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Aula 02 Bases Experimentais da Mecânica Quântica Parte II Efeito fotoelétrico Efeito Fotoelétrico → Descobriu que uma descarga elétrica entre 2 eletrodos ocorre mais facilmente quando incide sobre um deles luz ultravioleta. Lenard mostrou que a luz ultravioleta facilita a descarga ao fazer com que os elétrons sejam emitidos da superfície do cátodo. A emissão de elétrons da uma superfície, devida a incidência de luz sobre esta superfície é chamada efeito fotoelétrico. Em 1886 e 1887, Hertz confirmou experimentalmente as ondas eletromagnéticas e a teoria de Maxwell sobre propagação da luz! Efeito Fotoelétrico A luz incide no alvo de metal A, ejetando elétrons – fotoelétrons. Diferença de potencial estabelecida entre o alvo A e coletor B, usado para recolher os elétrons. Os elétrons ejetados produzem corrente fotoelétrica, medida pelo amperímetro. V muito grande, a corrente satura no limite que todos os elétrons emitidos são coletados. Invertendo V, a corrente não cai diretamente a zero, sugerindo que os elétrons possuem energia cinética. Alguns alcançarão o coletor, apesar do campo elétrico oponente. Efeito Fotoelétrico Se a diferença de potencial tornar-se suficientemente grande, um valor limite ou de corte é atingido ( ) e a corrente cai a zero. Efeito Fotoelétrico A energia cinética do elétron mais veloz é: Millikan, 1914 → Kmax independe da intensidade da luz incidente, há uma frequência de corte abaixo do qual o EF não ocorre . Obs: EF é fenômeno de superfície na região do visível ou próximo, evitar filmes óxidos, gorduras e contaminantes. Efeito Fotoelétrico 3 aspectos principais do EF que não são explicados pela teoria ondulatória clássica da luz: 1. T. Ond.: amplitude de E ↑, se a intensidade da luz ↑, e Kmax ↑. Kmax independe da intensidade da luz! 2. T. Ond.: EF deveria ocorrer p/ qualquer freq. Da luz, desde que intensa suficiente p/ ejetar elétrons. Existe um limite . EF não ocorre p/ . 3. T. Ond.: energia luminosa é unif. distribuída sobre a frente de onda. Se a luz é fraca, há intervalo de t entre a luz incidir e a ejeção do elétron. Neste t o elétron absorve energia p/ escapar. Nenhum retardamento jamais foi observado! Teoria Quântica de Einstein Einstein, 1905 → energia radiante está quantizada em pacotes concentrados – fótons. Quantização da energia de Planck é uma característica universal da luz! Os fótons não caminham como partículas clássicas, eles se propagam como ondas clássicas. Se concentrou na forma corpuscular de emissão e absorção da luz e não sua propagação. Teoria Quântica de Einstein No processo de ida de um estado quântico de energia p/ outro, a fonte emite um pulso de radiação eletromagnética com energia E. Este pacote é localizado num volume do espaço e permanece localizado à medida que se afasta da fonte com velocidade c. No processo fotoelétrico, o fóton é completamente absorvido por um elétron no fotocátodo. Quando um elétron é emitido: trabalho p/ remover Energia característica do metal energia do fóton incidente Teoria Quântica de Einstein As 3 soluções de Einstein: 1. A teoria do fóton concorda com a experiência. Dobrar a intensidade de luz, dobra o n. de fótons, dobra corrente, mas não muda a energia de cada fóton ou a natureza do EF. 2. Quando Um fóton com tem exatamente a energia necessária p/ ejetar elétron, se , não terá energia suficiente. 