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Leia atentamente as seguintes instruções:
1.
 
Você deve receber do fiscal o material abaixo: 
 a) 01 (um) CARTÃO-RESPOSTA, destinado à marcação das respostas.
 b) Você deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA CADA QUESTÃO. A marcação em mais de uma alternativa anula a 
questão.
 c) No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras, correspondentes às respostas de sua opção, deve ser feita preenchendo todo 
o espaço compreendido no retângulo, com caneta esferográfica de tinta preta ou azul, com um traço contínuo e denso, como no 
exemplo acima.
2. oãn seõtseuq ed onredac on sadalanissa seõçacram sa e sohnucsar sO .atsopser-oãtrac ues racram arap sianif sotunim )atnirt( 03 so evreseR
serão levados em conta.
3. O tempo disponível para a prova é de 5 horas e 30 minutos.
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES
2O DIA
CADERNO
1
AMARELO
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
SIMULADO ENEM 2016 – 3a SÉRIE
1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém uma prova de 
Redação e 90 questões numeradas de 1 a 90, dispostas da 
seguinte maneira:
a. prova de Redação;
b. as questões de número 1 a 45 são relativas à área de 
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
c. as questões de número 46 a 90 são relativas à área de 
Matemática e suas Tecnologias.
 ATENÇÃO: as questões de 1 a 5 são relativas à língua 
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões 
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida.
2	 Confira	 se	 o	 seu	 CADERNO	 DE	 QUESTÕES	 contém	 a	
quantidade de questões e se essas questões estão na 
ordem mencionada na instrução anterior. Caso o caderno 
esteja incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente 
divergência, comunique ao aplicador da sala, para que ele 
tome as providências cabíveis.
3 Preencha corretamente os seus dados no CARTÃO- 
-RESPOSTA.
4 ATENÇÃO: após o preenchimento, escreva e assine seu 
nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com 
caneta	esferográfica	de	tinta	preta.
5 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, o 
CÓDIGO DA PROVA abaixo.
CÓDIGO DA PROVA (INGLÊS): 31029
CÓDIGO DA PROVA (ESPANHOL): 31229
6 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO- 
-RESPOSTA, pois ele não poderá ser substituído.
7 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 
5	opções	 identificadas	com	as	 letras	 , , , e . 
Apenas uma responde corretamente à questão.
8 No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço 
compreendido no círculo correspondente à opção escolhida 
para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula 
a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
9 O tempo disponível para esta prova é de cinco horas e 
trinta minutos.
10	 Reserve	 os	 30	minutos	 finais	 para	marcar	 seu	 CARTÃO-	
-RESPOSTA. Os rascunhos e as anotações assinaladas 
no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na 
avaliação.
11 Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador 
e entregue o CARTÃO-RESPOSTA.
12 Você poderá deixar o local de prova somente após 
decorridas duas horas do início da aplicação.
13 Você será eliminado do Simulado, a qualquer tempo, no 
caso de:
a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou 
inexata;
b. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de 
aplicação das provas, incorrendo em comportamento 
indevido durante a realização do Simulado;
c. comunicar-se, durante as provas, com outro participante 
verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;
d. portar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de 
comunicação após ingressar na sala de provas;
e. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício 
próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do 
Simulado;
f. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização 
do Simulado;
g. ausentar-se da sala de provas levando consigo o 
CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo.
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 3
REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, 
redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A relação entre 
o brasileiro e a cultura do país”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, 
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Não é de hoje que o Brasil produz longas e curtas 
metragens. De acordo com o pesquisador Antônio Leão da 
Silva Neto, em seu livro Dicionário de Filmes Brasileiros, 
o	 Brasil	 possui	 cerca	 de	 3.883	 filmes	 de	 longa-metragem	
e	 17.774	 filmes	 de	 curta	 e	 média	 metragem,	 que	 foram	
realizados no país desde 1897. Mas muitos brasileiros 
não sabem disso, e acham que o cinema nacional é algo 
recente, como a estudante Thaís Oliveira, que prefere longas 
estrangeiros.	“Prefiro	os	filmes	americanos	porque	o	cinema	
brasileiro ainda está engatinhando”, diz. E essa preferência 
pelo cinema hollywoodiano é grande. De acordo com o 
pesquisador Frederico Barbosa, cerca de 80% da população 
brasileira nunca foi ao cinema e quem vai, na maioria das 
vezes,	prefere	assistir	a	um	filme	americano”.
Disponível em: sites.unicentro.br.
TEXTO II
A Lei de Incentivo à Cultura, popularmente chamada de 
Lei Rouanet, é conhecida principalmente por sua política de 
incentivos	fiscais.	Esse	mecanismo	possibilita	que	cidadãos	
(pessoa física) e empresas (pessoa jurídica) apliquem parte 
do Imposto de Renda devido em ações culturais. Assim, 
além	 de	 ter	 benefícios	 fiscais	 sobre	 o	 valor	 do	 incentivo,	
esses apoiadores fortalecem iniciativas culturais que não se 
enquadram em programas do Ministério da Cultura (MinC).
Quem pode solicitar o apoio?
• Pessoas físicas que atuam na área cultural, como 
artistas, produtores e técnicos.
• Pessoas jurídicas de natureza cultural, como 
autarquias e fundações.
• Pessoas jurídicas privadas e de natureza cultural, 
com	ou	 sem	 fins	 lucrativos,	 como	 cooperativas	 e	
organizações não governamentais.
A proposta cultural pode ser em diversos segmentos, 
como teatro, dança, circo, música, literatura, artes plásticas 
e	gráficas,	gravuras,	artesanato,	patrimônio	cultural	(museu	
e acervo, por exemplo) e audiovisual (como programas de 
rádio e TV, sítios e festivais nacionais).
Disponível em: www.brasil.gov.br.
TEXTO III
“O samba, ritmo musical criado pelos escravos 
africanos, símbolo da tradição cultural brasileira, patrimônio 
imaterial, reconhecido também pela Unesco em 2005 como 
Patrimônio da Humanidade, comemora nesse ano de 2016 
o seu centenário. O ano de 1916 entrou para a história da 
Música Popular Brasileira graças à iniciativa de Ernesto 
Joaquim Maria dos Santos, mais conhecido como Donga, 
autor de “Pelo telefone”, datado de 1916 e considerado o 
primeiro samba brasileiro.”
Disponível em: www.bn.br.
TEXTO IV
Disponível em: www.otempo.com.br.
INSTRUÇÕES:
O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. 
A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de 
Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas 
copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações 
expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas; 
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-
argumentativo; 
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os 
direitos humanos; 
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada 
do tema proposto.
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 4
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 1 a 45
Questões de 1 a 5 (opção Inglês)
QUESTÃO 01
Soda’s new threat
Sure, soda can rot your teeth and make you fat, but 
that’s not all. Sugary drinks may increase your risk of heart 
disease, especially if you’re a heavy guy, say scientists from 
the University of California at Davis. In the study, overweight 
people who drank a fructose sweetened beverage with a 
meal saw their triglyceride levels spike three times as high 
over 24 hours than people who drank a glucose- sweetened 
beverage. Triglycerides are fats in your blood, and high levels 
are thought to boost heart-disease risk. Your liver converts 
fructose to triglycerides, causing the spike, says study author 
Karen Teff, Ph.D. Most fruit juices also contains fructose, so 
dilute apple juice with equal parts water. 
Men’s Health, out. 2006, p. 36.
De acordo com o texto, 
	 o	 refrigerante	é	uma	 fonte	de	energia	benéfica	para	o	
organismo segundo a Ph. D. Karen Teff.
 a ingestão de refrigerantes ou bebidas açucaradas não 
altera os níveis de triglicerídeos de pessoas obesas.
 a maioria dos sucos de fruta também contém frutose, 
portanto, antes de ingerir esse tipo de suco, você deve 
diluí-lo em partes iguais. 
 os únicos malefícios dos refrigerantes são: o 
apodrecimento dos dentes e o aumento da gordura 
corporal.
 as bebidas açucaradas contribuem para o aumento 
de triglicerídeos principalmente nas pessoas obesas, 
porém diminuem o risco de doenças cardíacas. 
QUESTÃO 02
Dear Readers, 
Were you bullied at school today? Did you see someone 
else being bullied? According to a 2005 study by researchers 
at the University of California Los Angeles, nearly one half of 
middle-school students reported being bullied at least once 
during	 five	 school	 days.	 Even	more	 kids	 had	 seen	 others	
being bullied. Bullying is harmful not only to the kids that are 
bullied, but to every kid in school. Hitting, teasing, name-
calling and other forms of bullying create an atmosphere of 
fear and dread. Every kid wonders, Will I be bullied next? 
At TIME For Kids, we want every kid to feel comfortable, 
safe	 and	 confident	 at	 school,	 so	 everyone	 can	 focus	 on	
learning and growing. That’s why we are so proud that the 
Department of Health and Human Services has sponsored 
this	supplement	“Stop	Bullying	Now!”	This	is	the	first	of	three	
issues you will receive this year presenting bullying scenarios 
and showing you ways to cope with them. Share this comic 
book, and the two that follow, with your family and friends.
Bullying behavior has probably been around for as long 
as human beings have walked the earth. We hope to give 
kids the tools they need to react appropriately to bullying 
situations. Bullying should not be rewarded or tolerated. 
Sincerely yours, 
Martha Pickerill Managing Editor, TIME For Kids.
Disponível em: www.edpubs.gov. 
Acesso em: 06 set. 2011 (adaptado).
De acordo com o texto,
 quase metade dos alunos do Ensino Médio relataram 
terem cometido bullying pelo menos uma vez durante o 
ano letivo.
 bater, xingar, fofocar, ameaçar e agredir são formas 
de agressão e estão sendo banidas das escolas da 
Califórnia.
 toda criança deve procurar ajuda para superar os 
traumas causados pelo bullying durante a vida escolar.
 o bullying é prejudicial não somente para as crianças 
que são maltratadas, mas para todas as crianças na 
escola.
 o ministério da educação patrocinará um encarte, que 
será distribuído nas escolas, para promover o combate 
ao bullying.
