Buscar

Implantação de equipamento público

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS – UNIS/MG 
BACHARELADO ARQUITETURA E URBANISMO 
CLEISSON DO NASCIMENTO MOREIRA 
DAYANNE HELENA CAMILO 
TIAGO HENRIQUE PENHA MENDES 
WAGNER DOS SANTOS BUENO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTERDISCIPLINAR DE CURSO: Implantação de equipamento público 
comunitário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Varginha 
2017 
 
CLEISSON DO NASCIMENTO MOREIRA 
DAYANNE HELENA CAMILO 
TIAGO HENRIQUE PENHA MENDES 
WAGNER DOS SANTOS BUENO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTERDISCIPLINAR DE CURSO: Implantação de equipamento público 
comunitário 
 
Trabalho Acadêmico apresentado ao 
curso de Arquitetura e Urbanismo 
Noturno do Centro Universitário do Sul 
de Minas – UNIS/MG como pré-requisito 
para obtenção do grau de (bacharel ou 
licenciatura), sob orientação do(s)Prof.(s). 
Eduardo Augusto. 
 
 
 
 
 
 
Varginha 
2017 
 
 
RESUMO 
 
 
 Este trabalho aborda a questão de analisar e observar um bairro mediante suas 
configurações naturais em relação a todo resto da cidade. 
Tem como objetivo suprir os pontos negativos que contem no bairro, através de 
pesquisas foi definido o equipamento público, que através do mesmo vai melhorar o espaço 
trazendo melhorias e atrações para o bairro. 
 Por base, a relação de pesquisa e contexto urbano, foi utilizada na adaptação e 
reconhecimento da área, criando vínculos reais do que realmente as pessoas sentem em 
relação ao local em que vivem. 
Através das entrevistas feitas e visitas cotidianas, obtivemos de resultados algumas 
falhas em relação ao incentivo criativo e expansivo dos moradores e falta de infraestrutura. 
Elaborando projetos sociais para os moradores, trazendo mais atrativos melhorando o 
aproveitamento de habilidades que dali pudesse ser descobertas com o centro cultural 
poderiam ser supridas. 
O objetivo foi transparecer um local onde as pessoas possam se sentir livre para 
pensarem e socializarem uns com os outros e que possa fazer com que o bairro seja mais 
dinâmico e com isso consiga se reabilitar como um grande potencial para o município. 
Analisamos projetos de centros culturais que entrassem nesse contexto de recursos 
sociais para o bairro e a partir dessa analise conseguimos propor um projeto que se adequasse 
ao cotidiano das pessoas que moram no local e também ao restante do meio urbano da cidade. 
 
Palavras-chave: Implantação, Equipamentos Públicos, Viabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This work addresses the question of analyzing and observing a neighborhood through 
itsnatural settings in relation to the rest of the city. 
Its purpose is to supply negative points that make that space forgotten, without use, and of 
great viability for society, so the definition of public equipment was used in the adaptation of 
these needs of the neighborhood, totaling in what concerns what is really Of need for the local 
people. 
On the basis of the research and urban context, it was used in the adaptation and recognition 
of the area, creating real bonds of what people really feel in relation to where they live, with 
the help of interviews and daily visits, it was possible to perceive the Lack of infrastructure 
and sloppiness of an entire housing complex. 
Analyzing all this context and identifying the main points for choosing the equipment, the 
objective was to show a place where people can feel free to think and socialize with each 
other and that can cause the neighborhood to grow morally and with that achieve Rehabilitate 
as a great potential for the municipality. 
With this we base the current context in the neighborhood with what we obtained from the 
results of the surveys conducted. We pointed out flaws in relation to the creative and 
expansive incentive of the residents, since such failures could be overcome with the 
elaboration of social projects that directed a better posture for the social and economic income 
of the neighborhood and better use of skills that could be discovered there. 
We analyzed projects of cultural centers that entered this context of social resources for the 
neighborhood and from this analysis we managed to set up a project that suited the daily life 
of the people who live in the place and also the rest of the urban environment of the city. 
 
Keywords: Implantation, Public Equipment, Feasibility. 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 01:Mapa do Brasil .................................................................................................... 10 
Figura 02: Mapa da cidade de Elói Mendes ........................................................................ 10 
Figura 03: Cidade de Elói Mendes – 1877 .......................................................................... 15 
Figura 04: Cidade de Elói Mendes – 2016 .......................................................................... 15 
Figura 05: Mapa do espaço estudado ................................................................................. 16 
Figura 06: Vista do bairro a partir da Av. Ayrton Senna .................................................... 16 
Figura 07: Vista do bairro a partir ....................................................................................... 16 
Figura 08: Vista do bairro a partir da rua Professora Hermínia Vilhena ............................. 16 
Figura 09: Mapa de insolação, ventos ................................................................................. 23 
Figura 10: Mapa de uso e ocupação do solo ........................................................................ 24 
Figura 11: Mapa de fluxo de vias ........................................................................................ 24 
Figura 12: Mapa de equipamentos ao entorno da cidade .................................................... 25 
Figura13: Mapa delimitando as áreas dos terrenos ............................................................. 25 
Figura14: Mapa de relevo .................................................................................................... 26 
Figura 15: Mapa topográfico de Elói Mendes ..................................................................... 26 
Figura 16: Levantamento planialtimétrico .......................................................................... 27 
Figura 17: Medidas do terreno............................................................................................. 27 
Figura 18: Primeiro Centro Cultural – Biblioteca de Alexandria (Séc. II a.C.) .................. 29 
Figura 19: Primeiros Centros Culturais no Brasil – Centro Cultural Jabaquara (Déc. 80) . 29 
Figura 20: Centro cultural Univates .................................................................................... 29 
Figura 21: Implantação centro cultural Univates ................................................................ 31 
Figura 22: Planta de cobertura ............................................................................................. 31 
Figura 23: Planta baixa acervo ............................................................................................ 31 
Figura 24: Planta baixa mezanino ....................................................................................... 32 
Figura 25: Planta baixa térreo .............................................................................................. 32 
Figura 26: Corte ................................................................................................................... 32 
Figura27: Fachada ...............................................................................................................33 
Figura 28: Fachada do centro cultural Porto Seguro ........................................................... 33 
Figura 29: Lado esquerdo Centro cultural ........................................................................... 35 
Figura 30: Implantação ........................................................................................................ 35 
Figura 31: Planta térrea........................................................................................................ 35 
Figura 32: Planta 1º pavimento ........................................................................................... 35 
Figura 33: Planta subsolo .................................................................................................... 35 
Figura 34: Corte BB ............................................................................................................ 36 
Figura 35: Corte CC ............................................................................................................ 36 
Figura 36: Volumetria do projeto ........................................................................................ 37 
Figura 37: Croqui Inicial..................................................................................................... 38 
Figura 38: croqui inicial........................................................................................................38 
Figura 39: croqui Inicial....................................................................................................... 38 
Figura 40: croqui finalizado..................................................................................................39 
Figura 41: Croqui Finalizado.................................................................................................39 
 
