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Universidade Federal de Campina de Grande Centro de formação de professores Escola Técnica de Saúde de Cajazeiras Gardnerella Cajazeiras 2017 Equipe Geiciane Pamplona dos santos Joyce Layanne Gomes da Silva Luanda Monteiro Campos Maria Larisse Ribeiro da Silva Natália Alves de Araújo Camilo Raiza Pereira da Silva Sumário Gardnerella; Vaginose bacteriana; Epidemiologia; Complicações na Gravidez; Formas de transmissão; Sinais e Sintomas; Diagnóstico; Tratamento; Tratamento da Gestante; Prevenção. Gardnerella A gardnerella vaginalis é um microrganismo sorologicamente distinto, isolado do trato genitourinário feminino normal e também associado a vaginose, assim denominada em virtude da ausência de células inflamatórias. (JAWETZ, MELNICK, ADELBERG, 2005). Google imagens Características Possui formato de bastão, sendo uma bactéria gram negativa ou gram variável, que quando corada pela técnica do Papanicolaou se apresenta na cor azul. Se forma quando o PH da vagina está baixo. Vaginose bacteriana A gardnerella vaginalis é uma bactéria que faz parte da flora vaginal normal das mulheres sexualmente ativas. Quando, por um desequilíbrio dessa flora, ocorre um predomínio dessa bactéria, temos um quadro que convencionou-se chamar de vaginose bacteriana. Google imagens Epidemiologia A vaginose bacteriana é considerada, atualmente, a infecção vaginal de maior prevalência em mulheres em idade reprodutiva. Dados americanos mostram prevalência de 27,4% na população geral; Gardnerella vaginalis esteja presente em mais de 95% dos casos. Complicações na Gravidez Associada ao trabalho de parto prematuro, rotura prematura de membranas e baixo peso do recém-nascido. Formas de transmissão Pelo contato íntimo ou relação sexual. Sinais e sintomas Muitas mulheres são assintomáticas Corrimento vaginal Odor fétido Modificação do pH Ardência ao urinar Coceira PET medicina- UFC Diagnóstico pH > 4,7 teste do KOH a 10%: positivo exame a fresco: aumento de células indicadoras, raros ou ausência de leucócitos gram: redução dos lactobacilos ◦ predomínio de gram negativos e cocos ◦ ausência de leucócitos Tratamento Objetivo: inibir os anaeróbios e não os lactobacilos indicação: toda mulher não grávida sintomática e todas grávidas tratamento do parceiro: não é recomendado pois não altera a resposta e não reduz recorrência o uso de creme vaginal de metronidazol é tão efetivo quanto o oral, tendo a vantagem de ausência de efeitos colaterais Tratamento metronidazol clindamicina clindamicina creme a 2% um aplicador ao deitar por 5 dias ou clindamicina óvulo de 100mg, um óvulo ao deitar por 3 dias. Tratamento da gestante ◦ Metronidazol 500 mg VO 2x/dia durante 7 dias ou ◦ Metronidazol 250 mg VO 3x/dia por 7 dias ou ◦ Clindamicina 300 mg VO de 12/12 h durante 7 dias Prevenção Mudanças de hábitos Não utilizar sabonetes e cremes que não respeitem o pH Evitar roupas apertadas Uso de preservativos Referências GONÇALVES, P. Vaginose bacteriana por gardnerella vaginalis. Universidade paulista centro de consultoria educacional. Recife, 2011. TEIXEIRA,V. Corrimento vaginal. UFC. ALMEIDA,L. Estudos dos aspectos clínicos da gardnerella vaginalis e candidíase vaginal. Universidade do extremo sul catarinense – unesc curso de pós-graduação especialização em ciências farmacêuticas. Criciúma. 2009. JACYNTHO, C. Vulvovaginites. Disponivel em: www.jacyntho.com.br. Março, 1999. FACHINI,A; GIRALDO,P; ELEUTÉRIO,J; et al. Vaginose bacteriana e trabalho de parto prematuro: Uma associação não muito bem compreendida. São Paulo. 2005.
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