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MORMO EQUINO

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MORMO EQUINO
DOENÇAS INFECCIOSAS
ADENITE INFECCIOSA (GARROTILHO)
 MORMO
 INFLUENZA EQUINA (GRIPE EQUINA)
 RINOPNEUMONIA EQUINA
 ABORTO EQUINO
 ARTERITE VIRAL EQUINA
 ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
 ENCEFALOMIELITE EQUINA
 TÉTANO
 BRUCELOSE
 LEPTOSPIROSE
MORMO EQUINO
ZOONOSE
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO	
 Agente Etiológico: Burkholdeira mallei.
 Animais susceptíveis: Equídeos, muares e asininos.
 Preferência por regiões de clima quente 	 	  Norte/Nordeste do Brasil. 
INTRODUÇÃO
 Condições Favoráveis para a Bactéria:
 Calor e umidade
 Práticas de criação e manejo de animais mantidos agrupados em ambientes insalubres. 
INTRODUÇÃO
 A bactéria Burkholdeira mallei, é uma bactéria Gram- negativa imóvel;
 Pode ser Aeróbia ou anaeróbia facultativa;
 Não esporulada;
 Sensível ao calor ou luz;
 Pode sobrevir no meio ambiente por até 2 meses. 
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
 O animal se infecta através de: 
 alimentos;
 água e solo contaminados;
 aerossóis; 
secreções nasais e fistulização de abscessos;
 Raramente por urina e fezes contaminadas.
 A bactéria invade o organismo do animal por penetração na mucosa da região orofaríngea, da mucosa nasal, mucosa intestinal e por soluções de continuidade da pele.
EPIDEMIOLOGIA
 Pode também ser contraída por outros animais como o cão, gato, bode e até o homem.
 O período de incubação pode levar de 3 dias a alguns meses sem sinais clínicos aparentes;
Na fase aguda apresenta apenas Edema no peito e pode ir a óbito de 24 a 48 horas.
 febre de 42ºC, fraqueza e prostração;
aparecimento de pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas e dão origem a uma descarga purulenta, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta;
há intumescimento ganglionar, e o aparelho respiratório pode ser comprometido, surgindo dispnéia.
 Na forma Crônica, o animal pode se transformar em portador e apresentar apatia, fadiga, febre, tosse e emagrecimento.
 A forma crônica se localiza na:
pele;
fossas nasais;
laringe;
traquéia;
pulmões, porém de evolução mais lenta;
pode mostrar também localização cutânea semelhante à forma aguda, porém mais branda.
CASO CLINICO
RELATO DO PROPRIETÁRIO
PATOLOGIA CLÍNICA
 Os achados laboratoriais são:
 Baixa contagem de eritrócitos, ocasionando valores baixos para o volume globular, redução da taxa de hemoglobina sérica, leucocitose por neutrofilia, podendo ocorrer desvio a esquerda e aumento de fibrinogênio plasmático
DIAGNÓSTICO
 Diagnóstico direto: isolamento bacteriológico, inoculação em hamsters.
Diagnóstico indireto: pesquisa de anticorpos (sorologia) através da fixação do complemento e ELISA. Cita-se, também a realização de teste cutâneo através da inoculação intradermopalpebral de maleína. A leitura é feita após 48 h, sendo positivos os animais que apresentarem edema, blefarospamo e conjuntivite.
PROFILAXIA
 notificação imediata à autorização sanitária competente;
isolamento da área onde foi observada a infecção;
isolamento dos animais suspeitos como resultado da prova de maleína e sacrifício dos que reagiram positivamente à mesma prova repetida após dois meses;
cremação dos cadáveres no próprio local e desinfecção de todo o material que esteve em contato com os mesmos;
desinfecção rigorosa dos alojamentos;
suspensão das medidas profiláticas somente três meses após o último caso constatado.
TRATAMENTO
 Os produtos usados devem ser a base de sulfas, principalmente sulfadiazina e sulfatiazol ou sulfacnoxalina ou cloranfenicol e outros, em forma de grupos antibióticos.
 Deve ser considerado o risco epidemiológico de se tratar animais infectados.
O tratamento não é indicado pois os animais se tornam portadores crônicos e fontes de infecção para outros animais. A literatura cita, porém, o uso de sulfadiazina por 20 dias. O agente é refratário ao tratamento com penicilina e estreptomicina.
CONTROLE
 O controle do mormo  é baseado no isolamento da área que contém animais doentes;
 Sacrifício destes animais positivos;
 Isolamento e reteste dos suspeitos;
 Cremação dos corpos dos infectados;
 Desinfecção das instalações e todo o material que entrou em contato com os doentes. 
Deve também ser feito um rigoroso controle do trânsito de animais entre os estados e internacionalmente, com apresentação de resultados negativos de testes realizados até, no máximo, 15 dias antes do embarque dos animais.
REFERÊNCIAS
 Disponível em:http://www.saudeanimal.com.br/mormo.htm. Acesso em 10 out de 2012.
 Disponível em:< http://www.infoescola.com/doencas/mormo.> Acesso em 10 out.de 2012.
 REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA + EQUINA. Brazilian Jounal Of Equine Medicine. Infecção por burkholderia mallei em equino no Estado de São Paulo. Ano 7, Nº40, março/abril 2012, pag. 4
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