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damasio.com.br/OAB DICAS PARA O XIX EXAME DE ORDEM +de 250 UNIDADES EMTODO O BRASIL. PROCURE A MAIS PRÓXIMA EM www.damasio.com.br ÚLTIMAS DICAS PARA A PROVA DA OAB! DIREITO ADMINISTRATIVO damasio.com.br/OAB FILOSOFIA ECA DIREITOAMBIENTAL DIREITO PENAL DIREITO CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL EQUIPE DE 2ª FASE CURSOS DE 2ª FASE DIREITO DO TRABALHO PROCESSO DO TRABALHO ÉTICA DIREITOEMPRESARIAL DIREITO INTERNACIONAL DIREITO DO CONSUMIDOR PROCESSO PENAL DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO TRIBUTÁRIO DIREITOS HUMANOS Alysson Rachid FILOSOFIA 1. Karl Larenz: Os aspectos objetivos e os subjetivos devem ser considerados para uma interpretação ade- quada que, por sua vez, não é definitiva. 2. Aristóteles: A justiça distri- butiva manifesta-se na distribuição de coisas que devem ser divididas. A parti- cipação pode ser desigual (mérito) e revela-se em uma proporção geométrica. 3. Ronald Dworkin: Princí- pios = direção a ser observa- da; Regra = algo a ser cump- rido. 4. John Rawls: Princípio da Igualdade = estabelece be- nefícios; Princípio da Dife- rença = regula a aplicação dos benefícios. 5. A Escola do Direito Livre (Hermann Kantorowicz) aproxima o Direito da Jus- tiça, defendendo o seu ques- tionamento e a não vincu- lação somente ao Estado. Confere liberdade ao Juiz. 6. Protágoras (Sofista) verifi- ca a justiça como uma con- venção. O homem confere às coisas/situações o justo e o injusto. 7. Na Lei de Colisão de Prin- cípios (Robert Alexy), diante de eventual colisão entre princípios, o julgador, confor- me as circunstâncias fáticas apresentadas no caso conc- reto, dará preferência a um deles, buscando o equilíbrio e a adequação dos meios aos fins. 8. Platão verifica a justiça acima das normas huma- nas. A advocacia não deve perder o compromisso com a verdade e o justo. 9. Aristóteles verifica a jus- tiça na virtude e em sua agregação à lei. A lei não é justa pela sua forma, mas pelo seu conteúdo. 10. Chaïm Perelman obser- va a flexibilidade do Direito, que pode ser estudado como um instrumento capaz de conciliar as leis e os valores de seu tempo. 11. Savigny, ao defender o Historicismo, estuda o Direito como resultado de um processo histórico, que surge de maneira pacífica por meio da convivência e da for- mação da vida social. 12. Immanuel Kant confere importância ao homem, a autodeterminação, a liberda- de individual e a indepen- dência do arbítrio humano, buscando um conceito racio- nal que explique o direito in- dependentemente de cada legislação. 13. São características do Direito: atributividade; bilate- ralidade; coercibilidade; he- teronomia. 14. Kelsen adota um siste- ma normativo fechado, não dando ênfase a valores, con- teúdo e justiça. Destaca a estrutura da norma. 15. Norberto Bobbio: Normas jurídicas devem ser analisadas em conjunto para melhor compreensão do Direito. Direito não como norma isolada; não autônomo! 1. Os documentos relativos ao parto ficarão arquivados por 18 anos. 2. A guarda gera direitos previdenciários. 3. A tutela pressupõe a perda ou suspensão do poder familiar. 4. A família extensa tem preferência na adoção. 5. A liberdade assistida tem prazo mínimo de 6 meses. 6. A internação provisória tem prazo de 45 dias. 7. O crime de corrupção de menores é formal. 8. Vender bebida alcoólica para criança ou adolescen- te é crime. 9. São três as modalidades de colocação em família substituta: guarda, tutela e adoção. 10. Curatela não é modali- dade de colocação em fa- mília substituta. 11. Adoção é a única mo- dalidade irrevogável e única que o estrangeiro pode usar. 12. Sobre família substitu- ta, lembre-se de que é ex- ceção. 13. Haverá, no mínimo, um Conselho Tutelar por Muni- cípio. 14. Cada Conselho é com- posto por 5 Conselheiros Tutelares, nem mais nem menos. 15. Para ser candidato ao Conselho Tutelar, é neces- sário: ser maior de 21 anos; residir no Município; o mandato do Conselho Tu- telar é de 4 anos, permitida uma recondução. Decore esse prazo. Era de 3, mas não é mais, mudou! Guilherme Madeira Paulo Henrique Fuller Orly Kibrit Guilherme Madeira Paulo Henrique Fuller Orly Kibrit ECA DIREITO AMBIENTAL 1. Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambiental- mente, por um só ente fe- derativo. Cabe aos Municí- pios licenciar atividades ou empreendimentos que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local; inexistindo órgão ambiental capacita- do ou Conselho de Meio Ambiente no Município, o Estado deve desempenhar as ações administrativas municipais até a sua cria- ção (competência supleti- va). 2. A renovação de licenças ambientais deve ser re- querida com antecedência mínima de 120 dias da ex- piração de seu prazo de validade, ficando este au- tomaticamente prorrogado até a manifestação defini- tiva do órgão ambiental Luiz Antônio competente. 3. Todo licenciamento am- biental exige avaliação de impactos ambientais, que é feita por meio de estudos ambientais, e, dentre esses estudos, o mais im- portante, mas não vincu- lante, é o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA/RI- MA), exigível quando a obra ou atividade for po- tencialmente causadora de significativa degrada- ção do meio ambiente. 4. As unidades de conser- vação são criadas por ato do Poder Público (lei ou decreto); exige-se, para tanto, estudos técnicos e consulta pública (menos para criação de Estação Ecológica e Reserva Bioló- gica). A desafetação ou re- dução de uma unidade de conservação só pode ser feita mediante lei específi- ca. 5. O novo Código Florestal – Lei n. 12.651/2012 – tem como objetivo o de- senvolvimento sustentá- vel. Todas as obrigações nele previstas têm nature- za real e são transmitidas ao sucessor de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural. 6. O novo Código Florestal – Lei n. 12.651/2012 – permite intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preser- vação Permanente nas hi- póteses de utilidade públi- ca, de interesse social ou de baixo impacto ambien- tal; admite, também, ex- ploração econômica da Reserva Legal mediante manejo sustentável. 