Figura 42: Planta Finalizada.....................................................................................................39 
Figura 43: Planta Finalizada.....................................................................................................40 
Figura 44: Setorização..............................................................................................................40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 01:Dados do município ............................................................................................ 17 
Tabela 02: Pirâmide etária – Elói Mendes .......................................................................... 17 
Tabela 03: Fluxograma destinado a escolha do equipamento público ................................ 21 
Tabela 04: Programa de necessidade...................................................................................22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
Gráfico 01: Relações de ensino, cultura, saúde e transporte durante alguns períodos 
 Anuais .............................................................................................................. 18 
Gráfico 02: Entrevistados por faixa etária ........................................................................... 22 
Gráfico 03: Rendimento mensal dos moradores.................................................................. 22 
Gráfico 04: Ensino dos entrevistados .................................................................................. 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 8 
2 OBJETIVO GERAL ...................................................................................................... 9 
3 OBJETIVO ESPCÍFICO .............................................................................................. 10 
4 ROTEIRO ....................................................................................................................... 10 
5 METODOLOGIA .......................................................................................................... 11 
6 ANÁLISE ........................................................................................................................ 11 
6.1 Análise de estudo .......................................................................................................... 11 
6.1.1 Histórico da cidade .................................................................................................... 12 
6.1.2 Área de pesquisa – Bairro São Cristóvão ................................................................... 13 
7 DIAGNÓSTICO. ............................................................................................................ 18 
7.1 Pesquisa Inter-Urbana ................................................................................................... 18 
8 ANALISE DA AREA DO PROJETO. ........................................................................ 22 
9 FUNDAMENTAÇÃO. ................................................................................................... 24 
9.1 Pesquisa de campo ........................................................................................................ 24 
9.2 Legislação. .................................................................................................................... 26 
9.3 Pesquisa Projetual ......................................................................................................... 27 
9.3.1 Definição de centro cultural ....................................................................................... 27 
9.3.2 Referência Projetual. .................................................................................................. 29 
9.3.2.1 Centro Cultural Univates / Tartan Arquitetura e Urbanismo .................................. 29 
9.3.3.2 Centro Cultural Porto Seguro / São Paulo Arquitetura ........................................... 34 
9.3.3.2.1Proposta para Centro Cultural de Eventos e Exposições em Paraty / Grupo Sarau 
.............................................................................................................................................38 
10. PROPOSIÇÃO. ............................................................................................................ 47 
10.1 Introdução ................................................................................................................... 47 
10.2 Conceito ...................................................................................................................... 47 
10.3 Partido. ........................................................................................................................ 48 
10.4 Programa de nescessidades. ........................................................................................ 49 
10.4 Setorização .................................................................................................................. 52 
11. CONCLUÇÃO ............................................................................................................. 53 
12. REFERÊNCIAS. .......................................................................................................... 5
 
9 
 
 
 
1.INTRODUÇÃO 
 O conceito de equipamentos comunitários e equipamentos urbanos são definidos da 
seguinte forma:consideram-secomunitários os equipamentos públicos de educação, cultura, 
saúde, lazer e similares e consideram-se urbanos os equipamentos públicos de abastecimento 
de água, serviços de esgotos, energia elétrica, coletas de águas pluviais, rede telefônica e gás 
canalizado. 
 Já a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, no documento NBR 9284, 
cujo título é Equipamento Urbano, é mais específica e classifica os equipamentos que dão 
sustentação às funções urbanas, de forma diferenciada à da lei federal 6.766/79, não os 
subdividindo em categoria de equipamentos comunitários e equipamentos urbanos. 
 A norma NBR 9284, define a existência de apenas um grupo de equipamento: o 
equipamento urbano.A citada norma subdivide equipamento urbano em categorias e 
subcategorias e define o conceito de que equipamento urbano é: “todos os bens públicos ou 
privados, de utilidade péblica, destinados à prestação de serviços necessários ao 
funcionamento da cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços 
públicos e privados.” 
 A norma define como categorias:circulação e transporte, cultura e religião, esporte e 
lazer, infra-estrutura, sistema de comunicação, sistema de energia, sistema de iluminação 
pública, sistema de saneamento, segurança pública e proteção, abastecimento, administração 
pública, assistência social, educação, saúde. 
 
 Salientamos que a lei federal de parcelamento do solo, não contempla a abrangência 
conceitual que a norma dispões. Segundo nossa experiência empírica os conceitos existentes 
na norma, por sua maior abrangência e especificidade, promovem uma melhor compreensão 
do que seja equipamentos urbano. (MARIO BARREIRO) 
 Através de estudos e visitas na cidade de Elói Mendes se apresenta para nós. Uma 
pequena cidade de poucos habitantes e com atividades rotineiras, e com um vasto teor de 
melhorias que esta precisa, nos deparamos com o bairro São Cristóvão, onde se encontra bem 
 
afastado do centro da cidade, periférico e por ser mal valorizado, os moradores precisam 
sempre estar se deslocando para fazer suas atividades rotineiras como trabalho, escola e lazer, 
como também necessitam de muitas melhorias no bairro onde moram. Através de pesquisas e 
diálogo com os moradores teve-se a idealização de implantação do equipamento público 
comunitário escolhido. 
 Depois de analisar três terrenos, foi escolhido um que se adequasse com grande 
potencial que compusesse a mudar o cotidiano da população ao entorno, se ocupando de 
modo adequado. 
 Pensar em um projeto que leve em conta a rotina dos moradores do bairro, a falta de 
equipamentos de cultura e lazer, a falta de melhorias no bairro e que contribua para uma 
melhor qualidade de vida é o objetivo desde trabalho. E assim estimular a socialização de 
qualquer faixa etária, tanto de quem já vem de um dia cansado de trabalho, jovens que ficam 
por horas atoa nas ruas, e idosos sem ocupação nenhuma que procuram um entretenimento em 
seu tempo livre. Um projeto de centro cultural municipal que mostre para tanto os moradores 
do bairro quanto ao resto da população que existem outros métodos que auxiliam na 
recuperação de um local desvalorizado pela sociedade. 
 Assim com a inserção de um centro cultural no bairro irá resolver todos os pontos 
negativos como atrativos para as crianças como aula de pintura de escultura e também para 
que elas se socializem e para os jovens não ficar nas ruas sem terem ocupação nenhuma 
possam ter aula de informática, aula de teatro, de pintura, desenho e outros; os idosos não 
precisam mais ficar em casa poder mostrar seus conhecimentos através de aulas de artesanato 
pintura, montagem de cenários para as peças de teatro como também aprender. 
2 OBJETIVO GERAL 
 Pretende-se levar aos moradores entretenimento e incentivo cultural, de modo a 
preencher o tempo dos mesmos com as atividades e exposições disponíveis no centro cultural. 
 Após análise de entrevistas realizadas no local, e com as visitas técnicas foi possível 
detectar falta de atividades de lazer, além de notar que a população predominante é de classe 
média baixa. O projeto vem com o intuito de solucionar estes problemas através da arte e da 
cultura, dando oportunidade a todos que vivem no entorno. 
 
 
3 OBJETIVO ESPECÍFICO 
 O primeiro passo foi a escolha do local, bairro São Cristóvão, como implantação de 
equipamento público comunitário, o centro cultural municipal. Ao identificar as limitações do 
local escolhido, quanto a oportunidade de acesso à cultura e a atividades como as que serão 
promovidas no centro comunitário, nota-se que o bairro é totalmente descredibilizado deste 
tipo de iniciativa além de manter grandes índices de violência e tráfico de drogas. Pretende-se 
com o projeto gerar oportunidade para a população na área artística, levar a eles a arte e a 
cultura, modificar e reestruturar o fluxo da área, criar uma ocupação para os moradores que 
trazer outros meios de interação através das atividades disponíveis no centro cultural. 
 
