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Orientação ao Estudo I

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Unirp – Direito - 1º. Per – IED I 
Orientação Geral de Estudos – 1o bim 
Professora Ms. Ana Paula Polacchini de Oliveira 
 
1. Introdução	
  à	
  Teoria	
  Geral	
  do	
  Direito	
  (consultar	
  bibliografia/doutrina	
  indicada)	
  
	
  
Conceito	
  de	
  Direito1	
  
	
  
	
   	
  
	
  
	
  
	
  
Diversos	
  conceitos	
  e	
  que	
  consideram	
  o	
  direito	
  como:	
  
-­‐ Fato,	
  valor	
  e	
  norma	
  
-­‐ Sistema	
  de	
  Normas	
  e	
  Procedimentos	
  	
  
-­‐ Técnica	
  de	
  dominação	
  	
  
-­‐ Ordenação	
  de	
  condutas	
  	
  
-­‐ Instrumento	
  que	
  garante	
  a	
  decidibilidade	
  de	
  Conflitos	
  	
  
-­‐ Instrumento	
  para	
  realizar	
  valores	
  
-­‐ Meio	
  para	
  a	
  manutenção	
  do	
  poder	
  	
  
-­‐ A	
  busca	
  pelo	
  Bem	
  Comum	
  	
  
-­‐ A	
  garantia	
  de	
  Justiça	
  	
  
-­‐ (...)	
  
	
  
Noções	
  de	
  Direito	
  (Franco	
  Montoro)	
  -­‐	
  Ciência	
   	
  	
  Lei	
   	
  	
  Faculdade	
   Justiça	
  	
  	
  	
   Fato	
  	
  
	
   	
   DISCUSSAO	
   DO	
   SIGNIFICADO	
   DO	
   TERMO	
   E	
   A	
   RELAÇAO	
   QUE	
  MANTEM	
   COM	
   AS	
  
SUAS	
  DIVERSAS	
  ABORDAGENS	
  
	
  
O	
   direito	
   positivo,	
   construção	
   social,	
   consiste	
   em	
   um	
   conjunto	
   de	
   normas	
   em	
   vigor	
   em	
   um	
  
determinado	
  espaço	
  e	
  tempo.	
  
	
  
	
   	
   	
   Direito	
  e	
  direito	
  positivo	
  se	
  identificam?	
  
	
   	
   	
   ATUALMENTE,	
  qual	
  a	
  relação	
  entre	
  direito	
  e	
  Estado?	
  
	
  
Leis	
   –	
   sinônimo	
   de	
   norma,	
   texto	
   legal,	
   legislação,	
   atos	
   normativos.	
   “Fórmula	
   da	
   disposição	
  
conveniente	
  de	
  seres,	
  para	
  a	
  consecução	
  de	
  um	
  fim	
  comum”	
  (Goffredo	
  Telles	
  Jr.).	
  	
  	
  
	
  
Termos	
  para	
  reflexão:	
  	
  
è Zetética	
  e	
  dogmática	
  jurídica	
  (v.	
  texto	
  Tércio	
  Sampaio	
  Ferraz	
  Jr.)	
  	
  
	
  
è Diversas	
   acepções	
   do	
   termo	
   ciência	
   do	
   direito	
   (autores	
   sugeridos)	
   Observar	
   o	
  
pensamento	
  de	
  Kelsen.	
  
	
  
è Origens:	
  Lex	
  (meio-­‐fim)	
  e	
  do	
  jus	
  (ação	
  produzida,	
  situação)	
  -­‐	
  (trabalho	
  e	
  ação).	
  Reduções.	
  
Ver	
  texto	
  -­‐	
  Hannah	
  Arendt.	
  	
  
è Jus	
  e	
  rectum;	
  Diké	
  –	
  dik;	
  Iustitia	
  (themis)	
  	
  
	
  
	
  
	
  
 
1 Obs. Conteúdo técnico. 
2 Pela importância da integralidade do conhecimento possível, acrescida ao fato das relações sociais serem 
Meio à Fim 
Unirp – Direito - 1º. Per – IED I 
Orientação Geral de Estudos – 1o bim 
Professora Ms. Ana Paula Polacchini de Oliveira 
 
1.1	
  LINGUAGEM	
  E	
  COMUNICAÇÃO2	
  -­‐	
  	
  
“Os	
  limites	
  da	
  minha	
  linguagem	
  significam	
  os	
  limites	
  do	
  meu	
  mundo3”.	
  
WITTGENSTEIN,	
  L	
  
A	
  linguagem	
  é,	
  assim	
  como	
  outras	
  instituições,	
  o	
  local	
  onde	
  o	
  conhecimento	
  se	
  
fixa,	
  se	
  deposita,	
  e	
  por	
  onde	
  se	
  transmite.	
  	
