AULA 12 displasia coxofemoral [Modo de Compatibilidade]

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20/09/2013
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Displasia Coxo-Femoral
Fabrício B. J. Brasil
DISPLASIA COXO-FEMORAL
Doença comum na articulação coxo-femoral cães/gatos
� Hereditária, característica poligênica
� Influência ambiental 
� Uni ou bilateral
� Mais freqüente em raças grandes / gigantes
� Não é congênita (art. normal ao nascimento)
� DESIGUALDADE BIOMECÂNICA
Introdução - DCF
Desigualdade biomecânica 
Massa muscular X Crescimento ósseo
� frouxidão � Incongruência
� subluxação (esqueleto imaturo)
� DAD secundária
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Etiologia - DCF
� Aspectos nutricionais
� ↑ Ca +2 e vitamina D
� ↓ atividade osteoclástica
� retarda ossificação endocondral
� retarda remodelamento esquelético
� principal causa (supernutrição)
� crescimento muscular X ósseo
Etiologia - DCF
� genética
� rápido crescimento (nutrição)
� influência hormonal ?
� deficiência biossíntese colágeno ?
� fibra muscular ?
� alterações – ligamentos e nervos ?
� poligênica
Patogenia - DCF
� congruência mantida – 6 meses
� 90% processo ossificação completo
� não ocorre subluxação
idade inferior à 6 meses
– esqueleto moldável
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Aumento ângulo anteversão
Aumento ângulo inclinação (coxa valga)
Patogenia - DCF
� Forças anormais - acetábulo
� prolif. óssea superfície crânio-dorsal
� reabsorção superfície ventral
� espessamento cápsula articular
� irregularidades cartilagem
� aumento líquido sinovial
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Sinais Clínicos
� Jovens – 4 a 12 meses
� ↓ atividade física repentinamente
� efusão, estiramento ligamentos
� sinovite, microfraturas
� perda cartilagem 
Ortolani positivo
Sinais Clínicos
� Adultos – mais de 1 ano 
� claudicação após exercícios
� crepitação, restrição movimentos
� atrofia musculatura pélvica
� apoio membros torácicos
Ortolani positivo raro
Sinais Clínicos
� Jovens e adultos
� fraqueza e dor
� andar de coelho
� dificuldade levantar/correr/pular
� andar arqueado
� alteração brusca na marcha
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Diagnóstico
� História clínica
� exame físico 
� Barden (6 a 8 sem)
� Ortolani
� radiográfico
� alteração brusca na marcha
Diagnóstico – Teste de Barden
� 6 a 8 semanas – raças predispostas
� grau de frouxidão articular
� deslocamento lateral articulação
� frouxidão – raças predispostas
� avalia o risco desenvolver DCF
� subjetivo / sujeito a erros
Diagnóstico – Teste de Barden
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Diagnóstico – Teste de Ortolani
� Decúbito lateral
� força fêmur � acetábulo (subluxação)
� abdução ao máximo
� “click” audível ou palpável
� cabeça retornando ao acetábulo
Ortolani positivo
Diagnóstico – Teste de Ortolani
Diagnóstico – Avaliação Radiográfica
� Orthopedic foundation for animals (OFA)
� padrão ventro-dorsal
� membros pélvicos em extensão
� paralelos entre si e a coluna vertebral
� rotação medial articulação do joelho
� patelas � sulcos trocleares
sedação / anestesia
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Diagnóstico – Avaliação Radiográfica
� Orthopedic foundation for animals (OFA)
� laudo aos 24 meses
� subluxação cabeça femoral
� arrasamento acetabular
� aplainamento cabeça do fêmur
� DAD – vários graus
� osteófitos na inserção da cápsula
Avaliação Radiográfica
� Articulações congruentes,
� Formato da cabeça e colo 
femoral,
� Fossa acetabular:
� Profunda,
� Encobrir > 50 % da cabeça 
femoral,
� Borda acetabular dorsal e cranial,
� Doença articular degenerativa.
Diagnóstico – Avaliação Radiográfica
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Diagnóstico – Avaliação Radiográfica
Labrador – 4 meses
macho
obeso
DCF severa 
� Forma juvenil
Diagnóstico – Avaliação Radiográfica
• POSICIONAMENTO;
• CUIDADO!!!!
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• DISPOSITIVO (PENN HIP);
• VALOR REFERÊNCIA.