4.ROTEIRO 
Para o inicio do projeto foi feito 
- Pesquisas referentes como é e como funciona um espaço público 
- Análises do espaço na cidade que melhor se adequasse 
- A escolha do bairro São Cristóvão 
- Analise do bairro como funciona no dia a dia 
- Identificação dos três terrenos escolhidos 
- Estudo da área 
- Visitas Técnicas 
- Analisar o espaço como topografia; ventos; insolação 
Finalizado a escolha de qual terreno seria, para inicializar o projeto 
- Voltamos ao bairro 
 
- Conversamos com os moradores do entorno 
- Realizamos outro estudo da área, anotando novamente todos os dados 
- Após uma entrevista com as pessoas foi realizado a escolha do equipamento público 
- Foi feito em seguida gráficos para a análise das respostas dos moradores 
- Soluções de falhas encontradas 
- Elaboração de planilhas 
- Inicializamos as pesquisas: o que era um centro cultural; como funcionava; 
- Partimos para referencias projetais de centros culturais 
- Levantamento do terreno e analise; topográfico; ventos; norte; insolação 
- Para o início do projeto feito croquis 
- Depois para a setorização 
- Conceito 
- Partido 
- Volumetrias 
- Adequação no terreno 
- Determinamos os acessos principais; secundários; de pedestres; veículos 
- Recolocamos as salas para determinados áreas 
- Colocado layout nas plantas 
- Cortes 
- Escrevemos nome das áreas dos cômodos 
 
- Cotas 
- Elevações 
- Planta cobertura 
-Planta de situação 
- Planta de implantação 
- Estrutural 
- Foi definido o paisagismo do local os tipos de arvores; arbustos e forrações 
- Tabela de vegetação 
 
5 METODOLOGIA 
 
Os processos de análise da cidade atráves de mapas, tabelas de como funciona os 
espaços públicos do local, quantidade de moradores, o fluxo da cidade tudo que seria 
necessario para o desenvolvimento do trabalho. 
A analise do terreno foi primordial para o projeto, foi estudado todo o bairro São 
Cristovao, tivemos muito dialogo com os moradores para conhecermos melhor ainda o local, 
a entrevista com eles foi de grande importancia para a escolha do equipamento publico, 
conhecimento da renda de cada entrevistado, o dia a dia deles tudo que favorecesse em nosso 
trabalho. 
Atraves da visita tecnica podemos ter mais conhecimento da area de estudo, insolaçao, 
ventos, topografia tiramos foto do local. 
 O conceito de pesquisa de campo foi primordial na adequação de estruturação do 
trabalho. 
 Partimos do levantamento de informações do bairro, o que levou em consideração à 
entrevistar os moradores para melhor compreensção do espaço. Em seguida, contruimos 
planilhas de anotações que compusessem essas informaçõesrelativas ao bairro, com seus 
 
pontos positivos e negativos, e a relevancia em que ele se situa na cidade, o que acarretou na 
montagem de tabelas e gráficos que definissem um melhor entendimento de tal pesquisa. 
 Dividimos o processo em 3 fases: 
•Descrição e levantamento in loco; 
•Conceituação e adequação do espaço; 
•Idealização e projetualização do contexto analisado. 
 Dentre esses processos, obtivemos como resultado a composição que levasse a escolha 
do projeto a ser inserido como uma das formas de suprir uma das necessidades do bairro. 
 So assim comecamos a iniciar o projeto proposto que foi o centro cultural, com 
referencias projetuais entendemos melhor como funciona este espaço. 
 
6 ANÁLISE 
6.1 Análise de estudo- Elói Mendes – MG 
O centro comunitário será inserido em Elói Mendes- MG, cidade localizada no sul de minas 
gerais com uma população de 27.505 habitantes segundo senso de 2016, distribuída em uma 
área aproximada de 499.537 Km² segundo IBGE. 
 
 
 
 
 
 
 
6.1.1 Histórico da cidade 
 
 
Fonte: Google Maps 
 
Fonte: Google Maps 
 
 
Figura 02: Mapa da cidade de Eloi Mendes Figura 02: Mapa do Brasil 
 
Às margens do Ribeirão Mutuca existia um povoado com o mesmo nome desde fins do 
século XVIII, bem localizado numa colina do Vale do Rio Verde. Alguns desbravadores 
chegaram às margens de um ribeirão. O clima da região e sua vegetação, com campos e terras 
férteis, eram muito agradáveis e propiciaram logo a concentração de pessoas. Mas o local 
tinha um inconveniente: era infestado por nuvens de mosquitos hematófagos chamados 
Mutuca. Por conta disso, o ribeirão e as terras às suas margens, passaram a ser chamado de 
Mutuca, sendo seu primeiro morador e fundador José 
Gonçalves de Souza, que era natural de São João Del Rey, filho de Sebastião Gonçalves 
Pombeiro e de Joana de Souza. Foi casado com Inácia Maria Ramos, natural de Taubaté, filha 
de João Vás Cardoso e de Isabel de Souza. 
Os Rios, Verde e Sapucaí foram descobertos pelos Bandeirantes no século XVII. Nas 
margens foram se instalando núcleos de povoamentos que, se aproveitando dos diversos 
afluentes dos rios mais importantes da região, foram se infiltrando cada vez mais para o 
interior, entre montanhas do sul de Minas. 
As terras adjacentes começaram a serem ocupadas e exploradas, formando-se vários 
povoados, todos pertencentes hoje ao município de Elói Mendes, entre os primeiros podemos 
citar: Salto grande (1793), Barreto (1794), Cubatão (1794), Fortaleza (1794), São Domingos 
(1797), Estiva (1799), Cafundó (1817), Cachoeira (1818) e muitos outros. 
 
 
 
 
 
6.1.2 Área de pesquisa – Bairro São Cristóvão 
 O bairro São Cristóvão teve surgimento há 24 anos e hoje abriga mais de 500 famílias 
dentro de Elói Mendes. 
 
 
 Fonte: José Machado Mendes 
Figura 03: Cidade de Elói Mendes - 1877 
 
Fonte: Café com Mutuca 
Cidade de Eloi Mendes -2016 
 
 O bairro possui um contexto bem imparcial em relação a outros bairros periféricos ao 
redor da cidade, pois, muitos afirmam ser um espaço perigoso e de maiores necessidades de 
atenção. 
Com diversas pesquisas ao espaço e identificação do entorno e a relação estabelecida com os 
moradores do local, pode-se perceber a carência de vários equipamentos públicos necessários 
para um atendimento aos moradores da área que pudessem satisfazer todo o contexto social 
dentro de uma comunidade. 
 A falta de espaços de lazer mais amplos e direcionados ao entretenimento das crianças, 
a carência de um espaço mais elaborado para atendimento da saúde dos moradores, locais 
para espera de transporte, vigilância e segurança ao entorno do bairro, incentivo ao 
aprendizado geral da comunidade, carência de manutenções de vias, calçadas, iluminação, 
dentre outras. 
 Mesmo tendo alguns auxílios da Prefeitura como a construção de escolas e creches, a 
revitalização da área do Lago São Cristóvão, pavimentações de algumas das áreas do espaço, 
ainda deixa-se muito a desejar junto à população. 
 Foram feitas entrevistas para compreender de perto o que os moradores pensam e 
afirmam no que diz respeito a essas carências e o que poderia ser feito para suprir tal 
necessidade, assim, relatando também toda a infra-estrutura do bairro e o cotidiano vivido 
dentro do próprio. 
Através das figuras 05 mostra a vista de cima de todo o bairro São Cristóvão, na figura 
06 Mostra a vista de cima do bairro mostrando as três possíveis localizações para a realização 
do projeto descrito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Através das figuras 07 podemos notar o terreno da Av. Ayrton Senna, destacado em 
vermelho, na Figura 08 vemos o terreno na Av. Três destacado em amarelo, na Figura 09 
destacado azul é o terreno escolhido na Rua Prof. Hermínia Vilhena. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Google Maps 
Figura 05: Mapa do Espaço estudado 
Fonte Google Maps 
 