  
O	
   ser	
   humano	
   pensa,	
   percebe,	
   detém	
   consciência.	
   Mas	
   o	
   pensar,	
   e	
   até	
   o	
  
julgamento	
  de	
  cada	
  um	
  somente	
  pode	
  ser	
  identificado/conhecido	
  se	
  estiver	
  inserido	
  em	
  um	
  plano	
  
comunicacional4.	
  	
  Quer	
  dizer,	
  para	
  que	
  os	
  pensamentos,	
  as	
  idéias	
  e	
  os	
  julgamentos	
  dos	
  indivíduos	
  
se	
   realizem	
   no	
   plano	
   social	
   (	
   para	
   que	
   aconteçam	
   nas	
   vidas	
   das	
   pessoas),	
   eles	
   devem	
   ser	
  
exteriorizados	
  (postos	
  para	
  fora),	
  sob	
  pena	
  de	
  permanecerem	
  apenas	
  no	
  plano	
  psíquico	
  (interior).	
  
Vale	
   dizer,	
   não	
   basta	
   que	
   o	
   conhecimento	
   permaneça	
   no	
   plano	
   introspectivo.	
   	
   É	
   preciso	
  
exteriorizá-­‐lo.	
   	
   Senão,	
   como	
   sabê-­‐lo	
   existente?	
   Senão	
   como	
   identificar	
   a	
   transmissão	
   de	
  
conhecimento	
  e	
  a	
  interação	
  social?	
  
Para	
   tanto,	
   o	
   homem,	
   ao	
   longo	
   de	
   sua	
   história,	
   percebeu	
   ou	
   convencionou5	
  
diversas	
   formas	
   de	
   manifestação	
   (códigos	
   que	
   se	
   prestam	
   a	
   transmitir	
   dados,	
   emoções	
   e	
   a	
  
estabelecer	
   interações	
   de	
   todos	
   os	
   tipos).	
   Veja-­‐se	
   que	
   o	
   exteriorizar	
   o	
   pensar,	
   formulando,	
   por	
  
exemplo,	
   uma	
   frase	
   (linguagem	
   falada,	
   escrita),	
   torna	
   o	
   conhecer	
   um	
   fato	
   completo.	
   E	
   a	
  
linguagem,	
  nada	
  mais	
  é	
  que	
  a	
  capacidade	
  humana	
  de	
  utilização	
  de	
  um	
  sistema	
  convencional	
  de	
  
signos	
  e	
  símbolos	
  para	
  exteriorizar	
  o	
  pensar.	
  A	
   linguagem	
  funciona	
  como	
  suporte	
  para	
  se	
   fazer	
  
referência	
  a	
  alguma	
  coisa.	
  	
  Esta	
  referência	
  é	
  o	
  significado	
  daquilo	
  que	
  se	
  está	
  transmitindo	
  e	
  que	
  
vai	
   causar	
  na	
  mente	
  do	
   receptor	
  uma	
   significação.	
   	
   Elenca-­‐se,	
  exemplificadamente,	
   a	
   linguagem	
  
dos	
  objetos,	
  a	
  corporal,	
  dos	
  sons,	
  das	
  palavras	
  –	
  escritas	
  e	
  faladas	
  –	
  entre	
  outras.	
  	
  	
  
A	
  conduta	
  do	
  homem	
  também	
  consiste	
  em	
  espécie	
  de	
   linguagem.	
   	
  O	
  homem	
  
age	
  e	
  transmite	
  uma	
  mensagem,	
  cuja	
  significação	
  é	
  recebida	
  por	
  outros	
  homens.	
  
A	
  língua,	
  considerada	
  enquanto	
  sistema	
  de	
  signos	
  é	
  um	
  dos	
  códigos	
  mais	
  bem	
  
sucedidos	
  criados	
  pelo	
  homem.	
  A	
  expressão	
  da	
  língua	
  -­‐	
  linguagem,	
  através	
  do	
  plano	
  proposicional	
  
(proposições,	
   frases)	
   –	
   é	
   que	
   vai	
   permitir	
   articular	
   relações,	
   transmitir	
   conhecimento.	
   	
   Outros	
  
códigos	
  de	
  signos	
  podem	
  ser	
  invocados,	
  e	
  o	
  são	
  diariamente	
  pelo	
  homem,	
  como	
  a	
  citada	
  conduta.	
  	