7. Prescreve em 5 anos a ação da Administração Pú- blica Ambiental obje- tivando apurar a prática de infrações administrativas contra o meio am- biente, contada da data da prática do ato, ou, no caso de infração per- manente ou continuada, do dia em que esta tiver cessado. 8. As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e pe- nalmente, nos casos em que a infração seja come- tida por decisão de seu re- presentante legal ou con- tratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. 9. Exige-se, para transa- ção penal nos crimes am- bientais de menor poten- cial ofensivo, a prévia composição do dano am- biental, salvo comprovada impossibilidade; e, no caso de suspensão do processo, a declaração de extinção de punibilidade, pelo cum- primento das condições, dependerá de laudo de constatação de reparação do dano ambiental, ressal- vada impossibilidade. 10. O plano diretor é o ins- trumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana; deve ser elaborado pelo Executivo Municipal no prazo de 5 anos, a contar do fato ge- rador (hipóteses presentes no art. 41 do Estatuto da Cidade – Lei n. 10.257/2001), e aprovado por lei municipal, e essa lei deverá ser revista, pelo menos, a cada 10 anos. DIREITO CONSTITUCIONAL 1. CPI investiga aquilo que o respectivo legislativo pode fiscalizar ou legislar. CPIs federais podem sercriadas na Câmara dos De- putados, no Senado ou ser mista (art. 58, § 3º, da CF). 2. É vedada toda e qual- quer censura de natureza política, ideológica e artís- tica (art. 220, § 2º, da CF) Obs.: cabe censura no estado de sítio (art. 139, III, da CF). 3. Se o Presidente da Re- pública não cumprir as leis e decisões judiciais, comete crime de respon- sabilidade (art. 85, VII, da CF), o que autoriza o pro- cesso de impeachment (art. 86 da CF). 4. Punição do Impeach- ment: perde o cargo, fica inabilitado por 8 anos para as funções públicas (art. 52, par. ún., da CF). 5. No Brasil, há eleição in- direta para Presidente da República feita pelo Con- gresso Nacional, se não há Presidente e Vice nos dois últimos anos do mandato (art. 81 da CF). 6. O ensino tem como prin- cípio: gratuidade do ensino público em estabelecimen- tos oficiais (art. 206, IV, da CF, e Súmula Vinculante n. 12). 7. No Brasil, há pena de morte em caso de guerra declarada (art. 5º, XLVII, “a”, da CF) e se for retirada não pode ser restabelecida (art. 4º, item 3, do Decreto n. 678/92). 8. Extradição solicitada por Estado estrangeiro, HC e MS contra CPIs federais e ações contra o CNJ e CNMP são julgadas pelo STF (art. 102, I, “g”, “d” e ”r”, da CF). 9. Medida provisória vi- gente até 11/9/2001 não tem prazo. É como se lei fosse (art. 2º da EC n. 32/2001). 10. Mandado de Injunção: é usado se há inconstitu- cionalidade por omissão (art. 5º, LXXI, da CF). O STF não admite liminar. 11. Ação Popular: só cida- dão pode propor para pro- teger o patrimônio público (art. 5º, LXXIII, da CF). 12. São garantias de Ma- gistratura: vitaliciedade, inamovibilidade e irreduti- bilidade de subsídios (art. 95 da CF). 13. É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar (art. 17, § 4º, da CF). Obs.: paramilitar: armamento, uniforme, hierarquia e dis- ciplina. 14. Iniciativa reservada: só certas pessoas podem apresentar o projeto de lei. Ex.: Presidente da Repúbli- ca (arts. 61 e 165 da CF/88). 15. Artigos da CF que devem ser lidos: 5º, 12, 14/17, 21/24, 34/36, 51/58, 60/69, 80/87, 93/95, 97, 102/105, 109. Erival Oliveira DIREITO PENAL Denis Pigozzi Gustavo Junqueira Patricia Vanzolini 1. A medida de segurança tem prazo mínimo de 1 a 3 anos. O prazo máximo não deve ultrapassar o limite máximo da pena abstrata- mente cominada ao delito (Súmula n. 527 do STJ). 2. A prática de falta grave não interrompe o prazo para livramento condicio- nal (Súmula n. 441 do STJ) nem para comutação de pena ou indulto (Súmula n. 534 do STJ). 3. A prática de falta grave interrompe a contagem do prazo para a progressão de regime, o qual se reini- cia a partir do cometimen- to dessa infração (Súmula n. 534 do STJ). 4. Para o reconhecimento da prática de falta discipli- nar no âmbito da execu- ção penal, é imprescindí- vel a instauração de pro- cedimento administrativo, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado (Súmula n. 533 do STJ). 5. Lei no tempo: irretroati- vidade da mais severa, re- troatividade da mais bené- fica, ultratividade da lei excepcional ou temporá- ria. 6. Lembre-se de que a lei mais benéfica (lex milior) aplica-se inclusive depois do trânsito em julgado (competência do juízo da execução). 7. Nexo causal: regra = conditio sine qua non ou equivalência dos antece- dentes causais. Exceção = causa superveniente rela- tivamente independente. 8. Lembre-se de que a causa superveniente exclui a imputação quando por si só produzir o resul- tado. Os atos anteriores imputam-se a quem os praticou. 9. Erro de tipo essencial: escusável = exclui dolo ou culpa, inescusável = exclui dolo, mas permite a punição por crime culpo- so, se houver previsão. 10. Erro sobre a pessoa = agente confunde uma pessoa com outro. Erro na execução ou Aberratio Ictus = agente mira em uma pessoa e acerta outra. 11. Lembre-se: quem agindo em legítima defesa acerta pessoa diversa do agressor = age em legíti- ma defesa com aberratio ictus e será absolvido. 12. Erro de proibição: o agente não sabe que o que faz é proibido. Escusável = exclui culpabilidade; ines- cusável = reduz a pena. 13. Lembre-se de que o erro de proibição não se confunde com o mero desconhecimento da lei. Esse é sempre inescusá- vel, configurando atenu- ante genérica. 