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Estudos Experimentais Estudos Experimentais • Investigador manipula o fator de exposição / intervenção • Controlados ou não (estudos antes e depois) • Não-Randomizados – Quase-Experimento (escorbuto, 1753) – Experimento natural • Randomizados – Ensaio Clínico Randomizado – Ensaios Comunitários (unidade de análise = comunidades): fluoração água e cáries Ensaio Clínico Randomizado • “Experimento verdadeiro” • Avanço científico século XX • Só o fator de intervenção é diferente entre os grupos • Eficácia x Efetividade Ensaio Clínico Randomizado • Estudo experimental, prospectivo, sobre o efeito de uma intervenção, comparando o grupo intervenção com grupo controle, com alocação aleatória da intervenção (randômica) • Controle: placebo ou TTO padrão • Fármacos, técnicas ou procedimentos • 1° clínico: 1926 sobre efeito do composto de ouro na tuberculose • Archie Cochrane Ensaio Clínico Randomizado • Fase pré-clínica: 1 em 10.000 drogas • Fase 1: farmacologia clínica e toxicidade – segurança e farmacodinâmica • Fase 2: estudos piloto de eficácia • Fase 3: avaliação eficácia (efetividade) larga escala • Fase 4: vigilância pós-comercialização Ensaio Clínico Randomizado • Após ECR, ~20% drogas são comercializadas • 7-10 anos • US$ x.000.000.............. Ensaio Clínico Randomizado • Questões legais e éticas: – Talidomida – Declaração de Helsinque, 1964 – Brasil: • Código de Ética Médica • Resolução 196/96 • Controle = privação de opção TTO? • Randomização é ética? 1920, Hill, Cochrane...... • < tamanho de amostra possível • Análise interina: interrupção se evidência definitiva • CLE Ensaio Clínico Randomizado • Principais Passos: 1 - Definir a Pergunta da Investigação 2 - Seleção da População em Estudo 3 - Definição do Tratamento 4 - Definição dos Desfechos 5 – Seguimento e Aferição de Resultados 6 - Análise dos Dados: interinas e final 7 - Interpretação Ensaio Clínico Randomizado • Definir a pergunta de investigação: – Prevenir desfecho – Mudar história natural Ensaio Clínico Randomizado • Seleção da população – População geral x subgrupo – Voluntários? – Critérios de Inclusão e Exclusão – N° suficiente para observação de desfechos – Contaminação Ensaio Clínico Randomizado • Definição Tratamento – Ética – Randomização: probabilidade de alocação conhecida e igual de ser controle ou tratamento – Mascaramento – Delineamento fatorial – Ensaios tipo Crossover ou seqüenciais – Controle: placebo x TTO padrão Ensaio Clínico Randomizado • Definição de Desfechos – Definição de desfecho clara, precisa e previamente definida – Desfecho clínico (morbimortalidade) x desfecho intermediário (válido?) Ensaio Clínico Randomizado • Seguimento e Aferição Resultados – < perdas possíveis – Definida de forma clara, anteriormente ao estudo – = para ambos braços do estudo – Mascaramento Mascaramento Duplo Mascaramento Simples Ensaio Clínico Randomizado • Análise dos Dados – Intention to treat X On-treatment – Análise de subgrupos – Intervalos de Confiança – RR – Redução Relativa de Risco = (1-RR)x 100 – Redução Absoluta de Risco = Rc - Rt – NNT= 1/RAR Ensaio Clínico Randomizado • Interpretação – busca de potenciais vieses – Confundimento (comparabilidade, Tab 1) – Técnica de randomização segura (vies de seleção) – Intention to treat – Mascaramento (viés de aferição) – Seguimento adequado (>80%, seleção) – Se resultados negativos – poder adequado (β) Ensaio Clínico Randomizado • Interpretação – Validade Interna – Validade Externa Ensaio Clínico Randomizado • Limitações – Caros – Logística complexa – Longo seguimento – Questões Éticas • Vantagens – Medida da incidência – Múltiplos desfechos – Evidência Forte (Nível 1)
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