiz.
� “flamenguista” - 12mm e avermelhada com faixas escuras.
� Regiões canavieiras
Macho Fêmea
� Mahanarva fimbriolata
“cigarrinha da raiz”
� Prejuízos:
� Extração de grande quantidade de água e nutrientes das 
raízes pelas ninfas;
� Redução do teor de açúcar nos colmos;
� Aumento do teor de fibras;
� Aumento dos colmos mortos, o que diminui a 
capacidade de moagem;
� Aumento do teor de contaminantes, o que dificulta a 
recuperação do açúcar e inibe a fermentação.
Deois incompleta Notozulia entrerianaDeois schach
Espuma protetora da ninfa
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30
Deois spp.
• Hábito alimentar
• Época de ocorrência
•Ovos diapáusicos
Fases do ciclo Z. entreriana D.flavopicta D.schach M.fimbriolata
Ovo 20 11 14 15
Ninfa 33 34 48 50
Pré-oviposição 3 4 3 5
Total 56 49 65 70
Longevidade
Macho 10 10 10 20
Fêmea 19 11 19 20
Preferência 
alimentar
pastagens pastagens pastagens Pastagens e 
cana
Fonte: Alves & Lopes (2006)
Tabela 1. Ciclo biológico das principais espécies de cigarrinhas-das-pastagens.
• Danos
– 25 adultos/m2 de Notozulia entreriana:
– Redução de 30% MS de B. decumbens em 10 dias;
–↑ teor de fibra
– ↓ digestibilidade “in vitro” PB, P, Mg, Ca e K
– ↓ capacidade de suporte
Cigarrinhas
• Controle – Recomendações Embrapa Gado de Corte
1. Práticas culturais - Diversificaçãode forrageiras
0 - ausência de cigarrinhas;
1 - presença de cigarrinhas e 
ausência de danos; 
2 - pontuação ou listras 
cloróticas nas folhas;
3 - áreas cloróticas nas folhas; 
4 - folhas com a ponta seca;
5 - folhas inteiramente secas.
Fonte: Balsalobre e Santos, 2006
15/6/2017
31
• Ajuste da carga animal
– ↓ altura da gramínea (evitando super pastejo) e da
quantidade de palha acumulada ao nível do solo –
para ovos diapáusicos.
– 25 a 30 cm para plantas estoloníferas (coast-cross,
braquiarias) e 40 a 45 cm para as cespitosas (colonião,
napier,) durante a época de incidência das cigarrinhas.
•Utilização de leguminosas
Cigarrinhas
� Reduzir a taxa de lotação das pastagens de capins
susceptíveis, durante a época das cigarrinhas,
deslocando a maior parte do rebanho para as
pastagens de capins mais resistentes.
�Manter rebaixada, sem sobra de matéria seca, as
pastagens de capins susceptíveis, no final do
período da seca.
� Acompanhar o nível de infestação de ninfas na
pastagem, para viabilizar a prática de manejo
acima sugerido.
� Corrigir o nível de fertilidade das pastagens
quando necessário.
3. Controle biológico
•Proteçãodos inimigos naturais
–Preservar matas ou faixas de vegetação nativa para abrigar
e multiplicar os inimigos naturais das cigarrinhas.
– Reflorestar áreas impróprias para pastagens, com a
mesma finalidade acimamencionada.
•Uso da mosca Salpingogaster nigra;
• E dos fungos, Metarhizium anisopliae, Furia e Batkoa.
Cigarrinhas
15/6/2017
32
�O desenvolvimento do fungo Metarhizium
depende de condições favoráveis de temperatura e
umidade. A germinação dos esporos ocorre em
temperaturas entre 18 e 36oC, sendo a faixa ótima
entre 25 e 27oC, e umidade superior a 80%.
M.fimbriolata com Batkoa sp
Fonte: Leite, 2002.
D. schach com Furia sp
Fonte: Leite, 2002.
A. Ninfa de M. fimbriolata com M. 
anisopliae
B. Interferencia de M. anisopliae no 
processo de ecdise e muda de M. 
fimbriolata
Fonte: Macedo, 2005.
TABELA 3: Inimigos naturais das cigarrinhas das pastagens.
