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* Ascaris Lumbricoides (Linnaeus 1758) Cosmopolita e freqüente Devido à: Grande fertilidade, resistência dos ovos; Clima quente e úmido, s/. saneamento. Crianças: Cargas Parasitárias maiores; Sintomatologia mais importante Peridomicílio: Transmissão mais intensa. Ascaríase ou Ascaridíase “Lombrigas” 1 Bilhão de pessoas infectadas * BRASIL Amazônia e faixa Litorânea (AL 78%; SE 92%) Ascaris Lumbricoides (Linnaeus 1758) Grande Interesse Social e Pediátrico 20.000 Óbitos / Ano (O.M.S., 2000):América, África e Ásia * MORFOLOGIA Longos, cilíndricos e extremidades afiladas: Fêmeas: 30 a 40 cm; Machos: 15 a 30 cm * * * * * * * Ovo: 1 Fêmea 200.000/dia/ano OVO FÉRTIL 60 x 45µm Oval, quase esférico * Casca grossa, mamilonada, c/ 3 camadas * Ovo Infértil 85-95x43-47 µm Mais alongado c/ casca fina * * EMBRIONAMENTO NO MEIO EXTERNO: O2 20 - 30 oC 2 Semanas LARVA: 1a muda no interior do ovo Mantém poder Infectante por longo período Metabolismo reduzido Larva que sai do ovo: 2o estágio 200-300µm * * HABITAT: JEJUNO E ÍLEO (INTESTINO DELGADO) > Duodeno e estômago (POUCOS) LOCALIZAÇÕES ECTÓPICAS: Carga Parasitária Alta Apêndice, vias biliares e pancreáticas; Traquéias ou brônquios; Seios da face Trompas de eustáquio ou ouvido médio LONGEVIDADE: 2 anos * CICLO DE VIDA: MONOXÊNICO OLIGOXÊNICO 70 a 80 dias * MECANISMOS DE TRANSMISSÃO: Fonte: Homem Ingestão do ovo embrionado (com ciclo pulmonar) Através: solo (Geo-helmintíase) mãos sujas alimentos contaminados poeira Devido à: extrema resistência dos ovos condições do meio * MECANISMOS DE TRANSMISSÃO: CRIANÇAS (idade pré-escolar) Mais susceptíveis Grandes disseminadoras dos ovos Hábitos precários de higiene Falta de saneamento PERIDOMICÍLIO: Transmissão mais intensa Onde: Terreno úmido e sombreado > Sobrevivência e longevidade aos ovos embrionados * MECANISMOS DE AGRESSÃO: Durante a Invasão (migração) larvária: Carga parasitária baixa (2 a 5 vermes): Alterações hepáticas insignificantes Reação pulmonar discreta Carga parasitária alta (+ de 10 vermes): No Fígado: Focos hemorrágicos Necrose e reação inflamatória Nos Pulmões: Pneumonite difusa Pneumonia Síndrome de Löeffler: Febre , tosse, eosinofília Outros órgãos: SNC Meningite, meningoencefalite * MECANISMOS DE AGRESSÃO: INFECÇÃO INTESTINAL (Vermes adultos) Carga parasitária baixa: imperceptível Carga parasitária alta: Desconforto abdominal (cólicas), dor epigástrica e má digestão, náuseas, perda de apetite e emagrecimento, coceira no nariz, irritabilidade, sono intranqüilo, ranger de dentes à noite. Ação tóxica: indivíduos com hipersensibilidade urticária, asma, convulsões, meningite. Ação espoliativa: ação dos vermes diretamente sobre a parede intestinal, acúmulos em volumosos novelos na luz intestinal: produção de espasmos, obstrução Intestinal, peritonite c/ ou s/ perfuração do intestino, quadros graves que podem levar à morte. * LOCALIZAÇÕES ECTÓPICAS: Apêndice cecal: apendicite aguda Vias biliares (principalmente em crianças): colédoco e vesícula – colecistite Fígado: abcesso hepático Pâncreas: pancreatite (fatal) Eliminação pela boca e nariz (carga alta): movimentos antiperistálticos e vômitos Ouvido: otites Vias aéreas pulmonares: asfixia e obstrução traqueal (fatal) Transmissão transplacentária * * * * * * * * Diagnóstico Laboratorial: Exame de Fezes (técnica da sedimentação espontânea) * PROFILAXIA Tratamento em massa da população (pirantel, mebendazol, levamizol, piperazina); Melhoria das condições de saneamento básico; Uso de latrinas; Engenharia sanitária: destino correto ao esgoto; Educação sanitária (crianças e adultos); Lavagem das mãos antes das refeições; “ “ “ “ do manuseio dos alimentos; “ “ “ sempre que estejam sujas de terra; “ “ “ depois de defecar; Lavagem cuidadosa de frutas e legumes antes de consumí-los crús; Proteção dos alimentos contra poeira, coprófagos (moscas e baratas); Proibição do uso do adubo humano em plantações.
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