QUESTÃO 03
S. Fred Singer has recently published a book, The Great 
Global Warming Swindle, based on sound science and 
interviews	 with	 real	 climate	 scientists.	 The	 main	 scientific 
argument presented in the book is that there is no proof that 
the current warming is caused by a rise of greenhouse gases 
from human activity. Ice core records from the past 650,000 
years show that temperature increases have preceded – 
not resulted from – increases in CO2 by hundreds of years, 
suggesting that the warming of the oceans is an important 
source of the rise in atmospheric CO2.
Disponível em: www.ourcivilisation.com (adaptado).
O	autor	S.	Fred	Singer,	em	seu	livro,	afirma	que
 segundo análises de amostras de gelo do planeta, os 
aumentos de temperatura nos últimos 650.000 anos 
precederam os aumentos de CO2.
	 com	base	em	dados	científicos,	o	aumento	de	CO2 é o 
maior causador do aquecimento global. 
 há uma ligação direta do aquecimento atual da Terra 
com o aumento de gases de efeito estufa.
	 por	meio	de	dados	científicos,	nos	últimos	650.000	anos	
a terra vem sofrendo com o aquecimento global devido 
às intervenções humanas no meio ambiente. 
 precisamos alterar o nosso ritmo de vida e intervenções 
no meio ambiente para tentar conter o superaquecimento 
global.
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 5
QUESTÃO 04
What is World Challenge?
World Challenge is a global competition and its objective 
is	 to	 find	 projects	 or	 small	 businesses	 that	 have	 shown	
innovation and made a difference to the local community. 
Since it began, in January 2004, World Challenge has 
received lots of nominations from all over the world. These 
include, for example, projects that have helped farmers 
in Peru or improved the lives of people in the slums of 
Colombia. Each year thousands of people vote to say who 
they think deserves to win. One of the 2007 nominees was 
from a rural community in the Brazilian Amazon. Marajo 
Island is the largest fresh water island in the world, and for 
years the 200,000 people who live there have worked in the 
fishing	industry	during	the	dry	season,	when	the	river	is	full	
of	fish.	But	during	the	rainy	season	the	fish	disappear.	That	
is also the time when the Andiroba trees deposit their seeds. 
These seeds are carried by the rivers and many end up on 
the	beaches	of	Marajo.	For	years	the	fishermen	from	Marajo	
have considered these seeds a problem but a Brazilian 
company saw an opportunity to make money out of them. 
In 2004, this company organized a cooperative to collect the 
seeds and extract their oil for the cosmetics industry. Life on 
the island has improved for many families since 2004. This 
project has made a huge difference for the families of the 
1,000 people working in the business. 
www.theworldchallenge.co.uk.
De acordo com o texto, 
	 a	 World	 Challenge	 é	 uma	 organização	 sem	 fins	
lucrativos que propicia o desenvolvimento de pequenas 
empresas. 
 desde que começou em 2004, a World Challenge 
promove projetos para arrecadar fundos em prol dos 
agricultores colombianos. 
 a World Challenge ajudou a melhorar a vida dos 
habitantes da Ilha de Marajó organizando uma 
cooperativa de pescadores para a população.
 em 2004, uma empresa brasileira organizou uma 
cooperativa na Ilha de Marajó para coletar sementes de 
andiroba e extrair óleo para a indústria de cosméticos.
 a World Challenge tem por objetivo localizar pequenas 
empresas no Brasil que fazem a diferença para as 
comunidades locais. 
QUESTÃO 05
Fruit from the family tree
By Sally Squires
If you’re feeling hungry as you read this, your parents 
MAY be partly to blame.
A	growing	number	of	studies	find	that	real	–	and	perceived	
– hunger appears to be passed down from generation to 
generation, just like hair color or height.
At the University of Maryland, scientists studying Old 
Order Amish families have pinpointed two chromosomal 
regions that link to both restrained eating and to overeating 
in adults. At Virginia Commonwealth University in Richmond, 
researchers	have	studied	twins	and	also	found	a	significant	
genetic link for overeating.
“Genes	 CAN	 really	 influence	 hunger,”	 notes	 Simone	
Lemieux, an associate professor of nutrition and science at 
Laval University in Quebec City. “Some peopletold us that 
they are always hungry. They are right, because they have 
genes that are misleading them in the amount of food that 
they really need.”
But before you use that as an excuse to let your inner 
appetite	go	wild,	you	SHOULD	know	that	the	latest	findings	
suggest	that	genetic	influences	on	eating	behavior	are	bite-
sized compared with environmental effects.
Scientists say there’s plenty of blame to go around, 
from the easy availability of food to the growing tendency to 
engineer physical activity out of life.
Washington Post. nov. 15, 2005.
Cientistas	e	pesquisadores	afirmam
 que o cérebro é responsável pela sensação de 
saciedade. 
 que a constante sensação de fome pode ser um traço 
genético.
 que as pessoas estão se exercitando mais e se 
alimentando melhor.
	 que	os	genes	não	possuem	a	capacidade	de	influenciar	
a fome ou a saciedade. 
 que a constante sensação de saciedade é um traço 
genético. 
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 6
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 1 a 45
Questões de 1 a 5 (opção Espanhol)
QUESTÃO 01
Puerto Rico defiende el español frente al 
inglés como hecho político
El Congreso de la Lengua se convierte en un acto de 
afirmación frente a la fuerza económica de EE.UU. Los 
Reyes inauguran el encuentro que arranca hoy
En el séptimo Congreso de la Lengua (CILE), que 
echó a andar el pasado viernes pero que hoy se inaugura 
oficialmente	en	San	Juan,	no	hay	un	solo	debate	dedicado	
a la convivencia del español y el inglés en Puerto Rico. 
Como mucho, un panel sobre el diálogo de las lenguas 
en el Caribe, es decir, un coloquio pensando más en Haití 
o en Jamaica que en Estados Unidos pese a que el país 
anfitrión	 es,	 desde	 1952,	 Estado	 Libre	 Asociado	 de	 su	
gigantesco vecino continental. El ensayista puertorriqueño 
Héctor Feliciano, presidente de la comisión organizadora, 
tiene una explicación: “el debate es el congreso entero”. Lo 
dice mientras espera a que amaine el enésimo chaparrón 
de la semana para abrir el certamen escolar de décima 
y trova en la Plaza de Armas del viejo San Juan, una de 
las muchas iniciativas surgidas en torno al CILE. Varios de 
esos estudiantes se encontrarán en los próximos días con 
premios Nobel como el químico mexicano Mario Molina o 
el novelista francés J.M.G. Le Clézio, que hablará sobre 
Cervantes usando la lengua de Cervantes.
“Aquí el idioma es un hecho político”, explica Feliciano 
para subrayar un carácter simbólico que – de Zacatecas a 
Panamá pasando por Rosario o Cartagena de Indias – no 
tuvo ninguno de los seis congresos anteriores. En Puerto 
Rico, el español y el inglés son indistintamente lenguas 
oficiales	pero	solo	el	20%	de	sus	3.600.000	habitantes	se	
declara bilingüe. El resto tiene un conocimiento pasivo de 
la lengua inglesa. Aunque nadie discute la importancia de 
esta como lengua franca mundial, los intentos de sustituir 
al español – que triunfaron, por ejemplo, en Filipinas – se 
han saldado aquí con fracasos que, además, terminaron por 
convertirlo en símbolo de la identidad nacional puertorriqueña. 
“Hasta los años cincuenta”, recuerda Héctor Feliciano, “los 
maestros enseñaban en español siempre salvo el día de 
visita del inspector. Muchos incluso pagaron con la cárcel la 
resistencia a abandonar la que era, no olvidemos, la lengua 
materna tanto de los alumnos como de los profesores”.
Aquellas leyes pasaron a la historia y hoy José Luis Vega, 
director de la Academia Puertorriqueña, reconoce que el suyo es 
un país dividido en lo político – entre anexionistas, autonomistas 
y, minoritariamente, independentistas – pero unido en lo 
lingüístico:	“Nadie	sacrificaría	su	lengua	por	una	opción	política,	
ni siquiera los que aspiran a la anexión a Estados Unidos. Aquí 
el bilingüismo es político y legal, no natural”. Por lo pronto, el 
Gobernador actual es Alejandro J. García Padilla, miembro del 
Partido Popular Democrático, progresista y autonomista, es 
decir, partidario de mantener el estatus quo actual.
Sin embargo, la fuerza de la identidad tiene sus 
límites. Aunque hoy la lengua vehicular de la educación 
pública sea el español y este sea el idioma que se escucha 
abrumadoramente	 en	 la	 calle	 –	 donde	 el	 tráfico	 se	 regula	
con carteles en los que en lugar de ‘stop’ se lee ‘pare’ –, 
el inglés tiende a ser preponderante en sectores como los 
negocios o la medicina. De ahí que esta vez el CILE, cuyo 
lema es Lengua española y creatividad, haga hincapié en 
campos aparentemente alejados de lo lingüístico, como la 
arquitectura o la ciencia.
(…)
MARCOS, Javier Rodríguez. Disponível em: cultura.elpais.com. 
Acesso em: 23 mar. 2016.
O texto trata da questão do bilinguismo em Porto Rico. De 
acordo com o exposto,
 Porto Rico é um país que, hoje, está fragmentado 
política e linguisticamente.
 o inglês se sobrepõe ao espanhol no ensino das escolas 
porto-riquenhas.
 apesar da importância econômica do inglês, o espanhol 
ainda é a língua adotada pela maioria da população.
 nas ruas de Porto Rico, é mais comum encontrar 
cartazes e outdoors com palavras ou frases em inglês.
 o espanhol, mesmo sendo a língua materna dos porto- 
-riquenhos, vem perdendo a importância diante do inglês.
QUESTÃO 02
Disponível em: www.mspas.gob.gt. Acesso em: 22 jun. 2016
O cartaz em questão é uma campanha que tem por objetivo
 alertar para o perigo de viver próximo a regiões 
vulcânicas.
 descrever os problemas de saúde que podem advir de 
uma atividade vulcânica.
 indicar ações a serem seguidas para evitar a 
intensificação	de	atividades	vulcânicas.
 informar a população sobre as possíveis consequências 
de erupções vulcânicas.
 apresentar medidas a serem tomadas para evitar 
contaminações após alguma atividade vulcânica. 
