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TUBERCULOSE zoonoses

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TUBERCULOSE
Bruna de Cássia Crispim
Gabriella Souza Abud
TUBERCULOSE BOVINA
INTRODUÇÃO
Zoonose
Agente etiológico: Mycobacterium spp
Mycobacterium bovis
Imóveis;
Não capsulados;
Não flagelados;
Parasita intracelular;
Crescimento lento.
Resistência: Temperaturas altas e alguns desinfetantes;
Viabilidade:
2 anos em estábulos, pasto e esterco;
1 ano na água e produtos de origem animal.
SINAIS CLÍNICOS
Queda na produção de leite;
Queda na produção de carne;
Tosse contínua;
Secreção nasal;
Caquexia;
Indisposição;
ABATE DOS ANIMAIS POSITIVOS.
EPIDEMIOLOGIA
Fonte de infecção: Animais doentes (bovinos, bubalinos, humanos);
Via de eliminação: Aerógena, leite, urina, fezes, sêmen;
Meio de transmissão: Aerógena e digestiva;
Porta de entrada: Mucosa respiratória e digestiva;
H. Susceptível: Bovino, bubalino, homem,aves e suíno.
PATOGENIA
Focos primários:
Via aerógena: Pulmões
Via digestiva: Linfonodos
Presença de granulomas: Agentes resistentes a fagocitose e à resposta inflamatória aguda;
Necrose caseosa;
Presença de calcificação.
ALTERAÇÕES MICROSCÓPICAS
DIAGNÓSTICO PARA TUBERCULOSE
Teste de Stormont: Teste intradérmico comparativo.
CONTROLE
Certificação de propriedades;
Controle de trânsitos de animais;
Credenciamento de médicos veterinários;
Apoio laboratorial;
Educação sanitária.
CONCLUSÃO
Todo animal positivo deve sofrer o abate sanitário;
A tuberculose não possui tratamento.
TUBERCULOSE EM SUINOS
INTRODUÇÃO
Mycobacterium;
Grande importância;
Depreciação das carcaças afetadas;
Grande prejuízo econômico.
ETIOLOGIA
Tuberculosas:
-M. tuberculosis;
-M. bovis.
Não tuberculosas:
-M. avium;
-M. intracellulare;
-M. porcinum.
Características:
Grande resistência.
EPIDEMIOLOGIA
Contato direto ou indireto:
-Bovinos, pessoas, aves, outro suínos contaminados por micobactérias.
Ambiente:
-Água, solo, pó, diversas 
espécies de animais e 
seres humanos.
TRASMISSÃO
Comercialização de suínos infectados;
Derivados do leite;
Fezes;
Resto de carne bovina não cozida.
PATOGENIA
Ação dos macrófagos;
Inflamação granulomatosa;
Necrose com presença de material caseoso;
Metástases.
DIAGNÓSTICO
Teste de tuberculina;
Isolamento e tipificação do agente;
OBS: Maioria dos casos são descobertos no momento do abate nos frigoríficos.
CONTROLE
Eficiência nos diagnósticos;
Eliminação das fontes e infecção.
TUBERCULOSE AVIARIA
INTRODUÇÃO
Mycobacterium avium;
bacilo álcool-ácido;
doença infecto-contagiosa.
Resistência;
Pode sobreviver por longos períodos de tempos em condições adversas, inclusive à dessecação
Zoonose;
Cosmopolita.
INFECÇÃO
OCORRE PELA INGESTÃO:
Agua
Cama
Solo contaminado
 
Atinge aves domesticas e silvestres, raramente acomete aves criadas em sistemas comerciais, pois as condições de manejo e alimentação dificultam o contágio e a transmissão do agente.
Ocorre geralmente em aves adultas, com mais de um ano de idade, provavelmente devido ao longo período de incubação que pode variar de semanas a meses 
Também pode acometer suínos e bovinos suscetíveis à infecção pelo bacilo aviário.
 Ao contrário do que ocorre com o homem e com a maioria dos mamíferos, esta enfermidade em aves raramente cursa com sintomatologia respiratória
VIA DE ELIMINAÇÃO
Eliminam as bacterias em grandes quantidades pelas fezes.
 Não há evidências convincentes de transmissão do M. avium via ovo 
SINAIS CLINICOS
Depressão;
Emaciação;
Palidez acentuada;
Dispnéia;
.
Distensão abdominal;
Hepatoesplenomegalia;
Diarréia;
Presença massa no tecido subcutâneo e conjuntival
PATOGENIA
A presença de granulomas na parede intestinal,
fígado, 
baço, 
medula óssea
pulmão
DIAGNOSTICO
O diagnóstico é feito pela visualização do bacilo nas fezes das aves suspeitas ou nos tecidos (biópsia ou necropsia) por exames histológicos.
Entretanto, o diagnóstico definitivo e a determinação da espécie de Mycobacterium são feitos pela cultura, extração do DNA ou por PCR (reação em cadeia pela polimerase) em tecidos frescos ou fixados em formol, meios de cultura e fezes.
TRATAMENTO
O tratamento é longo e desaconselhável por se tratar de uma zoonose. 
Se for instituído tratamento, pode-se utilizar uma combinação de azitromicina, etambutol e rifabutina ou claritromicina, ou qualquer uma dessas drogas com uma fluoroquinolona (enrofloxacina) ou aminoglicosídeo (amicacina ou gentamicina).
PREVENÇÃO
A quarentena e exame das novas aves que chegam ao plantel são as medida mais eficazes para prevenir a introdução do agente numa coleção. 
As aves que tiveram contato com aves positivas devem ser mantidas em quarentena por dois anos e ser submetidas a exames periódicos de sorologia e análise de amostras fecais com coloração ácido-resistente. 
A higiene das instalações de quarentena é fundamental para evitar a disseminação da doença.

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