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INTERVEÇÃO DO ESTADO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE (UNI-BH)
TRABALHO DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
BELO HORIZONTE
2017
Lorena Gabrielle de Alcântara Moreira, Jussara Cristina Pereira. Michael ..........
INTERVENÇÃO NO ESTADO FEDERAL
(EXEÇÃO DO PRINCÍPIO DA SOBERANIA) 
						
Trabalho apresentado ao Professor, Leonardo Spencer Oliveira Freitas da disciplina Direito Constitucional com objetivo parcial a obtenção de créditos.
UNI-BH
BELO HORIZONTE
2017
SÚMURIO
Introdução.......................................................................................1
CAPÍTULO I – Habeas Corpus
Conceito, Origem, e Objeto..........................................................2
Legitimação ativa e Passiva....................................................3
Espécies..................................................................................3.
Liminar.....................................................................................3
Punições Disciplinares.............................................................4
Competência............................................................................4
Caso Julgado pelo STF............................................................5
CAPÍTULO II – Mandado de Segurança
Conceito, Origem e Objeto- Celeridade Processual.......................6
2.1- Espécies........................................................................................7
2.2- Direito Liquido e Certo...................................................................7
2.3- Legitimação Ativa e Passiva..........................................................8
2.4- Prazo de Impetração.....................................................................9
2.5- Competência..................................................................................9.
2.6- Decisão e coisa Julgada...............................................................10
2.7-Liminar em Mandado de Segurança..............................................10
2.8- Caso julgado STF..........................................................................11
CAPÍTULO III – Mandado de Injunção
Considerações Preliminares............................................................12
3.1- Legitimidade Ativa e Passiva.........................................................13
3.2- Procedimento................................................................................13
3.3- Competência.................................................................................13
3.5- Natureza da Decisão e seus Efeitos.............................................13
3.6- Liminar...........................................................................................14
3.7- Caso Julgado pelo STF.................................................................14
CAPÍTULO IV – Habeas Data
4. Considerações Gerais.......................................................................15
4.1- Legitimação Ativa e Passiva...........................................................15
4.2- Procedimento e competência..........................................................16
4.3- Liminar.............................................................................................17
INTRODUÇÃO
O Estado Federal fundamenta-se no princípio da autonomia política das entidades que compõem. Portanto, numa Federação, a regra é o exercício da autonomia pelos entes estatais (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), com a existência de governo próprio e posse de competências constitucionais exclusivas, como bem preceitua o art. 18 da Carta Politica.
Porém, a Constituição brasileira admite o excepcional afastamento dessa autonomia politica, por meio da intervenção da própria unidade da Federação. Por isso, nas palavras de José Afonso da Silva, “intervenção é antítese da autonomia”. Por meio dela afasta – se temporariamente a atuação autônoma do estado, Distrito Federal ou Município que a tenha sofrido.
A intervenção é autorizada para repelir invasão estrangeira e para impedir que o mau uso da autonomia pelos Estados - Membros resulte na invasão de um Estado em outro, na perturbação da ordem pública, na corrupção do Poder Público estadual, no desrespeito da autonomia municipal.
Além dos pressupostos materiais, que são as hipóteses elencadas no art.34º - CF, o ato de intervenção está sujeitos a certos pressupostos formais: quanto à sua efetivação, limitação e requisitos (art.36- CF).
Em nosso País somente podem ser sujeitos ativos de intervenção a União e os estados - membros. Não existe intervenção praticada por município ou pelo Distrito Federal. Cabe observar que, quando a União atua como sujeito ativo de intervenção, ela não está somente agindo na qualidade e no interesse da pessoa jurídica União, ordem jurídica parcial, mas si, no interesse e na defesa do Estado federal, como ordem jurídica global.
A União tem competência para intervir nos estados e no Distrito Federal. Em hipótese nenhuma a União intervirá em municípios localizados em Estado – membro. A União só dispõe de competência para intervir diretamente em município se este estiver localizado em Território Federal (CF, art.35). 
	