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 7
QUESTÃO 03
El origen de la escritura
La escritura surgió de la necesidad que experimentaron 
las primeras sociedades por contabilizar y administrar sus 
propiedades.
La	 escritura	 es	 necesaria	 para	 expresar	 gráficamente	
ideas completas en íntima relación con el sonido de la 
lengua hablada. Para ello, el ser humano fue confeccionando 
diferentes formas de representar las palabras – tanto la idea 
como su pronunciación – y comenzó con los pictogramas, 
imágenes de las cosas tal como son, es decir, que para decir 
sol y calor se dibujaba al astro solar. Se trata de una escritura 
icónica – la imagen es equivalente a lo representado y a 
las	 ideas	 afines,	 con	 las	 dificultades	 añadidas	 para	 poder	
distinguir unas de otras –, y sus ejemplos más antiguos 
se conocieron en el IV milenio antes de nuestra Era en 
Mesopotamia y Egipto, y en el milenio siguiente en China o 
en el Valle del Indo.
Los pictogramas e ideogramas tienen muchas 
limitaciones, como su imposibilidad de representar ideas 
abstractas si no es a través de signos esquemáticos 
previamente asociados a un valor fonético. Por ejemplo, el 
dibujo del Sol en Egipto servía, pues, para representar al 
astro rey de nuestro sistema planetario, pero también al dios 
solar, Ra, y para escribir la primera parte del nombre del 
faraón Ramsés; otras ideas o conceptos son más difíciles de 
identificar,	pues	a	veces	se	empleaban	 los	mismos	signos	
para varias ideas similares si estas se pronunciaban igual. 
Así comenzó la evolución hacia formas de escritura donde se 
buscaba	la	identificación	de	un	sonido	con	un	signo	concreto.	
De esta forma surgieron los sistemas silábicos, donde cada 
palabra se descomponía en sílabas y cada una de ellas 
estaba claramente marcada con su signo correspondiente. 
Es el caso, por ejemplo, de las escrituras del mundo 
mesopotámico (el sumerio del II milenio, representado con 
los signos cuneiformes), la cultura minoica (el llamado “lineal 
A” de Creta, del 2000 al 1500 a.C.), del mundo micénico(el 
“lineal B”, una forma primitiva del griego antiguo, propio del 
Bronce Final en el Egeo, del 1600 al 1100 a.C.) o el silabario 
chipriota de los primeros siglos de la Edad de Hierro en el 
Mediterráneo oriental.
LAGUNILLA, Palma. Disponível em: www.muyhistoria.es. Acesso em: 22 jun. 2016.
Um	dos	problemas	da	escrita	iconográfica	apontado	no	texto	
é a
	 dificuldade	de	associar	desenhos	a	sílabas.
 subjetividade na interpretação das imagens. 
 impossibilidade de igualar as representações imagéticas.
 variedade de conceitos que podem estar associados a 
um único signo.
	 grande	quantidade	de	signos	usados,	o	que	dificultava	a	
memorização destes.
QUESTÃO 04
¿En perseguirme, mundo, qué interesas?
¿En qué te ofendo, cuando sólo intento
poner bellezas en mi entendimiento
y no mi entendimiento en las bellezas?
Yo no estimo tesoros ni riquezas,
y así, siempre me causa más contento
poner riquezas en mi entendimiento
que no mi entendimiento en las riquezas.
Yo no estimo hermosura que vencida
es despojo civil de las edades
ni riqueza me agrada fementida,
teniendo por mejor en mis verdades
consumir vanidades de la vida
que consumir la vida en vanidades.
CRUZ, Sor Juana Inés de la. Disponível em: www.cervantesvirtual.com. 
Acesso em: 27 jun. 2016.
Nesse poema, de Sor Juana de la Cruz, do Barroco 
hispânico, a poeta
 enaltece o conhecimento e rejeita alguns vícios.
 valoriza a riqueza em detrimento da simplicidade.
 critica aqueles que buscam contentamento em bens 
materiais. 
 ressalta a importância da beleza em todos os âmbitos 
da vida.
 lamenta a efemeridade da vida e dos prazeres que ela 
oferece.
 QUESTÃO 05
Dejad a la lengua en paz
En un artículo reciente, Javier Marías ha vuelto a explicar 
a	sus	lectores	mediante	un	par	de	ejemplos	lo	que	infinidad	
de veces desde la Academia Española se ha señalado: que 
son los hablantes, y no ella, quienes han decidido emplear la 
palabra	autista,	en	sentido	figurado,	para	referirse	a	alguien	
encerrado en su mundo y desconectado de los demás; o 
la voz cáncer para designar, también por vía metafórica, la 
“proliferación en el seno de un grupo social de situaciones 
o hechos destructivos”. No supone insensibilidad por parte 
de la corporación el no poder atender las peticiones de 
expulsión	 lexicográfica	 que	 le	 hacen	 las	 asociaciones	 de	
padres de niños con autismo o de enfermos de cáncer. “Esta 
institución”, escribía el novelista, “en contra de lo que muchos 
quisieran, no prohíbe ni impone nada; tampoco juzga”; como 
mucho, advierte de que tal o cual vocablo puede resultar 
malsonante o denigratorio. 
(…)
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 8
Los gramáticos y los lexicógrafos – y señaladamente 
dentro de ellos, en el mundo hispánico, la Academia 
Española	y	 las	Academias	de	ASALE	–	codifican	el	uso,	y	
puesto que este emana esencialmente de la voluntad de 
los hablantes, su actuación es cada vez más descriptiva 
que prescriptiva. Normativa, si se quiere, pero entendiendo 
la norma como el conjunto de los usos normales en una 
determinada modalidad de la lengua.
Los hablantes han decidido preferir lúdico a lúdicro o 
élite a elite, o que enervar es no solo “debilitar, quitar la 
fuerza”, sino también “poner nervioso”, y el diccionario 
académico, antes o después, así lo ha aceptado. Si la 
antigua gramática académica establecía taxativamente que 
los sustantivos y adjetivos terminados en -í tónica hacían 
el plural en -íes (carmesí, carmesíes), la actual reconoce 
que “tienden a admitir las dos variantes de plural: -es y -s”; 
es decir, da por buenos tanto rubíes como rubís. El uso 
de le en lugar de les en construcciones reduplicadas, sobre 
todo en posición anticipada (“decirle a los ciudadanos la 
verdad” en lugar de “decirles a los ciudadanos la verdad”), 
ha avanzado tanto en España y América que la Nueva 
gramática académica de 2009 no puede sino considerarlo 
“frecuente”; añadiendo, eso sí: “En los registros formales se 
aconseja mantener la concordancia de número”. Podríamos 
aducir docenas de casos similares.
En	 fin,	 si	 ni	 siquiera	 la	 Academia,	 notaria	 más	 que	
aduanera, puede imponer un uso lingüístico en el ámbito 
gramatical y léxico, innecesario es decir que con menor 
motivo podrán pretender hacerlo organismos ministeriales 
o autonómicos. Pero esto nos llevaría ahora por otros 
derroteros. Como gustaba decir don Emilio Alarcos, hay que 
dejar a la lengua, y a las lenguas, en paz. En ellas manda – 
salvo	en	el	terreno	ortográfico,	como	hemos	pretendido	dejar	
claro – la colectividad. Si los ciudadanos son depositarios de 
la soberanía política, los hablantes lo son de la lingüística.
MIRANDA, Pedro Álvarez de. Disponível em: cultura.elpais.com. Acesso em: 4 jul. 2016 
(adaptado).
O texto aborda a questão da normatização de regras de uso 
da língua, apontando que
 os grandes gramáticos e lexicógrafos são os 
responsáveis por estipular as normas de uso da língua.
	 há	uma	grande	influência	política	na	determinação	das	
“leis”	ortográficas	e	gramaticais.
 são os falantes da língua que, na verdade, decidem 
sobre os fenômenos linguísticos.
	 as	gramáticas	definem	as	regras	linguísticas	com	base	
em obras de grandes autores literários. 
 os órgãos reguladores de uma língua, como a RAE, 
prescrevem arbitrariamente as convenções linguísticas.
Questões 6 a 45
QUESTÃO 06
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração — abertos
Ao grande, ao belo; é ser capaz d’extremos,
D’altas virtudes, té capaz de crimes!
Compr’ender	o	infinito,	a	imensidade,
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D’aves,	flores,	murmúrios	solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
Fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes:
Isso é amor, e desse amor se morre!
DIAS, Gonçalves. “Se se morre de amor”. In: Os melhores poemas de Gonçalves Dias. 
São Paulo: Global Editora, 1991. p. 70 (fragmento).
O gênero lírico tem sua linguagem marcada pela 
expressividade, contribuinte decisiva para a manifestação 
dos estados emotivos do poeta. Como recursos expressivos 
de	 destaque,	 vale-se	 o	 eu	 lírico	 das	 chamadas	 figuras	
de	 linguagem.	 Uma	 dessas	 figuras,	 muito	 presente	 no	
Romantismo, pretende, pelo exagero, enfatizar a força de 
seus sentimentos.
No	fragmento	acima	transcrito,	essa	figura	se	manifesta	no	
verso:
 “Amor é vida, é ter constantemente”.
	 “D’aves,	flores,	murmúrios	solitários”.
 “Buscar tristeza, a soledade, o ermo”.
 “Conhecer o prazer e a desventura”.
 “O ditoso, o misérrimo dos entes”. 
ESPANHOL
QUESTÃO 1
Letra C.
A resposta pode ser comprovada no seguinte 
trecho: “En Puerto Rico, el español y el inglés son 
indistintamente	 lenguas	 oficiales	 pero	 solo	 el	 20%	
de sus 3.600.000 habitantes se declara bilingüe. 