Figura 06: Mapa delimitando as áreas dos Terrenos 
 
Fonte: Os autores 
 
 
Fonte: Os Autores 
Figura07: Vista do Terreno destacado em vermelho 
Av. Ayrton Senna 
Figura 08: Vista do terreno destacado em amamarelo na Av. 
Três 
 
 
 
 
 
Fonte: Os autores 
 
Figura 09: Vista do terreno destacado em azul, Rua Prof. 
Herminia Vilhena 
 
 
 
 
 
Nas Figuras 10,11,12 mostra o levantamento topográfico dos possíveis terrenos para estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Os Autores 
 
Figura 10: Levantamento Planialtimétrico, do terreno Av Ayrton 
Senna, destacado em vermelho. 
 
 
Fonte: Os Autores 
 
 
 
Figura 11: Levantamento Planialtimétrico, do terreno Av. Três, 
destacado em amarelo. 
 
 
 
Fonte: Os Autores 
 
 
Figura 11: Levantamento Planialtimétrico, do terreno Rua 
Professora Herminia vilhenadestacado em azul. 
 
Na Figura 13 mostra o mapa relevo para melhor compreensão topográfica do local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na figura a baixo demonstra o estudo topográfico da área para melhor entendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
7. DIAGNÓSTICO 
 
 
Fonte: Os Autores 
 
 
Figura 13: Mapa de relevo 
 
Fonte: Os Autores 
 
 
Figura 14: Mapa topográfico de Elói Mendes 
 
7.1Pesquisa Inter-Urbana 
 Mediante essas pesquisas pode-se relatar a partir de gráficos, como sistema social, 
econômico e cultural se propaga dentro do próprio bairro. 
 Através de pesquisas foi feito a tabela abaixo com os dados do município. 
Tabela 01: Dados do município 
PIB per capita a preços correntes – 2014 17.255,78 reais 
Matrícula - Ensino fundamental - 2015 3.566 matrículas 
Matrícula - Ensino médio – 2015 895 matrículas 
Área da unidade territorial – 2015 499,537 km² 
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
Abaixo a tabela com de faixas etárias. 
Tabela 02: Pirâmide etária – Elói Mendes 
IDADE HOMENS MULHERES 
0 a 4 anos 872 902 
5 a 9 anos 949 1.000 
10 a 14 anos 1.092 1.086 
15 a 19 anos 1.038 1.113 
20 a 24 anos 1.041 996 
25 a29 anos 1.047 1.017 
30 a 34 anos 979 984 
35 a 39 anos 862 887 
40 a 44 anos 865 842 
45 a 49 anos 869 869 
50 a 54 anos 857 767 
55 a 59 anos 765 675 
60 a 64 anos 522 490 
65 a 69 anos 370 383 
70 a 74 anos 265 295 
75 a 79 anos 184 217 
 
80 a 84 anos 107 129 
85 a 89 anos 42 54 
90 a 94 anos 17 17 
95 a 100 anos 4 6 
Mais de 100 anos 1 2 
Fonte: IBGE - Instituto Brasileirode Geografia e Estatística 
O cotidiano do bairro é centrado no Parque São Cristóvão, com usos religiosos, 
sociais, esportivos e de lazer. Na área escolar, o fluxo de pessoas e o fluxo de veículos são 
constantes. 
Foram entrevistadas 30 pessoas que identificaram diversos problemas no bairro e o 
que elas sentem de perto por conviverem neste espaço. Os 3 (três) relatos mais comuns 
vieram a ser questão de ensino sociocultural, saúde e segurança. 
De acordo com a pesquisa, a diferença de melhorias decorrente aos anos não foram 
muito significativas mesmo tendo números elevados de inserção ao meio. 
 Moradores relataram a falta de idealizações congruentes que de fato pudessem fazer 
grandes melhorias no bairro, isso gerou em contexto com a comunidade, exemplos de 
construções mal feitas e sem planejamento adequado, com isso, agregou-se carência de 
equipamentos públicos funcionais no bairro. Abaixo um gráfico com a relação de ensino, 
cultura, saúde e transporte durante períodos anuais. 
Gráfico 01: Relações de ensino, cultura, saúde e transporte durante alguns períodos anuais. 
 
0
1
2
3
4
5
Ensino Meio
cultural
Saúde Transporte
Ano de 2017
Ano de 2010
Ano de 2005
 
De acordo com a pesquisa em média de 60% das pessoas identificaram o Centro cultural 
como falta principal no bairro, 30% disseram que a falta de uma unidade básica de saúde 
poderia ser mais ampla e 10% levantaram em questão da segurança do bairro e de uma 
unidade de policiamento dentro do espaço. Abaixo um fluxograma destinado a escolha do 
equipamento público. 
Fonte: Os Autores 
 
 
No gráfico abaixo mostra os índices de entrevistados por faixa etária com idades de 15 a 
50anos. 
Tabela 03: Fluxograma destinado a escolha do equipamento público 
 
 
Gráfico 02: Entrevistados por faixa etária
 
Fonte: Os Autores 
Neste outro gráfico abaixo mostra o rendimento mensal dos moradores com renda de 0 
a 1 salários mínimos até 3 salários. 
Gráfico 03: Rendimento mensal dos moradores 
 
 Fonte: Os Autores 
 
Logo abaixo mostra o grau de ensino dos entrevistados do fundamental até o ensino 
superior. 
0
1
2
3
4
5
Idade de 15-22
anos
Idade de 23 a
35 anos
Idade de 36 a
50 anos
Acima de 50
anos
Centro cultural
Unidade Básica de Saúde
UPP
0
1
2
3
4
5
6
Renda de 0-1
salário mínimo
Renda de1,5-
2 salários
mínimos
Renda de 2-3
salários
mínimos
Renda de 3
salários
mínimos
Centro cultural
Unidade Básica de Saúde
UPP
 
