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ĊÁĦ¶�AÛ KÅKÁ ˢ ˠ ˡ ˧ A� ˠˢ 2�7(032�',6321À9(/ 3$5$�(67$�3529$� e�'(�48$752�+25$6�(� 75,17$�0,18726� 5(6(59(�26���� 0,18726�),1$,6� 3$5$�0$5&$5�6(8� &$57¤2�5(63267$� 0$7(0½7,&$��/,1*8$*(16�(�5('$d¤2 Leia atentamente as seguintes instruções: 1. Você deve receber do fiscal o material abaixo: a) 01 (um) CARTÃO-RESPOSTA, destinado à marcação das respostas. b) Você deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA CADA QUESTÃO. A marcação em mais de uma alternativa anula a questão. c) No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras, correspondentes às respostas de sua opção, deve ser feita preenchendo todo o espaço compreendido no retângulo, com caneta esferográfica de tinta preta ou azul, com um traço contínuo e denso, como no exemplo acima. 2. oãn seõtseuq ed onredac on sadalanissa seõçacram sa e sohnucsar sO .atsopser-oãtrac ues racram arap sianif sotunim )atnirt( 03 so evreseR serão levados em conta. 3. O tempo disponível para a prova é de 5 horas e 30 minutos. LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES 2O DIA CADERNO 1 AMARELO PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS SIMULADO ENEM 2016 – 3a SÉRIE 1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém uma prova de Redação e 90 questões numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira: a. prova de Redação; b. as questões de número 1 a 45 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; c. as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias. ATENÇÃO: as questões de 1 a 5 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida. 2 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a quantidade de questões e se essas questões estão na ordem mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergência, comunique ao aplicador da sala, para que ele tome as providências cabíveis. 3 Preencha corretamente os seus dados no CARTÃO- -RESPOSTA. 4 ATENÇÃO: após o preenchimento, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfica de tinta preta. 5 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, o CÓDIGO DA PROVA abaixo. CÓDIGO DA PROVA (INGLÊS): 31029 CÓDIGO DA PROVA (ESPANHOL): 31229 6 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO- -RESPOSTA, pois ele não poderá ser substituído. 7 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções identificadas com as letras , , , e . Apenas uma responde corretamente à questão. 8 No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço compreendido no círculo correspondente à opção escolhida para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 9 O tempo disponível para esta prova é de cinco horas e trinta minutos. 10 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO- -RESPOSTA. Os rascunhos e as anotações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 11 Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue o CARTÃO-RESPOSTA. 12 Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação. 13 Você será eliminado do Simulado, a qualquer tempo, no caso de: a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata; b. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação das provas, incorrendo em comportamento indevido durante a realização do Simulado; c. comunicar-se, durante as provas, com outro participante verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; d. portar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de comunicação após ingressar na sala de provas; e. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do Simulado; f. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização do Simulado; g. ausentar-se da sala de provas levando consigo o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 3 REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A relação entre o brasileiro e a cultura do país”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Não é de hoje que o Brasil produz longas e curtas metragens. De acordo com o pesquisador Antônio Leão da Silva Neto, em seu livro Dicionário de Filmes Brasileiros, o Brasil possui cerca de 3.883 filmes de longa-metragem e 17.774 filmes de curta e média metragem, que foram realizados no país desde 1897. Mas muitos brasileiros não sabem disso, e acham que o cinema nacional é algo recente, como a estudante Thaís Oliveira, que prefere longas estrangeiros. “Prefiro os filmes americanos porque o cinema brasileiro ainda está engatinhando”, diz. E essa preferência pelo cinema hollywoodiano é grande. De acordo com o pesquisador Frederico Barbosa, cerca de 80% da população brasileira nunca foi ao cinema e quem vai, na maioria das vezes, prefere assistir a um filme americano”. Disponível em: sites.unicentro.br. TEXTO II A Lei de Incentivo à Cultura, popularmente chamada de Lei Rouanet, é conhecida principalmente por sua política de incentivos fiscais. Esse mecanismo possibilita que cidadãos (pessoa física) e empresas (pessoa jurídica) apliquem parte do Imposto de Renda devido em ações culturais. Assim, além de ter benefícios fiscais sobre o valor do incentivo, esses apoiadores fortalecem iniciativas culturais que não se enquadram em programas do Ministério da Cultura (MinC). Quem pode solicitar o apoio? • Pessoas físicas que atuam na área cultural, como artistas, produtores e técnicos. • Pessoas jurídicas de natureza cultural, como autarquias e fundações. • Pessoas jurídicas privadas e de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos, como cooperativas e organizações não governamentais. A proposta cultural pode ser em diversos segmentos, como teatro, dança, circo, música, literatura, artes plásticas e gráficas, gravuras, artesanato, patrimônio cultural (museu e acervo, por exemplo) e audiovisual (como programas de rádio e TV, sítios e festivais nacionais). Disponível em: www.brasil.gov.br. TEXTO III “O samba, ritmo musical criado pelos escravos africanos, símbolo da tradição cultural brasileira, patrimônio imaterial, reconhecido também pela Unesco em 2005 como Patrimônio da Humanidade, comemora nesse ano de 2016 o seu centenário. O ano de 1916 entrou para a história da Música Popular Brasileira graças à iniciativa de Ernesto Joaquim Maria dos Santos, mais conhecido como Donga, autor de “Pelo telefone”, datado de 1916 e considerado o primeiro samba brasileiro.” Disponível em: www.bn.br. TEXTO IV Disponível em: www.otempo.com.br. INSTRUÇÕES: O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: • tiver até 7 (sete) linhas escritas; • fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo- argumentativo; • apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos; • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 4 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 1 a 45 Questões de 1 a 5 (opção Inglês) QUESTÃO 01 Soda’s new threat Sure, soda can rot your teeth and make you fat, but that’s not all. Sugary drinks may increase your risk of heart disease, especially if you’re a heavy guy, say scientists from the University of California at Davis. In the study, overweight people who drank a fructose sweetened beverage with a meal saw their triglyceride levels spike three times as high over 24 hours than people who drank a glucose- sweetened beverage. Triglycerides are fats in your blood, and high levels are thought to boost heart-disease risk. Your liver converts fructose to triglycerides, causing the spike, says study author Karen Teff, Ph.D. Most fruit juices also contains fructose, so dilute apple juice with equal parts water. Men’s Health, out. 2006, p. 36. De acordo com o texto, o refrigerante é uma fonte de energia benéfica para o organismo segundo a Ph. D. Karen Teff. a ingestão de refrigerantes ou bebidas açucaradas não altera os níveis de triglicerídeos de pessoas obesas. a maioria dos sucos de fruta também contém frutose, portanto, antes de ingerir esse tipo de suco, você deve diluí-lo em partes iguais. os únicos malefícios dos refrigerantes são: o apodrecimento dos dentes e o aumento da gordura corporal. as bebidas açucaradas contribuem para o aumento de triglicerídeos principalmente nas pessoas obesas, porém diminuem o risco de doenças cardíacas. QUESTÃO 02 Dear Readers, Were you bullied at school today? Did you see someone else being bullied? According to a 2005 study by researchers at the University of California Los Angeles, nearly one half of middle-school students reported being bullied at least once during five school days. Even more kids had seen others being bullied. Bullying is harmful not only to the kids that are bullied, but to every kid in school. Hitting, teasing, name- calling and other forms of bullying create an atmosphere of fear and dread. Every kid wonders, Will I be bullied next? At TIME For Kids, we want every kid to feel comfortable, safe and confident at school, so everyone can focus on learning and growing. That’s why we are so proud that the Department of Health and Human Services has sponsored this supplement “Stop Bullying Now!” This is the first of three issues you will receive this year presenting bullying scenarios and showing you ways to cope with them. Share this comic book, and the two that follow, with your family and friends. Bullying behavior has probably been around for as long as human beings have walked the earth. We hope to give kids the tools