El resto tiene un conocimiento pasivo de la lengua 
inglesa. Aunque nadie discute la importancia de esta 
como lengua franca mundial, los intentos de sustituir 
al español – que triunfaron, por ejemplo, en Filipinas 
– se han saldado aquí con fracasos que, además, 
terminaron por convertirlo en símbolo de la identidad 
nacional puertorriqueña.”
QUESTÃO 02
Letra E.
O cartaz apresentado visa à prevenção de 
contaminações após alguma atividade vulcânica, 
apresentando, para isso, alguns cuidados que devem 
ser tomados. 
QUESTÃO 03
Letra D.
A resposta pode ser comprovada com o seguinte 
fragmento: “... otras ideas o conceptos son 
más difíciles	 de	 identificar,	 pues	 a	 veces	 se	
empleaban los mismos signos para varias ideas 
similares si estas se pronunciaban igual.”
QUESTÃO 04
Letra A.
Sor Juana de la Cruz, nesse poema, mostra sua 
repulsa por algunsvícios ou condutas desvirtuosas, 
como o culto à beleza exterior, a busca por riqueza e 
vaidades, e valoriza o conhecimento. Cabe ressaltar 
que ela não dirige nenhuma crítica a quem pratica os 
atos mencionados, ela apenas evidencia que prefere 
aumentar seu conhecimento e sabedoria em vez de 
buscar	o	que	considera	supérfluo	e	vão.
QUESTÃO 05
Letra C.
De acordo com o texto, os falantes de uma língua 
determinam as regras linguísticas, já que muitas 
convenções estão baseadas no uso. Os órgãos 
reguladores de uma língua, como é o caso da ERA 
(Real	Academia	Española)	apenas	“codifica”	o	uso	e	
descreve a gramática, e não a prescreve, tal como se 
aponta no segundo parágrafo. 
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 9
QUESTÃO 07
TEXTO I
Floriano Peixoto nasceu a 30 de abril de 1839, no 
Estado de Alagoas, e foi educado no Rio de Janeiro, 
abraçando a carreira militar, na qual tanto se distinguiu. 
(...) Durante o seu governo, que decorreu num ambiente de 
agitação política, Floriano teve de enfrentar uma revolução 
no Rio Grande do Sul, e a revolta da Armada, na Guanabara. 
Ambos os movimentos foram vencidos por Floriano Peixoto, 
que defendeu intransigentemente o regime republicano e a 
integridade da Pátria, reagindo contra os inimigos internos 
e externos que ainda tramavam contra a nova forma de 
governo. Por causa dessa atitude, seus contemporâneos o 
cognominaram – o Marechal de Ferro.
Texto no jornal Diário de notícias, em setembro de 1943, em menção ao monumento a 
Floriano Peixoto erguido na Cinelândia (Rio de Janeiro), no início do século XX.
TEXTO II
Com uma ausência total de qualidades intelectuais, 
havia no caráter do Marechal Floriano uma qualidade 
predominante: tibieza de ânimo; e no seu temperamento, 
muita preguiça. Não a preguiça comum, essa preguiça 
de nós todos; era uma preguiça mórbida, como que uma 
pobreza	de	irrigação	nervosa,	provinda	de	uma	insuficiente	
quantidade	de	fluido	no	seu	organismo.	Pelos	 lugares	que	
passou, tornou-se notável pela indolência e desamor às 
obrigações dos seus cargos.
BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. Rio de Janeiro: MEDIAfashion, 
2008. p. 174 e 175. Coleção Folha Grandes Escritores Brasileiros.
Em trabalho acadêmico, do qual extraímos as duas citações 
acima, a professora Isadora Rodrigues, da Universidade 
Federal	de	Minas	Gerais,	afirma	que	“a	memória	coletiva	de	
um povo se constrói de forma um tanto arbitrária, sendo os 
discursos tradicionais, que contribuem para essa construção, 
dominados por uma certa classe, com determinados 
interesses”. A professora se propõe a discutir, na obra “Triste 
Fim de Policarpo Quaresma”, do escritor pré-modernista 
Lima Barreto, a presença de “uma forma alternativa de se 
pensar a construção da nação brasileira”.
Disponível em: w3.ufsm.br. Acesso em: 29 jun. 2016.
Um confronto estabelecido entre as duas passagens 
transcritas revela que a “forma alternativa” presente no texto 
literário de Lima Barreto se manifesta em função
 da manutenção, por parte do escritor, de uma visão 
laudatória	em	relação	à	figura	de	Floriano	Peixoto.
	 de	 um	 discurso	 desafiador	 em	 relação	 às	 formas	
impostas pela tradição na construção da memória 
coletiva.
 do acatamento do que constituía, no geral, o discurso 
dominante no período em que escreveu seu romance.
 da reconstituição da história nacional, com a 
apresentação de uma visão objetiva, e portanto 
verdadeira, de Floriano Peixoto.
 do uso de palavras ou expressões diferentes para 
parafrasear	os	elementos	constantes	do	discurso	oficial.
QUESTÃO 08
Disponível em: sovips69.blogspot.com.br.
Esse é um cartaz institucional que pretende alertar as 
pessoas para os problemas hoje enfrentados pelo nosso 
planeta.
A conjugação dos elementos verbais e não verbais presentes 
no cartaz permite o reconhecimento de que se pretende 
atingir objetivos de convencimento do público por meio
 da ironia, presente com destaque no título e nas placas 
que anunciam os artigos em liquidação.
 de uma oportunista sugestão de desfrute da natureza, a 
despeito dos seus problemas.
 do emprego de palavras ou expressões exclusivamente 
voltadas para o âmbito denotativo.
 da função emotiva da linguagem, centrada no 
interlocutor, com o uso do imperativo “aproveite”.
 da comparação, presente nos elementos que 
encabeçam as placas cravadas no planeta.
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 10
QUESTÃO 09
Fui viajar, volto em 10 dias. Alguém já viu ou pendurou 
uma faixa assim na porta de casa? Com certeza esta não é a 
conduta de segurança patrimonial adotada pela população, 
porém a mesma preocupação não é tomada quando o 
assunto é a exposição da vida pessoal nas redes sociais. 
O hábito de postar tudo o que faz, onde está, com quem sai 
e pôr fotos a todo momento na internet representa um risco 
grande à segurança pessoal, que a maioria dos internautas 
não consegue avaliar.
A avaliação do perigo é feita pelo coordenador Militar 
do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, coronel Wilson 
Batista, que destaca ainda o cuidado necessário para evitar 
a exposição de assuntos do local de trabalho, o que pode 
gerar uma situação desagradável e até mesmo punitiva.
Coronel Batista comenta que a invasão das redes 
sociais no cotidiano das pessoas levou alguns à falsa 
sensação de popularidade, quando na verdade a ferramenta 
foi criada para garantir a facilidade nos relacionamentos, 
como encontrar e manter contato com amigos e família. Com 
essa necessidade de sentir-se popular, as pessoas acabam 
esquecendo regras de segurança e disponibilizam todas as 
informações da vida pessoal na internet.
Disponível em: tj-mt.jusbrasil.com.br. 
Acesso em: 27 jun. 2016 (fragmento).
No excerto acima, transcreve-se uma posição crítica a 
determinado uso social que se faz da internet, relativo à 
exposição da vida pessoal.
No fragmento, pode-se reconhecer
	 uma	 pergunta	 inicial	 que	 fica	 sem	 resposta,	 direta	 ou	
indiretamente, ao longo do texto.
 um falso argumento de autoridade, apresentado por 
alguém sem vivência na área.
 uma causa (eventual punição) vinculada à consequência 
da exposição no local de trabalho.
 uma identidade de posicionamentos quanto à segurança 
patrimonial e à pessoal.
 um desejo de popularidade como razão da excessiva 
exposição do cotidiano das pessoas.
QUESTÃO 10
Sermão de Santo Antônio
Vós, diz Cristo Senhor nosso, falando com os pregadores, 
sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer 
que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir 
a corrupção, mas quando a terra se vê tão corrupta como 
está a nossa havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual 
será, ou qual pode ser a causa desta corrupção?
Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não 
deixa salgar.
Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não 
pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não 
deixa salgar, e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que 
lhes dão, a não querem receber.
Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem 
uma coisa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa 
salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem 
que fazer o que dizem.
Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam 
a si, e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, 
e os ouvintes em vez de servir a Cristo, servem os seus 
apetites.
Não é tudo isto verdade? Ainda mal.
Pe Antônio Vieira. Os sermões.
Esse é um fragmento de um dos Sermões do Padre Antônio 
Vieira. A análise dos seus termos permite a inferência de que
 o público-alvo ao qual Vieira se dirige tem como 
componentes exclusivos aqueles que, como ele, se 
dedicam à pregação.
 Vieira se vale de duas metáforas, representadas pelo sal 
e pela terra, para designar, respectivamente, o ouvintes 
e o pregadores.Vieira aponta, no fragmento, uma contradição que 
justifica	 a	 sua	 linha	 argumentativa:	 a	 presença	 de	
pregadores corruptos combatendo a corrupção.
 todas as possíveis causas da corrupção apontada têm a 
ver com desdobramentos das ações dos pregadores.
 os ouvintes das pregações, dado o seu posicionamento 
passivo,	 acabam	 não	 influenciando	 no	 processo	 de	
corrupção denunciado.
QUESTÃO 11
Os elementos verbais e não verbais, na peça publicitária 
acima, conjugam-se com o objetivo de alertar os cidadãos 
para os ilícitos que envolvem a exploração de crianças e 
adolescentes.
A mensagem se constrói com vistas à persuasão do público-
-alvo para a prática de diversas ações contra esse tipo de 
exploração, entre elas, a que se infere da frase imperativa 
“Não desvie o olhar”, com a qual se pretende enfocar uma 
possível e reprovável atitude de
 omissão.
 esquecimento.
 cumplicidade.
 hipocrisia.
 desconhecimento.
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 11
QUESTÃO 12
Era um professor duro, exigente e implacável. As 
provas eram feitas sem aviso prévio. Todos os trabalhos 
valiam nota e eram corrigidos segundo os critérios mais 
rigorosos.	Resultado:	no	fim	do	ano	quase	todos	os	alunos	
estavam à beira da reprovação. As notas que ele anotava 
cuidadosamente no livro de chamada eram as mais baixas 
possíveis. O que fazer?