14. Concurso de agentes: regra = teoria monista. Ex- ceção na parte geral = “cooperação dolosamente distinta”. 15. Concurso de crimes: material e formal imperfei- to = cúmulo. Formal per- feito e continuado = exas- peração. PROCESSO PENAL 1. O inquérito policial é obrigatório, dispensável, inquisitivo, sigiloso, escri- to e indisponível. 2. Nos crimes contra a honra de funcionário pú- blico em razão do exercí- cio da função a legitimi- dade é concorrente – do ofendido mediante queixa crime e do MP mediante representação. 3. Crime cometido contra funcionário público fede- ral será de competência federal se o motivo do crime estiver relacionado com a função federal. 4. O Delegado poderá ar- bitrar fiança para os crimes com pena máxima menor ou igual a 4 anos. 5. Prova ilícita é a obtida com violação a normas constitucionais ou legais. 6. A resposta a acusação é obrigatória no prazo de 10 dias. 7. Da decisão do Juiz que julga o habeas corpus (HC) cabe RESE. Da deci- são do TJ que nega o HC, cabe Recurso Ordinário Constitucional. 8. Não cabe revisão cri- minal para modificar o fundamento da absolvi- ção. 9. No procedimento comum ordinário, deve- -se fazer a audiência de instrução em 60 dias. 10. A intimação da pro- núncia pode ser feita por edital ao réu. Assim, se ele não for encontrado pessoalmente, será inti- mado por edital. 11. Prova ilícita é inad- missível e deve ser de- sentranhada do processo. 12. Lembre-se: o concei- to é do Código e não da CF. A CF não define prova ilícita. 13. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do acusado e sobre os fatos. 14. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemu- nha: cross examination. Veja o art. 212 do CPP. 15. A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar retardamento ou prejuízo da diligência. Paulo Henrique Fuller Flávio Martins Guilherme Madeira ÉTICA 1. Constitui direito do ad- vogado examinar em qual- quer instituição responsá- vel por conduzir investiga- ção, mesmo sem procura- ção, autos de flagrante e de investigação de qual- quer natureza. 2. O advogado tem direito de assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade do inter- rogatório ou depoimento. 3. A sociedade de advoga- dos e a sociedade unipes- soal de advocacia adqui- rem personalidade jurídica com o registro no Conse- lho Seccional do local da sua sede. 4. Inscrição suplementar é obrigatória quando o advo- gado passar a atuar com habitualidade (mais de 5 causas por ano) em Sec- cional diversa de onde tem sua inscrição principal. 5. O advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo os feitos, sem motivo justo e comprovada ciência do cliente. 6. O advogado tem direito de não ser recolhido preso, antes de sentença transi- tada em julgado, senão em sala de Estado Maior, e, na sua falta, em prisão domi- ciliar. 7. O advogado substabele- cido COM reserva de po- deres NÃO PODE cobrar honorários sem a interven- ção do advogado substa- belecente. 8. A suspensão acarreta a proibição do exercício da advocacia em todo o Terri- tório Nacional e, em regra, tem prazo de 30 dias a 12 meses. 9. Constitui infração disci- plinar, passívelde sanção de censura, prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio. 10. O DESAGRAVO é um direito do advogado. Pode ser instaurado de ofício, pelo ofendido ou por solici- tação de qualquer pessoa. Independe da vontade do advogado. 11. Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados com sede ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho Sec- cional. 12. O advogado, afirman- do urgência, pode atuar sem procuração, obrigan- do-se a apresentá-la no prazo de 15 dias, prorro- gável por mais 15. 13. Em caso de lide teme- rária, o advogado será soli- dariamente respon- sável com seu cliente, desde que com este coli- gado para lesar a parte contrária. 14. Constitui direito do ad- vogado dirigir-se direta- mente aos Magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independente- mente de horário previa- mente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada. 15. Advogado tem direito de ter vista de processo e retirá-lo pelo prazo legal e retirar processo findo, mesmo sem procuração, por 10 dias. Alysson Rachid Marco Antonio DIREITO EMPRESARIAL 1. Na Eireli só existe um ti- tular e, para ser constituí- da, é necessária a inte- gralização do capital social de, no mínimo, 100 salá- rios mínimos. 2. O incapaz pode ser em- presário individual, se houver autorização judi- cial, mediante representa- ção ou assistência. 3. O impedido de realizar a atividade empresarial, se realizá-la, responderá pelas obrigações assumi- das. 4. Os créditos extracon- cursais rece- bem antes dos créditos concursais. 5. Os requisitos para con- cessão da patente são: no- vidade, atividade inventiva e aplicação industrial. 6. Prazos de proteção: pa- tente de invenção (20 anos/depósito); patente de modelo de utilidade (15 anos/depósito). 7. No trespasse, a não concorrência é de cinco anos, no caso de omissão do contrato. 8. Prazo decadencial para a ação renovatória: de um ano a seis meses antes do termo final do contrato. 9. As sociedades podem ser personalizadas ou não personalizadas. A persona- lidade jurídica é adquirida pelo registro. 10. As sociedades que não são registradas e não pos- suem personalidade jurídi- ca são: sociedade comum e em conta de participa- ção. 11. Na sociedade comum, os sócios respondem ilimi- tada e solidariamente, mas só podem ser atingidos por um credor depois do patri- mônio especial. 12. O sócio que contratou é atingido diretamente (sem benefício de ordem). 13. A sociedade em conta de participação é compos- ta pelo sócio participante. 14. Na Ltda., não se admite o sócio que apenas preste serviços. O capital social pode ser formado por bens ou dinheiro. 