they need to react appropriately to bullying situations. Bullying should not be rewarded or tolerated. Sincerely yours, Martha Pickerill Managing Editor, TIME For Kids. Disponível em: www.edpubs.gov. Acesso em: 06 set. 2011 (adaptado). De acordo com o texto, quase metade dos alunos do Ensino Médio relataram terem cometido bullying pelo menos uma vez durante o ano letivo. bater, xingar, fofocar, ameaçar e agredir são formas de agressão e estão sendo banidas das escolas da Califórnia. toda criança deve procurar ajuda para superar os traumas causados pelo bullying durante a vida escolar. o bullying é prejudicial não somente para as crianças que são maltratadas, mas para todas as crianças na escola. o ministério da educação patrocinará um encarte, que será distribuído nas escolas, para promover o combate ao bullying. QUESTÃO 03 S. Fred Singer has recently published a book, The Great Global Warming Swindle, based on sound science and interviews with real climate scientists. The main scientific argument presented in the book is that there is no proof that the current warming is caused by a rise of greenhouse gases from human activity. Ice core records from the past 650,000 years show that temperature increases have preceded – not resulted from – increases in CO2 by hundreds of years, suggesting that the warming of the oceans is an important source of the rise in atmospheric CO2. Disponível em: www.ourcivilisation.com (adaptado). O autor S. Fred Singer, em seu livro, afirma que segundo análises de amostras de gelo do planeta, os aumentos de temperatura nos últimos 650.000 anos precederam os aumentos de CO2. com base em dados científicos, o aumento de CO2 é o maior causador do aquecimento global. há uma ligação direta do aquecimento atual da Terra com o aumento de gases de efeito estufa. por meio de dados científicos, nos últimos 650.000 anos a terra vem sofrendo com o aquecimento global devido às intervenções humanas no meio ambiente. precisamos alterar o nosso ritmo de vida e intervenções no meio ambiente para tentar conter o superaquecimento global. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 5 QUESTÃO 04 What is World Challenge? World Challenge is a global competition and its objective is to find projects or small businesses that have shown innovation and made a difference to the local community. Since it began, in January 2004, World Challenge has received lots of nominations from all over the world. These include, for example, projects that have helped farmers in Peru or improved the lives of people in the slums of Colombia. Each year thousands of people vote to say who they think deserves to win. One of the 2007 nominees was from a rural community in the Brazilian Amazon. Marajo Island is the largest fresh water island in the world, and for years the 200,000 people who live there have worked in the fishing industry during the dry season, when the river is full of fish. But during the rainy season the fish disappear. That is also the time when the Andiroba trees deposit their seeds. These seeds are carried by the rivers and many end up on the beaches of Marajo. For years the fishermen from Marajo have considered these seeds a problem but a Brazilian company saw an opportunity to make money out of them. In 2004, this company organized a cooperative to collect the seeds and extract their oil for the cosmetics industry. Life on the island has improved for many families since 2004. This project has made a huge difference for the families of the 1,000 people working in the business. www.theworldchallenge.co.uk. De acordo com o texto, a World Challenge é uma organização sem fins lucrativos que propicia o desenvolvimento de pequenas empresas. desde que começou em 2004, a World Challenge promove projetos para arrecadar fundos em prol dos agricultores colombianos. a World Challenge ajudou a melhorar a vida dos habitantes da Ilha de Marajó organizando uma cooperativa de pescadores para a população. em 2004, uma empresa brasileira organizou uma cooperativa na Ilha de Marajó para coletar sementes de andiroba e extrair óleo para a indústria de cosméticos. a World Challenge tem por objetivo localizar pequenas empresas no Brasil que fazem a diferença para as comunidades locais. QUESTÃO 05 Fruit from the family tree By Sally Squires If you’re feeling hungry as you read this, your parents MAY be partly to blame. A growing number of studies find that real – and perceived – hunger appears to be passed down from generation to generation, just like hair color or height. At the University of Maryland, scientists studying Old Order Amish families have pinpointed two chromosomal regions that link to both restrained eating and to overeating in adults. At Virginia Commonwealth University in Richmond, researchers have studied twins and also found a significant genetic link for overeating. “Genes CAN really influence hunger,” notes Simone Lemieux, an associate professor of nutrition and science at Laval University in Quebec City. “Some peopletold us that they are always hungry. They are right, because they have genes that are misleading them in the amount of food that they really need.” But before you use that as an excuse to let your inner appetite go wild, you SHOULD know that the latest findings suggest that genetic influences on eating behavior are bite- sized compared with environmental effects. Scientists say there’s plenty of blame to go around, from the easy availability of food to the growing tendency to engineer physical activity out of life. Washington Post. nov. 15, 2005. Cientistas e pesquisadores afirmam que o cérebro é responsável pela sensação de saciedade. que a constante sensação de fome pode ser um traço genético. que as pessoas estão se exercitando mais e se alimentando melhor. que os genes não possuem a capacidade de influenciar a fome ou a saciedade. que a constante sensação de saciedade é um traço genético. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 6 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 1 a 45 Questões de 1 a 5 (opção Espanhol) QUESTÃO 01 Puerto Rico defiende el español frente al inglés como hecho político El Congreso de la Lengua se convierte en un acto de afirmación frente a la fuerza económica de EE.UU. Los Reyes inauguran el encuentro que arranca hoy En el séptimo Congreso de la Lengua (CILE), que echó a andar el pasado viernes pero que hoy se inaugura oficialmente en San Juan, no hay un solo debate dedicado a la convivencia del español y el inglés en Puerto Rico. Como mucho, un panel sobre el diálogo de las lenguas en el Caribe, es decir, un coloquio pensando más en Haití o en Jamaica que en Estados Unidos pese a que el país anfitrión es, desde 1952, Estado Libre Asociado de su gigantesco vecino continental. El ensayista puertorriqueño Héctor Feliciano, presidente de la comisión organizadora, tiene una explicación: “el debate es el congreso entero”. Lo dice mientras espera a que amaine el enésimo chaparrón de la semana para abrir el certamen escolar de décima y trova en la Plaza de Armas del viejo San Juan, una de las muchas iniciativas surgidas en torno al CILE. Varios de esos estudiantes se encontrarán en los próximos días con premios Nobel como el químico mexicano Mario Molina o el novelista francés J.M.G. Le Clézio, que hablará sobre Cervantes usando la lengua de Cervantes. “Aquí el idioma es un hecho político”, explica Feliciano para subrayar un carácter simbólico que – de Zacatecas a Panamá pasando por Rosario o Cartagena de Indias – no tuvo ninguno de los seis congresos anteriores. En Puerto Rico, el español y el inglés son indistintamente lenguas oficiales pero solo el 20% de sus 3.600.000 habitantes se declara bilingüe. El resto tiene un conocimiento pasivo de la lengua inglesa. Aunque nadie discute la importancia de esta como lengua franca mundial, los intentos de sustituir al español – que triunfaron, por ejemplo, en Filipinas – se han saldado aquí con fracasos que, además, terminaron por convertirlo en símbolo de la identidad nacional puertorriqueña. “Hasta los años cincuenta”, recuerda Héctor Feliciano, “los maestros enseñaban en español siempre salvo el día de visita del inspector. Muchos incluso pagaron con la cárcel la resistencia a abandonar la que era, no olvidemos, la lengua materna tanto de los alumnos como de los profesores”. Aquellas leyes pasaron a la historia y hoy José Luis Vega, director de la Academia Puertorriqueña, reconoce que el suyo es un país dividido en lo político – entre anexionistas, autonomistas y, minoritariamente, independentistas – pero unido en lo lingüístico: “Nadie sacrificaría su lengua por una opción política, ni siquiera los que aspiran a la anexión a Estados Unidos. Aquí el bilingüismo es político y legal, no natural”. Por lo pronto, el Gobernador actual es Alejandro J. García Padilla, miembro del Partido Popular Democrático, progresista y autonomista, es decir, partidario de mantener el estatus quo actual. Sin embargo, la fuerza de la identidad tiene sus límites. Aunque hoy la lengua vehicular de la educación pública sea el español y este sea el idioma que se escucha abrumadoramente en la calle – donde el tráfico se regula con carteles en los que en lugar de ‘stop’ se lee ‘pare’ –, el inglés tiende a ser preponderante en sectores como los negocios o la medicina. De ahí que esta vez el CILE, cuyo lema es Lengua española y creatividad, haga hincapié en campos aparentemente alejados de lo lingüístico, como la arquitectura o la ciencia. (…) MARCOS, Javier Rodríguez. Disponível em: cultura.elpais.com. Acesso em: 23 mar. 2016. O texto trata da questão do bilinguismo em Porto Rico. De acordo com o exposto, Porto Rico é um país que, hoje, está fragmentado política e linguisticamente. o inglês se sobrepõe ao espanhol no ensino das escolas porto-riquenhas. apesar da importância econômica do inglês, o espanhol ainda é a língua adotada pela maioria da população. nas ruas de Porto Rico, é mais comum encontrar cartazes e outdoors com palavras ou frases em inglês. o espanhol, mesmo sendo a língua materna dos porto- -riquenhos, vem perdendo a importância diante do inglês. QUESTÃO 02 Disponível em: www.mspas.gob.gt. Acesso em: 22 jun. 2016 O cartaz em questão é uma campanha que tem por objetivo alertar para o perigo de viver próximo a regiões vulcânicas. descrever os problemas de saúde que podem advir de uma atividade vulcânica. indicar ações a serem seguidas para evitar a intensificação de atividades vulcânicas. informar a população sobre as possíveis consequências de erupções vulcânicas. apresentar medidas a serem tomadas para evitar contaminações após alguma atividade vulcânica. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 7 QUESTÃO 03 El origen de la escritura La escritura surgió de la necesidad que experimentaron las primeras sociedades por contabilizar y administrar sus propiedades. La escritura es necesaria para expresar gráficamente ideas completas en íntima relación con el sonido de la lengua hablada. Para ello, el ser humano fue confeccionando diferentes formas de representar las palabras – tanto la idea como su pronunciación – y comenzó con los pictogramas, imágenes de las cosas tal como son, es decir, que para decir sol y calor se dibujaba al astro solar. Se trata de una escritura icónica – la imagen es equivalente a lo representado y a las ideas afines, con las dificultades añadidas para poder distinguir unas de otras –, y sus ejemplos más antiguos se conocieron en el IV milenio antes de nuestra Era en Mesopotamia y Egipto, y en el milenio siguiente en China o en el Valle del Indo. Los pictogramas e ideogramas tienen muchas limitaciones, como su imposibilidad de representar ideas abstractas si no es a través de signos esquemáticos previamente asociados a un valor fonético. Por ejemplo, el dibujo del Sol en Egipto servía, pues, para representar al astro rey de nuestro sistema planetario, pero también al dios solar, Ra, y para escribir la primera parte del nombre del faraón Ramsés; otras ideas o conceptos son más difíciles de identificar, pues a veces se empleaban los mismos signos para varias ideas similares si estas se pronunciaban igual. Así comenzó la evolución hacia formas de escritura donde se buscaba la identificación de un sonido con un signo concreto. De esta forma surgieron los sistemas silábicos, donde cada palabra se descomponía en sílabas y cada una de ellas estaba claramente marcada con su signo correspondiente. Es el caso, por ejemplo, de las escrituras del mundo mesopotámico (el sumerio del II milenio, representado con los signos cuneiformes), la cultura minoica (el llamado “lineal A” de Creta, del 2000 al 1500 a.C.), del mundo micénico(el “lineal B”, una forma primitiva del griego antiguo, propio del Bronce Final en el Egeo, del 1600 al 1100 a.C.) o el silabario chipriota de los primeros siglos de la Edad de Hierro en el Mediterráneo oriental. LAGUNILLA, Palma. Disponível em: www.muyhistoria.es. Acesso em: 22 jun. 2016. Um dos problemas da escrita iconográfica apontado no texto é a dificuldade de associar desenhos a sílabas. subjetividade na interpretação das imagens. impossibilidade de igualar as representações imagéticas. variedade de conceitos que podem estar associados a um único signo. grande quantidade de signos usados, o que dificultava a memorização destes. QUESTÃO 04 ¿En perseguirme, mundo, qué interesas? ¿En qué te ofendo, cuando sólo intento poner bellezas en mi entendimiento y no mi entendimiento en las bellezas? Yo no estimo tesoros ni riquezas, y así, siempre me causa más contento poner riquezas en mi entendimiento que no mi entendimiento en las riquezas. Yo no estimo hermosura que vencida es despojo civil de las edades ni riqueza me agrada fementida, teniendo por mejor en mis verdades consumir vanidades de la vida que consumir la vida en vanidades. CRUZ, Sor Juana Inés de la. Disponível em: www.cervantesvirtual.com. Acesso em: 27 jun. 2016. Nesse poema, de Sor Juana de la Cruz, do Barroco hispânico, a poeta enaltece o conhecimento e rejeita alguns vícios. valoriza a riqueza em detrimento da simplicidade. critica aqueles que buscam contentamento em bens materiais. ressalta a importância da beleza em todos os âmbitos da vida. lamenta a efemeridade da vida e dos prazeres que ela oferece. QUESTÃO 05 Dejad a la lengua en paz En un artículo reciente, Javier Marías ha vuelto a explicar a sus lectores mediante un par de ejemplos lo que infinidad de veces desde la Academia Española se ha señalado: que son los hablantes, y no ella, quienes han decidido emplear la palabra autista, en sentido figurado, para referirse a alguien encerrado en su mundo y desconectado de los demás; o la voz cáncer para designar, también por vía metafórica, la “proliferación en el seno de un grupo social de situaciones o hechos destructivos”. No supone insensibilidad por parte de la corporación el no poder atender las peticiones de expulsión lexicográfica que le hacen las asociaciones de padres de niños con autismo o de enfermos de cáncer. “Esta institución”, escribía el novelista, “en contra de lo que muchos quisieran, no prohíbe ni impone nada; tampoco juzga”; como mucho, advierte de que tal o cual vocablo puede resultar malsonante o denigratorio. (…) LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 8 Los gramáticos y los lexicógrafos – y señaladamente dentro de ellos, en el mundo hispánico, la Academia Española y las Academias de ASALE – codifican el uso, y puesto que este emana esencialmente de la voluntad de los hablantes, su actuación es cada vez más descriptiva que prescriptiva. Normativa, si se quiere, pero entendiendo la norma como el conjunto de los usos normales en una determinada modalidad de la lengua. Los hablantes han decidido preferir lúdico a lúdicro o élite a elite, o que enervar es no solo “debilitar, quitar la fuerza”, sino también “poner nervioso”, y el diccionario académico, antes o después, así lo ha aceptado. Si la antigua gramática académica establecía taxativamente que los sustantivos y adjetivos terminados en -í tónica hacían el plural en -íes (carmesí, carmesíes), la actual reconoce que “tienden a admitir las dos variantes de plural: -es y -s”; es decir, da por buenos tanto rubíes como rubís. El uso de le en lugar de les en construcciones reduplicadas, sobre todo en posición anticipada (“decirle a los ciudadanos la verdad” en lugar de “decirles a los ciudadanos la verdad”), ha avanzado tanto en España y América que la Nueva gramática académica de 2009 no puede sino considerarlo “frecuente”; añadiendo, eso sí: “En los registros formales se aconseja mantener la concordancia de número”. Podríamos aducir docenas de casos similares. En fin, si ni siquiera la Academia, notaria más que aduanera, puede imponer un uso lingüístico en el ámbito gramatical y léxico, innecesario es decir que con menor motivo podrán pretender hacerlo organismos ministeriales o autonómicos. Pero esto nos llevaría ahora por otros derroteros. Como gustaba decir don Emilio Alarcos, hay que dejar a la lengua, y a las lenguas, en paz. En ellas manda – salvo en el terreno ortográfico, como hemos pretendido dejar claro – la colectividad. Si los ciudadanos son depositarios de la soberanía política, los hablantes lo son de la lingüística. MIRANDA, Pedro Álvarez de. Disponível em: cultura.elpais.com. Acesso em: 4 jul. 2016 (adaptado). O texto aborda a questão da normatização de regras de uso da língua, apontando que os grandes gramáticos e lexicógrafos são os responsáveis por estipular as normas de uso da língua. há uma grande influência política na determinação das “leis” ortográficas e gramaticais. são os falantes da língua que, na verdade, decidem sobre os fenômenos linguísticos. as gramáticas definem as regras linguísticas com base em obras de grandes autores literários. os órgãos reguladores de uma língua, como a RAE, prescrevem arbitrariamente as convenções linguísticas. Questões 6 a 45 QUESTÃO 06 Amor é vida; é ter constantemente Alma, sentidos, coração — abertos Ao grande, ao belo; é ser capaz d’extremos, D’altas virtudes, té capaz de crimes! Compr’ender o infinito, a imensidade, E a natureza e Deus; gostar dos campos, D’aves, flores, murmúrios solitários; Buscar tristeza, a soledade, o ermo, E ter o coração em riso e festa; E à branda festa, ao riso da nossa alma Fontes de pranto intercalar sem custo; Conhecer o prazer e a desventura No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto O ditoso, o misérrimo dos entes: Isso é amor, e desse amor se morre! DIAS, Gonçalves. “Se se morre de amor”. In: Os melhores poemas