  
Mas,	
  de	
  se	
  ver	
  que,	
  é	
  a	
  linguagem,	
  através	
  da	
  palavra	
  escrita	
  ou	
  falada,	
  que	
  serve	
  ao	
  homem	
  para	
  
mais	
  facilmente	
  realizar	
  a	
  comunicação	
  e	
  que,	
  inclusive,	
  auxilia	
  na	
  própria	
  conduta	
  deste.	
  
Neste	
   sentido	
   invoca-­‐se	
   as	
   palavras	
   do	
   professor	
  Witgenstein,	
   citadas	
   acima.	
  	
  
Quanto	
   mais	
   apurada	
   a	
   linguagem,	
   mas	
   ela	
   se	
   presta	
   ao	
   objeto	
   comunicacional	
   eis	
   que,	
  
considerando	
   o	
   universo	
   social,	
   sem	
   a	
   comunicação	
   a	
   realidade	
   torna-­‐se	
   frustrante.	
   Interação	
  
inexiste.	
  Valores	
  não	
  são	
  transmitidos.	
  	
  Sem	
  a	
  linguagem,	
  seja	
  falada	
  ou	
  escrita,	
  seja	
  pela	
  conduta,	
  
ou	
  outro	
  meio,	
  valores	
  não	
  se	
  realizam.	
  
 
2 Pela importância da integralidade do conhecimento possível, acrescida ao fato das relações sociaisserem 
necessariamente intersubjetivas, é que se faz necessário, um breve relato acerca da linguagem pelo homem. 
3Apud FERRAZ JR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito – técnica, decisão, dominação. 3.ª edição. São 
Paulo: Atlas, p 36. 
4 A não ser que se admita o avanço tecnológico a ponto de chegar-se a leitura da mente, faz-se tema de conhecimento 
somente aquele exteriorizado. E, mesmo que se admita a comunicação pela mente (indivíduos com tamanha sensibilidade 
que se comunicam) haverá interação. Mesmo que diferenciada, intersubjetividade haverá. 
5 Um termo que designa algo (caneta para representar certo objeto, por ex.) existiria porque decorre 
essencialmente daquele algo ou porque a sociedade convencionou que ele o representaria? 
Unirp – Direito - 1º. Per – IED I 
Orientação Geral de Estudos – 1o bim 
Professora Ms. Ana Paula Polacchini de Oliveira 
 
1.2	
  Planos	
  da	
  linguagem	
  
O	
   mundo	
   exterior	
   serve	
   de	
   referência	
   para	
   a	
   linguagem,	
   para	
   a	
   sua	
  
caracterização.	
  Essa	
   linguagem	
  possui	
  uma	
  organização	
   interna.	
  Os	
  planos	
  semântico,	
  sintático	
  e	
  
pragmático	
  constituem	
  essa	
  organização	
  interna	
  da	
  linguagem.	
  	
  	
  
O	
  plano	
   sintático	
   concerne	
  às	
   relações	
  dos	
   signos	
  entre	
   si.	
   	
   Sistema	
   finito	
  de	
  
regras	
   que	
   enseja	
   a	
   produção	
   de	
   infinitas	
   mensagens.	
   	
   Uso	
   do	
   termo	
   em	
   relação	
   a	
   outros	
  
vocábulos.	
   	
   O	
   qualificador	
   do	
   termo.	
   O	
   plano	
   semântico	
   contempla	
   o	
   vínculo	
   do	
   signo	
   com	
   a	
  
realidade.	
   	
  Uma	
  associação	
  do	
  termo	
  ao	
  objeto.	
  E	
  o	
  plano	
  pragmático	
   trata	
  da	
  relação	
  do	
  signo	
  
com	
  o	
  emissor	
  ou	
  destinatário	
  da	
  mensagem.	
  	
  Considera-­‐se	
  o	
  contexto	
  de	
  produção	
  da	
  mensagem	
  
e	
   os	
   efeitos	
   propostos	
   pelo	
   emissor.	
   A	
   decodificação	
   de	
   uma	
   mensagem	
   se	
   dá	
   no	
   plano	
  
pragmático	
  da	
  mensagem.	
  
à	
  Estrutura	
  –	
  conteúdo	
  –	
  prática	
  
	
  
2.	
  Direito	
  Positivo	
  e	
  Ciência	
  do	
  Direito	
  
O	
   direito	
   positivo	
   e	
   a	
   Ciência	
   do	
   Direito,	
   como	
   ensina	
   Paulo	
   de	
   Barros	
  
Carvalho6,	
   “são	
   dois	
  mundos	
   que	
   não	
   se	
   confundem,	
   apresentando	
   peculiaridades	
   tais	
   que	
   nos	
  
levam	
  a	
  uma	
  consideração	
  própria	
  e	
  exclusiva”.	
   	