15. A S.A. é necessaria- mente empresarial, não importando o objeto reali- zado. Suhel Sarhan Elisabete Vido 1. Súmula n. 85, TST – Compensação de jornada. I. A compensação de jorna- da de trabalho deve ser ajustada por acordo indivi- dual escrito, acordo coleti- vo ou convenção coletiva. II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário. 2. Súmula n. 159, TST – Substituição de caráter não eventual e vacância do cargo. I. Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente even- tual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído. II. Vago o cargo em definiti- vo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do ante- cessor. 3. Súmula n. 354, TST – Gorjetas. Natureza jurídica. Repercussões. As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas es- pontaneamente pelos clientes, integram a remu- neração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso prévio, adicional no- turno, horas extras e re- pouso semanal remunera- do. 4. Súmula n. 369, TST – Dirigente sindical. Estabili- dade provisória. É assegurada a estabilida- de provisória ao emprega- do dirigente sindical, ainda que a comunicação do re- gistro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qual- quer meio, ocorra na vi- gência do contrato de tra- balho. 5. Súmula n. 440, TST – Auxílio-doença acidentário. Aposentadoria por invali- dez. Suspensão do contra- to de trabalho. Reconheci- mento do direito à manu- tenção de plano de saúde ou de assistência médica. 6. Súmula n. 444, TST – Jornada de trabalho. Norma coletiva. Lei. Escala de 12 por 36. Validade. É válida, em caráter excep- cional, a jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusiva- mente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de tra- balho, assegurada a remu- neração em dobro dos fe- riados trabalhados. O em- pregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas. 7. Súmula n. 448, TST – Atividade insalubre. Carac- terização. Previsão na Norma Regulamentadora n. 15 da Portaria do Minis- tério do Trabalho n. 3.214/78. Instalações sanitárias. Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito DIREITO DO TRABALHO Marcos Scalercio Leone Pereira Renata Orsi ao respectivo adicional, sendo necessária a classi- ficação da atividade insa- lubre na relação oficial ela- borada pelo Ministério do Trabalho. 8. Súmula n. 449, TST – Minutos que antecedem e sucedem a jornada de tra- balho. Lei n. 10.243, de 19/6/2001. Norma coleti- va. Flexibilização. Impossi- bilidade. A partir da vigência da Lei n. 10.243, de 19/6/2001, que acrescentou o § 1º ao art. 58 da CLT, não mais prevalece cláusula prevista em convenção ou acordo coletivo que elastece o limite de 5 minutos que an- tecedem e sucedem a jor- nada de trabalho para fins de apuração das horas extras. 9. Súmula n. 450, TST – Férias. Gozo na época pró- pria. Pagamento fora do prazo. Dobra devida. Arts. 137 e 145 da CLT. É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o emprega- dor tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal. 10. Súmula n. 451, TST – Participação nos lucros e resultados. Rescisão con- tratual anterior à data da distribuição dos lucros. Pa- gamento proporcional aos meses trabalhados. Princí- pio da isonomia. Fere o princípio da isono- mia instituir vantagem me- diante acordo coletivo ou norma regulamentar que condiciona a percepção da parcela de participação nos lucros e resultados ao fato de estar o contrato de trabalho em vigor na data prevista para a distribuição dos lucros. Assim, inclusive na rescisão contratual an- tecipada, é devido o paga- mento da parcela de modo proporcional aos meses trabalhados, pois o ex-em- pregado con- correu para os resultados positivos da empresa. 11. Súmula n. 453, TST – Adicional de periculosida- de. Pagamento espontâ- neo. Caracterização de fato incontroverso. Desneces- sária a perícia de que trata o art. 195 da CLT. O pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera liberalidade da empresa, ainda que de maneira proporcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual in- ferior ao máximo legal- mente previsto, dispensa a realização da prova téc- nica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontro- versa a existência do tra- balho em condições peri- gosas. 12. Súmula n. 455, TST – Equiparação salarial. So- ciedade de economia mista. Art. 37, XIII, daCF/88. Pos- sibilidade. À sociedade de economia mista não se aplica a veda- ção à equiparação prevista no art. 37, XIII, da CF/88, pois, ao admitir emprega- dos sob o regime da CLT, equipara-se a empregador privado, conforme disposto no art. 173, § 1º, II, da CF/88. 13. OJ n. 160, SDI-1/TST – Descontos salariais. Au- torização no ato da admis- são. Validade. É inválida a presunção de vício de consentimento re- sultante do fato de ter o empregado anuído expres- samente com descontos salariais na oportunidade da admissão. É de se exigir demonstração concreta do vício de vontade. 14. OJ n. 191, SDI-1/TST – Contrato de empreitada. Dono da obra de constru- ção civil. Responsabilida- de. Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e o emprei- teiro não enseja responsa- bilidade solidária ou subsi- diária nas obrigações tra- balhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorpora- dora. 15. OJ n. 365, SDI-1/TST – Estabilidade provisória. Membro de conselho fiscal de sindicato. Inexistência. Membro de conselho fiscal de sindicato não tem direi- to à estabilidade prevista nos arts. 543, § 3º, da CLT, e 8º, VIII, da CF/88, por- quanto não representa ou atua na defesa de direitos da categoria respectiva, tendo sua competência li- mitada à fiscalização da gestão financeira do sindi- cato. PROCESSO DO TRABALHO Marcos Scalercio Leone Pereira Renata Orsi 1. Súmula n. 161, TST – Depósito. Condenação a pagamento em pecúnia. Se não há condenação a pagamento em pecúnia, descabe o depósito de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 899 da CLT. 2. Súmula n. 219, TST – Honorários advocatícios. Cabimento. Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatí- cios, nunca superiores a 15% (quinze por cento), não decorre pura e sim- plesmente da sucumbên- cia, devendo a parte, con- comitantemente: a) estar assistida por sindicato da categoria profissional; b) comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encon- trar-se em situação econô- mica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da res- pectiva família (art. 14, § 1º, da Lei n. 5.584/70). 3. Súmula n. 262, TST – Prazo judicial. Notificação ou intimação em sábado. Recesso forense. I. Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primei- ro dia útil imediato e a con- tagem, no subsequente. II. O recesso forense e as férias coletivas dos Minis- tros do Tribunal Superior do Trabalho suspendem os prazos recursais. 4. Súmula n. 268, TST – Prescrição. Interrupção. Ação trabalhista arquivada. A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênti- cos. 5. Súmula n. 297, TST – Prequestionamento. Opor- tunidade. Configuração. Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada, explici- tamente, tese a respeito. 6. Súmula n. 442, TST – Procedimento sumaríssi- mo. Recurso de revista fundamentado em contra- riedade à orientação juris- prudencial. Inadmissibili- dade. Art. 896, § 9º, da CLT, acrescentado pela Lei n. 9.957, de 12/1/2000. 7. Súmula n. 452, TST – Diferenças salariais. Plano de cargos e salários. Des- cumprimento. Critérios de promoção não observados. Prescrição parcial. Tratando-se de pedido de pagamento de diferenças salariais decorrentes da inobservância dos critérios de promoção estabeleci- dos em Plano de Cargos e Salários criado pela em- presa, a prescrição aplicá- vel é a parcial, pois a lesão é sucessiva e se renova mês a mês. 8. Súmula n. 454, TST – Competência da Justiça do Trabalho. Execução de ofício. Contribuição social referente ao Seguro de Aci- dente de Trabalho (SAT). Arts. 114, VIII, e 195, I, “a”, da Constituição da Repú- blica. 9. Súmula n. 456, TST – Representação. Pessoa ju- rídica. Procuração. Invali- dade. Identificação do ou- torgante e de seu repre- sentante. É inválido o instrumento de mandato firmado em nome de pessoa jurídica que não contenha, pelo menos, o nome do outorgante e do signatário da procuração, pois estes dados consti- tuem elementos que os in- dividualizam. 10. Súmula n. 457, TST – Honorários periciais. Bene- ficiário da justiça gratuita. Responsabilidade da União pelo pagamento. Resolu- ção n. 66/2010 do CSJT. Observância. 11. Súmula n. 458, TST – Embargos. Procedimento sumaríssimo. Conheci- mento. Recurso interposto após vigência da Lei n. 11.496, de 22/6/2007, que conferiu nova redação ao art. 894 da CLT. 12. Súmula n. 459, TST – Recurso de revista. Nulida- de por negativa de presta- ção jurisdicional. O conhecimento do recur- so de revista, quanto à pre- liminar de nulidade por ne- gativa de prestação jurisdi- cional, supõe indicação de violação do art. 832 da CLT, do art. 458 do CPC ou do art. 93, IX, da CF/88. 13. OJ n. 95, SDI-1/TST – Embargos para SDI. Diver- gência oriunda da mesma turma do TST. Inservível. Em 19/5/1997, a SDI-Ple- na, por maioria, decidiu que acórdãos oriundos da mesma Turma, embora di- vergentes, não fundamen- tam divergência jurispru- dencial de que trata a alínea "b" do art. 894 da CLT para embargos à Seção Especializada em Dissídios Individuais, Sub- seção I. 14. OJ n. 152, SDI-1/TST – Revelia. Pessoa jurídica de direito público. Aplicá- vel. Pessoa jurídica de direito público sujeita-se à revelia prevista no art. 844 da CLT. 15. OJ n. 245, SDI-1/TST – Revelia. Atraso. Audiên- cia. Inexiste previsão legal tole- rando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência. DIREITO DO CONSUMIDOR 1. O consumidor tem direi- to à modificação das cláu- sulas contratuais que esta- beleçam prestações des- proporcionais ou sua revi- são em razão de fatos su- pervenientes (ainda que previsíveis) que as tornem excessivamente onerosas. 2. Os fabricantes e impor- tadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição en- quanto não cessar a fabri- cação ou importação do produto; cessadas a pro- dução ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo. 3. É abusiva, entre outras, a publicidade discriminató- ria de qualquer natureza, a que incite a violência, ex- plore o medo ou a supersti- ção, se aproveite da defici- ência de julgamento e ex- periência da criança, des- respeite valores ambien- tais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de modo preju- dicial ou perigoso à sua saúde ou segurança. 4. O ônus da prova da ve- racidade e correção da in- formação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina. 5. Relação de consumo – O conceito de fornecedor é amplo, mais amplo do que o conceito de empre- sário. 6. Relação de consumo – A remuneração nos servi- ços é obrigatória. Tanto pode ocorrer de maneira direta como indireta. 7. Resp. civil – A responsa- bilidade pelo fato exige a caracterização de um aci- dente de consumo. Confe- rir os arts. 12 e 14 do CDC. 8. Resp. civil – Na respon- sabilidade pelo fato, o co- merciante responde de maneira subsidiária e o profissional liberal de ma- neira subjetiva. 9. Resp. civil – O fornece- dor tem como regra 30 dias para sanar o vício do produto. 10. Práticas comerciais – A publicidade enganosa é aquela que leva o consu- midor a erro (falsa). 11. Práticas comerciais – O prazo de permanência em cadastros de crédito é de 5 anos (decadencial). 12. Contratos – O contrato de consumo sempre deve ser interpretado favoravel- mente ao consumidor. 13. Contratos – O direito de arrependimento so- mente é aplicávelàs con- tratações fora do estabele- cimento comercial (prazo de 7 dias). 