de Gonçalves Dias. São Paulo: Global Editora, 1991. p. 70 (fragmento). O gênero lírico tem sua linguagem marcada pela expressividade, contribuinte decisiva para a manifestação dos estados emotivos do poeta. Como recursos expressivos de destaque, vale-se o eu lírico das chamadas figuras de linguagem. Uma dessas figuras, muito presente no Romantismo, pretende, pelo exagero, enfatizar a força de seus sentimentos. No fragmento acima transcrito, essa figura se manifesta no verso: “Amor é vida, é ter constantemente”. “D’aves, flores, murmúrios solitários”. “Buscar tristeza, a soledade, o ermo”. “Conhecer o prazer e a desventura”. “O ditoso, o misérrimo dos entes”. ESPANHOL QUESTÃO 1 Letra C. A resposta pode ser comprovada no seguinte trecho: “En Puerto Rico, el español y el inglés son indistintamente lenguas oficiales pero solo el 20% de sus 3.600.000 habitantes se declara bilingüe. El resto tiene un conocimiento pasivo de la lengua inglesa. Aunque nadie discute la importancia de esta como lengua franca mundial, los intentos de sustituir al español – que triunfaron, por ejemplo, en Filipinas – se han saldado aquí con fracasos que, además, terminaron por convertirlo en símbolo de la identidad nacional puertorriqueña.” QUESTÃO 02 Letra E. O cartaz apresentado visa à prevenção de contaminações após alguma atividade vulcânica, apresentando, para isso, alguns cuidados que devem ser tomados. QUESTÃO 03 Letra D. A resposta pode ser comprovada com o seguinte fragmento: “... otras ideas o conceptos son más difíciles de identificar, pues a veces se empleaban los mismos signos para varias ideas similares si estas se pronunciaban igual.” QUESTÃO 04 Letra A. Sor Juana de la Cruz, nesse poema, mostra sua repulsa por algunsvícios ou condutas desvirtuosas, como o culto à beleza exterior, a busca por riqueza e vaidades, e valoriza o conhecimento. Cabe ressaltar que ela não dirige nenhuma crítica a quem pratica os atos mencionados, ela apenas evidencia que prefere aumentar seu conhecimento e sabedoria em vez de buscar o que considera supérfluo e vão. QUESTÃO 05 Letra C. De acordo com o texto, os falantes de uma língua determinam as regras linguísticas, já que muitas convenções estão baseadas no uso. Os órgãos reguladores de uma língua, como é o caso da ERA (Real Academia Española) apenas “codifica” o uso e descreve a gramática, e não a prescreve, tal como se aponta no segundo parágrafo. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 9 QUESTÃO 07 TEXTO I Floriano Peixoto nasceu a 30 de abril de 1839, no Estado de Alagoas, e foi educado no Rio de Janeiro, abraçando a carreira militar, na qual tanto se distinguiu. (...) Durante o seu governo, que decorreu num ambiente de agitação política, Floriano teve de enfrentar uma revolução no Rio Grande do Sul, e a revolta da Armada, na Guanabara. Ambos os movimentos foram vencidos por Floriano Peixoto, que defendeu intransigentemente o regime republicano e a integridade da Pátria, reagindo contra os inimigos internos e externos que ainda tramavam contra a nova forma de governo. Por causa dessa atitude, seus contemporâneos o cognominaram – o Marechal de Ferro. Texto no jornal Diário de notícias, em setembro de 1943, em menção ao monumento a Floriano Peixoto erguido na Cinelândia (Rio de Janeiro), no início do século XX. TEXTO II Com uma ausência total de qualidades intelectuais, havia no caráter do Marechal Floriano uma qualidade predominante: tibieza de ânimo; e no seu temperamento, muita preguiça. Não a preguiça comum, essa preguiça de nós todos; era uma preguiça mórbida, como que uma pobreza de irrigação nervosa, provinda de uma insuficiente quantidade de fluido no seu organismo. Pelos lugares que passou, tornou-se notável pela indolência e desamor às obrigações dos seus cargos. BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. Rio de Janeiro: MEDIAfashion, 2008. p. 174 e 175. Coleção Folha Grandes Escritores Brasileiros. Em trabalho acadêmico, do qual extraímos as duas citações acima, a professora Isadora Rodrigues, da Universidade Federal de Minas Gerais, afirma que “a memória coletiva de um povo se constrói de forma um tanto arbitrária, sendo os discursos tradicionais, que contribuem para essa construção, dominados por uma certa classe, com determinados interesses”. A professora se propõe a discutir, na obra “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, do escritor pré-modernista Lima Barreto, a presença de “uma forma alternativa de se pensar a construção da nação brasileira”. Disponível em: w3.ufsm.br. Acesso em: 29 jun. 2016. Um confronto estabelecido entre as duas passagens transcritas revela que a “forma alternativa” presente no texto literário de Lima Barreto se manifesta em função da manutenção, por parte do escritor, de uma visão laudatória em relação à figura de Floriano Peixoto. de um discurso desafiador em relação às formas impostas pela tradição na construção da memória coletiva. do acatamento do que constituía, no geral, o discurso dominante no período em que escreveu seu romance. da reconstituição da história nacional, com a apresentação de uma visão objetiva, e portanto verdadeira, de Floriano Peixoto. do uso de palavras ou expressões diferentes para parafrasear os elementos constantes do discurso oficial. QUESTÃO 08 Disponível em: sovips69.blogspot.com.br. Esse é um cartaz institucional que pretende alertar as pessoas para os problemas hoje enfrentados pelo nosso planeta. A conjugação dos elementos verbais e não verbais presentes no cartaz permite o reconhecimento de que se pretende atingir objetivos de convencimento do público por meio da ironia, presente com destaque no título e nas placas que anunciam os artigos em liquidação. de uma oportunista sugestão de desfrute da natureza, a despeito dos seus problemas. do emprego de palavras ou expressões exclusivamente voltadas para o âmbito denotativo. da função emotiva da linguagem, centrada no interlocutor, com o uso do imperativo “aproveite”. da comparação, presente nos elementos que encabeçam as placas cravadas no planeta. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 10 QUESTÃO 09 Fui viajar, volto em 10 dias. Alguém já viu ou pendurou uma faixa assim na porta de casa? Com certeza esta não é a conduta de segurança patrimonial adotada pela população, porém a mesma preocupação não é tomada quando o assunto é a exposição da vida pessoal nas redes sociais. O hábito de postar tudo o que faz, onde está, com quem sai e pôr fotos a todo momento na internet representa um risco grande à segurança pessoal, que a maioria dos internautas não consegue avaliar. A avaliação do perigo é feita pelo coordenador Militar do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, coronel Wilson Batista, que destaca ainda o cuidado necessário para evitar a exposição de assuntos do local de trabalho, o que pode gerar uma situação desagradável e até mesmo punitiva. Coronel Batista comenta que a invasão das redes sociais no cotidiano das pessoas levou alguns à falsa sensação de popularidade, quando na verdade a ferramenta foi criada para garantir a facilidade nos relacionamentos, como encontrar e manter contato com amigos e família. Com essa necessidade de sentir-se popular, as pessoas acabam esquecendo regras de segurança e disponibilizam todas as informações da vida pessoal na internet. Disponível em: tj-mt.jusbrasil.com.br. Acesso em: 27 jun. 2016 (fragmento). No excerto acima, transcreve-se uma posição crítica a determinado uso social que se faz da internet, relativo à exposição da vida pessoal. No fragmento, pode-se reconhecer uma pergunta inicial que fica sem resposta, direta ou indiretamente, ao longo do texto. um falso argumento de autoridade, apresentado por alguém sem vivência na área. uma causa (eventual punição) vinculada à consequência da exposição no local de trabalho. uma identidade de posicionamentos quanto à segurança patrimonial e à pessoal. um desejo de popularidade como razão da excessiva exposição do cotidiano das pessoas. QUESTÃO 10 Sermão de Santo Antônio Vós, diz Cristo Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção, mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma coisa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si, e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes em vez de servir a Cristo, servem os seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal. Pe Antônio Vieira. Os sermões. Esse é um fragmento de um dos Sermões do Padre Antônio Vieira. A análise dos seus termos permite a inferência de que o público-alvo ao qual Vieira se dirige tem como componentes exclusivos aqueles que, como ele, se dedicam à pregação. Vieira se vale de duas metáforas, representadas pelo sal e pela terra, para designar, respectivamente, o ouvintes e o pregadores.Vieira aponta, no fragmento, uma contradição que justifica a sua linha argumentativa: a presença de pregadores corruptos combatendo a corrupção. todas as possíveis causas da corrupção apontada têm a ver com desdobramentos das ações dos pregadores. os ouvintes das pregações, dado o seu posicionamento passivo, acabam não influenciando no processo de corrupção denunciado. QUESTÃO 11 Os elementos verbais e não verbais, na peça publicitária acima, conjugam-se com o objetivo de alertar os cidadãos para os ilícitos que envolvem a exploração de crianças e adolescentes. A mensagem se constrói com vistas à persuasão do público- -alvo para a prática de diversas ações contra esse tipo de exploração, entre elas, a que se infere da frase imperativa “Não desvie o olhar”, com a qual se pretende enfocar uma possível e reprovável atitude de omissão. esquecimento. cumplicidade. hipocrisia. desconhecimento. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 11 QUESTÃO 12 Era um professor duro, exigente e implacável. As provas eram feitas sem aviso prévio. Todos os trabalhos valiam nota e eram corrigidos segundo os critérios mais rigorosos. Resultado: no fim do ano quase todos os alunos estavam à beira da reprovação. As notas que ele anotava cuidadosamente no livro de chamada eram as mais baixas possíveis. O que fazer? Reuniam-se todos os dias no bar em frente ao colégio, para discutir a situação, mas nada lhes ocorria. Até que um deles teve uma ideia brilhante. O livro de chamada. A solução estava ali: tinham de se apossar do livro de chamada e mudar as notas. Um 0 poderia se transformar em 8. Um 1 poderia virar 7 (ou 10, dependendo do grau de ambição). O problema era pegar o livro, que o professor não largava nunca, nem mesmo para ir ao banheiro. Aparentemente só uma catástrofe poderia superá-los. Recorreram, pois, à catástrofe. Um dos alunos telefonou do orelhão em frente ao colégio, avisando que havia um princípio de incêndio na casa do professor. Avisado, o pobre homem saiu correndo da sala de aula, deixando sobre a mesa o famigerado livro de presenças. Acreditareis se eu disser que ninguém tocou no livro? Ninguém tocou no livro. Os rapazes se olhavam, mas nenhum deles tomou a iniciativa de mudar as notas. Às vezes a consciência pesa mais que a ameaça da reprovação. SCLIAR, Moacyr. “Os terroristas”. In: Deixa que eu conto. Ática. Moacyr Scliar, em sua extensa criação literária de cerca de 80 livros, destacou-se também como autor de pequenos contos que, a despeito da pouca extensão dos relatos e do número reduzido de personagens, exercem grande fascínio nos leitores, principalmente por seus desfechos inusitados. Na organização do miniconto acima transcrito, sua estruturação e progressão temática se dão por meio de variados elementos que contribuem para a sua coesão, entre os quais se identifica a oração “para discutir a situação”, no segundo parágrafo, que apresenta valor causal em relação ao que se contém anteriormente. a oração “Até que um deles teve uma ideia brilhante”, também no segundo parágrafo, iniciada por um conector que denota a ideia de inclusão. o uso da palavra “ali”, de caráter anafórico, referindo-se, no segundo parágrafo, a um antecedente considerado capaz de oferecer solução para o problema enfrentado. o emprego da palavra “só”, no terceiro parágrafo, com valor significativo equivalente ao do adjetivo “sozinho”. a forma nominal “avisado”, ainda no terceiro parágrafo, que se vincula à oração seguinte apresentando a circunstância de condição. QUESTÃO 13 D is po ní ve l e m : c om m on s. w ik im ed ia .o rg . Edvard Munch – Trabalhadores a Caminho de Casa (1912/13) – Munch Museum As produções artísticas refletem o contexto histórico social em que surgem e, nesse sentido, o acelerado desenvolvimento do capitalismo industrial nos países europeus ocidentais repercutiu diretamente no campo das artes, com muitas obras procurando abordar a temática do trabalho. O quadro acima – que procurou traduzir os efeitos do cotidiano sobre os trabalhadores – exemplifica essa afirmação. Ele é representativo de uma das chamadas vanguardas europeias e nos mostra o retorno de trabalhadores a casa, após a lida diária. Pode-se reconhecer, como característica presente no quadro e exemplificativa da Vanguarda a que ele se filia, uma visão onírica do autor, privilegiando aspectos vinculados ao inconsciente e ao ilogismo. uma fragmentação da realidade, com a apresentação de variadas óticas, com figuras geométricas. uma construção anárquica, irreverente, absurda. O caos, a desordem, como fundamentos do fazer artístico. a deformação da realidade, a partir de uma visão subjetiva do autor, ressaltando-se o sentimento, os valores emocionais sobre os intelectuais. o rompimento radical com o passado, enaltecendo o progresso e a tecnologia, as máquinas e a velocidade. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 12 QUESTÃO 14 As manifestações artísticas da humanidade, como de resto outras do campo cultural, constituem um óbvio mosaico de diversidades, traduzindo as mais diferentes realidades, que podem ser expressas, direta ou indiretamente, em objetos, quadros, esculturas, performances, músicas, danças, sinais e muitas outras indicações. Variados aspectos de um povo podem ser reconhecidos por meio da arte e, por isso, a sua preservação é de extrema importância. No campo específico da música popular brasileira de raiz, a imagem que a representa, dentre as seguintes, é: © Ta ng o Ar ge nt in o/ W ik im ed ia C om m on s © YW xl eA /W ik im ed ia C om m on s © Al no /W ik im ed ia C om m on s © iS to ck ph ot o. co m /ti bo fo x © iS to ck ph ot o. co m /a ha ve la ar QUESTÃO 15 Vício da fala Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados. ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. No poema de Oswald de Andrade, as oposições “milho x mio”, “telha x teia” e outras traduzem uma visão depreciativa do autor a respeito de pronúncias inadequadas. representam exemplos de variantes linguísticas verificadas no âmbito social. exemplificam variações de ordem profissional, típicas dos operários da construção. contrariam a admissão da tese da “diversidade na unidade”, aplicável à língua. estabelecem um juízo de valor a respeito de diferentes manifestação de linguagem. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 13 QUESTÃO 16 (...) Ressalta-se que são alentadores os recentes informes divulgados por entidades da indústria nacional, que provaram possuir qualificação técnica, equipamentos e recursos humanos, não só para a produção de remédios bons e baratos, mas também de substâncias ativas dos antirretrovirais. Não podemos admitir o argumento chantagista de que, sem patentes no Brasil, não haverá produção científica e novas descobertas, o que prejudicaria os próprios pacientes no futuro. As vendas nos países ricos, maior mercado consumidor de antirretrovirais, certamente garantirão o investimento em pesquisa de novos fármacos. E, por aqui, seja dito: os laboratórios multinacionais já lucraram muito com a Aids. Além da nossa política de acesso universal, a mobilização dos usuários dos medicamentos, das pessoas vivendo com HIV/Aids e das ONGs, garantiram um mercado altamente rentável por muitos anos. Sem contar que muitas das pesquisas para novas drogas foram realizadas nas nossas universidades, nos nossos hospitaisque tratam Aids e que ofereceram centenas de voluntários. Também é momento de explicitar que o monopólio das patentes dos medicamentos de Aids é reforçado no Brasil por meio de alianças estratégicas nem sempre éticas, que incluem a prática de alguns laboratórios de cooptar parlamentares e médicos, comprar ‘’porta-vozes’’ e estabelecer parcerias aparentemente inofensivas com ONGs e jornalistas. Ninguém é ingênuo a ponto de esperar um ato de ‘’gratidão’’ da indústria, de conceder licenças voluntárias, mesmo depois de tanto lucro auferido no Brasil. Por isso, conclamamos a sociedade a juntar-se a nós na exigência do licenciamento compulsório imediato dos medicamentos antirretrovirais. Soberanos, devemos ter o direito de escolher o país em que queremos viver. Disponível em: www.aids.gov.br. Esse é um fragmento de texto que, à época de Lula na presidência, tratava da quebra do monopólio das patentes dos medicamentos de Aids, matéria ainda hoje objeto de debate no cenário nacional. A consideração do argumento dos laboratórios multinacionais como “chantagista” se justificaria, na ótica dos defensores do licenciamento compulsório dos medicamentos, porque esses laboratórios já lucraram muito com a Aids, que lhes garantiu no Brasil um mercado de grande rentabilidade, por longo tempo. estabelecem pressão sobre a comunidade científica, acenando com enfraquecimento de ações na área científica, dada a quebra do monopólio. participam de alianças antiéticas, cooptando médicos e políticos e de parcerias com ONGs e profissionais da imprensa. não serão capazes de assumir voluntariamente uma postura favorável à concessão de licenças, ainda que antes tenham tido grandes lucros. sabem que a indústria farmacêutica nacional possui equipamentos e profissionais de qualificação técnica para a produção dos medicamentos em questão. QUESTÃO 17 O ritmo da globalização tecnológica Ferrovia 126 Aço 125 Telefone 99 Raio X 93 Rádio 69 Aviação 60 Computador pessoal 24 Internet 23 Tomografia computadorizada 18 Celular 16 (1750-1900) (1900-1950) (1950-1975) (1975-2000) Cross Country Historical Adaption of Technology Disponível em: planetasustentavel.abril.com.br. Esse gráfico mostra, em anos, o tempo que algumas inovações tecnológicas levaram – em diferentes momentos – para alcançar 80% da população mundial. A análise dos elementos que o compõem permite a constatação de que o ritmo da globalização tecnológica vem tornando maiores os espaços de tempo necessários para o incremento das transformações. aumentou a velocidade da incorporação das novidades da tecnologia à maioria dos países que compõem o concerto mundial. as invenções têm entrado com relativo retardo nos diversos países componentes do painel mundial. a diminuição do tempo gasto para a entrada das inovações na maioria dos países é inversamente proporcional à importância da tecnologia implementada. as novas tecnologias de informação e comunicação geraram produtos cuja natureza permitiu implementação mais imediata. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 14 QUESTÃO 18 O poeta come amendoim Mastigado na gostosura quente de amendoim... Falado numa língua curumim De palavras incertas num remeleixo melado melancólico... Saem lentas frescas trituradas pelos meus dentes bons... Molham meus beiços que dão beijos alastrados E depois remurmuram sem malícia as rezas bem nascidas... Brasil amado não porque seja minha pátria, Pátria é acaso de migrações e do pão-nosso onde Deus [der... Brasil que eu amo porque é o ritmo do meu braço [aventuroso, O gosto dos meus descansos, O balanço das minhas cantigas amores e danças. Brasil que eu sou porque é a minha expressão muito [engraçada, Porque é o meu sentimento pachorrento, Porque é o meu jeito de ganhar dinheiro, de comer e de [dormir. Mário de Andrade A nossa literatura, no seu processo evolutivo, apresenta muitos valores sociais e humanos que, como constituintes do patrimônio literário, se mostram atualizáveis e permanentes. Muitos de nossos poetas, ao longo do tempo, externaram, por exemplo, sentimentos semelhantes aos que foram o objeto primordial do poema de Mário de Andrade no fragmento acima. Manifestação desse tipo se encontra nos versos: Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros. E eu vos direi: “amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas.” Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar... Se brasileiro nasci Brasileiro hei de morrer, Que um filho daquelas matas Ama o céu que o viu nascer; A água correu veloz, fica-me a espuma. Só o tempo não me deixa coisa alguma até que da própria alma me despoje! QUESTÃO 19 Em termos usuais, a ideia do que é jogo costuma ser significativamente misturada com a ideia de esporte. Por isso, caracterizar o que é jogo é fundamental para, inclusive, não confundi-lo com esporte. É bastante comum que as pessoas digam que uma pessoa que pratica profissionalmente voleibol seja um jogador. Isso não é verdade. Essa pessoa que se utiliza do esporte de forma profissional ou semiprofissional, cuja prática é revertida em termos financeiros, troféus e/ou medalhas, não é um jogador: é um atleta. Assim, de modo geral, pode-se dizer que jogador é aquela pessoa que participa de uma atividade tendo em vista o prazer que ela lhe proporciona. As características básicas para que uma atividade seja considerada um jogo são: 1) regras mutáveis, ou seja, os jogadores podem combinar e recombinar as regras durante a prática; 2) por ser uma atividade que pode estimular tanto a competição quanto a cooperação; 3) pode ser jogado individualmente ou em grupo; 4) proporcionar prazer no ato de jogar, o que nós chamamos de recompensa intrínseca. Você, aluno, deve estar pensando: “se eu jogo porque eu gosto de jogar, então o lugar de jogo é na escola?”. Sim: o lugar do jogo é na escola. E sabe por quê? Porque quando jogado coletivamente, ele faz você se relacionar melhor com os seus colegas: vocês aprendem a dividir as tarefas, a cooperarem entre si; o jogo desenvolve a rapidez de raciocínio necessária para resolver problemas das mais diversas naturezas; permite que você e seus colegas joguem com as regras tradicionais e modifiquem essas regras sempre que o grupo concordar, e esse tipo de prática permite preparar você para a sua própria vida, exercitando a atitude de ouvir a opinião do outro, de ele ouvir a sua e de vocês chegarem a um acordo bom para todos. E o melhor: além de tudo isso você ainda joga porque gosta, porque é um tipo de atividade prazerosa. É por todos esses motivos que o jogo é uma atividade escolar por excelência. E ele cabe ainda melhor na sua aula de Educação Física, já que para jogar, muitas vezes, você precisa colocar o seu corpo em movimento. Então, além de exercitar o raciocínio, melhorar a relação entre as pessoas, praticar a cooperação e a competição, ainda mexe com o seu corpo, diminuindo o risco de desenvolvimento de obesidade, de doenças cardíacas e de diabetes. (...) RONDINELLI, Paula. Disponível em: brasilescola.uol.com.br. Acesso em: 28 jun. 2016. O texto acima trata da conceituação do jogo, confrontando-o com a de esporte. Segundo sua autora, o jogo se caracteriza por seus aspectos predominantemente centrados no indivíduo e suas habilidades. por regras fixas, permanentes, o que garante a aproximação entre as pessoas. por ensejar ações voltadas para o relacionamento interpessoal e fixação de consensos. por encontrar, fora do ambiente escolar, osmelhores espaços para desenvolvimento. por permitir a livre e geral distribuição dos prêmios, medalhas e troféus disputados. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 15 QUESTÃO 20 Renan Motta Lima O autor do texto acima pretendeu, por meio de uma mensagem marcada por ironia, obter um efeito de humor (no caso, humor negro...). Uma eventual consecução dos seus objetivos tem a ver com a ênfase conferida à função de linguagem emotiva, em razão da presença do pronome possessivo “nossa” , da primeira pessoa. apelativa, por estar centrada no público a quem se deseja um mundo mais vibrante. fática, tendo em vista a sigla da instituição emitente, de difícil decodificação. poética, dado o emprego polissêmico de “vibrante”, estabelecendo intencional ambiguidade. referencial, pelo caráter tipicamente informativo da mensagem formulada. QUESTÃO 21 Para Gabriel Cohn, a informação deve ser entendida como uma matéria que envolve “um processo seletivo, comandado pela disjuntiva ou “ cuja “orientação básica é no sentido da inclusão/exclusão”. Acrescenta que a forma característica da informação nesse processo “é a do sistema, vale dizer, de entidades capazes de construir e manter fronteiras em relação ao que lhe é externo” (Cohn, 2001). Isso nos leva a concluir pelo fato de que a informação não pode ser invocada como panaceia para a participação, principalmente no atual contexto social em que a profusão e a disponibilidade de informações vêm sendo invocadas como o milagre da era da informação que democratiza e possibilita a participação de todos na vida social. É fato que esse processo contribui para a produção de novos sentidos e práticas sociais, mas pergunta Cohn: que novos sentidos seriam estes? Ele aponta para o fato de que é da natureza da informação a redução das incertezas dos sujeitos sociais, mas não por um conjunto de opções interpretativas, e sim pela exclusão, definindo o que é relevante ou não em um determinado sistema ou campo de escolhas. A pergunta que fazemos é a seguinte: quem exclui o que e para quê? Se é pertinente tal pergunta, com ela, enfatizamos a dimensão do poder que envolve os processos informacionais. Esse entendimento relaciona a informação com um tipo de poder que induz a uma interpretação pela exclusão e contrasta com a comunicação já que esta é, fundamentalmente, um processo aditivo, e não de exclusão, operando através da conjuntiva e, como acentua Cohn. Assim sendo, se a informação fecha as opções pela exclusão, a comunicação abre opções, ou seja, caracterizando-se como sendo um processo aberto e expansivo dando lugar à alteridade nas interações sociais. Sob esse aspecto, a informação não deixa de ser uma variável voltada para eliminar as indeterminações dos sentidos ou dos ruídos comunicacionais pela disjuntiva ou, enquanto a comunicação é um processo expansivo voltado para a inclusão e a alteridade das interações sociais. OLIVEIRA, Valdir de Castro. Comunicação, informação e participação popular nos Conselhos de Saúde (fragmento). Disponível em: www.scielo.br. Acesso em 27 jun. 2016. Esse fragmento foi retirado de um trabalho acadêmico formulado no âmbito do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais, pelo seu professor titular. No excerto, o professor discorre sobre o papel social da informação, confrontando-o com o da comunicação, mencionando posicionamento de um outro autor a respeito, para quem a informação supera a comunicação, já que esta não apresenta o caráter expansivo daquela. apresenta as características típicas de um processo aditivo, de inclusão. é elemento definitivo na democratização da participação das pessoas na vida social. propicia as condições para o estabelecimento da alteridade como princípio de interação. acaba por provocar, pela definição seletiva de relevâncias, a exclusão de opções. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 16 QUESTÃO 22 CARTA 8ª Em que se trata da venda dos despachos e contratos. (…) “Pretende, Doroteu, o nosso chefe Mostrar um grande zelo nas cobranças Do imenso cabedal que todo o povo Aos cofres do monarca está devendo. Envia bons soldados às comarcas, E manda-lhes que cobrem, ou que metam, A quantos não pagarem, nas cadeias. Não quero, Doroteu, lembrar-me agora Das leis do nosso augusto; estou cansado De confrontar os fatos deste chefe Com as disposições do são direito; Por isso pintarei, prezado amigo, Somente a confusão e a grã desordem Em que a todos nos pôs tão nova ideia. Entraram nas comarcas os soldados, E entraram a gemer os tristes povos. Uns tiram os brinquinhos das orelhas Das filhas e mulheres; outros vendem As escravas, já velhas, que os criaram, Por menos duas partes de seu preço. Aquele que não tem cativo ou joia, Satisfaz com papéis, e o soldadinho Estas dívidas cobra, mais violento Do que cobra a justiça uma parcela Que tem executivo aparelhado, Por sábia ordenação do nosso reino (…).” Esse é um trecho das Cartas Chilenas, obra polêmica atribuída a Tomás Antônio Gonzaga, com suposta participação de Claúdio Manoel da Costa, ambos poetas expoentes do Arcadismo brasileiro. Nos versos transcritos, o poeta Critilo (Tomás Antônio Gonzaga) conta a Doroteu (Cláudio Manoel da Costa) fatos que envolvem o personagem Fanfarrão Minésio, governador de Chile (na realidade, Luís da Cunha Menezes, governador da Capitania de Minas Gerais no período de 1785 a 1788). Assim, estabelecem-se claramente as relações entre esse texto literário e o momento de sua produção, e os versos em questão revelam os posicionamentos contestatórios que fundamentaram o movimento da Inconfidência Mineira. As Cartas Chilenas são apontadas pelos estudiosos como um dos melhores textos satíricos da língua portuguesa, em função dos tons de comicidade e de ironia de que se vale o autor, presente esta última, por exemplo, no verso: Envia bons soldados às comarcas. Por isso pintarei, prezado amigo. Entraram nas comarcas os soldados. Uns tiram os brinquinhos das orelhas. Estas dívidas cobra, mais violento. QUESTÃO 23 Considerando a Dança como uma área específica da expressão humana, que possui como princípios básicos a liberdade de escolha, a criatividade, a diversão e o prazer, sendo ainda um aspecto importante para a melhoria da psicomotricidade e comunicação, cabe ao professor desenvolver abordagens de ensino e aprendizagem que incluam a facilitação desse reconhecimento, a expressão pessoal e o autoconhecimento, incorporando de forma involuntária nas aulas de seus alunos princípios que promovam prazer e busquem formas de movimentações corporais espontâneos dos mesmos. E as aulas de dança na Educação Infantil permitem a vivência de diferentes práticas corporais, de forma lúdica e prazerosa, possibilitando a expressão, a criatividade, a autodescoberta de novas movimentações, a promoção social e, consequentemente, o sentimento de pertencimento, constituindo-se em mais um objetivo fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Pelo desenvolver das pesquisas, pode-se concluir que ela é capaz de fomentar e fazer florar uma alegria que impulsiona qualquer indivíduo pela busca do prazer, de ter seus movimentos e suas limitações ampliadas, capacitando cada um a se encontrar com o seu eu. Assim, certamente saberão, mais tarde, como encontrar maneiras de satisfação sadia de suas necessidades de expressar-se, aventurar-se e integrar-se com diferentes grupos, enfim, se autoconhecer e conviver em sociedade OLIVEIRA, Rafael Cavalheiro; MUZEL, Andrei Alberto; SANTOS, Mariol Siqueira. A importância da dança na educação infantil. Disponível em: fait.revista.inf.br. Acesso em: 28 jun. 2016 (adaptado). O textoacima compõe as considerações finais de trabalho acadêmico desenvolvido no âmbito da Faculdade de Educação Física da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva. Nele, pode-se perceber que os autores reconhecem, na dança, uma prática que, por suas características voluntaristas, dispensa a participação mais efetiva do professor junto a seus alunos. uma atividade marcada por princípios rígidos voltados para a expressão pessoal dos alunos envolvidos. uma possibilidade de afirmação exclusivamente individual, não preocupada em viabilizar realizações que envolvam o social. a capacidade de propiciar ganhos para o crescimento pessoal e para o envolvimento social dos alunos. um tipo de manifestação na qual a presença de planejamento inibidor da espontaneidade acaba por garantir melhorias psicomotoras. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 17 QUESTÃO 24 O corpo humano é uma máquina programada para o movimento. Muito movimento. O corpo humano, definitivamente, não foi programado para ficar parado. Os movimentos corporais estão presentes na vida mesmo antes do nascimento, eles são parte integrante do nosso ser, da mesma forma que precisamos do alimento, da água, de carinho, amor e afeto, necessitamos dos movimentos para nossa sobrevivência. A criança utiliza os movimentos para suprir suas necessidades básicas e é através deles que medimos o progresso da criança. Na idade pré-escolar a criança é um ser dinâmico, cheio de indagações espontâneas e com múltiplas habilidades físicas, sua habilidade motora é utilizada para a expansão do seu desenvolvimento global. (...) Do zero aos sete anos toda educação da criança é feita através dos movimentos, ela tem necessidade de exercitar os músculos, reforçar a estrutura óssea, desenvolver os pulmões, enriquecer o sangue, harmonizar as conexões nervosas… o exercício através dos movimentos é para a criança tão indispensável quanto a alimentação. (...) É inconcebível a forma como a Educação Física é tratada nas escolas públicas e em muitas escolas particulares. Não é dada a devida importância que ela tem por trabalhar a corporeidade através dos movimentos: pouco, muito pouco é investido em recursos humanos e financeiros para o desenvolvimento pleno das atividades da Educação Física. Existe uma política errada de incentivar somente as modalidades esportivas e esquecer a grande maioria dos alunos que necessitam dos movimentos através da dança, artes marciais, ginástica, natação, caminhada, corridas, jogos e recreação. Quando trabalhamos somente as modalidades esportivas estamos fazendo uma grande exclusão da maioria que não tem habilidades motoras e é essa maioria que realmente necessita das atividades físicas para seu desenvolvimento global. Os benefícios que a Educação Física traz através dos movimentos são numerosos e podemos ver que eles atuam nos comportamentos humanos a saber: cognitivo (operações mentais), afetivo-social (sentimento e as emoções) e o principal, o comportamento motor (fazem parte todos os movimentos). Disponível em: www.educacaofisica.com.br. Acesso em: 27 jun. 2006 (fragmento). No texto acima, reconhecem-se as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas da sociedade. O texto coloca em questão as diretrizes que vêm comandando a Educação Física em escolas públicas e particulares, no tocante ao fato de desconsiderarem as atividades esportivas necessárias ao desenvolvimento das crianças, consideradas tão relevantes quanto a alimentação. considerarem de forma distinta as necessidades motoras de alunos que apresentam diferentes habilidades, contrariando a desejável ideia de igualdade. focarem de forma exclusiva as atividades voltadas para o esporte, em detrimento de modalidades necessárias, relacionadas a outros universos de movimento. promoverem a exclusão dos alunos que apenas se interessam por atividades esportivas, considerando primordialmente aspectos cognitivos e afetivos. atribuir relevância especial a atividades como dança, artes marciais, caminhadas etc, colocando a competição em plano inferior. QUESTÃO 25 A cada canto um grande conselheiro Que nos quer governar a cabana, e vinha, Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro. Em cada porta um frequentado olheiro, Que a vida do vizinho, e da vizinha Pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha, Para a levar à Praça, e ao Terreiro. Muitos Mulatos desavergonhados, Trazidos pelos pés os homens nobres, Posta nas palmas toda a picardia. Estupendas usuras nos mercados, Todos, os que não furtam, muito pobres, E eis aqui a cidade da Bahia. MATOS, Gregório de. In: BARBOSA, F. (org.) Clássicos da Poesia Brasileira. RJ: Klick Editora, 1998, p.24/25. A análise de um texto literário passa, necessariamente, pela sua vinculação com o momento de sua produção. No soneto acima, de Gregório de Matos, pode-se, a partir de conhecimentos básicos sobre a nossa literatura, reconhecer uma denúncia de caráter social opondo governantes e povo da Bahia, no período colonial do século XVII, em manifestação de cunho satírico. um texto de natureza lírica, em que o conhecido poeta do Arcadismo retrata a contraditória situação econômica da Colônia. um exemplo da veia sacra do maior representante da poesia barroca no Brasil, apelidado “Boca do Inferno”. um retrato da elite dominante no Brasil na ambiência que antecedeu o movimento da Conjuração Mineira. um poema quinhentista que, de forma ficcional, antecipava problemas depois denunciados nos Sermões de Antônio Vieira. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 18 QUESTÃO 26 Uma mina grávida E o mano tá lá trancafiado Ele sonha na direta com a liberdade Ele sonha em um dia voltar pra rua longe da maldade Na cidade grande é assim Você espera tempo bom e o que vem é só tempo ruim No esporte, no boxe ou no futebol Alguém sonhando com uma medalha, o seu lugar ao sol, porém Fazer o que se o maluco não estudou 500 anos de Brasil e o Brasil aqui nada mudou Desesperô aí, cena do louco Invadiu o mercado farinhado armado e mais um pouco Isso é reflexo da nossa atualidade Esse é o espelho derradeiro da realidade Não é areia, conversa, xaveco Porque o sonho de vários na quebrada é abrir um boteco Ser empresário não dá, estudar nem pensar Tem que trampar ou ripar pros irmãos sustentar Racionais MC’s. A Vida é Desafio. Disponível em: www.letras.mus.br. No texto em referência, percebe-se que, em muitos momentos, a norma padrão da linguagem não é observada. A esse respeito, os estudos linguísticos permitem a observação de que os desvios acabam por configurar, para a sociolinguística, uma expressão inferior da língua portuguesa. essa linguagem é típica do meio em que se dá e, como tal, constitui variante de ordem cultural. os termos utilizados enquadram a composição no reprovável “falar errado” da língua portuguesa. a letra em questão, refletindo o falar específico de uma determinada época, constitui uma variação histórica da língua. a variável utilizada, ainda que aceitável, mostra-se inadequada, um vez que não cabe no contexto em que se manifesta. QUESTÃO 27 Piada de caipira Um dia o mineiro resolveu pescar sozinho que já tava de saco cheio de gente em volta dele. Vara na mão, lata de minhoca e lá vai ele pro rio, bem cedinho. No caminho ele encontra um caboclinho que começa a acompanhá-lo. E o mineiro já pensando: ô saco, será que esse caboclinho vai ficar grudado ni mim?! Chegaram no rio e o caboclinho do lado sem falar nada. O mineiro se arruma todo, começa a pescar e também não fala nada. Passam 3 horas e o caboclinho acocorado olhando sem dar um pio. Passam 6 horas e o caboclinho só zoiando... Já no finalzinho do dia o mineiro ficoucom pena e oferecendo a vara pro caboclinho disse: — O mininim, qué pescá um cadim? E o caboclinho responde: — Deus me livre moço, tem paciença não, sô! Disponível em: www.piadasnet.com. O texto acima exemplifica não apenas o registro informal da língua – típico do gênero em que se inclui – mas também uma variação linguística especificamente voltada para aspectos regionais, caracterizada como diacrônica. diafásica. diatópica. dialética. diastrática. QUESTÃO 28 Essa é uma peça institucional, na qual órgãos governamentais voltados para a saúde pública pretendem conscientizar um determinado segmento social a respeito da necessidade de prevenir-se quanto à transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Para tanto, valem-se de recursos que contemplam elementos não verbais que se mostram pouco coerentes, na forma e no conteúdo, em relação aos utilizados no âmbito verbal. a figura de um emissor característico do público-alvo da mensagem, vinculada ao destaque de um verbo que tipifica a linguagem informal desse segmento social. o uso de formas do imperativo, caracterizando, pela natureza das mensagens, estratégias de intimidação e chantagem. o emprego dos verbos “prevenir”, “testar” e “curtir”, como ações que contribuem para a construção de uma gradação regressiva, em termos cronológicos. a utilização da mensagem imperativa “siga em frente”, especificamente destinada aos que se descobrem portadores do vírus HIV/AIDS. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 19 QUESTÃO 29 “Esse é o esporte pelo qual as pessoas buscam a socialização, a prática de atividade prazerosa como a pelada do fim de semana, o vôlei/frescobol à beira-mar, ou seja, a prática que não estabelece compromisso formal com o rendimento esportivo. Uma das principais características do esporte de participação/ lazer é a ausência de sistematização e padronização” PAIVA, Rodrigo. A dimensão do Esporte Educacional. Disponível em: www.apabb.org.br O trecho acima reproduz o posicionamento de um especialista a respeito da polêmica que, no âmbito do esporte, estabelece diferenças entre o “esporte de rendimento” e o “esporte de participação”. Dentre os fragmentos que se seguem – todos de trabalhos acadêmicos a respeito do assunto –, aquele em que se percebem considerações voltadas para o tipo de esporte ali descrito é: “O amor aos grandes números, aos dados estatísticos que ajudam a compor o espetáculo, assim como uma fascinação sempre presente pelos recordes, ajudam a compor esse quadro, que encontra seu desiderato na comercialização das imagens dos atletas”. VAZ, Alexandre Fernandez. Teoria Crítica do Esporte: origens, polêmicas, atualidade. Disponível em: www.uff.br. “Com a globalização do esporte se abrem mercados consumidores de materiais esportivos desnecessários, explorados pelas multinacionais esportivas, fato que demonstra que o esporte tornou-se um negócio orientado exclusivamente pela busca e maximização do lucro.” PETYK, Diego; PELEGRINI, Thiago. Esporte-espetáculo e capitalismo: uma reflexão sobre as contribuições do fenômeno esportivo para a manutenção do metabolismo do capital. Disponível em: www.efdeportes.com. “Esta manifestação, que ocorre em espaços não comprometidos com o tempo e fora de obrigações da vida diária, de modo geral, tem como propósitos a descontração, a diversão, o desenvolvimento pessoal e as relações entre as pessoas. Também oferece oportunidades de liberdade a cada praticante”. STELMASTCHUK, Silvia; RODRIGUES, Sueli Carrijo. Esporte Escolar x Esporte Rendimento. Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. “É fácil encontrar, por exemplo, manuais de treinamento os quais não apenas procuram potencializar as qualidades físicas dos atletas, mas também morais, defendendo que o treinamento esportivo promoveria o desenvolvimento do “bom caráter” e da “disciplina”. TORRI, Danielle; VAZ, Alexandre Fernandez. Teoria crítica do esporte: apontamentos.” Disponível em: efartigos.atspace.org. “A competição é o momento para o esportista demonstrar sua qualidade, o resultado do esforço empenhado ao longo de treinamento. O atleta de alto rendimento tem de ser capaz de abstrair muitos dos problemas e pressões de sua vida cotidiana para poder dedicar-se ao treinamento e competições”. Valle, Márcia Pilla do. Águas Abertas e Psicologia: algumas considerações. Disponível em: www.psicoesporte.com.br. QUESTÃO 30 Evidentemente, a tecnologia que viceja em países africanos não consegue esconder a vergonha da miséria e da inépcia, alimentadas por ditaduras sanguinárias. Mas não há como fechar os olhos para esse fascinante subproduto da pobreza – nem sempre, ressalte-se, os benefícios são transformados em melhores condições de vida, e invariavelmente acabam funcionando apenas como laboratório de testes. É, de qualquer modo, um dado extraordinário de nosso tempo. Na semana passada, a Apple lançou um sistema de pagamento sem fio destinado a enterrar todos os seus antecessores. Há sete anos, no Quênia, a precariedade dos bancos fez nascer uma iniciativa semelhante e bem- sucedida. A Safaricom, a maior empresa de telefonia móvel do país, operada pela inglesa Vodafone, lançou um sistema chamado M-Pesa (“dinheiro móvel” em suaíli, uma das línguas oficiais do país). Usuários cadastrados podem transferir quantias a outras pessoas em uma operação tão simples como enviar mensagens de texto. Hoje, 43% dos 40 bilhões de dólares que configuram o PIB do país circulam por esse sistema. Foi a engenhosa solução encontrada, filha da adversidade, para resolver uma equação: apenas 40% dos quenianos têm contas bancárias, e, no entanto, 93% possuem celulares. Na saúde, deu-se um fenômeno semelhante. Na África, metade dos moradores tem de andar 10 quilômetros para encontrar água potável e 8 quilômetros para chegar a um centro médico. A saída foi o uso de celulares, mesmo os mais precários, em programas de saúde. São iniciativas que auxiliam na prevenção e no diagnóstico. Um levantamento do grupo francês de telefonia Orange mostra que um serviço de prevenção e conscientização para mulheres grávidas em Mali fez o número de mortes ligadas à gestação cair 30%. Em Botsuana, outra iniciativa do tipo foi responsável por diminuir de quatro semanas para três minutos o tempo de resposta do governo a crises de malária. Segundo o levantamento, os programas de saúde em dispositivos móveis têm potencial para salvar 1 milhão de vidas na África Subsaariana nos próximos cinco anos. O novo se alimenta da precariedade. BEER, Raquel. Veja. 24 set. 2014. Disponível em: planetasustentavel.abril.com.br (fragmento). O fragmento acima apresenta, com variada exemplificação, as vantagens que o mundo africano vem experimentando em decorrência das novas tecnologias. A frase final (“O novo se alimenta da precariedade”) estabelece uma inusitada ligação vocabular para traduzir esse panorama. Essa frase apresenta certa equivalência com uma outra expressão usada no decorrer do texto, qual seja: “vergonha da miséria e da inépcia”. “fascinante subproduto da pobreza”. “laboratório de testes”. “uma operação tão simples”. “mesmo os mais precários”. LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 20 QUESTÃO 31 TEXTO I “[...] a sua pele, cor de cobre, brilhava com reflexos dourados; [...] a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos [...] Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa [...], apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida. Segurava o arco e as flechas com a mão direita caída...” TEXTO II “[Bertoleza] devia ser esmagada, devia ser suprimida [...] ela era
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