Gráfico 04: Ensino dos entrevistados
 
Fonte: Os Autores 
Os gráficos demonstram a variação mediante aos resultados da pesquisa com rendas 
variadas entre si, até dos mais jovens aos idosos, ambos procuram melhorias que possam fazer 
a diferença no bairro. Portanto, o equipamento público escolhido deu-se por meio dessas 
pesquisas, tendo como maior ponto de necessidade e por uma visão geral, o centro cultural, 
que talvez consiga suprir toda falta de motivação que o bairro representa por não ter 
atividades que possam contribuir para o crescimento moral, social e ético da comunidade. 
8.1 ANALISE DA AREA DO PROJETO 
O bairro possui grandes áreas livres ao seu entorno, com isso, a possibilidade de 
expansão em si se torna mais acessível mediante as áreas disponíveis para os projetos. Dentre 
3 terrenos estudados, obtivemos a escolha de um principal que possa sustentar todo o projeto 
e atender aos moradores do bairro de modo a criar interações aos locais que ali estão ao redor. 
0
1
2
3
4
5
Ens.
Fundamental
Ens. Médio Ens. Superior Ens. Fund.
Médio
Incompleto
Centro cultural
Unidade Básica de Saúde
UPP
 
Figura 09: Mapa de insolação, ventos
 
Fonte: autores 
No mapa abaixo de uso e ocupação do solo mostra o mapa do bairro São Cristóvão 
com imagens e cores diferenciadas de equipamentos públicos. 
Figura 10: Mapa de uso e ocupação do solo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Logo abaixo mostra o mapa do fluxo das vias, com o trajeto do sistema viário público. 
Figura 11: Mapa de fluxo de vias 
 
 
 
Fonte: Os Autores 
No mapa a seguir demostra a cidade toda de Elói Mendes com todos os equipamentos 
públicos. 
Figura 12: Mapa de equipamentos ao entorno da cidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 FUNDAMENTAÇÃO 
 
9.1 Pesquisa de campo 
NOME IDADE ENDEREÇO PONTOS 
NEGATIVOS 
PONTOS 
POSITIVO 
RENDA 
Thiago Henrique Santos 
Mendes 
35 anos Rua Professora 
Maria José Penha 
Deveria melhorar 
a segurança 
Construíram uma 
creche 
2 
Salários 
Dimas Rogério Roque 56 anos Rua Zé da Prata ruas que estão 
esburacadas e mal 
iluminadas 
Unidade básica de 
saúde 
2 
Salários 
Ana de Fátima Martins 63 anos Rua Ana Bárbara 
de Jesus 
fazer a sinalização 
das ruas 
Construíram a escola 
e a creche 
1 
Salário 
José Manuel Gonsalves 66 anos Rua Ana Bárbara 
de Jesus 
construir um posto 
policial 
Iluminação 1 
Salário 
Sebastião Reis Lemos 50 anos Rua Aurelino 
Gonçalves Pereira 
Tem muita briga. 
Sem incentivo 
para atividades 
aos moradores 
calçamento 3 
Salários 
Francislene Pereira 36 anos Rua professora 
Hermínia Vilhena 
não tem bueiro, as 
pessoas não tem 
atividades no 
cotidiano 
Para mim é 
sossegado 
Do lar 
Carla Maximiano Dias 32 anos Rua João 
Semboloni 
ruas mal 
pavimentadas e 
mal iluminadas 
Creche e escola 2 
Salários 
Dalva Maria Vita dos 
Santos 
 
46 anos Rua Quinca 
Bueno 
construção de uma 
UPP 
para mim o bairro é 
bem tranquilo 
1 
Salário 
Tamires Aparecida 
Celestino 
23 anos Rua Aurelino 
Gonçalves Pereira 
jovens ficam nas 
ruas sem incentivo 
algum 
Bem seguro 2 
Salário 
Maria De Fátima Costa 40 anos Rua Ayrton Senna construir um 
centro de apoio 
para auxiliar as 
pessoas 
PSF 1 
Salário 
Maria Helenice Ribeiro 60 anos Rua Nenê 
Azevedo 
necessidade de 
espaços culturais 
Creche Do lar 
Marcilene Simão 
 
28 anos Rua Vitor 
Camargo Bueno 
Vendas de drogas 
descontrolada 
O bairro em si é um 
bairro muito bom 
1 
Salário 
Keriman Maximiano 24 anos Rua João 
Semboloni 
violento Povo humilde 1 
Salário 
Silvana Aparecida Do 
Nascimento Moreira 
46 anos Rua professora 
Hermínia Vilhena 
O bairro está 
muito esquecido 
Construção da escola Do lar 
Sueli De Oliveira 45 anos Rua professora 
Hermínia Vilhena 
Pontos de ônibus 
pois não há 
Escola 1 
Salário 
 
 
9.2 LEGISLAÇÃO 
SIGLA USO GABARITO 
RECUOS MÍNIMOS (m) 
VAGA 
P/ AUTO 
TAXA 
OCUPAÇÃO 
MÁXIMA 
COEFICIENTE 
IMPERMEABILIZAÇÃO 
MÁXIMA FRENTE LATERAIS FUNDO 
R1 
Residencial 
Unifamiliar 
Uso Misto 
até 02 
Pavimentos 
Até 7 m 0 
1 Lado 1,50 
m 
0 1 Vaga 70% 0,9 
S1 
C1 
E1 
I1 
Serv. / Com. 
/ Inst. / Ind. 
de Pequeno 
Porte Até 
70,00 A.C. 
Até 7 m 0 
1 Lado 1,50 
m 
0 Isento 70% 0,9 
S2 
C2 
E2 
I1 
Serv. / Com. 
/ Inst. / Ind. 
de Médio e 
Grande Porte 
acima de 
70,00 A.C. 
Até 10 m. 4,00 
1 Lado 2,00 
m 
0 
1 vaga p/ 
75,00 m² 
de A.C. 
70% 0,9 
S3 
C3 
E3 
I1 
Serv. / Com. 
/ Inst. / Ind. 
de Médio e 
Grande Porte 
acima de 
70,00 A.C. 
H 5,00 
De cada 
Lado H/6 
H/7 
1 vaga p/ 
75,00 m² 
de A.C. 
70% 0,9 
. Mínimo = 1,50 m . 
R2 
Residência 
Multifamiliar 
combinada 
com C1 / S1 
Até 7 m. 0 
1 lado 
1,50 
0 
1 vaga p/ 
cada 
residência+ 1 vaga 
p/ 
atividade 
> 75 m² 
A.C. 
70% 0,9 
R3 
Residência 
Multifamiliar 
de uso Misto 
acima de 3 
pavim. 
H 5,00 m 
De cada 
lado 
H/6 
H/6 
1 vaga p/ 
cada 
residência 
+ 1 vaga 
p/ 
atividade 
a cada75 
m² A.C 
70% 0,9 
. Mínimo = 1,50 m . 
 
I2 
Industria 
Baixo 
impacto 
ambiental e 
ruído 
Até 10 m. 6,00 m 
De cada 
lado 
3,00 
5 
1 vaga p/ 
75,00 m² 
A.C. 
50% 0,7 
I3 
Indústria de 
Alto impacto 
ambiental 
H 10,00 
De cada 
lado 
H/2 
H/2 
1 vaga p/ 
75,00 m² 
A.C. 
50% 0,7 
. Mínimo = 5,00 m . 
 