14. Contratos – As cláusu- las abusivas são sempre nulas, mas não geram, ne- cessariamente, a nulidade do contrato como um todo. 15. Contratos – Nos con- tratos de concessão de crédito, a multa máxima é de 2% ao mês. Murilo Sechieri Brunno Giancoli DIREITO INTERNACIONAL 1. Como regra geral, a competência do Juiz brasi- leiro é concorrente ou rela- tiva com a competência do Juiz estrangeiro. Na práti- ca, significa que é a parte que escolhe se ajuíza a ação no Brasil ou no exte- rior. 2. É absoluta ou exclusiva a competência do Juiz bra- sileiro para julgar ação ju- dicial referente a bem imóvel situado no Brasil e ação judicial de inventário e partilha de bens situados no Brasil. Nesses dois casos, apenas o Juiz brasi- leiro poderá julgar a ação. 3. A sentença estrangeira é expedida por autoridade de outro país e exige ho- mologação no STJ. Já a sentença internacional é prolatada por Corte Inter- nacional e não requer ho- mologação para ser execu- tável no Brasil. 4. Questões que envolvem direito de família, persona- lidade, nome e capacidade civil são regidas pela lei do domicílio da pessoa. 5. Para qualificar e reger os negócios jurídicos (obri- gações, contratos, testa- mentos) aplica-se a lei do local da constituição, ou seja, do local em que foi celebrado ou assinado o negócio jurídico. 6. Como regra geral, a su- cessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que o de cujus ou o desaparecido era domici- liado. Pode ser aplicada, excepcionalmente, a lei brasileira para favorecer cônjuge ou filho brasileiro. 7. A deportação alcança estrangeiro que ingressa ou permanece irregular no Brasil. É ato discricionário da Polícia Federal e não tem caráter punitivo. O de- portado pode retornar ao Brasil. 8. É proibido expulsar o es- trangeiro que tenha filho brasileiro sob sua guarda e cônjuge brasileiro com família constituída há mais de 5 anos. O filho e o côn- juge brasileiro não impe- dem a deportação, a extra- dição e a entrega. 9. A extradição não alcan- ça brasileiro nato, porém pode ser feita em relação ao brasileiro naturalizado em duas hipóteses: crime comum praticado antes da naturalização e tráfico de tóxicos praticado a qual- quer tempo. 10. Em nenhuma hipótese haverá extradição em vir- tude de prática de crime político ou crime de opi- nião. 11. O Tribunal Penal Inter- nacional (TPI) pode requisi- tar a entrega de qualquer indivíduo (estrangeiro, bra- sileiro nato e brasileiro na- turalizado) pela prática de quatro crimes: genocídio, crime de guerra, crime contra humanidade e agressão. 12. Os tratados internacio- nais são referendados pelo Congresso Nacional me- diante decreto legislativo e promulgados interna- mente por meio de decreto presidencial. 13. São nulos tratados e Ricardo Macau Darlan Barroso Ana Carolina Pascoaletti convenções internacionais que sejam contrários ao jus cogens. O jus cogens corresponde às chamadas normas internacionais im- perativas, cujo conteúdo é obrigatório para todos os Estados soberanos. 14. Podem ser partes de uma organização interna- cional os Estados sobera- nos e outras organizações internacionais. 15. O MERCOSUL tem um sistema de solução de controvérsias que foi im- plantando pelo Protocolo de Olivos de 2002. Esse tratado criou o Tribunal Permanente de Revisão (TPR), Corte internacional que julga os litígios entre os Estados Partes e emite pareceres consultivos. DIREITO CIVIL 1. Da decisão que resolve embargos à execução caberá apelação. Da deci- são que resolver a impug- nação ao cumprimento de sentença caberá agravo de instrumento, salvo quando importar extinção da execução, caso em que caberá apelação. 2. Revelia ocorre quando o réu deixa de apresentar contestação. O revel pode ingressar no processo a qualquer momento, mas o receberá no estado em que se encontrar. 3. Um dos efeitos da re- velia é a presunção de ve- racidade dos fatos alega- dos pelo autor, não ocor- rendo quando houver li- tisconsortes e um deles contestar, se tratar de di- reito indisponível, ou se o autor não juntar docu- mento público indispen- sável à propositura da ação. Outro efeito da re- velia é a não intimação do réu para os atos proces- suais, salvo se tiver patro- no nos autos. 4. No procedimento su- mário somente são cabí- veis três intervenções de terceiros: a assistência, o recurso de terceiro preju- dicado e a intervenção fundada em contrato de seguro. Ademais, não cabe ação declaratória in- cidental nem reconven- ção (somente pedido con- traposto), sendo vedada sentença ilíquida. 5. Litisconsórcio: Sempre que no processo houver mais de uma pessoa em um dos polos da ação, haverá litisconsórcio e, se tiverem advogados dife- rentes, terão prazo em dobro para se manifesta- rem nos autos. 6. No litisconsórcio unitá- rio: Se um só contestar, os outros aproveitam; se um só recorrer, os outros aproveitam; se um con- fessar, os outros não serão atingidos. 7. Competência: Pode ser absoluta (de interesse pú- blico) ou relativa (de inte- resse das partes). 8. Recursos: Cabe renún- cia (antes da interposi- ção) ou desistência (após Marcelo Marinelli André Barros Maurício Bunazar Brunno Giancoli interposição), indepen- dentemente do aceito da parte recorrida. 9. Recurso adesivo (art. 500 do CPC) caberá quando a parte perder o prazo de recurso princi- pal, mas, havendo su- cumbência recíproca, a outra parte recorre, e no prazo das contrarrazões. Só será cabível na apela- ção, Embargos Infringen- tes, Recurso Especial e Recurso Extraordinário. 10. Ação Rescisória: É uma ação que visa des- constituir uma sentença de mérito transitada em julgamento. NÃO É RE- CURSO. 11. Tem legitimidade ativa para propô-la a parte ou sucessor, tercei- ro juridicamente interes- sado ou o MP (se não foi ouvido quando deveria ou se as partes fraudaram processo). 12. LEMBRE-SE: Prazo é de 2 anos do trânsito em julgado da sentença, e é decadencial. 13. A inicial deve vir acompanhada de depósi- to de 5% do valor da causa, que é multa, caso o Autor perca por unani- midade de votos. 