Reuniam-se todos os dias no bar em frente ao colégio, 
para discutir a situação, mas nada lhes ocorria. Até que 
um deles teve uma ideia brilhante. O livro de chamada. A 
solução estava ali: tinham de se apossar do livro de chamada 
e mudar as notas. Um 0 poderia se transformar em 8. Um 
1 poderia virar 7 (ou 10, dependendo do grau de ambição). 
O problema era pegar o livro, que o professor não largava 
nunca, nem mesmo para ir ao banheiro. Aparentemente 
só uma catástrofe poderia superá-los. Recorreram, pois, à 
catástrofe. Um dos alunos telefonou do orelhão em frente ao 
colégio, avisando que havia um princípio de incêndio na casa 
do professor. Avisado, o pobre homem saiu correndo da sala de 
aula, deixando sobre a mesa o famigerado livro de presenças. 
Acreditareis se eu disser que ninguém tocou no livro? 
Ninguém tocou no livro. Os rapazes se olhavam, mas 
nenhum deles tomou a iniciativa de mudar as notas. Às vezes 
a consciência pesa mais que a ameaça da reprovação.
SCLIAR, Moacyr. “Os terroristas”. In: Deixa que eu conto. Ática.
Moacyr Scliar, em sua extensa criação literária de cerca de 
80 livros, destacou-se também como autor de pequenos 
contos que, a despeito da pouca extensão dos relatos e do 
número reduzido de personagens, exercem grande fascínio 
nos leitores, principalmente por seus desfechos inusitados.
Na organização do miniconto acima transcrito, sua 
estruturação e progressão temática se dão por meio de 
variados elementos que contribuem para a sua coesão, 
entre	os	quais	se	identifica
 a oração “para discutir a situação”, no segundo 
parágrafo, que apresenta valor causal em relação ao 
que se contém anteriormente.
 a oração “Até que um deles teve uma ideia brilhante”, 
também no segundo parágrafo, iniciada por um conector 
que denota a ideia de inclusão.
 o uso da palavra “ali”, de caráter anafórico, referindo-se, 
no segundo parágrafo, a um antecedente considerado 
capaz de oferecer solução para o problema enfrentado.
 o emprego da palavra “só”, no terceiro parágrafo, com 
valor	significativo	equivalente	ao	do	adjetivo	“sozinho”.
 a forma nominal “avisado”, ainda no terceiro parágrafo, 
que se vincula à oração seguinte apresentando a 
circunstância de condição.
QUESTÃO 13
D
is
po
ní
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l e
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rg
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Edvard Munch – Trabalhadores a Caminho de 
Casa (1912/13) – Munch Museum
As	produções	artísticas	refletem	o	contexto	histórico	social	em	
que surgem e, nesse sentido, o acelerado desenvolvimento 
do capitalismo industrial nos países europeus ocidentais 
repercutiu diretamente no campo das artes, com muitas 
obras procurando abordar a temática do trabalho.
O quadro acima – que procurou traduzir os efeitos do cotidiano 
sobre	 os	 trabalhadores	 –	 exemplifica	 essa	 afirmação.	 Ele	 é	
representativo de uma das chamadas vanguardas europeias e 
nos mostra o retorno de trabalhadores a casa, após a lida diária.
Pode-se reconhecer, como característica presente no quadro 
e	exemplificativa	da	Vanguarda	a	que	ele	se	filia,
 uma visão onírica do autor, privilegiando aspectos 
vinculados ao inconsciente e ao ilogismo.
 uma fragmentação da realidade, com a apresentação 
de	variadas	óticas,	com	figuras	geométricas.
 uma construção anárquica, irreverente, absurda. O 
caos, a desordem, como fundamentos do fazer artístico.
 a deformação da realidade, a partir de uma visão 
subjetiva do autor, ressaltando-se o sentimento, os 
valores emocionais sobre os intelectuais.
 o rompimento radical com o passado, enaltecendo o 
progresso e a tecnologia, as máquinas e a velocidade.
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 12
QUESTÃO 14
As manifestações artísticas da humanidade, como de resto 
outras do campo cultural, constituem um óbvio mosaico de 
diversidades, traduzindo as mais diferentes realidades, que 
podem ser expressas, direta ou indiretamente, em objetos, 
quadros, esculturas, performances, músicas, danças, sinais 
e muitas outras indicações. Variados aspectos de um povo 
podem ser reconhecidos por meio da arte e, por isso, a sua 
preservação é de extrema importância.
No	campo	específico	da	música	popular	brasileira	de	raiz,	a	
imagem que a representa, dentre as seguintes, é:
 
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co
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ar
QUESTÃO 15
Vício da fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.
No poema de Oswald de Andrade, as oposições “milho x 
mio”, “telha x teia” e outras
 traduzem uma visão depreciativa do autor a respeito de 
pronúncias inadequadas.
 representam exemplos de variantes linguísticas 
verificadas	no	âmbito	social.
	 exemplificam	 variações	 de	 ordem	 profissional,	 típicas	
dos operários da construção.
 contrariam a admissão da tese da “diversidade na 
unidade”, aplicável à língua.
 estabelecem um juízo de valor a respeito de diferentes 
manifestação de linguagem.
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 13
QUESTÃO 16
(...)
Ressalta-se que são alentadores os recentes informes 
divulgados por entidades da indústria nacional, que 
provaram	 possuir	 qualificação	 técnica,	 equipamentos	 e	
recursos humanos, não só para a produção de remédios 
bons e baratos, mas também de substâncias ativas dos 
antirretrovirais.
Não podemos admitir o argumento chantagista de que, 
sem	 patentes	 no	 Brasil,	 não	 haverá	 produção	 científica	 e	
novas descobertas, o que prejudicaria os próprios pacientes 
no futuro. As vendas nos países ricos, maior mercado 
consumidor de antirretrovirais, certamente garantirão o 
investimento em pesquisa de novos fármacos. E, por aqui, 
seja dito: os laboratórios multinacionais já lucraram muito 
com a Aids. Além da nossa política de acesso universal, a 
mobilização dos usuários dos medicamentos, das pessoas 
vivendo com HIV/Aids e das ONGs, garantiram um mercado 
altamente rentável por muitos anos. Sem contar que muitas 
das pesquisas para novas drogas foram realizadas nas 
nossas universidades, nos nossos hospitaisque tratam Aids 
e que ofereceram centenas de voluntários.
Também é momento de explicitar que o monopólio 
das patentes dos medicamentos de Aids é reforçado no 
Brasil por meio de alianças estratégicas nem sempre 
éticas, que incluem a prática de alguns laboratórios de 
cooptar parlamentares e médicos, comprar ‘’porta-vozes’’ 
e estabelecer parcerias aparentemente inofensivas com 
ONGs e jornalistas.
Ninguém é ingênuo a ponto de esperar um ato de 
‘’gratidão’’ da indústria, de conceder licenças voluntárias, 
mesmo depois de tanto lucro auferido no Brasil. Por isso, 
conclamamos a sociedade a juntar-se a nós na exigência 
do licenciamento compulsório imediato dos medicamentos 
antirretrovirais. Soberanos, devemos ter o direito de escolher 
o país em que queremos viver.
Disponível em: www.aids.gov.br.
Esse é um fragmento de texto que, à época de Lula na 
presidência, tratava da quebra do monopólio das patentes 
dos medicamentos de Aids, matéria ainda hoje objeto de 
debate no cenário nacional.
 A consideração do argumento dos laboratórios multinacionais 
como	 “chantagista”	 se	 justificaria,	na	ótica	dos	defensores	
do licenciamento compulsório dos medicamentos, porque 
esses laboratórios
 já lucraram muito com a Aids, que lhes garantiu no Brasil 
um mercado de grande rentabilidade, por longo tempo.
	 estabelecem	 pressão	 sobre	 a	 comunidade	 científica,	
acenando com enfraquecimento de ações na área 
científica,	dada	a	quebra	do	monopólio.
 participam de alianças antiéticas, cooptando médicos e 
políticos	 e	 de	 parcerias	 com	ONGs	e	 profissionais	 da	
imprensa.
 não serão capazes de assumir voluntariamente uma 
postura favorável à concessão de licenças, ainda que 
antes tenham tido grandes lucros.
 sabem que a indústria farmacêutica nacional possui 
equipamentos	 e	 profissionais	 de	 qualificação	 técnica	
para a produção dos medicamentos em questão.
QUESTÃO 17
O ritmo da globalização tecnológica
Ferrovia 126
Aço 125
Telefone 99
Raio X 93
Rádio 69
Aviação 60
Computador pessoal 24
Internet 23
Tomografia	computadorizada 18
Celular 16
(1750-1900)
(1900-1950)
(1950-1975)
(1975-2000) Cross Country Historical 
Adaption of Technology
Disponível em: planetasustentavel.abril.com.br.
Esse	 gráfico mostra, em anos, o tempo que algumas 
inovações tecnológicas levaram – em diferentes momentos 
– para alcançar 80% da população mundial.
A análise dos elementos que o compõem permite a 
constatação de que
 o ritmo da globalização tecnológica vem tornando 
maiores os espaços de tempo necessários para o 
incremento das transformações.
 aumentou a velocidade da incorporação das novidades 
da tecnologia à maioria dos países que compõem o 
concerto mundial.
 as invenções têm entrado com relativo retardo nos 
diversos países componentes do painel mundial.
 a diminuição do tempo gasto para a entrada das 
inovações na maioria dos países é inversamente 
proporcional à importância da tecnologia implementada.
 as novas tecnologias de informação e comunicação 
geraram produtos cuja natureza permitiu implementação 
mais imediata.
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 14
QUESTÃO 18
O poeta come amendoim
Mastigado na gostosura quente de amendoim...
Falado numa língua curumim
De palavras incertas num remeleixo melado melancólico...
Saem lentas frescas trituradas pelos meus dentes bons...
Molham meus beiços que dão beijos alastrados
E depois remurmuram sem malícia as rezas bem nascidas...