  São	
  duas	
  regiões	
  do	
  conhecimento	
   jurídico	
  que	
  
não	
  se	
  confundem,	
  mas	
  se	
  relacionam.	
  	
  	
  
O	
  direito	
  positivo,	
   construção	
  social,	
   consiste	
  em	
  um	
  conjunto	
  de	
  normas	
  em	
  
vigor	
   em	
   um	
   determinado	
   espaço	
   e	
   tempo.	
   Dize-­‐se	
   construção	
   social	
   eis	
   que	
   o	
   direito	
   positivo	
  
reverte	
   seus	
   olhos	
   diretamente	
   às	
   relações	
   sociais	
   e	
   condutas	
   dos	
   indivíduos,	
   disciplinando-­‐as.	
  	
  	
  
Disciplina	
  possíveis	
  relações	
  do	
  universo	
  social7.	
  	
  	
  
Concebe-­‐se	
   a	
   existência	
   de	
   diversas	
   ordenações:	
   cada	
   sistema	
   positivo	
  
apresenta	
  suas	
  regras	
  de	
  formas	
  diferentes,	
  confeccionadas	
  pelos	
  mais	
  variados	
  entes.	
  	
  Cada	
  uma	
  
apresenta	
   sua	
   respectiva	
   expressão	
   através	
   de	
   uma	
   linguagem	
  prescritiva	
   de	
   condutas.	
   	
   Fixa	
   os	
  
modos	
   de	
   ser	
   das	
   condutas.	
   Trata,	
   portanto,	
   de	
   uma	
   linguagem	
  que	
  prescreve	
   as	
   condutas	
   dos	
  
indivíduos:	
   “está	
   proibido”,	
   “está	
   permitido”,	
   “está	
   obrigado”.	
   Indica	
   condutas	
   possíveis	
  
atribuindo	
  às	
  mesmas	
  prescrições,	
  cujos	
  termos	
  expressam-­‐se	
  através	
  dos	
  modais	
  P	
  (Permitido),	
  V	
  
(Proibido)	
  e	
  O	
  (Obrigatório).	
  
Constitui	
  o	
  direito	
  positivo	
  este	
  conjunto	
  de	
  normas	
  cuja	
  linguagem	
  prescritiva	
  
é	
   de	
   cunho	
   técnico,	
   e	
   também	
  permeada	
   com	
   certos	
   elementos	
   da	
   linguagem	
  vulgar.	
   	
   É	
   esta	
   a	
  
linguagem	
  do	
  direito	
  positivo,	
  aquela	
  acampada	
  nos	
  textos	
  legais	
  introduzidos	
  no	
  sistema.	
  
Noutro	
  termo,	
  a	
  Ciência	
  do	
  Direito	
  consiste	
  em	
  uma	
  construção	
  propriamente	
  
jurídica.	
   	
  Faz	
  linguagem	
  do	
  direito	
  positivo,	
  eis	
  que	
  este	
  é	
  objeto	
  daquela.	
  Apresenta-­‐se	
  por	
  uma	
  
linguagem	
   cientifica,	
   uma	
  metalinguagem	
  do	
   direito	
   positivo.	
   Essa	
   linguagem	
   é	
   descritiva	
   desse	
  
complexo	
   normativo	
   que	
   é	
   o	
   direito	
   positivo.	
   É	
   muito	
   comum,	
   inclusive,	
   que	
   os	
   cientistas	
   do	
  
direito	
  limitem	
  este	
  à	
  norma.	
  “As	
  normas	
  estão	
  no	
  mundo	
  do	
  direito	
  positivo,	
  e	
  as	
  descrições	
  de	
  
normas	
  no	
  nível	
  do	
  conhecimento	
  jurídico.	
  Linguagem	
  descritiva	
  aqui;	
  linguagem	
  prescritiva	
  ali8”.	
  	
  
 
6 CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 14.ª ed, rev e ampliada. São Paulo: Saraiva, 2002., p. 01 
7 As relações necessárias ou impossíveis não são normativamente reguladas, eis que contrapor o curso natural das coisas 
caracteriza verdadeiramente um sem-sentido. 
8 VILANOVA, id ibid, p. 67 
Unirp – Direito - 1º. Per – IED I 
Orientação Geral de Estudos – 1o bim 
Professora Ms. Ana Paula Polacchini de Oliveira 
 
A	
   linguagem	
   científica	
   descreve	
   o	
   seu	
   objeto,	
   não	
   interfere	
   nele.	
   	
   É	
   sujeita	
   a	
  
verificabilidade	
  do	
  conteúdo	
  enunciado.	
  	
  Vale	
  dizer,	
  os	
  valores	
  da	
  linguagem	
  científica	
  se	
  dão	
  nos	
  
termos	
   de	
   verdade	
   e	
   falsidade.	
   	