Nos ajudou a influenciar através das leis e entrevistas a compreender melhor o 
funcionamento do projeto, adequação dos espaços, das áreas, afastamentos, estatuto da cidade 
na estruturação do fluxo de pessoas no bairro. 
9.3Pesquisa Projetual 
9.3.1 Definição de centro cultural 
 O conceito de centro tem a sua origem no latim centrum Uma das acepções refere-se 
ao lugar onde se reúnem as pessoas com alguma finalidade. Um centro cultural é, portanto, o 
espaço que permite participar em atividades culturais. Estes centros têm o objetivo de 
promover a cultura entre os habitantes de uma comunidade e sua interação com diferentes 
formas de expressar seus conceitos artísticos. 
 A estrutura de um centro cultural pode variar conforme o caso. Os centros maiores têm 
auditórios, bibliotecas, salas de informática e outros espaços, com as infraestruturas 
necessárias para organizar workshops ou cursos e realizar concertos, peças de teatro, projeção 
de filmes, etc. O centro cultural costuma ser um ponto de encontro nas comunidades, onde as 
pessoas se reúnem para conservar tradições e desenvolver atividades culturais que incluem a 
participação de toda a família. A regra é que as atividades dos centros culturais são gratuitas 
ou bastante acessíveis, de modo que nenhuma pessoa fique de fora ou afastada por questões 
econômicas. 
 Os Centros Culturais são tidos como um exemplo de participação, onde são realizadas 
oficinas de música, canto, arte, contação de histórias e diversos outros tipos de manifestações 
 
culturais. Estes proporcionam momentos de descontração, valorização, reconhecimento, 
prazer e, ao mesmo tempo, conscientizam a população de que indiferente da classe 
socioeconômica, o lazer é um direito de todos. 
 A partir deste estudo, será possível perceber se as manifestações de lazer 
desenvolvidas nos Centros Culturais colaboram para que as pessoas encontrem novos 
estímulos, que podem vir dos Centros Culturais da cidade, mostrando como as classes 
socioeconômicas podem contribuir para o desenvolvimento do turismo, através de tais 
manifestações de lazer. Pode contribuir também para uma maior conscientização das pessoas 
a respeito dos problemas sociais que perturbam nossa sociedade, como o preconceito, a 
marginalidade, o analfabetismo e o desemprego, a partir do estímulo a um maior engajamento 
nas ações dos Centros Culturais (SILVA, LOPES, XAVIER, 2009). 
 “Os centros culturais costumam tratar-se de instituições sem fins lucrativos, as quais 
comportam uma estrutura de uso coletivo onde são realizadas oficinas e exposições de 
música, literatura, dança, teatro, artes plásticas, dentre outras manifestações artístico-
culturais.”(PINTO et al., 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 20: Primeiros Centros Culturais no Brasil-Centro 
Cultural Jabaquara (Déc. 80) 
 
 
 
 
 
Figura 19: Primeiro Centro Cultural – Biblioteca de 
Alexandria (Séc II a.C.) 
 
9.3.2 Referência Projetual 
9.3.2.1 Centro Cultural Univates / Tartan Arquitetura e Urbanismo 
Figura 20: Centro cultural Univates 
 
 
 Arquitetos: Tartan Arquitetura e Urbanismo 
 Localização: Av. Avelino Talini, 171 - Universitário, Lajeado - RS, 95900-000, Brasil 
 Área: 9501.0 m² 
 Ano do Projeto: 2014 
 Fotografias: Estúdio Objetivo 
 Fabricante: Atlas Schindler, Somax, Gypsum, Neocom System, Luxaflex, Beaulieu, 
TarkettFademac, 3form, Portinari, Docol, Andaluz, Engemix, ArcelorMittal, Deca, 
Poolmak, GE, Trane 
 Construtora: Engenhosul Obras 
 Projeto Estrutural: Simon Engenharia 
 
A biblioteca e o teatro são os lugares que abrigam a palavra e que acolhem e tornam 
possível a narrativa da história da humanidade. Relaciona-se ao poder do conhecimento, ao 
poder político e, ainda, ao poder religioso. Monumentos que abrigam documentos. É um 
espaço generoso, repleto de possibilidades e percursos, permeado de trajetos por onde será 
possível transpor a praça de forma natural e cotidiana, aproximando os setores do campus. 
Um convite ao pensamento livre, sonhos, devaneios. 
 
Na composição plástica externa, a imagem de maior impacto é a caixa revestida de 
chapas metálicas que abriga o acervo e é vazada por baixo pelo caminho que a transpõe 
transversalmente. Nesse trecho em que é atravessada, a barra parece flutuar e proteger. Por 
fora instigante, por dentro acolhedora. Seu entorno tem papel fundamental guiando o usuário 
à sua entrada. O acervo será o protagonista da paisagem. Flutuará e liberará a praça para a 
circulação, protegerá os que nele ingressam e finalmente convidará para entrar e sentar. 
Além das questões formais e conceituais, foram consideradas soluções baseadas em 
conceitos bio-climáticos (sustentabilidade) que viabilizam o correto funcionamento da 
edificação sem desconsiderar a dimensão poética dos espaços propostos. Terraços, jardins 
horizontais e verticais, fachadas ventiladas, e a constante presença da água nos espaços 
públicos auxiliam para a diminuição da incidência solar direta e produção de calor. 
Figura 21: Implantação centro cultural Univates 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Archdaily 
Figura 22: Planta de cobertura 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 23: Planta baixa acervo 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 24: Planta baixa mezanino 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: archdaily 
Figura 25: Planta baixa térreo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: archdaily 
 
Figura 26: Corte 
 
 
 
 
 
Fonte: archdaily 
Figura 27: Fachada 
 
 
 
 
Fonte: archdaily 
Foi escolhido como referência projetual para o projeto do centro cultural, Centro 
Cultural Univates da Tartan Arquitetura e Urbanismo, por sua proposta arquitetônica fazendo 
um cruzamento de dois eixos conceituais que representam a passagem do tempo e a 
comunidade. Estes eixos devem se cruzar em um espaço de contemplação e circulação, que 
neste caso se faz em uma praça que concentra as principais edificações da instituição. 
 É um espaço amplo com várias possibilidades e percursos, com diversos trajetos que 
possibilitam ainda um passeio pela praça ainda que de forma natural e cotidiana, trazendo 
ainda uma alusão de liberdade, pensamentos livres e sonhos. 
 Contando com edifícios de paisagem externa atrativa e moderna, leve e com 
movimento. Contando também com a estética da biblioteca e do teatro, com uma paisagem 
externa mais tradicional. 
 
 
 Algo que também nos chamou atenção foi que incorporado com toda esta paisagem e 
estética, o centro cultural ainda trabalha com propostas sustentáveis que viabilizam o 
funcionamento das edificações sem desconsiderar sua proposta poética dos espaços. Terraços, 
jardins horizontais e verticais, fachadas ventiladas, e a constante presença da água nos espaços 
públicos ajudam na diminuição da incidência solar e calor. Com tudo isto é possível ainda 
destacar a contribuição da arquitetura, para o marketing do centro cultural. 
9.3.2.2 Centro Cultural Porto Seguro/ São Paulo Arquitetura 
Figura 28: Fachada do centro cultural Porto Seguro 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: archdaily 
 Arquitetos: São Paulo Arquitetura, Yuri Vital, Miguel Muralha 
 Localização: Campos Elíseos, São Paulo - SP, Brasil 
 Equipe: AlejandraFerrera, Bruno Santucci, José Amorim, Roni Ebina 
 Área: 3800.0 m² 
 Ano do projeto: 2016 
 Cliente: Porto Seguro-Seguros 
 Construtora: Teixeira Duarte SA 
 Engenheiro Civil: Luiz Fernando Büll 
 Coordenador: Bruno Paisana 
 Estrutura de Concreto: JKMF Engenharia - Eng. Ângela Tozzo 
 