Cigarrinhas
CONTROLE INTEGRADO 
15/6/2017
33
Fonte: Silveira Neto (1994)
*
Prof. Rômulo Augusto Guedes Rizzardo
Introdução
� Os cereais constituem a maior fonte de alimentos, tanto
para os seres humanos como para os animais.
� Aproximadamente 90% dos grãos produzidos para o consumo
provêm dos cereais, predominando o trigo, o milho e o arroz,
que representam a base da alimentação de praticamente
todos os povos modernos.
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� Os principais insetos de grãos e subprodutos
armazenados pertencem à ordem Coleoptera,
pequenos gorgulhos, e à ordem Lepidoptera,
mariposas ou traças.
� As mariposas são frágeis e, em geral, permanecem
na superfície da massa de grãos, causando assim
menos prejuízos que os gorgulhos.
*PRAGAS DE PRODUTOS ARMAZENADOS
* PRAGAS SEVERAS
* Insetos, ácaros, fungos, bactérias, roedores e aves
* Perdas totais: 20%
* Perdas por ataques de pragas: 10% produção total mundial
*
*a) Elevado potencial biótico : condições favoráveis
*b) Infestação cruzada: capacidade de infestação tanto em
condições de campo como de armazém.
*c) Polifagia: alimenta-se de vários tipos de grãos.
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*
*1.1. Quantitativos
* perda de peso: devido ao consumo dos produtos pelas pragas
* Sitophilus oryzae (Col., Curculionidae): perda de peso de
até 15%
* Sitotroga cerealella (Lep., Gelechiidae): de 18-48% de perda
Sitophilus oryzae (Col., Curculionidae)
Sitotroga cerealella (Lep., Gelechiidae)
*1.2. Qualitativos
* perda do poder germinativo;
* depreciação do grão para o consumo;
* perda do valor nutricional: consumo de partes protéicas dos
grãos pelas pragas;
*quando os prejuízos causados por Sitophilus zeamais = 25,9%
de perda de peso, o valor nutricional é zero
* perda do valor comercial
*
*2.1. Primárias
* são aquelas capazes de romperem os grãos intactos
*2.1.1. Primárias internas
* rompem os grãos e se alimentam do seu conteúdo interno
* Ex: Sitophilus spp; Sitrotoga cerealella; Acanthoscelides
obtectus.
*2.1.2. Primária externa
* rompem os grãos e se alimentam da parte externa
* Ex: Lasioderma serricorne (pulga do fumo), Plodia
interpunctella.
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*2.2. Secundárias
* incapazes de romperem os grãos intactos, necessitam que o
grão esteja danificado
* infestam subprodutos
* Ex: Tribolium spp. (coleópteros)
*2.3. Associadas
* estão presentes nos grãos mas não os atacam. Alimentam-se
de detritos e fungos e podem alterar a qualidade do produto.
* Ex: ácaros
*2.4.Ocasionais ou Acidentais
* raramente atacam os produtos armazenados.
* Ex: cupins
*
*a) Gorgulhos/carunchos (Coleoptera: Curculionidae,
Bruchidae)
*b) Besouros (Coleópteros em geral)
*c) Traças (Lepidoptera)
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Gorgulhos/Carunchos
CARUNCHO:
Zabrotes subfasciatus
GORGULHO:
Sitophilus oryzae DESENVOLVIMENTO
� Pragas Primárias
� Potencial biótico
� Infestação cruzada
� Polífagos
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� São seres que causam perdas
tanto quantitativasquanto
qualitativas.
� Sitophilus zeamais:
Gorgulho do milho
� Sitophilus oryzae: 
Gorgulho do arroz
� Danos:
* Praga primária
* Perda de peso do grão
* Valor nutritivo
* Germinação/vigor
Besouros
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� Controle:
* Preventivo� cultivar, assepsia do local
*Natural� Folhas de Azadirachta indica 
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� Depois da Coleóptera, esta é a ordem que
apresenta o maior número de espécies conhecidas.
� Adulto não causa nenhum dano, enquanto suas
formas larvais (lagartas, de hábitos fitófagos) são
muito prejudiciais.
� A maioria das espécies é um ser alado, de hábitos
terrestres, inofensivo e geralmente dotado de cores
que o tornam um dos mais belos ornamentos da
natureza.