   Uma	
   proposição	
   própria	
   da	
   Ciência	
   do	
   Direito	
   é	
   verdadeira	
   se	
  
encontra	
  correspondência	
  (se	
  é	
  verificável)	
  no	
  direito	
  positivo.	
  	
  É	
  falsa	
  se	
  tal	
  correspondência	
  não	
  
se	
  perfaz.	
  	
  	
  	
  
A	
   linguagem	
   do	
   direito	
   positivo	
   dirige-­‐se	
   à	
   conduta	
   e	
   seus	
   enunciados	
  
encontram	
  correspondência	
  conforme	
  vetores	
  de	
  validade	
  ou	
  não	
  –	
  pertinencialidade	
  ao	
  sistema.	
  	
  
Geraldo	
  Ataliba:	
  
“Outras	
   características	
   do	
   Direito	
   Positivo,	
   como	
   eficácia,	
   ineficácia,	
  
justiça,	
   injustiça,	
   são	
   características	
   de	
   sistemas	
   cuja	
   função	
   não	
   é	
  
conhecer	
   o	
   comportamento	
   social,	
   mas	
   prescrever	
   como	
   deve	
   ser	
   tal	
  
comportamento	
   para	
   realizar	
   os	
   valores	
   da	
   ordem,	
   da	
   justiça,	
   da	
  
solidariedade,	
  etc.9”.	
  	
  
2.1	
  Validade,	
  vigência	
  e	
  eficácia	
  	
  
2.2	
  Outras	
  Considerações	
  	
  
Observe	
  que:	
  	
  
• Relações	
  Humanas-­‐	
  	
  (plano	
  da	
  realidade,	
  vivencia	
  dos	
  valores)	
  –	
  relações	
  econômicas,	
  
familires,	
  de	
  trabalho,	
  entre	
  outras.	
  Fatos	
  naturais.	
  	
  Verifica-­‐se	
  uma	
  linguagem	
  natural,	
  
plurissignificativa.	
  	
  
• Direito	
  Positivo	
  –	
   (positivação	
  de	
  valores,	
  normas)	
   -­‐	
  ordenação	
  da	
  conduta	
  humana.	
  
Controla	
   a	
   conduta,	
   impõe	
   formas	
   normativas	
   para	
   alcançar	
   fins.	
   Normas	
   jurídicas	
  
válidas	
  num	
  dado	
  tempo	
  e	
  espaço	
  e	
  que	
  disciplinam	
  as	
  relações	
  humanas.	
  Apresenta	
  
uma	
  linguagem	
  técnica	
  e	
  plurissignificativa.	
  
• Ciência	
  do	
  Direito***	
  –	
  (conceitos	
  gerais)	
  –	
   	
   investiga	
  e	
  analisa	
  as	
  normas	
   jurídicas	
   -­‐	
  
descreve	
   o	
   entrelaçamento	
   normativo.	
   Ordena	
   os	
   vários	
   ramos	
   do	
   direito	
   (Direito	
  
Constitucional,	
  Direito	
  Civil,	
  Direito	
  Penal,	
  entre	
  outros).	
  Cuida	
  da	
  teoria	
  material	
  das	
  
relações	
  jurídicas.	
  	
  Dá-­‐se	
  por	
  meio	
  de	
  uma	
  linguagem	
  científica	
  e	
  plurissignificativa.	
  	
  
• Teoria	
   Geral	
   do	
   Direito	
   –	
   (conceitos	
   fundamentais)	
   –	
   expõe	
   e	
   analisa	
   os	
   pontos	
   de	
  
intersecção	
  dos	
   segmentos	
   da	
  Ciência	
   do	
  direito.	
   Cuida	
   das	
   normas,	
   fatos,	
   relações,	
  
antijuridicidade,	
   sanções,	
   modo	
   produção	
   das	
   normas,	
   ordenamento,	
   sistema,	
  
métodos	
   de	
   interpretação.	
   Dá-­‐se	
   por	
   meio	
   de	
   uma	
   linguagem	
   científica	
   e	
  
plurissignificativa.	
  	
  
• Filosofia	
   do	
   Direito	
   –	
   (conceitos	
   fundamentais)	
   –	
   linguagem	
   filosófica	
   e	
  
plurissignificativa.	
  Pretende-­‐se	
  conhecer	
  a	
  natureza	
  e	
  a	
  estrutura	
  da	
  realidade	
  jurídica.	
  