Brasil amado não porque seja minha pátria,
Pátria é acaso de migrações e do pão-nosso onde Deus 
[der...
Brasil que eu amo porque é o ritmo do meu braço 
[aventuroso,
O gosto dos meus descansos,
O balanço das minhas cantigas amores e danças.
Brasil que eu sou porque é a minha expressão muito 
[engraçada,
Porque é o meu sentimento pachorrento,
Porque é o meu jeito de ganhar dinheiro, de comer e de 
[dormir.
Mário de Andrade
A nossa literatura, no seu processo evolutivo, apresenta 
muitos valores sociais e humanos que, como constituintes do 
patrimônio literário, se mostram atualizáveis e permanentes. 
Muitos de nossos poetas, ao longo do tempo, externaram, 
por exemplo, sentimentos semelhantes aos que foram 
o objeto primordial do poema de Mário de Andrade no 
fragmento acima. Manifestação desse tipo se encontra nos 
versos:
 Não serei o poeta de um mundo caduco.
 Também não cantarei o mundo futuro. 
 Estou preso à vida e olho meus companheiros.
 E eu vos direi: “amai para entendê-las!
 Pois só quem ama pode ter ouvido
 Capaz de ouvir e de entender estrelas.”
 Tinir de ferros... estalar de açoite... 
 Legiões de homens negros como a noite,
 Horrendos a dançar... 
 Se brasileiro nasci 
 Brasileiro hei de morrer, 
	 Que	um	filho	daquelas	matas	
 Ama o céu que o viu nascer; 
	 A	água	correu	veloz,	fica-me	a	espuma.	
 Só o tempo não me deixa coisa alguma 
 até que da própria alma me despoje! 
QUESTÃO 19
Em termos usuais, a ideia do que é jogo costuma ser 
significativamente	misturada	com	a	ideia	de	esporte.	Por	isso,	
caracterizar o que é jogo é fundamental para, inclusive, não 
confundi-lo com esporte. É bastante comum que as pessoas 
digam	que	uma	pessoa	que	pratica	profissionalmente	voleibol	
seja um jogador. Isso não é verdade. Essa pessoa que se 
utiliza	 do	 esporte	 de	 forma	 profissional	 ou	 semiprofissional,	
cuja	 prática	 é	 revertida	 em	 termos	 financeiros,	 troféus	 e/ou	
medalhas, não é um jogador: é um atleta. Assim, de modo geral, 
pode-se dizer que jogador é aquela pessoa que participa de 
uma atividade tendo em vista o prazer que ela lhe proporciona.
As características básicas para que uma atividade seja 
considerada um jogo são: 1) regras mutáveis, ou seja, os 
jogadores podem combinar e recombinar as regras durante 
a prática; 2) por ser uma atividade que pode estimular tanto 
a competição quanto a cooperação; 3) pode ser jogado 
individualmente ou em grupo; 4) proporcionar prazer no ato 
de jogar, o que nós chamamos de recompensa intrínseca.
Você, aluno, deve estar pensando: “se eu jogo porque 
eu gosto de jogar, então o lugar de jogo é na escola?”. 
Sim: o lugar do jogo é na escola. E sabe por quê? Porque 
quando jogado coletivamente, ele faz você se relacionar 
melhor com os seus colegas: vocês aprendem a dividir as 
tarefas, a cooperarem entre si; o jogo desenvolve a rapidez 
de raciocínio necessária para resolver problemas das 
mais diversas naturezas; permite que você e seus colegas 
joguem	 com	 as	 regras	 tradicionais	 e	 modifiquem	 essas	
regras sempre que o grupo concordar, e esse tipo de prática 
permite preparar você para a sua própria vida, exercitando 
a atitude de ouvir a opinião do outro, de ele ouvir a sua e de 
vocês chegarem a um acordo bom para todos. E o melhor: 
além de tudo isso você ainda joga porque gosta, porque é 
um tipo de atividade prazerosa.
É por todos esses motivos que o jogo é uma atividade 
escolar por excelência. E ele cabe ainda melhor na sua aula 
de Educação Física, já que para jogar, muitas vezes, você 
precisa colocar o seu corpo em movimento. Então, além de 
exercitar o raciocínio, melhorar a relação entre as pessoas, 
praticar a cooperação e a competição, ainda mexe com o seu 
corpo, diminuindo o risco de desenvolvimento de obesidade, 
de doenças cardíacas e de diabetes.
(...)
RONDINELLI, Paula. 
Disponível em: brasilescola.uol.com.br. Acesso em: 28 jun. 2016.
O texto acima trata da conceituação do jogo, confrontando-o 
com a de esporte. Segundo sua autora, o jogo se caracteriza
 por seus aspectos predominantemente centrados no 
indivíduo e suas habilidades.
	 por	 regras	 fixas,	 permanentes,	 o	 que	 garante	 a	
aproximação entre as pessoas.
 por ensejar ações voltadas para o relacionamento 
interpessoal	e	fixação	de	consensos.
 por encontrar, fora do ambiente escolar, osmelhores 
espaços para desenvolvimento.
 por permitir a livre e geral distribuição dos prêmios, 
medalhas e troféus disputados.
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 15
QUESTÃO 20
Renan Motta Lima
O autor do texto acima pretendeu, por meio de uma 
mensagem marcada por ironia, obter um efeito de humor 
(no caso, humor negro...).
Uma eventual consecução dos seus objetivos tem a ver com 
a ênfase conferida à função de linguagem
 emotiva, em razão da presença do pronome possessivo 
“nossa” , da primeira pessoa.
 apelativa, por estar centrada no público a quem se 
deseja um mundo mais vibrante.
 fática, tendo em vista a sigla da instituição emitente, de 
difícil	decodificação.
 poética, dado o emprego polissêmico de “vibrante”, 
estabelecendo intencional ambiguidade.
 referencial, pelo caráter tipicamente informativo da 
mensagem formulada.
QUESTÃO 21
Para Gabriel Cohn, a informação deve ser entendida 
como uma matéria que envolve “um processo seletivo, 
comandado pela disjuntiva ou “ cuja “orientação básica é 
no sentido da inclusão/exclusão”. Acrescenta que a forma 
característica da informação nesse processo “é a do sistema, 
vale dizer, de entidades capazes de construir e manter 
fronteiras em relação ao que lhe é externo” (Cohn, 2001).
Isso nos leva a concluir pelo fato de que a informação 
não pode ser invocada como panaceia para a participação, 
principalmente no atual contexto social em que a profusão 
e a disponibilidade de informações vêm sendo invocadas 
como o milagre da era da informação que democratiza 
e possibilita a participação de todos na vida social. É fato 
que esse processo contribui para a produção de novos 
sentidos e práticas sociais, mas pergunta Cohn: que 
novos sentidos seriam estes?
Ele aponta para o fato de que é da natureza da 
informação a redução das incertezas dos sujeitos sociais, 
mas não por um conjunto de opções interpretativas, e sim 
pela	exclusão,	definindo	o	que	é	 relevante	ou	não	em	um	
determinado sistema ou campo de escolhas. A pergunta que 
fazemos é a seguinte: quem exclui o que e para quê? Se é 
pertinente tal pergunta, com ela, enfatizamos a dimensão do 
poder que envolve os processos informacionais.
Esse entendimento relaciona a informação com 
um tipo de poder que induz a uma interpretação pela 
exclusão e contrasta com a comunicação já que esta é, 
fundamentalmente, um processo aditivo, e não de exclusão, 
operando através da conjuntiva e, como acentua Cohn. Assim 
sendo, se a informação fecha as opções pela exclusão, a 
comunicação abre opções, ou seja, caracterizando-se 
como sendo um processo aberto e expansivo dando lugar à 
alteridade nas interações sociais.
Sob esse aspecto, a informação não deixa de ser 
uma variável voltada para eliminar as indeterminações dos 
sentidos ou dos ruídos comunicacionais pela disjuntiva ou, 
enquanto a comunicação é um processo expansivo voltado 
para a inclusão e a alteridade das interações sociais.
OLIVEIRA, Valdir de Castro. Comunicação, informação e participação popular nos 
Conselhos de Saúde (fragmento). 
Disponível em: www.scielo.br. Acesso em 27 jun. 2016.
Esse fragmento foi retirado de um trabalho acadêmico 
formulado no âmbito do Departamento de Comunicação 
Social da Universidade Federal de Minas Gerais, pelo seu 
professor titular. No excerto, o professor discorre sobre 
o papel social da informação, confrontando-o com o da 
comunicação, mencionando posicionamento de um outro 
autor a respeito, para quem a informação
 supera a comunicação, já que esta não apresenta o 
caráter expansivo daquela.
 apresenta as características típicas de um processo 
aditivo, de inclusão.
	 é	elemento	definitivo	na	democratização	da	participação	
das pessoas na vida social.
 propicia as condições para o estabelecimento da 
alteridade como princípio de interação.
	 acaba	 por	 provocar,	 pela	 definição	 seletiva	 de	
relevâncias, a exclusão de opções.
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 16
QUESTÃO 22
CARTA 8ª
Em que se trata da venda dos despachos e contratos.
(…) “Pretende, Doroteu, o nosso chefe
Mostrar um grande zelo nas cobranças
Do imenso cabedal que todo o povo
Aos cofres do monarca está devendo.
Envia bons soldados às comarcas,
E manda-lhes que cobrem, ou que metam,
A quantos não pagarem, nas cadeias.
Não quero, Doroteu, lembrar-me agora
Das leis do nosso augusto; estou cansado
De confrontar os fatos deste chefe
Com as disposições do são direito;
Por isso pintarei, prezado amigo,
Somente a confusão e a grã desordem
Em que a todos nos pôs tão nova ideia.
Entraram nas comarcas os soldados,
E entraram a gemer os tristes povos.
Uns tiram os brinquinhos das orelhas
Das	filhas	e	mulheres;	outros	vendem
As escravas, já velhas, que os criaram,
Por menos duas partes de seu preço.
Aquele que não tem cativo ou joia,
Satisfaz com papéis, e o soldadinho
Estas dívidas cobra, mais violento
Do que cobra a justiça uma parcela
Que tem executivo aparelhado,
Por sábia ordenação do nosso reino (…).”
