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RESUMO Paralisia Facial Periférica

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Resumo – Paralisia Facial Periférica (PFP)
PATOLOGIAS DA AUDIÇÃO
O que é?
A paralisia facial periférica é um distúrbio de instalação repentina, sem causa aparente, marcado pelo enfraquecimento ou paralisia dos músculos de um dos lados do rosto. Ela se instala em virtude de uma reação inflamatória envolvendo o nervo facial (sétimo par dos nervos cranianos), que incha e fica comprimido dentro de um estreito canal ósseo localizado atrás da orelha. Essa alteração o impede de transmitir os impulsos nervosos para os músculos responsáveis pela mímica facial, provocando incapacidade funcional e assimetria da expressão fisionômica, que resultam em danos estéticos muito desagradáveis. 
Graus
Para identificarmos o grau de acometimento e evolução clínica da PFP nos pacientes, utilizamos a classificação proposta por House e Brackmann, em 1985, dividida em seis graus (16,17):
Grau I: Normal
Mobilidade normal da face em todas as regiões.
Grau II: Disfunção leve
Simetria e tônus normais em repouso. 
Pouco movimento na fronte,
 Consegue-se fechar os olhos com esforço mínimo e na boca há presença de leve assimetria. 
Não há espasmos, sincinesias (movimentos involuntários, mas simultâneos) ou contraturas patológicas.
·Grau III: Disfunção moderada
Diferença evidente entre os lados, sem deformidades.
 Em repouso a simetria e o tônus se encontram próximos do normal.
 Há diminuição ou abolição dos movimentos da fronte, 
Fechamento completo das pálpebras somente ao esforço máximo e evidente assimetria na boca. 
Há presença de espasmos, sincinesia (movimentos involuntários, mas simultâneos) e/ou contratura leves.
·	Grau IV: Disfunção moderadamente severa
Em repouso a simetria e o tônus ainda se encontram preservados. 
Há abolição da movimentação da fronte, 
Incapacidade de fechar o olho ao esforço máximo e assimetria da boca.
 Sincinesias (movimentos involuntários, mas simultâneos), espasmo facial e contratura patológica moderada.
	Grau V: Disfunção severa
Movimento facial muito discreto, com possível assimetria de repouso.
 Não há movimento em fronte e não ocorre fechamento completo do olho, com lagoftalmo. 
·	Grau VI: Paralisia completa
Ausência total do tônus e do movimento. 
Assimetria de repouso, com lagoftalmo. 
Sem sincinesia (movimentos involuntários, mas simultâneos), espasmos musculares ou contraturas patológicas, pela ausência total de movimentos.
Fatores de risco
A paralisia facial periférica pode acometer homens e mulheres de qualquer idade. A incidência costuma ser maior depois dos 40 anos e pouco comum na infância e na adolescência. Ao que tudo indica, os casos se tornam mais frequentes em pessoas com história familiar da doença (predisposição genética), durante o terceiro trimestre da gravidez e na primeira semana após o parto, nos portadores de diabetes e de infecções respiratórias, como gripes e resfriados.
Qual a diferença de um acidente vascular encefálico (AVE) para a paralisia facial periférica?
O Acidente Vascular Cerebral é um ferimento em algum ponto do cérebro causado por oclusão de algum vaso; ele pode causar uma gama enorme de sintomas, entre eles uma fraqueza na face do paciente. Geralmente essa fraqueza ocorre no andar inferior da face e quase sempre está associado a outros sintomas fora da face. (fraqueza no braço, distúrbios da fala, alteração da sensibilidade, etc…). O paciente geralmente é mais velho e com fatores de risco para AVE.
A Paralisia Facial Periférica é uma disfunção do nervo que movimenta os músculos de metade da face. O problema não está no cérebro, e sim no nervo entre sua saída do cérebro e sua chegada aos músculos da face.
A disfunção do nervo pode ocorrer por diversas razões: infecções, traumas, distúrbios de glicemia, tumores de parótida, etc…; mas na maioria dos casos nenhuma causa é identificada. Chamamos esses casos sem um desencadeante óbvio de Paralisia de Bell.
Causas
A grande maioria das paralisias faciais periféricas agudas NÃO apresenta causa identificável. No entanto, os estudos sugerem que o quadro pode estar correlacionado com uma infecção por bactérias (doença de Lyme) ou vírus que atingem o nervo facial, tais como o vírus do herpes simples (labial e genital), e do herpes zoster (varicela/catapora), o Epstein-barr (mononucleose), o citomegalovírus, o adenovírus e os vírus da rubéola e da gripe.
Estresse, fadiga extrema, mudanças bruscas de temperatura, baixa da imunidade, tumores e traumas, distúrbios na glândula parótida, otite média podem também estar envolvidos no aparecimento da doença.
Sintomas
Como há dois nervos faciais, um para cada lado da face e, em geral, só um fica prejudicado, o sintoma que mais chama atenção é a perda súbita, parcial ou total dos movimentos de um lado da face, mal que pode agravar-se durante alguns dias seguidos.
No entanto, dada a complexidade de funções que desempenha o nervo facial, outros sintomas podem surgir de acordo com a gravidade da lesão. Entre eles, merecem destaque:
Dor nas proximidades da orelha e na mandíbula, 
Comprometimento do paladar em parte da língua, 
Incapacidade para fechar o olho, erguer a sobrancelha ou franzir um lado da testa, 
Hipersensibilidade auditiva (hiperacusia), 
Cefaléia
 Menor produção de lágrimas (olho seco) e de saliva (boca seca), ou lacrimejamento e salivação abundantes. São sinais também da doença a flacidez facial responsável pela dificuldade para soprar, assobiar e conter líquidos dentro da boca.
Como reconhecer a paralisia facial periférica?
O quadro é geralmente bem agudo o paciente acorda ou percebe de uma hora para outra uma assimetria no rosto. A fraqueza acomete toda uma metade da face, da boca até a testa. A boca entorta para o lado preservado, o olho do lado acometido tem dificuldade de fechar a pálpebra (ficando mais aberto), o paciente não consegue elevar a sobrancelha do lado acometido, as rugas da testa do lado alterado desaparecem.
Outros sintomas podem associar-se a essa fraqueza:
Alteração do paladar na metade da língua do lado doente (mais sentida nos 2/3 anteriores da língua).
Redução das lágrimas e saliva do lado acometido (dificilmente esse sintoma é percebido pelo paciente).
Algum formigamento ou dormência nos músculos fracos pode ser notado, mas geralmente não é proeminente.
Alguns pacientes referem dor na região atrás da orelha do lado com a paralisia.
Tratamento
O tratamento da paralisia facial periférica idiopática é sintomático e inclui uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia. Não existe, entretanto, uma conduta terapêutica padrão para a doença. Tudo depende do tipo e extensão do dano sofrido pelo nervo facial, das condições clínicas e da idade do paciente. 
Exercícios fisioterápicos e fonoterapia são importantes para estimular a musculatura da mímica facial, da mastigação e da fala, assim como para evitar contraturas e atrofia das fibras musculares.

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