“A	
  Filosofia	
  do	
  Direito	
  é	
  um	
  saber	
  crítico	
  a	
  respeito	
  das	
  construções	
  jurídicas	
  erigidas	
  
pela	
   Ciência	
   do	
   Direito	
   e	
   pela	
   própria	
   práxis	
   do	
   Direito”	
   (Eduardo	
   Bittar).	
   Ainda,	
   na	
  
“acepção	
  lata,	
  (...)	
  todas	
  as	
  formas	
  de	
  indagação	
  sobre	
  o	
  valor	
  e	
  a	
  função	
  das	
  normas	
  
(...)	
   e	
   no	
   sentido	
   do	
   justo,	
   o	
   estudo	
   metódico	
   dos	
   pressupostos	
   ou	
   condições	
   da	
  
experiência	
  jurídica	
  considerada	
  em	
  sua	
  unidade	
  sistemática”.	
  Reale.	
  	
  
 
9 Apud VILANOVA, Lourival. As estruturas lógicas e o sistema do direito positivo. São Paulo: Max Limonad, 1997, p. 
21. 
Unirp – Direito - 1º. Per – IED I 
Orientação Geral de Estudos – 1o bim 
Professora Ms. Ana Paula Polacchini de Oliveira 
 
***	
  -­‐	
  observar	
  as	
  demais	
  acepções/noções	
  do	
  termo	
  Ciência	
  do	
  Direito	
  –	
  (ver	
  a	
  relação	
  
com	
  a	
  vinculação	
  do	
  direito	
  à:	
  a)	
  norma	
  jurídica	
  b)	
  técnica	
  de	
  aplicação	
  do	
  direito).	
  	
  
	
  
3.	
  Direito	
  institucionalizado	
  –	
  monopólio	
  da	
  criação	
  de	
  normas	
  –	
  Estado.	
  
	
   	
   Poder	
   Legislativo	
   (órgão)	
  –	
  Câmara	
  Municipal,	
  Assembléia	
   Legislativa,	
  Congresso	
  
Nacional.	
   Poder	
   de	
   elaborar	
   todas	
   as	
   leis.	
   As	
   atribuições,	
   competências	
   estão	
   estabelecidas	
   na	
  
legislação	
  (normalmente	
  na	
  Constituição,	
  Constituição	
  Estadual,	
  Lei	
  Orgânica).	
  
	
  
Brasil:	
  “Todo	
  o	
  poder	
  emana	
  do	
  povo”	
  –	
  artigo	
  1º.	
  §	
  único	
  da	
  CF.	
  O	
  exercício	
  é	
  atribuído	
  ao	
  órgão	
  
legislativo	
  –	
  representantes	
  do	
  povo	
  e	
  dos	
  estados.	
  Obs.	
  A	
  iniciativa	
  de	
  leis	
  também	
  cabe	
  a	
  outros	
  
sujeitos	
  que	
  não	
  apenas	
  o	
  Legislativo.	
  	
  	
  
	
  
	
   à 	
  Pluralismo	
  jurídico10	
  -­‐	
  avaliar	
  o	
  conceito.	
  
Sistema	
   de	
   direito	
   positivo	
   (pirâmide)	
   –	
   normas	
   primárias	
   e	
   secundárias	
   (normas	
   que	
   regulam	
  
condutas	
   e	
   normas	
   de	
   normas)	
   –	
   sistema	
   interno	
   de	
   solução	
   de	
   problemas	
   do	
   sistema	
   (norma	
  
posterior	
  revoga	
  anterior,	
  norma	
  superior	
  se	
  impõe	
  a	
  norma	
  inferior,	
  norma	
  especifica	
  é	
  aplicada	
  
em	
  detrimento	
  de	
  norma	
  geral).	
  	
  
	
  
4.	
  Fontes	
  –	
  (formais	
  e	
  materiais)	
  –	
  diferenciar	
  
4.1	
  Fontes:	
  legislação,	
  produção	
  legal,	
  processos	
  judiciais,	
  relatos,	
  documentos,	
  ordens,	
  etc.	
  
Verificar	
  também:	
  fontes	
  primárias	
  e	
  secundárias	
  
	
  
Instrumentos	
  normativos	
  –	
  fontes	
  dos	
  direitos	
  –	
  legislação	
  	
  
Espécies	
  (brasileiras)	
  
	
  
-­‐	
  lei	
  constitucional	
  (emendas	
  à	
  constituição)	
  
-­‐	
  lei	
  complementar	
  –	
  organização	
  do	
  estado,	
  normas	
  de	
  direito	
  tributário.	
  
-­‐	
  lei	
  ordinária,	
  lei	
  delegada	
  (artigo	
  68	
  §	
  2º),	
  medidas	
  provisórias	
  (artigo	
  84,	
  XXVI)	
  
-­‐	
  decreto	
   legislativo	
  –	
  matérias	
  de	
  exclusiva	
  competência	
   -­‐	
  Ratificação	
  de	
  tratados	
  e	
  convenções	
  
internacionais.	
  Dispensa	
  a	
  sanção	
  do	
  presidente.	
  