14. CUIDADO: A proposi- tura da Ação Rescisória não impede a execução da sentença atacada, salvo se tutela antecipada for concedida impedindo esta execução. 15. Execução: A execu- ção serve para satisfazer aquele que possui um título executivo, judicial ou extrajudicial. DIREITO PROCESSUAL CIVIL 1. Da decisão que resolve embargos à execução caberá apelação. Da deci- são que resolver a impug- nação ao cumprimento de sentença caberá agravo de instrumento, salvo quando importar extinção da execução, caso em que caberá apelação. 2. Revelia ocorre quando o réu deixa de apresentar contestação. O revel pode ingressar no processo a qualquer momento, mas o receberá no estado em que se encontrar. 3. Um dos efeitos da re- velia é a presunção de ve- racidade dos fatos alega- dos pelo autor, não ocor- rendo quando houver li- tisconsortes e um deles contestar, se tratar de di- reito indisponível, ou se o autor não juntar docu- mento público indispen- sável à propositura da ação. Outro efeito da re- velia é a não intimação do réu para os atos proces- suais, salvo se tiver patro- no nos autos. 4. No procedimento su- mário somente são cabí- veis três intervenções de terceiros: a assistência, o recurso de terceiro preju- dicado e a intervenção fundada em contrato de seguro. Ademais, não cabe ação declaratória Leandro Leão Roberto Rosio Darlan Barroso incidental nem reconven- ção (somente pedidocon- traposto), sendo vedada sentença ilíquida. 5. Litisconsórcio: Sempre que no processo houver mais de uma pessoa em um dos polos da ação, haverá litisconsórcio e, se tiverem advogados dife- rentes, terão prazo em dobro para se manifesta- rem nos autos. 6. No litisconsórcio unitá- rio: Se um só contestar, os outros aproveitam; se um só recorrer, os outros aproveitam; se um con- fessar, os outros não serão atingidos. 7. Competência: Pode ser absoluta (de interesse pú- blico) ou relativa (de inte- resse das partes). 8. Recursos: Cabe renún- cia (antes da interposi- ção) ou desistência (após interposição), indepen- dentemente do aceito da parte recorrida. 9. Recurso adesivo (art. 500 do CPC) caberá quando a parte perder o prazo de recurso princi- pal, mas, havendo su- cumbência recíproca, a outra parte recorre, e no prazo das contrarrazões. Só será cabível na apela- ção, Embargos Infringen- tes, Recurso Especial e Recurso Extraordinário. 10. Ação Rescisória: É uma ação que visa des- constituir uma sentença de mérito transitada em julgamento. NÃO É RE- CURSO. 11. Tem legitimidade ativa para propô-la a parte ou sucessor, tercei- ro juridicamente interes- sado ou o MP (se não foi ouvido quando deveria ou se as partes fraudaram processo). 12. LEMBRE-SE: Prazo é de 2 anos do trânsito em julgado da sentença, e é decadencial. 13. A inicial deve vir acompanhada de depósi- to de 5% do valor da causa, que é multa, caso o Autor perca por unani- midade de votos. 14. CUIDADO: A proposi- tura da Ação Rescisória não impede a execução da sentença atacada, salvo se tutela antecipada for concedida impedindo esta execução. 15. Execução: A execu- ção serve para satisfazer aquele que possui um título executivo, judicial ou extrajudicial. DIREITO TRIBUTÁRIO 1. Decadência é a perda do direito de o Fisco consti- tuir o crédito tributário dentro do prazo de cinco anos. 2. Prescrição é a perda do direito de o Fisco cobrar ju- dicialmente o crédito tribu- tário no prazo de cinco anos contados da consti- tuição definitiva. 3. Isenção é a dispensa legal do pagamento de tri- buto, excluindo o crédito tributário dela decorrente. 4. Anistia é a dispensa legal do pagamento da multa aplicada antes do início da vigência da lei. 5. A competência residual é da União para instituir outros impostos e outras contribuições sociais, ob- servando os requisitos do art. 154, I, da CF. 6. Lei tributária não retroa- ge a fatos anteriores a sua vigência, podendo retroa- gir só nos casos do art. 106 do CTN. 7. A imunidade recíproca veda a incidência de im- postos entre os entes fede- rados, inclusive autarquias e fundações. 8. Somente se observam o prazo de 90 dias: contri- buições sociais, IPI, ICMS, combustíveis e a CIDE Combustíveis. 9. Obrigação Tributária Principal surge com o FG e consiste em levar dinhei- ro aos cofres públicos. De- corre da lei. 10. Obrigação acessória são deveres administrati- vos atinentes à arrecada- ção e fiscalização dos tri- butos. Decorre da legisla- ção tributária. 11. A responsabilidade pelos tributos do imóvel é do adquirente. Só não res- ponde se tiver a prova da quitação dos tributos. 12. No trespasse, as dívi- das tributárias são do ad- quirente, de modo integral ou subsidiário. Não tem so- lidariedade. 13. Suspende a exigibili- dade do crédito tributário o MODERECOPA (art. 151 do CTN – moratória, depó- sito do montante integral, recursos administrativos, concessão de liminar, em MS ou de tutela antecipada nas ações e parcelamen- tos). 14. Exclui o crédito tributá- rio o ANIS (anistia e isen- ção). O que não for MODE- RECOPA ou ANIS faz parte da extinção do crédito tri- butário. 15. São extraconcursais os créditos tributários constituídos após a decla- ração da falência. Caio Bartine Roberta Boldrin Marcos Oliveira DIREITOS HUMANOS 1. Discriminações positi- vas: medidas especiais e temporárias de proteção ou incentivo a grupos de pessoas prejudicadas his- toricamente, visando pro- mover seu crescimento na sociedade até um nível de equiparação com os demais. O STF admitiu por unanimidade na ADPF n. 186. 2. Não se admite tortura em nenhum caso, nem para evitar a explosão de bomba nuclear (Tratado da Organização das Nações Unidas e da Orga- nização dos Estados Americanos contra a tor- tura). 3. Na Justiça Federal, é executada a sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos se não houver cumprimento vo- luntário. 4. Características dos Di- reitos Humanos: univer- sais, indivisíveis, interde- pendentes, inter-relacio- nados, imprescritíveis, essenciais, entre outros. 