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Tratamento
� Conservativo
�sem sinais dor ou 
sintomas brandos/intermitentes
� restrição exercícios (piso)
� controle peso (tec. Periarticulares)
� fator stress � DOR
Tratamento - Conservativo
� Medicamentos
� compressa água fria (processo agudo) 
� Glicosaminoglicanos - Artroglycan
� AINE – Rymadil (2,2 mg/kg BID)
� 6 a 10 sem (remodelamento articular)
CONSERVADOR
� FISIOTERÁPICO
• FISIOTERAPIA EM SOLO;
• ELETROTERAPIA, CINESIOTERAPIA;
• HIDROTERAPIA.
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Tratamento - Cirúrgico
� Indicado na presença dor / técnicas:
� pectinectomia/sinfisiodese 
� denervação 
� osteotomia tripla de bacia
� osteotomia intertrocantérica
� acetabuloplastia 
� ressecção cabeça e colo femorais
� prótese de quadril
Pectinectomia
� Animais jovens (até 6 meses)
� espasmo muscular 
� força sobre a cabeça femoral
� tração sobre a borda acetabular dorsal
� microfraturas 
� dor exacerbada
Borda dorsal
Pectinectomia
� Ressecção músculo (tenectomia)
� Não corrige DCF e nem impede progressão 
� diminuir espasmo muscular
a dor
↓ tensão muscular
↓ stress cápsula
↑ abdução membro
Diminui a dor
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Pectinectomia
�DENERVAÇÃO
• TÉCNICA SIMPLES E EFICAZ;
• SEXO, IDADE, RAÇA;
• 90,6% VOLTAM ANDAR;
• REMOÇÃO PERIÓSTEO 
• ACETABULAR;
• COMPLICAÇÕES?
� SINFISIODESE PÚBICA
• IDADE até 6meses
• CONTATO DO ELETRODO;
• CUIDADO!!!!!
• FORMAÇÃO SEROMA.
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Osteotomia Tripla de Bacia
� Animais adultos 
� subluxação e ausência DAD 
Três osteotomias
ílio (placas anguladas de 20 a 60º)
ísquio (cerclagem)
púbis
� nova cobertura crânio-dorsal
Osteotomia Tripla de Bacia
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Osteotomia Tripla de Bacia
Osteotomia Tripla de Bacia
Osteotomia Tripla de Bacia
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Osteotomia Tripla de Bacia
OTB – RX 
Labrador
Macho
1 ano
OTB – RX 
Pastor Alemão
Fêmea
1 ano
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Osteotomia Intertrocantérica 
� Animais jovens ou adultos (8 meses – 5 anos)
� ausência DAD 
� colo fêmur mais perpendicular à diáfise 
� coxa valga
� osteotomia cuneiforme 
� reposicionamento cabeça no acetábulo
� corrige inclinação e anteversão 
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Osteotomia Intertrocantérica - RX
Mastim Napolitano 
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Osteotomia Intertrocantérica - RX
Mastim Napolitano 120 dias PO
Osteotomia Intertrocantérica - RX
Mastim Napolitano 120 dias PO
O I T 
RX
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O I T 
RX
� Animais jovens e adultos (8 meses – 7 anos)
� ausência DAD 
� acetábulo raso
� correto ângulo inclinação cabeça
� neo-teto sobre a borda acetabular 
dorsal 
Acetabuloplastia
� Materiais já utilizados
� fibras e blocos BOP 
� enxerto conservado em glicerina 98%
� côndilo femoral
� arco zigomático 
� cartilagem auricular
� enxerto autógeno de crista ilíaca
Acetabuloplastia
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Acetabuloplastia
Acetabuloplastia
Acetabuloplastia
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RX
Pré-operatório
Acetabuloplastia - RX
90 dias PO
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Acetabuloplastia - RX
Acetabulo
plastia -
RX
Acetabuloplastia - peça
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Prótese de quadril
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� Técnica radical
� eliminação cabeça e colo femorais
� ↓ DOR
� ∅ contato ósseo cabeça à pelve
� interposição tecido cicatricial 
� pseudoartrose
Artroplastia cabeça e colo femorais
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� Técnica radical
� Animais com presença de DAD ou luxação 
� ideal peso inferior à 25 KG
� remoçãocom osteótomo/martelo
serra gigli
� ângulo adequado
Artroplastia cabeça e colo femorais
Artroplastia cabeça e colo femorais
Artroplastia cabeça e colo femorais
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Artroplastia cabeça e colo femorais
� Pós-operatório
� fisioterapia (5 a 7 dias PO)
� formar tecido fibroso
� manter musculatura
� evitar aderências e anquilose