� Como todo inseto as mariposas tem o corpo
dividido em 3 partes: Cabeça, Tórax e Abdômen.
� Os Lepidópteros são insetos holometabólicos,
ovíparos, apresentam 4 fases distintas no seu
desenvolvimento: ovo, lagarta, crisálida ou casulo e
mariposa ou imago.
�Assim que saem do casulo, as mariposas estão
prontas para se reproduzir.
� As cores são importantes para que machos e
fêmeas se possam reconhecer como sendo da mesma
espécie, cores brilhantes também servem para avisar;
aos predadores, em geral aos pássaros, que uma
determinada mariposa é tóxica (Mariposas-tigre).
Bertholdia trigona
Hylesia sp.
Taturana
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Lonomia obliqua - Macho
Lonomia obliqua - Fêmea
Ephesia kühniella (Traça da farinha),desenvolve-se
bem em clima temperado, seu habitat preferido são
locais que armazenam farinhas, ciclo de vida de 60
dias.
Ephestia elutella (Traça do fumo ou Traça), ocorrem
em regiões temperadas, atacam sementes de cacau,
folhas de fumo, cereais, frutos secos, nozes e seus
subprodutos, ciclo de vida de 10 a 15 semanas.
Sitotroga cerealella (Traça dos cereais), ocorrem
principalmente em zonas tropicais, séria praga do
milho, trigo, arroz e sorgo, também atacam cereais a
campo, com ciclo de vida 4 semanas.
Plodia interpunctella (Traça comum), ocorre em todas
as regiões do Brasil, atacam milho, trigo, arroz, sorgo,
feijão, soja, farinhas, fubás e doces secos, com ciclo
de vida de 26 dias.
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Traças da Cera
Galleria mellonela (traça maior) 
Achroia grisella (traça menor)
� Danos provocados pelo ataque de insetos aos grãos
armazenados:
� Perda de peso e desvalorização comercial, do valor
nutritivo dos grãos alimentícios e do poder
germinativo das sementes.
� Contaminação dos alimentos pela penetração de
outros organismos.
� Deterioração dos grãos pela atividade dos insetos.
�Atualmente, o manejo integrado de pragas dos grãos
armazenados tem sido adotado para solucionar o
problema de perdas ocasionadas no armazenamento.
�Medidas de controle podem ser adotadas:
Capacitação técnica.
Limpeza, higiene e preparo da unidade
armazenadora.
Secagem, pré-limpeza dos grãos e uso correto da
aeração.
Conhecimento do potencial de destruição de cada
praga.
Monitoramento de pragas.
*
*3.1. Temperatura: evitar temperatura ótimo de
desenvolvimento das pragas dentro dos armazéns.
*3.2. Umidade: usar UR desfavorável ao inseto-praga. Por
exemplo fora do intervalo de 12-15% de umidade, evitando o
emboloramento e mantendo o equilíbrio higroscópio.
*3.3. Luz: iluminação periódica do armazém causa estresse
nos insetos-praga.
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*
*Depósitos para proteção de grãos: silo vertical, graneleiro,
armazém, paiol e tulha.
* Armazenamento granel = perdas de até 35% do total de
grãos.
*Limpeza das Instalações
* controle preventivo
* lixo e restos de produtos do chão
* ninhos de roedores e aves
Controle por métodos Físicos
*
*Utilização de argila, calcário, sílica mata o 
inseto por dessecação.
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*
*Utilização de embalagens (sacos plásticos, 
caixas de papel, garrafas pet)
*
*Ascender uma vela dentro de um latão cheio 
de grãos.
Método Comportamental
* Armadilhas de feromônio, monitorar a pulga do fumo em 
armazéns de fumo.
*Ex: Serricornin
Controle químico
Inseticidas
Fumigação
Pulverização
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*Controle Químico – preventivo
*expurgo ou Fumigação;
*aplicação de proteção;
*aplicação residual;
*
*a) Expurgar todo produto que entra no paiol.
*b) Limpar máquinas beneficiadoras e transportadoras.
*c) Expurgar sacarias usadas e vazias.
*c) Evitar misturar produtos de diferentes colheitas.
*e) Limpar os arredores do depósito.
*f) Inspeções periódicas nos produtos: peneiramento, visual;
*Conscientização da unidade armazenadora.
*

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