1. Eliminada pela hipótese do fóton, pois a energia é fornecida em pacotes. O fóton é imediatamente absorvido por algum átomo, causando imediata emissão de fotoelétron. Teoria Quântica de Einstein A eq. Einstein: Millikan: p/ sódio Planck + exp. atuais: Teoria Quântica de Einstein • Hipótese do fóton é usada em todo espectro eletromagnético. • P/ microondas, , p/ raios X ou gama, • Fótons na região do visível não têm energia p/ extrair elétrons fortemente ligados ( ), apenas os elétrons de condução (alguns eV). Obs 1: os elétrons devem estar ligados, 1 elétron livre não pode absorver um fóton e conservar E e p. Obs 2: Um fóton tem e não múltiplos disto. P/ n fótons podemos ter . Bose e Einstein chegaram ao mesmo resultado de Planck p/ um gás de fótons (radiação de cavidade). Parte III Raios X Roentgen, 1895: • Raios produzidos no ponto em que os elétrons atingiam o tubo de vidro ou alvo, podiam atravessar objetos opacos e excitar uma tela fluorescente ou filme fotográfico. Todos os materiais (> ou < grau), transparentes a esses raios, a transp. proporcional a densidade do material. – Medicina! • Não eram afetados por B, não observou fenômenos de refração e interferência – Raios X. • Análises: toda carga elétrica produz OE ao ser acelerada ou freada, assim, os raios X são ondas eletromagnéticas produzidas pela colisão de elétrons com os átomos do alvo. → bremsstrahlung (radiação de frenagem). Raios X Raios X Os raios X têm comprimento de onda entre 0,01 e 0,10nm, da mesma ordem que o espaçamento dos átomos em um cristal → rede 3D de difração p/ raios X! Bragg, 1912: difração e interferência dos raios X pelos cristais p/ várias famílias de planos paralelos de átomos – planos de Bragg. A condição de difração de Bragg é: sendo m inteiro. Raios X Características notadas experimentalmente: 1. O espectro possui linhas estreitas – espectro característico, com comprimento de onda dependente da substância (Problema solucionado com o átomo nuclear), 2. Possui um espectro contínuo ou espectro de bremsstrahlung, 3. O espectro contínuo apresenta comp. onda de corte, que não depende da substância, mas é função da energia dos elétrons, → fóton emitido quando um elétron perde toda sua energia cinética na colisão. Raios X Einstein testou a produção de raios X e viu que era o inverso do EF e o comprimento de onda de corte pode ser explicado pelo postulado de Planck e determinar h/e. O espectro contínuo foi interpretado como resultado da aceleração dos elétrons (frenagem) pelos campos elétricos dos átomos alvo. O que era previsto por Maxwell. Parte IV Efeito Compton Efeito Compton Compton: se o espalhamento fosse uma colisão entre um fóton e um elétron, o elétron absorveria parte da energia inicial e a energia do fóton difratado seria menor que do incidente. p/ o elétron, Analisou a intensidade dos raios X através dos comp. Onda. Raios X difratados tinham menor poder de penetração que os raios X incidentes. Efeito Compton Como é muito pequeno, é difícil de observar a menos que seja muito pequeno → EC é estudado apenas no caso dos raios X e raios gama. Parte V Produção e Aniquilação de Pares Produção de pares Um fóton de alta energia perde toda sua energia em uma colisão com um núcleo, criando um par de elétron-pósitron, com certa energia cinética. Pósitron: propriedades do elétron, exceto pelo sinal +. Produzido com energia pouco maior que o elétron, devido a interação com o núcleo positivamente carregado.Fenômeno de alta energia, com fótons na região dos raios X ou gama. Natureza: raios cósmicos, aceleradores de partículas. Um par de elétron-pósitron em repouso, próximos um do outro, se aniquilam. O momento inicial é zero, para satisfazer a conservação da energia e momento, o processo de aniquilação produz 2 fótons em sentidos opostos. Aniquilação de pares 1. EF: emissão de é por material (metal), quando exposto a rad. eletromagnética. 2. A energia radiante é quantizada – fótons! 3. Raios X são ondas eletromagnéticas produzidas na colisão entre é e os átomos do alvo. 4. Produção de raios X é inverso do EF. 5. Incidindo raios X sobre elétrons livres, Compton percebeu que o elétron absorve parte da energia do fóton. 6. Na colisão de fótons de alta energia com um núcleo, há produção de pares elétron-pósitron. 7. Par de elétron-pósitron se aniquilam, produzindo 2 fótons de sentidos opostos. Compacto dos melhores momentos
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