-­‐	
   resoluções	
   -­‐	
   (maioria	
   simples	
   no	
   Congresso	
   –	
   assuntos	
   de	
   peculiar	
   interesse).	
   Proposta	
   do	
  
Presidente	
  ou	
  de	
  um	
  terço	
  do	
  Senado.	
  
	
  
-­‐	
  decretos	
  regulamentares	
  –	
  desenvolver	
  a	
  lei,	
  facilitar	
  a	
  sua	
  execução	
  (Executivo)	
  
-­‐	
  instruções	
  ministeriais	
  –	
  execução	
  das	
  pastas	
  
-­‐	
  circulares	
  –	
  ordenam	
  o	
  serviço	
  administrativo	
  
-­‐	
  portarias	
  –	
  comandos	
  administrativos	
  (instauração	
  e	
  nomeação)	
  
-­‐	
  ordens	
  de	
  serviço	
  –	
  estipulações	
  	
  
	
  
-­‐	
  jurisprudência	
  
-­‐	
   atividade	
   jurídica	
   –	
   doutrina,	
   poder	
   negocial	
   (contratos	
   e	
   normas	
   individuais),	
   grupos	
   sociais	
  
(igrejas,	
  clubes,	
  sindicatos).	
  
-­‐	
  costumes	
  
	
  
 
10 (vide texto de Boaventura de Souza Santos) 
 
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Orientação Geral de Estudos – 1o bim 
Professora Ms. Ana Paula Polacchini de Oliveira 
 
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   cultura	
   tem	
   um	
   aspecto	
   normativo,	
   cabendo-­‐lhe	
   delimitar	
   a	
   existencialidade	
   de	
  
padrões,	
  regras	
  e	
  valores	
  que	
  institucionalizam	
  modelos	
  de	
  conduta”	
  (Antonio	
  Carlos	
  Wolkmer).	
  	
  
	
  
Propósitos	
  	
  
	
   	
   a)	
  conhecer	
  e	
  analisar	
  a	
  historicidade	
  do	
  direito.	
  
	
   	
   b)	
   desmistificar	
   o	
   modo	
   com	
   que	
   o	
   direito	
   tem	
   sido	
   construido,	
   usadoe	
  
consolidado.	
  	
  
	
  
a)	
  Contexto	
  no	
  tempo	
  –	
  períodos	
  	
  
_____________-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐_____________-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐	
  	
  ________-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐	
  ___________-­‐-­‐-­‐-­‐__________	
  
VIa.C-­‐	
  IV	
   	
   V	
  –	
  XIV	
   	
   XV-­‐XVI	
   XVII-­‐XVIII	
   	
  	
  	
  XIX-­‐XX-­‐...	
  
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  jurídicas	
  nos	
  períodos	
  de	
  longa	
  duração	
  e	
  generalização.	
  Características	
  gerais	
  e	
  
conhecimento	
  de	
  certas	
  tendências.	
  Cuidado	
  com	
  a	
  fragmentação.	
  
	
  
Direito	
  Primitivo	
  	
  
	
  
“Cada	
   sociedade	
   esforça-­‐se	
   para	
   assegurar	
   uma	
   determinada	
   ordem	
   social,	
   instrumentalizando	
  
normas	
  de	
  regulamentação	
  essenciais,	
  capazes	
  de	
  atuar	
  como	
  sistema	
  eficaz	
  de	
  controle	
  social”.	
  	
  
	
  
	
   	
   Referência:	
  lei:	
  parte	
  nuclear	
  –	
  previne,	
  remedia	
  ou	
  castiga	
  os	
  desvios	
  daquilo	
  que	
  
deve	
  ser	
  observado	
  (regras	
  prescritas).	
  	
  
	
   	
   Cada	
  sociedade	
  possui	
  um	
  modo	
  de	
  inibir	
  os	
  chamados	
  desvios:	
  variam	
  conforme	
  
o	
  grau	
  de	
  evolução	
  e	
  complexidade.	
  	
  
	
  
“Em	
  cada	
  cultura	
  humana	
  desenvolve-­‐se	
  um	
  corpo	
  de	
  obrigações,	
  proibições	
  e	
  leis	
  que	
  devem	
  ser	
  
cumpridas	
  por	
  motivos	
  práticos,	
  morais,	
  ou	
  emocionais”.	
  