INTERVENÇÃO FEDERAL
Conceito: 
Segundo “kildere Gonçalves Carvalho” a intervenção é clausula de defesa da federação, objetivando garantir o equilíbrio federativo contra situações que, pela sua gravidade, possam comprometer a integridade ou a unidade do Estado Federal.
A constituição de 1988 trata, no Capitulo VI do Título III, da intervenção no sentido global, mencionando a intervenção federal e a intervenção dos Estados nos Municípios. Note - se ainda que foi prevista intervenção no Distrito Federal, em razão de ser o mesmo considerado ente autônomo integrante da federação (art.18).
Hipóteses de intervenção federal:
As hipóteses de intervenção federal e quando dizemos intervenção federal significa intervenção realizada pela União nos Estados e Distrito Federal estão taxativamente prevista no art. 34, sendo cabíveis para:
Manter a integridade nacional – sendo federativa a forma de estado brasileiro, vedado é o direito de secessão a qualquer das entidades componentes da união indissolúvel. Havendo, portanto, ameaça á coesão nacional, mediante propósitos separatistas, é viável a intervenção federal;
Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da federação em outra – na caracterização de invasão estrangeira não é necessário que o governo estadual seja conivente com ela, bastando que importe em sacrifício da autonomia do Estado Federado a ação do governo federal, a fim de afastar a apontada invasão, de impedi-la ou evita – lá, se iminente. No caso de invasão de um estado em outro, há uma ruptura da coesão nacional e do equilíbrio federativo, entendendo-se estar a União autoridade a intervir tanto no Estado invasor, quanto no invadido;
Pôr termo a grave comprometimento da ordem pública - a perturbação da ordem há de ser grave, ou seja, aquela que o Estado Federado não pode ou não quer debelar. Dispondo, pois, o Estado-Membro de condições para debelar a crise, não se há falar em intervenção federal, que, no caso violaria a sua autonomia; 
Garantir livre exercício de qualquer dos poderes nas unidades da federação – ocorrendo coação de um dos poderes nas unidades da federação, ou estando impedido de exercer as suas funções, viabiliza-se a intervenção federal, dependendo, contudo, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coato ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário (art.36 I);
Reorganizar as finanças das unidades da federação que: a) suspender o pagamento da divida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior, b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas na Constituição, nos prazos estabelecidos em lei – Divida fundada, segundo o dispostono art.98 da Lei n. 4320, de março de 1964, compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financiamento de obras e serviços públicos. Segundo dispõe o paragrafo único dessa disposição normativa, “a divida fundada será escriturada com a individuação e especificações que permitem verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços de amortização e juros”.
Prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial – tem-se entendido que a intervenção para a execução de lei federal somente poderá ocorrer quando não haja solução judicial para o caso, ou seja, a recusa do governo estadual em cumprir lei federal não seja passível de correção pelos órgãos judiciários.
Assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: a)forma republicana, sistema representativo e regime democrático; b) direitos da pessoa humana; c) autonomia municipal; d) prestação de contas da administração publica, direta e indireta- tais são os denominados princípios constitucionais enumerados ou sensíveis, notando-se que a inobservância, pelos Estados-Membros, dos direitos da pessoa humana, como hipótese interventiva, foi introduzida pela Constituição de 1988.
Tipos de intervenção federal
Espontânea: neste caso o presidente da República da República age de ofício (art.34, I, II, III e V).
Provocada por solicitação: art.34,IV, combinado com o art. 36,I, primeira parte, quando coação ou impedimento recaírem sobre o Poder Legislativo ou o Poder Executivo, impedindo o livre-exercício dos aludidos poderes nas unidades da federação, a decretação da intervenção federal, pelo Presidente da Republica, dependerá de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou Impedido;
Provocada por requisição: a) art.34, IV, cominado com a art. 36, I, segunda parte, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário, a declaração da intervenção federal dependerá de requisição do Supremo Tribunal Federal; b) art.34 VI segunda parte, combinado com o art. 36, II, no caso de desobediência a ordem ou a decisão judicial, a decretação dependerá de requisição do STF, STJ ou do TSE, de acordo com a matéria;
Provocada, dependendo de provimento de representação: a) art.34, VII, combinado com o art. 36, III, primeira parte. No caso de ofensa aos princípios constitucionais sensíveis, previstos no art.34, VII, da CF/88, a intervenção federal dependerá de provimento, pelo STF, de representação do Procurador-Geral da Republica. B) art. 34 VI primeira parte, combinado com o art.36, III, segunda parte. Para prover a execução de lei federal (pressupondo ter havido recusa á execução de lei federal), a intervenção dependerá de provimento de representação do Procurador-Geral da Republica pelo STF (EC n°45/2004) trata-se, também, de representação interventiva, regulamentada pela Lei n°.12.562/2011.

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