 
A edificação tem convite ao público é feito através de grandes entradas, sem barreiras físicas 
e com caráter acolhedor. As dobras orientam o percurso e aguçam a curiosidade de descobrir 
o novo espaço. Um monólito puro em concreto aparente da vida ao novo equipamento cultural 
da cidade de São Paulo, Brasil. Localizado nos Campos Elíseos, área central da cidade, no 
encontro da Alameda Barão de Piracicaba com a Alameda Nothmann, a Arquitetura proposta 
vem de encontro com uma série de medidas que visam a revitalização urbana dessa região. 
O novo equipamento cultural veio para catalisar transformação da região, e melhorar o 
cenário urbano local. Concebido para ser local de desenvolvimento e apresentação das mais 
variadas expressões artísticas contemporâneas, o espaço tem como objetivo abrigar: 
exposições, ateliês, cursos, workshops, simpósios, feiras, festas e festivais. Portanto, a 
diversidade da espacialidade dos espaços internos foi pensada para conferir grande 
flexibilidade de uso, o que possibilita, assim, diversos arranjos de curadoria e escalas de 
exposições. Fatos que enriquecem a experiência do usuário no local. Com uma fachada 
arrojada de concreto, com dobras que parecem dobraduras, a arquitetura brinca com sombras 
que se transformam em luz quando acessada pelo visitante. O programa do Espaço Cultural se 
divide em áreas de apoio (administração, curadoria, salas de aula e sanitários) e espaços 
expositivos. A edificação recebe dobras que fazem um contraste ao formalismo tradicional de 
uma galeria de arte. Estas dobras conferem arranjos técnicas como dividir os espaços 
expositivos, orientar os acessos e garantir uma boa acústica devido a quebra do paralelismo. 
Figura 29: Lado esquerdo Centro cultural 
 
 
 
 
 
 
Fonte: archdaily 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 30: Implantação
Fonte: archdaily 
Figura 31:Planta térrea
 
Fonte: archdaily 
Figura 32: Planta 1º pavimento
Fonte: archdaily 
Figura 33: Planta subsolo
 
 
Fonte: archdaily Figura 34: Corte BB
Fonte: archdaily 
Figura 35: Corte CC
 
Fonte: archdaily 
 
A segunda referência projetual escolhida foi o Centro Cultural Porto Seguro da São 
Paulo Arquitetura. Chamou-nos atenção por suas grandes entradas, sem barreiras físicas e 
com design atraente e acolhedor. Com elementos que trazem curiosidade de descobrir novos 
espaços. 
Este projeto fez parte de uma iniciativa de revitalização desta área da cidade e 
melhorar o cenário urbano local. Veio com o intuito de desenvolvimento e apresentações 
variadas de arte contemporânea, além de abrigar diversas exposições, ateliês, cursos, 
workshops, simpósios, feiras, festas e festivais. Sendo assim para atender a toda esta 
diversidade de atividades os espaços internos foram pensados para ser mais flexíveis possível 
possibilitando várias escalas de exposições, enriquecendo a experiência dos usuários locais. A 
sua fachada acompanha a mesma ideia inicial, com dobras que fazem um contraste de luz e 
sombra na visão de quem observa. 
10.PROPOSIÇÃO 
10.1ntrodução 
As idealizações apresentadas abaixo, foram pensadas de acordo com o resultado da análise 
urbana do bairro e seu contexto dentro da cidade, observando seus vários atributos, pensamos 
em diluir formas que conseguissem expressar as relações que as pessoas possam ter em 
contato com o projeto e suas orientações planejadas. 
10.2 Conceito 
A arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura 
através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser 
representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no 
cinema, na dança, entre outras. 
A arte apresenta-se através de diversas formas como, a plástica, música, escultura, 
cinema, teatro, dança, arquitetura etc. Existem várias expressões que servem para descrever 
diferentes manifestações de arte, por exemplo: artes plásticas, arte gráfica, artes visuais entre 
outras. 
 
 Artes plásticas é um conjunto constituído pela arquitetura, a escultura, as artes gráficas 
e o artesanato artístico. 
Amplamente centros culturais são formas de divulgar resquícios da cultura de um 
local, histórias, características específicas de uma cultura, transparecendo em vários tipos de 
artes, desde música, pinturas, teatro, dança, entre outros. 
 Analisando as diretrizes de conceito para o projeto de Centro Cultural, a adesão de 
interação social dentro do projeto serão formas essenciais para transmitir a idealização de um 
espaço harmonioso e familiar, colocar o efeito de bairro acolhedor, com tendências 
inovadoras dentro de um espaço que possa não só fazer interagir as pessoas, mas que elas 
possam usufruir de um novo conceito urbano dentro do próprio bairro. 
10.3 PARTIDO 
 O partido vai ser o uso de três blocos retangulares horizontais ambos com níveis 
diferentes devido ao declive do terreno, com isso, a criação desses blocos permite trabalhar 
com tipos de ambientes diferentes e com localizações específicas. Os 3 blocos são 
interligados de forma a parecer um edifício elevado tendo ao seu entorno uma área verde que 
possa transmitir o conceito de lugar calmo, tranquilo. Nas partes laterais o uso do vidro faz 
com que a interação com o externo seja mais direta, transparecendo as atividades realizadas 
no local. Na figura abaixo mostra a volumetria do projeto demostrando o partido. 
Figura 36: Volumetria do Projeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 37: Croqui Inicial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 38: Croqui Inicial 
 
 
Figura 40: croqui finalizado 
 
Figura 41: croqui finalizados 
 
 
 
 
Figura 39: croqui inicial 
 
Figura 42: plantas definidas 
 
Figura 43: planta definida 
 
 
 
 
 
 
10.4 SETORIZAÇÃO 
Figura 44: setorização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.5 Programa de Necessidade 
Aprendizado 
Área técnica Descrição Área (m²) 
Hall de entrada Local de encontro dos 
alunos e docentes 
30m² 
Almoxarifado Sala para armazenar 
documentos referente ao 
centro cultural 
16m² 
Corredor central Local para que os alunos 
possam se dirigir as salas 
de aula 
180m² 
Laboratório de 
Informática/ Sala de 
design gráfico 
Destinada para uso de 
internet e softwares 
educativos. 
Destinado para atividade 
estratégica, técnica e 
criativa de imagens. 
100m² 
Sala de pintura Local para aprendizado de 
técnicas que utilizam 
pigmentos em forma 
100m² 
 