5. Prevalência da norma mais benéfica: na solução de um caso concreto, deve prevalecer a norma mais benéfica para a vítima da violação dos di- reitos humanos. Neste caso, não se aplicam os critérios tradicionais de solução de aparente con- flito entre normas (hierar- quia, especialidade e an- terioridade). 6. Vedação do retrocesso: os direitos humanos não admitem o retrocesso vi- sando à sua limitação ou diminuição. Por exemplo, restabelecer prisão civil por dívida do depositário infiel. 7. Hoje, prisão civil por dívida só para devedor de alimentos (art. 7º, item 7º, Decreto n. 678/92 e Súmula Vinculante n. 25). 8. Discriminação racial: distinção, exclusão, res- trição ou preferência ba- seadas em raça, cor, des- cendência ou origem na- cional ou étnica que tem por objeto ou efeito anular ou restringir o reconheci- mento, gozo ou exercício, num mesmo plano, de di- reitos humanos e liberda- des fundamentais no do- mínio político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro domínio da vida pública. 9. Federalizar inquérito ou processo que envolve grave violação de direitos humanos é mudar a com- petência do feito da Justi- ça Estadual para a Justiça Federal. Só o Procurador- -Geral da República pode propor o Incidente de Deslocamento de Compe- tência (IDC de direitos hu- manos) no STJ. 10. Esse IDC de direitos humanos visa assegurar o cumprimento de obriga- ções decorrentes de tra- tados internacionais de Direitos Humanos de que o Brasil faz parte. 11. Requisitos para “fe- deralizar”: existir tratado de direitos humanos que o Brasil faz parte, grave violação dos direitos Erival Oliveira humanos (ex.: tortura, morte), e a Justiça local está inerte ou viciada. 12. Histórico de “federali- zações”: IDC n. 1 Irmã Dorothy Stang (2005) negado, o IDC n. 2 Advogado Manoel Mattos (2010) concedido e IDC n. 5 Promotor Thiago conce- dido. 13. Direito de reunião é previsto no Pacto de San José e no Pacto Interna- cional de Direitos Civil e Políticos e deve ser pacífi- ca e sem armas, respei- tando a ordem pública. 14. Brasileiro nato não pode ser extraditado, mas pode ser entregue para o Tribunal Penal Internacio- nal (Decreto n. 4.388/2002). 15. Qualquer pessoa sem advogado pode acionar a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (art. 44 do Decreto n. 678/92) e a sentença da Corte In- teramericana de Direitos Humanos é definitiva e inapelável (art. 67 do De- creto n. 678/92). DIREITO ADMINISTRATIVO 1. Não esqueça que entre as formas de extinção do contrato de concessão temos a encampação (inte- resse público) e a caduci- dade (inadimplemento do contratado). 2. Não é possível delegar: edição de atos normativos; decisão de recursos admi- nistrativos; matérias de competência exclusiva. 3. Descentralização é dis- tribuição externa de com- petências, envolve mais de uma pessoa e tem vincula- ção. Desconcentração é distribuição interna de competências, envolve uma só pessoa e tem hie- rarquia. 4. Tombamento recaisobre bens móveis e imó- veis e não retira a proprie- dade. 5. Verificar no enunciado se o ato editado pela admi- nistração preserva ou não o interesse público. 6. Se não preservar o inte- resse público, o ato será ilegal e aquele atingido poderá buscar seus direi- tos no Judiciário. 7. Cuidado com alternati- vas que se anulam. Se isso acontecer, uma delas será correta e as alternativas restantes estarão ali só para induzi-lo a erro. 8. Preste atenção nas dife- renças importantes entre anulação (fundamento; le- gitimidade; efeitos (ex tunc e ex nunc). 9. Preste atenção quando o enunciado apresentar algum prazo, uma vez que a administração, em regra, tem prazo de 5 anos para anulação dos seus atos, prazo de natureza deca- dencial. Patricia Carla Flávia Cristina Celso Spitzcovsky 10. Desconfie de alternati- vas que usem as expres- sões “sempre”, “nunca”, “jamais”, pois quando a OAB se utiliza delas, em regra é porque sempre existem exceções. 11. Em relação às PPP’s, lembre-se de que elas têm natureza jurídica de con- cessão, e que existem limi- tes para a celebração, além de modalidades (art. 2º da Lei n. 11.079/2004). 12. Preste atenção às al- ternativas apresentadas pela OAB, uma vez que duas, por razões diferen- tes, apontam para ilegali- dade do ato, e duas, para sua legalidade. 13. Em relação aos bens públicos, lembre-se das três características que in- tegram seu regime jurídico (inalienabilidade, impres- critibilidade e impenhora- bilidade). 14. Lembre-se de que o elemento comum às hipó- teses de improbidade ad- ministrativa é o dolo, ou seja, a intenção do agente em praticar o ato desones- to. 15. Lembre-se, em relação ao poder de polícia, de que por seu intermédio a admi- nistração limita, restringe direitos de terceiros com base na supremacia do in- teresse público. Sendo que no exercício desse poder a administração é dotada de todos os atributos dos atos administrativos, em espe- cial, presunção de legitimi- dade, autoexecutoriedade, imperatividade e tipicida- de. CONHEÇA NOSSA EQUIPE DE 2ª FASE Flávio Martins Denis Pigozzi Gustavo Junqueira Patricia Vanzolini Guilherme Madeira Paulo Henrique Fuller Orly Kibrit PENAL Celso Spitzcovsky Patricia Carla Flávia Cristina Darlan Barroso Darlan Barroso Ricardo Macau Erival Oliveira Flávio Martins ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONAL Caio Bartine Marcos Oliveira Roberta Boldrin Leandro Leão Roberto Rosio Maurício Bunazar Darlan Barroso Leandro Leão Marcelo Marinelli André Barros Brunno Giancoli Leone Pereira Marcos Scalercio Renata Orsi Elisabete Vido Roberto Rosio Suhel Sarhan PREPARE-SE PARA O EXAME DE ORDEM COM OS MELHORES ESPECIALISTAS NO ASSUNTO! EMPRESARIALTRABALHO CIVILTRIBUTÁRIO +de 250 UNIDADES EMTODO O BRASIL. PROCURE A MAIS PRÓXIMA EM www.damasio.com.br
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