Esse é um trecho das Cartas Chilenas, obra polêmica 
atribuída a Tomás Antônio Gonzaga, com suposta 
participação de Claúdio Manoel da Costa, ambos poetas 
expoentes do Arcadismo brasileiro.
Nos versos transcritos, o poeta Critilo (Tomás Antônio 
Gonzaga) conta a Doroteu (Cláudio Manoel da Costa) fatos 
que envolvem o personagem Fanfarrão Minésio, governador 
de Chile (na realidade, Luís da Cunha Menezes, governador 
da Capitania de Minas Gerais no período de 1785 a 1788).
Assim, estabelecem-se claramente as relações entre esse 
texto literário e o momento de sua produção, e os versos 
em questão revelam os posicionamentos contestatórios que 
fundamentaram	o	movimento	da	Inconfidência	Mineira.
As Cartas Chilenas são apontadas pelos estudiosos como 
um dos melhores textos satíricos da língua portuguesa, em 
função dos tons de comicidade e de ironia de que se vale o 
autor, presente esta última, por exemplo, no verso:
 Envia bons soldados às comarcas.
 Por isso pintarei, prezado amigo.
 Entraram nas comarcas os soldados.
 Uns tiram os brinquinhos das orelhas.
 Estas dívidas cobra, mais violento.
QUESTÃO 23
Considerando	 a	 Dança	 como	 uma	 área	 específica	 da	
expressão humana, que possui como princípios básicos a 
liberdade de escolha, a criatividade, a diversão e o prazer, 
sendo ainda um aspecto importante para a melhoria 
da psicomotricidade e comunicação, cabe ao professor 
desenvolver abordagens de ensino e aprendizagem que incluam 
a facilitação desse reconhecimento, a expressão pessoal 
e o autoconhecimento, incorporando de forma involuntária 
nas aulas de seus alunos princípios que promovam prazer e 
busquem formas de movimentações corporais espontâneos 
dos mesmos. E as aulas de dança na Educação Infantil 
permitem a vivência de diferentes práticas corporais, de forma 
lúdica e prazerosa, possibilitando a expressão, a criatividade, 
a autodescoberta de novas movimentações, a promoção 
social e, consequentemente, o sentimento de pertencimento, 
constituindo-se em mais um objetivo fundamental no processo 
de ensino-aprendizagem. Pelo desenvolver das pesquisas, 
pode-se	 concluir	 que	ela	é	 capaz	de	 fomentar	 e	 fazer	 florar	
uma alegria que impulsiona qualquer indivíduo pela busca do 
prazer, de ter seus movimentos e suas limitações ampliadas, 
capacitando cada um a se encontrar com o seu eu. Assim, 
certamente saberão, mais tarde, como encontrar maneiras 
de satisfação sadia de suas necessidades de expressar-se, 
aventurar-se	 e	 integrar-se	 com	 diferentes	 grupos,	 enfim,	 se	
autoconhecer e conviver em sociedade
OLIVEIRA, Rafael Cavalheiro; MUZEL, Andrei Alberto; SANTOS, Mariol Siqueira. 
A importância da dança na educação infantil. 
Disponível em: fait.revista.inf.br. Acesso em: 28 jun. 2016 (adaptado).
	O	textoacima	compõe	as	considerações	finais	de	trabalho	
acadêmico desenvolvido no âmbito da Faculdade de 
Educação Física da Faculdade de Ciências Sociais e 
Agrárias de Itapeva. Nele, pode-se perceber que os autores 
reconhecem, na dança,
 uma prática que, por suas características voluntaristas, 
dispensa a participação mais efetiva do professor junto 
a seus alunos.
 uma atividade marcada por princípios rígidos voltados 
para a expressão pessoal dos alunos envolvidos.
	 uma	 possibilidade	 de	 afirmação	 exclusivamente	
individual, não preocupada em viabilizar realizações 
que envolvam o social.
 a capacidade de propiciar ganhos para o crescimento 
pessoal e para o envolvimento social dos alunos.
 um tipo de manifestação na qual a presença de 
planejamento inibidor da espontaneidade acaba por 
garantir melhorias psicomotoras.
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 17
QUESTÃO 24
O corpo humano é uma máquina programada para 
o movimento. Muito movimento. O corpo humano, 
definitivamente, não foi programado para ficar parado.
Os movimentos corporais estão presentes na vida mesmo 
antes do nascimento, eles são parte integrante do nosso ser, 
da mesma forma que precisamos do alimento, da água, de 
carinho, amor e afeto, necessitamos dos movimentos para 
nossa sobrevivência. A criança utiliza os movimentos para 
suprir suas necessidades básicas e é através deles que 
medimos o progresso da criança. Na idade pré-escolar a 
criança é um ser dinâmico, cheio de indagações espontâneas 
e com múltiplas habilidades físicas, sua habilidade motora é 
utilizada para a expansão do seu desenvolvimento global.
(...)
Do zero aos sete anos toda educação da criança é feita 
através dos movimentos, ela tem necessidade de exercitar 
os músculos, reforçar a estrutura óssea, desenvolver os 
pulmões, enriquecer o sangue, harmonizar as conexões 
nervosas… o exercício através dos movimentos é para a 
criança tão indispensável quanto a alimentação.
(...)
É inconcebível a forma como a Educação Física 
é tratada nas escolas públicas e em muitas escolas 
particulares. Não é dada a devida importância que ela 
tem por trabalhar a corporeidade através dos movimentos: 
pouco, muito pouco é investido em recursos humanos e 
financeiros	para	o	desenvolvimento	pleno	das	atividades	da	
Educação Física. Existe uma política errada de incentivar 
somente as modalidades esportivas e esquecer a grande 
maioria dos alunos que necessitam dos movimentos através 
da dança, artes marciais, ginástica, natação, caminhada, 
corridas, jogos e recreação. Quando trabalhamos somente 
as modalidades esportivas estamos fazendo uma grande 
exclusão da maioria que não tem habilidades motoras e é 
essa maioria que realmente necessita das atividades físicas 
para seu desenvolvimento global.
Os benefícios que a Educação Física traz através dos 
movimentos são numerosos e podemos ver que eles atuam 
nos comportamentos humanos a saber: cognitivo (operações 
mentais), afetivo-social (sentimento e as emoções) e o 
principal, o comportamento motor (fazem parte todos os 
movimentos).
Disponível	em:	www.educacaofisica.com.br.	Acesso	em:	27	jun.	2006	(fragmento).
No texto acima, reconhecem-se as manifestações corporais 
de movimento como originárias de necessidades cotidianas 
da sociedade.
O texto coloca em questão as diretrizes que vêm comandando 
a Educação Física em escolas públicas e particulares, no 
tocante ao fato de
 desconsiderarem as atividades esportivas necessárias 
ao desenvolvimento das crianças, consideradas tão 
relevantes quanto a alimentação.
 considerarem de forma distinta as necessidades motoras 
de alunos que apresentam diferentes habilidades, 
contrariando a desejável ideia de igualdade.
 focarem de forma exclusiva as atividades voltadas para 
o esporte, em detrimento de modalidades necessárias, 
relacionadas a outros universos de movimento.
 promoverem a exclusão dos alunos que apenas se 
interessam por atividades esportivas, considerando 
primordialmente aspectos cognitivos e afetivos.
 atribuir relevância especial a atividades como dança, 
artes marciais, caminhadas etc, colocando a competição 
em plano inferior.
QUESTÃO 25
A cada canto um grande conselheiro
Que nos quer governar a cabana, e vinha,
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.
Em cada porta um frequentado olheiro,
Que a vida do vizinho, e da vizinha
Pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
Para a levar à Praça, e ao Terreiro.
Muitos Mulatos desavergonhados,
Trazidos pelos pés os homens nobres,
Posta nas palmas toda a picardia.
Estupendas usuras nos mercados,
Todos, os que não furtam, muito pobres,
E eis aqui a cidade da Bahia.
MATOS, Gregório de. In: BARBOSA, F. (org.) Clássicos da Poesia Brasileira. 
RJ: Klick Editora, 1998, p.24/25. 
A análise de um texto literário passa, necessariamente, 
pela sua vinculação com o momento de sua produção. No 
soneto acima, de Gregório de Matos, pode-se, a partir de 
conhecimentos básicos sobre a nossa literatura, reconhecer
 uma denúncia de caráter social opondo governantes e 
povo da Bahia, no período colonial do século XVII, em 
manifestação de cunho satírico.
 um texto de natureza lírica, em que o conhecido poeta 
do Arcadismo retrata a contraditória situação econômica 
da Colônia.
 um exemplo da veia sacra do maior representante da 
poesia barroca no Brasil, apelidado “Boca do Inferno”.
 um retrato da elite dominante no Brasil na ambiência 
que antecedeu o movimento da Conjuração Mineira.
	 um	 poema	 quinhentista	 que,	 de	 forma	 ficcional,	
antecipava problemas depois denunciados nos Sermões 
de Antônio Vieira.
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 18
QUESTÃO 26
Uma mina grávida
E	o	mano	tá	lá	trancafiado
Ele sonha na direta com a liberdade
Ele sonha em um dia voltar pra rua longe da maldade
Na cidade grande é assim
Você espera tempo bom e o que vem é só tempo ruim
No esporte, no boxe ou no futebol
Alguém sonhando com uma medalha, o seu lugar ao sol, porém
Fazer o que se o maluco não estudou
500 anos de Brasil e o Brasil aqui nada mudou
Desesperô aí, cena do louco
Invadiu o mercado farinhado armado e mais um pouco
Isso	é	reflexo	da	nossa	atualidade
Esse é o espelho derradeiro da realidade
Não é areia, conversa, xaveco
Porque o sonho de vários na quebrada é abrir um boteco
Ser empresário não dá, estudar nem pensar
Tem que trampar ou ripar pros irmãos sustentar
Racionais MC’s. A Vida é Desafio. 
Disponível em: www.letras.mus.br.
No texto em referência, percebe-se que, em muitos 
momentos, a norma padrão da linguagem não é observada. 