 
 
liquida para colorir uma 
superfície, atribuindo tons 
e texturas, podendo ser 
tela e papel ou parede 
Sala de escultura espaço que são 
ministrados cursos de 
cerâmicas esculturas 
modelagem em argila, e 
moldes 
100m² 
Ateliê de desenho Destinado ao aluno ter 
domínio da linguagem do 
desenho, desenvolvendo 
formas expressivas noateliê. 
100m² 
Sala de artesanato Aprendizado de técnicas 
manuais para produção de 
objetos a partir de matéria 
prima natural. 
100m² 
Sala de cenografia e 
figurino 
Local de aprendizagem 
para criação de figurinos, 
cenários, pesquisas e 
criação de croquis. 
100m² 
Banheiro feminino/ 
masculino 
Destinado para 
higienização pessoal 
48m² 
Áreas livres Destinada para que os 
alunos possam ter aulas ao 
ar livre. 
52m² 
Estacionamento para 
automóveis 
Local para que os 
visitantes deixem seus 
carros 
170m² 
Estacionamento para 
ambulância e para 
cadeirantes 
Local para que os 
visitantes deixem seus 
carros 
679m² 
Exposição 
Área técnica Descrição Área (m²) 
Sala de exposições Destinada para 
apresentações e 
exposições de pinturas, 
esculturas, desenho entre 
outros 
402m² 
Banheiro feminino/ 
masculino 
Destinada para 
higienização pessoal 
54m² 
Auditório 
Área técnica Descrição Área (m²) 
Foyer Local onde os 48m² 
 
espectadores aguardam o 
início das apresentação. 
Área alimentação Local destinado para que 
os visitantes possam se 
alimentar no intervalo das 
apresentações 
150m² 
2 Salas de reunião Local onde os 
apresentadores possam se 
reunir, utilizando para 
fechar contrato 
200m² 
Sala de convivência Local onde as pessoas 
possam relaxar com jogos 
e tv 
100m² 
Camarim Local para a troca de 
roupa e maquiagem dos 
apresentadores 
60m² 
Banheiros femininos / 
masculinos 
Local para o uso somente 
dos apresentadores 
38m² 
Área das cadeiras Local para que os 
visitantes possam assistir 
as apresentações 
662m² 
Área de circulações Local destinado para que 
os visitantes possam 
circular entre as cadeiras 
94m² 
Palco Local onde ocorrem os 
espetáculos. 
75m² 
Hall de entrada para o 
auditório 
Destinado para que os 
espectadores se encontrem 
para ir a suas cadeiras 
61m² 
Área de preparação Local para que os 
apresentadores esperam a 
sua vez para apresentar 
30m² 
Local para armazenar 
instrumentos 
Local onde encontra toda a 
parte técnica do auditório 
43m² 
Estacionamento Local para os visitantes 
deixem seus carros 
5000m² 
Áreas Externas 
Lanchonete Descrição Área (m²) 
Área de cadeiras Local para os visitantes se 
acomodarem 
129m² 
Banheiro feminino/ 
masculino 
Destinada para 
higienização pessoal 
13m² 
Cozinha Destinado para preparação 
e armazenamento de 
alimentos 
28m² 
 
 
Áreas Externas 
Biblioteca Descrição Área (m²) 
Área dos livros Local para os visitantes 
possam escolher os livros 
desejados 
129m² 
Banheiro feminino/ 
masculino 
Destinada para 
higienização pessoal 
43m² 
Área das cadeiras Local para os visitantes 
possam ler os livros mais 
reservados 
81m² 
Área das cadeira aberta Área aberta para a leitura 
de livros 
296m² 
Área de vegetação Local com vegetações 18733 
Área de apresentação 
externa 
Local onde poderão haver 
aulas externas 
1000m² 
Áreas de descanso externa Local onde os alunos 
possam descansar nos 
horários sem aula, com 
vegetação 
2000m² 
 Total em m² 27.376m² 
Área construída: 27.376² 
Área do terreno: 40.794m² 
11 CONCLUSÃO 
 Referente aos processos aqui descritos, a solução adotada para a criação do Centro 
Cultural mediante as anotações e pesquisas no bairro, conclui-se que os dados levantados 
mostram que o bairro mesmo com suas aversões em meio ao município de Elói Mendes, pode 
receber a infraestrutura adequada para criação de tal equipamento público, pois todos os 
contras citados pelos moradores que se referem as partes negativas do local, estão inseridos 
em qualquer outra área ou espaço de outras cidades. 
 O intuito de preservar e construir um ambiente mais comunicável e harmonioso vem a 
partir da interação dos moradores e do incentivo a buscar melhoras para o lugar onde vivem. 
 O centro poderá modificar, movimentando mais a área e dando uma ocupação cultural 
para os moradores e o incentivo aos adolescentes a não se marginalizarem e procurar novas 
formas de se ocupar o espaço, através de atividades disponíveis no centro cultural. 
Com base na aquisição de idealização do projeto e em todas as etapas seguidas para chegar na 
conclusão de um modelo arquitetônico satisfatório, percebemos o quão amplo são as relações 
 
de identificação e personalização de uma área de estudo, levando em conta suas variáveis e 
seu contexto de expressão social dentro do meio urbano. 
Percebemos o quão importante são as etapas de estudos e todo o material levantado para 
garantir uma leitura mais ampla e de fácil entendimento do que se passa dentro de toda a 
sociedade que envolve o projeto de pesquisa e com isso desenvolver formas que atribuam de 
modo positivo na elaboração de projetos que possam somar dentro de áreas excluídas e 
sobrepostas dentro do contexto urbano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. REFERÊNCIAS 
Site abc da cultura <http://www.abc.es/cultura/arte/20130611/abci-ranking-
201306102205.html> Acesso em: 20 mar. 2017. 
Site barreiros <http://barreiros.arq.br/textos/conceito_equipamentos.pdf>Acesso em: 22 mar. 
2017. 
Site IBGE 
<http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=312360&search;=||infograficos:-
informaes-completas.> Acesso em: 22 mar. 2017. 
Site da cidade de Elói mendes <http://www.eloimendes.mg.gov.br/cont_pag1.asp?pag=41 
>Acesso em: 21 mar. 2017. 
Site concurso de projetos <https://concursosdeprojeto.org/2014/03/22/premiados-centro-
cultural-de-eventos-e-exposicoes-de-paraty-rio-de-janeiro/.> Acesso em 20 mar.2017. 
Site archdaily <http://www.archdaily.com.br/br/search/projects/categories/centro-cultural> 
Acesso em 19 mar. 2017 
Site scielo < http://www.scielo.br/pdf/cm/v17n34/2236-9996-cm-17-34-0503.pdf> acesso em 
20 mar. 2017 
Site USP 
<https://www.usp.br/nutau/nutau_2012/2dia/AN%C3%81LISE%20ESPACIAL%20E%20GEST%C3%83
O%20DE%20EQUIPAMENTOS%20P%C3%9ABLICOS%20DE%20EDUCA%C3%87%C3%83O%20SEGURA
N%C3%87A%20E%20LAZER%20.pdf. >Acesso em 22 mar. 2017 
Site pdf soluções para cidades <http://www.solucoesparacidades.com.br/wp-
content/uploads/2013/11/Manual%20de%20espacos%20publicos.pdf > Acesso em 20 mar. 2017 
Site Helena Dregrans <https://helenadegreas.wordpress.com/2010/03/12/algumas-tiplogias-de-
espacos-livres-publicos-pracas-atrios-largos-patios/ > acesso em 19 mar. 2017 
Site archdaily <http://www.archdaily.com.br/br/870892/estacao-da-cultura-presidente-itamar-
franco-jo-vasconcellos-plus-rafael-yanni-acustica-and-sonica-plus-jose-augusto-nepomuceno > 
acesso em 19 mar. 2017 
 
 
13. ANEXO 
Planta de situação; 
Implantação; 
Planta de cobertura; 
Planta baixa com mobiliário; 
Planta baixa cotada; 
Corte a b; 
Corte c d; 
Corte e f; 
Corte g h; 
Planta estrutural de pilar; 
Planta estrutural de fundação; 
Planta paisagística; 
Tabela de vegetação;

Outros materiais