	
  
Sociedades	
  Primitivas	
  –	
  	
  
	
   	
   Etimologia:	
  
Arcaico:	
  obsoleto,	
  antiquado,	
  anacrônico,	
  desusado,	
  que	
  pertenceu	
  a	
  alta	
  Antiguidade.	
  
Primitivo:	
  dos	
  primeiros	
  tempos,	
  originário,	
  rudimentar.	
  
	
  
Direito:	
  “canalizar	
  e	
  dirigir	
  os	
  instintos	
  humanos	
  e	
  impor	
  uma	
  conduta	
  obrigatória	
  não	
  espontânea	
  
(...)”	
  assegurando	
  um	
  modo	
  de	
  “cooperação	
  baseada	
  em	
  concessões	
  mutuas	
  e	
  em	
  sacrifícios	
  
orientados	
  para	
  um	
  fim	
  comum”	
  –	
  Malinowski.	
  
	
   	
   Diferenciar	
  a	
  pré-­‐história	
  do	
  direito	
  e	
  a	
  história	
  do	
  direito;	
  Precisar	
  o	
  surgimento	
  
dos	
  primeiros	
  textos	
  jurídicos;	
  	
  
Associa-­‐se	
  ao	
  aparecimento	
  da	
  escrita.	
  As	
  vezes,	
  certa	
  evolução,	
  mas	
  sem	
  a	
  escrita	
  chama-­‐se	
  de	
  
arcaico	
  ou	
  primitivo.	
  Será	
  que	
  se	
  limitam	
  aos	
  primórdios	
  históricos?	
  
Unirp – Direito - 1º. Per – IED I 
Orientação Geral de Estudos – 1o bim 
Professora Ms. Ana Paula Polacchini de Oliveira 
 
Critério:	
  escrita11.	
  Outros	
  critérios:	
  valores,	
  por	
  exemplo.	
  	
  
1) Período	
  	
  
Evolucionismo:	
  progressão.	
  	
  
2) Acontecimentos	
  	
  
	
  
Surgimento:	
  práticas	
  de	
  convívio	
  social	
  e,	
  mais	
  especificamente,	
  práticas	
  familiares	
  conforme	
  o	
  
parentesco.	
  	
  
Não	
  se	
  sabe	
  ao	
  certo	
  o	
  que	
  é	
  jurídico.	
  	
  
Vinculação	
  a	
  comunidade.	
  
Tradição:	
  Herança	
  cultural,	
  transmissão	
  de	
  crenças	
  ou	
  técnicas	
  de	
  uma	
  geração	
  para	
  outra.	
  	
  	
  
Práticas	
  costumeiras.	
  	
  
Crenças	
  religiosas	
  e	
  universais	
  –	
  mesmo	
  separados,	
  o	
  elemento	
  religioso	
  os	
  aproximava.	
  
Decisões	
  reiteradas	
  de	
  chefes	
  e	
  anciãos	
  –	
  provérbios	
  e	
  adágios.	
  
	
  
Base	
  de	
  toda	
  investigação	
  do	
  direito	
  primitivo:	
  imposição	
  rígida	
  e	
  automática	
  aos	
  costumes	
  da	
  
tribo.	
  	
  Obediência	
  e	
  inércia.	
  	
  
	
  
Referencia:	
  tradição	
  (matriz-­‐sagrada)	
  –	
  arbitraria	
  e	
  unilateral?	
  
Autoridade:	
  reis-­‐legisladores	
  
Valores:	
  universais	
  
Cumprimento:	
  obrigatório	
  e	
  que	
  não	
  decorria	
  da	
  vontade?	
  	
  -­‐	
  ou	
  serviços	
  mútuos,	
  tendência	
  
psicológica	
  natural	
  pelo	
  interesse	
  pessoal	
  –	
  sanções	
  positivas	
  e	
  negativas..	
  
Finalidade	
  	
  
	
  
Formas	
  de	
  controle	
  social:	
  
Malinowski	
  –	
  Ilhas	
  Trobriand	
  –	
  Nova	
  Guiné	
  –	
  	
  
Equívocos	
  	
  
a) tratamento	
  igual	
  dos	
  conflitos.	
  Lei	
  dos	
  selvagens	
  –	
  	
  
b) ausência	
  de	
  direito	
  civil	
  (existia	
  um	
  direito	
  civil	
  consensualmente	
  aceito	
  e	
  respeitado)	
  –	
  
castigos	
  e	
  recompensas.	
  
c) O	
  direito	
  não	
  funciona	
  por	
  si	
  mesmo.	
  (necessidades	
  sociais	
  e	
  motivações	
  psicológicas).	
  
Obs.	
  –	
  vencendo	
  o	
  mito:	
  Observância	
  espontânea,	
  conforme	
  os	
  valores.	
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  de	
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O	
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