A esse respeito, os estudos linguísticos permitem a 
observação de que
	 os	desvios	acabam	por	configurar,	para	a	sociolinguística,	
uma expressão inferior da língua portuguesa.
 essa linguagem é típica do meio em que se dá e, como 
tal, constitui variante de ordem cultural.
 os termos utilizados enquadram a composição no 
reprovável “falar errado” da língua portuguesa.
	 a	letra	em	questão,	refletindo	o	falar	específico	de	uma	
determinada época, constitui uma variação histórica da 
língua.
 a variável utilizada, ainda que aceitável, mostra-se 
inadequada, um vez que não cabe no contexto em que 
se manifesta. 
QUESTÃO 27
Piada de caipira
Um dia o mineiro resolveu pescar sozinho que já tava 
de saco cheio de gente em volta dele. Vara na mão, lata de 
minhoca e lá vai ele pro rio, bem cedinho. No caminho ele 
encontra um caboclinho que começa a acompanhá-lo. E o 
mineiro já pensando: ô saco, será que esse caboclinho vai 
ficar	grudado	ni	mim?!	Chegaram	no	rio	e	o	caboclinho	do	lado	
sem falar nada. O mineiro se arruma todo, começa a pescar 
e também não fala nada. Passam 3 horas e o caboclinho 
acocorado olhando sem dar um pio. Passam 6 horas e o 
caboclinho	 só	 zoiando...	 Já	 no	 finalzinho	do	dia	 o	mineiro	
ficoucom	pena	e	oferecendo	a	vara	pro	caboclinho	disse: 
 — O mininim, qué pescá um cadim? E o caboclinho 
responde: — Deus me livre moço, tem paciença não, sô!
Disponível em: www.piadasnet.com.
O	texto	acima	exemplifica	não	apenas	o	registro	informal	da	
língua – típico do gênero em que se inclui – mas também 
uma	 variação	 linguística	 especificamente	 voltada	 para	
aspectos regionais, caracterizada como
 diacrônica.
 diafásica.
 diatópica.
 dialética.
 diastrática.
QUESTÃO 28
Essa é uma peça institucional, na qual órgãos governamentais 
voltados para a saúde pública pretendem conscientizar um 
determinado segmento social a respeito da necessidade de 
prevenir-se quanto à transmissão de doenças sexualmente 
transmissíveis. Para tanto, valem-se de recursos que 
contemplam
 elementos não verbais que se mostram pouco coerentes, 
na forma e no conteúdo, em relação aos utilizados no 
âmbito verbal.
	 a	 figura	 de	 um	 emissor	 característico	 do	 público-alvo	
da mensagem, vinculada ao destaque de um verbo que 
tipifica	a	linguagem	informal	desse	segmento	social.
 o uso de formas do imperativo, caracterizando, pela 
natureza das mensagens, estratégias de intimidação e 
chantagem.
 o emprego dos verbos “prevenir”, “testar” e “curtir”, 
como ações que contribuem para a construção de uma 
gradação regressiva, em termos cronológicos.
 a utilização da mensagem imperativa “siga em frente”, 
especificamente	 destinada	 aos	 que	 se	 descobrem	
portadores do vírus HIV/AIDS.
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 19
QUESTÃO 29
“Esse é o esporte pelo qual as pessoas buscam a 
socialização, a prática de atividade prazerosa como a pelada do 
fim	de	semana,	o	vôlei/frescobol	à	beira-mar,	ou	seja,	a	prática	que	
não estabelece compromisso formal com o rendimento esportivo. 
Uma das principais características do esporte de participação/
lazer é a ausência de sistematização e padronização”
PAIVA, Rodrigo. A dimensão do Esporte Educacional. 
Disponível em: www.apabb.org.br
O trecho acima reproduz o posicionamento de um especialista 
a respeito da polêmica que, no âmbito do esporte, estabelece 
diferenças entre o “esporte de rendimento” e o “esporte de 
participação”.
Dentre os fragmentos que se seguem – todos de trabalhos 
acadêmicos a respeito do assunto –, aquele em que se percebem 
considerações voltadas para o tipo de esporte ali descrito é:
 “O amor aos grandes números, aos dados estatísticos 
que ajudam a compor o espetáculo, assim como uma 
fascinação sempre presente pelos recordes, ajudam a 
compor esse quadro, que encontra seu desiderato na 
comercialização das imagens dos atletas”.
VAZ, Alexandre Fernandez. 
Teoria Crítica do Esporte: origens, polêmicas, atualidade. 
Disponível em: www.uff.br.
 “Com a globalização do esporte se abrem mercados 
consumidores de materiais esportivos desnecessários, 
explorados pelas multinacionais esportivas, fato que 
demonstra que o esporte tornou-se um negócio orientado 
exclusivamente pela busca e maximização do lucro.”
PETYK, Diego; PELEGRINI, Thiago. 
Esporte-espetáculo e capitalismo: uma	reflexão	sobre	as	contribuições	do	fenômeno	
esportivo para a manutenção do metabolismo do capital. 
Disponível em: www.efdeportes.com.
 “Esta manifestação, que ocorre em espaços não 
comprometidos com o tempo e fora de obrigações 
da vida diária, de modo geral, tem como propósitos a 
descontração, a diversão, o desenvolvimento pessoal 
e as relações entre as pessoas. Também oferece 
oportunidades de liberdade a cada praticante”.
STELMASTCHUK, Silvia; RODRIGUES, Sueli Carrijo. 
Esporte Escolar x Esporte Rendimento. 
Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.
 “É fácil encontrar, por exemplo, manuais de treinamento 
os quais não apenas procuram potencializar as 
qualidades físicas dos atletas, mas também morais, 
defendendo que o treinamento esportivo promoveria o 
desenvolvimento do “bom caráter” e da “disciplina”.
TORRI, Danielle; VAZ, Alexandre Fernandez. 
Teoria crítica do esporte: apontamentos.” 
Disponível em: efartigos.atspace.org.
 “A competição é o momento para o esportista demonstrar 
sua qualidade, o resultado do esforço empenhado 
ao longo de treinamento. O atleta de alto rendimento 
tem de ser capaz de abstrair muitos dos problemas e 
pressões de sua vida cotidiana para poder dedicar-se 
ao treinamento e competições”.
Valle, Márcia Pilla do. 
Águas Abertas e Psicologia: algumas considerações. 
Disponível em: www.psicoesporte.com.br.
QUESTÃO 30
Evidentemente, a tecnologia que viceja em países 
africanos não consegue esconder a vergonha da miséria 
e da inépcia, alimentadas por ditaduras sanguinárias. 
Mas não há como fechar os olhos para esse fascinante 
subproduto da pobreza – nem sempre, ressalte-se, os 
benefícios são transformados em melhores condições 
de vida, e invariavelmente acabam funcionando apenas 
como laboratório de testes. É, de qualquer modo, um dado 
extraordinário de nosso tempo. 
Na semana passada, a Apple lançou um sistema de 
pagamento	 sem	 fio	 destinado	 a	 enterrar	 todos	 os	 seus	
antecessores. Há sete anos, no Quênia, a precariedade 
dos bancos fez nascer uma iniciativa semelhante e bem-
sucedida. A Safaricom, a maior empresa de telefonia 
móvel do país, operada pela inglesa Vodafone, lançou um 
sistema chamado M-Pesa (“dinheiro móvel” em suaíli, uma 
das	 línguas	oficiais	do	país).	Usuários	cadastrados	podem	
transferir quantias a outras pessoas em uma operação tão 
simples como enviar mensagens de texto. 
Hoje,	 43%	 dos	 40	 bilhões	 de	 dólares	 que	 configuram	
o PIB do país circulam por esse sistema. Foi a engenhosa 
solução	encontrada,	filha	da	adversidade,	para	resolver	uma	
equação: apenas 40% dos quenianos têm contas bancárias, 
e, no entanto, 93% possuem celulares.
Na saúde, deu-se um fenômeno semelhante. Na África, 
metade dos moradores tem de andar 10 quilômetros para 
encontrar água potável e 8 quilômetros para chegar a um 
centro médico. A saída foi o uso de celulares, mesmo os 
mais precários, em programas de saúde. São iniciativas que 
auxiliam na prevenção e no diagnóstico. 
Um levantamento do grupo francês de telefonia Orange 
mostra que um serviço de prevenção e conscientização 
para mulheres grávidas em Mali fez o número de mortes 
ligadas à gestação cair 30%. Em Botsuana, outra iniciativa 
do tipo foi responsável por diminuir de quatro semanas para 
três minutos o tempo de resposta do governo a crises de 
malária. Segundo o levantamento, os programas de saúde 
em dispositivos móveis têm potencial para salvar 1 milhão 
de vidas na África Subsaariana nos próximos cinco anos. O 
novo se alimenta da precariedade.
BEER, Raquel. Veja. 24 set. 2014. 
Disponível em: planetasustentavel.abril.com.br (fragmento).
O	fragmento	acima	apresenta,	com	variada	exemplificação,	
as vantagens que o mundo africano vem experimentando 
em	decorrência	das	novas	tecnologias.	A	frase	final	(“O	novo	
se alimenta da precariedade”) estabelece uma inusitada 
ligação vocabular para traduzir esse panorama. Essa frase 
apresenta certa equivalência com uma outra expressão 
usada no decorrer do texto, qual seja:
 “vergonha da miséria e da inépcia”.
 “fascinante subproduto da pobreza”.
 “laboratório de testes”.
 “uma operação tão simples”.
 “mesmo os mais precários”.
LG – 2o dia | Caderno 1 - Amarelo - Página 20
QUESTÃO 31
TEXTO I
“[...]	 a	 sua	 pele,	 cor	 de	 cobre,	 brilhava	 com	 reflexos	
dourados; [...] a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte 
mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos [...] Era 
de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e 
nervosa	 [...],	apoiava-se	sobre	um	pé	pequeno,	mas	firme	
no	andar	e	veloz	na	corrida.	Segurava	o	arco	e	as	flechas	
com a mão direita caída...”
TEXTO II
“[Bertoleza] devia ser esmagada, devia ser suprimida [...] 
ela era

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