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Aula 05 Modelo de Bohr e Átomo de Hidrogênio Correção para a massa nuclear finita Nos cálculos anteriores, supusemos que a massa do núcleo fosse infinitamente grande comparada à do elétron, de forma que o núcleo permanecesse fixo no espaço. Por isto, vamos representar a cte de Rydberg por . No entanto, a massa do núcleo é finita. Neste caso, o elétron e o núcleo se movem em torno de seu centro de massa comum. A energia cinética total é O elétron se move em relação ao núcleo como se o núcleo estivesse fixo e massa do elétron fosse ligeiramente reduzida a μ, a massa reduzida do sistema, E o momento angular orbital total do átomo (núcleo + elétron) fica Correção para a massa nuclear finita Em termos da massa reduzida, a fórmula para os números de onda das linhas espectrais se torna Onde RM é a constante de Rydberg para o núcleo, A correção para a massa nuclear finita está de acordo com os dados experimentais com precisão de 3 partes em 100000. Em 1931, aplicando a correção para a massa às linhas da série de Balmer, Urey descobriu um hidrogênio com massa 2x maior. A forma pesada do hidrogênio é conhecido como deutério. Átomos com mesmo Z e massas diferentes são chamados isótopos. Princípio de correspondência Se os níveis de energia estão muito próximos, a quantização não é importante e os cálculos clássicos e quânticos devem conduzir aos mesmos resultados. • As previsões da teoria quântica para o comportamento de um sistema físico deve corresponder às previsões da física clássica no limite de grandes números quânticos. Vamos comparar a freq. de transição entre n e (n-1), p/ n>>1, com a freq. clássica: A freq. clássica de revolução do elétron é Lembrando que e O princípio da correspondência garante que as leis quânticas convergem para as clássicas, quando os sistemas aumentam de tamanho. Isto explica o fato de não observarmos efeitos quânticos no dia-a-dia. Princípio de correspondência Aplicação do Modelo O modelo de Bohr não permitia obter os níveis de energia p/ átomos com mais de um elétron. No entanto, os experimentos de Moseley (1913) e Franck-Hertz (1914), confirmaram o modelo de Bohr-Rutherford, como um núcleo positivo cercado por elétrons se movendo em órbitas quantizadas. Espectros de Raios X • Moseley mediu os espectros característicos de raios X de 40 elementos. • Diferentemente do caso ótico, as posições das linhas nos espectros de raios X variavam de forma regular de elemento p/ elemento. → As linhas deviam estar associadas a transições de elétrons situados nas órbitas mais próximas do núcleo. • Estes elétrons estão isolados de interferências externas e não sofrem efeitos das forças interatômicas responsáveis pelas ligações químicas em sólidos e líquidos. Se o elétron incidente em um tubo de raios X arranca elétrons da órbita mais interna, são emitidos fótons correspondentes às transições de elétrons de outras órbitas p/ preencher a lacuna deixada na órbita n=1. E assim sucessivamente. camada K: n=1 (série K – linhas associadas a transições p/ n=1) camada L : n=2 (série L – linhas associadas a transições p/ n=2) P/ n=1, substituindo Z por (Z-1) O fato da freq. depender de (Z-1)2 e não de Z2 é explicado pela blindagem parcial da carga do núcleo pelo elétron que permanece na camada K quando a parte central do átomo é vista pelos elétrons da camada L. Espectros de Raios X Experimento de Franck-Hertz Estudando o espalhamento inelástico de elétrons, Franck e Hertz, confirmaram através de observações diretas a hipótese de Bohr de que os níveis de energia são quantizados. O experimento consiste em medir a corrente da placa P em função de V0. O tubo contém um gás do elemento a ser estudado – mercúrio. Quando V0 aumenta, a corrente aumenta até um valor crítico. P/ tensões maiores, a corrente começa a diminuir. Mas se a tensão aumenta ainda mais, a corrente volta a aumentar. Vamos considerar o tubo preenchido por hidrogênio. Os elétrons acelerados pelo potencial que colidem com os elétrons do átomos de hidrogênio não podem transferir energia para esses elétrons a menos que tenham energia igual a diferença entre as duas órbitas. → não podem ocupar estados intermediários (quantizada!) Experimento de Franck-Hertz Quando V0 aumenta, a corrente aumenta até um valor crítico. P/ tensões maiores, a corrente começa a diminuir. Mas se a tensão aumenta ainda mais, a corrente volta a aumentar. Vamos considerar o tubo preenchido por hidrogênio. Os elétrons acelerados pelo potencial que colidem com os elétrons do átomos de hidrogênio não podem transferir energia para esses elétrons a menos que tenham energia igual a diferença entre as duas órbitas. → não podem ocupar estados intermediários (quantizada!) Experimento de Franck-Hertz Qualquer colisão entre o elétron incidente com energia menor que 10,2 eV e um elétron do átomo de hidrogênio deve ser elástica e a energia do elétron incidente continua a mesma após a colisão. Assim, o elétron consegue vencer o potencial e contribuir p/ a corrente. Se eV0 ≥ 10,2 eV, o elétron incidente consegue transferir energia (10,2 eV), excitando o elétron do hidrogênio. O elétron incidente sofre redução de energia através da colisão inelástica e não contribuem p/ a corrente, que sofre redução. Experimento de Franck-Hertz Mercúrio – 80 elétrons, potencial crítico = 4,9eV. O primeiro estado excitado está a 4,9 eV acima do estado fundamental. Os átomos de Hg que foram excitados p/ o nível de energia 4,9 eV acima do estado fundamental, voltarão a esse estado emitindo um fóton de Existe realmente uma linha com esse comprimento de onda no espectro de Hg. P/ valores maiores que 4,9 eV outras transição podem ocorrer e novas quedas da corrente aparecem (excitações e excitações múltiplas). O experimento foi importante confirmação da idéia de que as linhas discretas do espectro de emissão dos átomos estão associadas à existência de níves de energia quantizados. Experimento de Franck-Hertz Experimento de Franck-Hertz Pode-se medir a energia fornecida a um átomo de Hg de forma a fazer com que um elétron vá do estado fundamental a um estado de energia nula. Acima do estado de maior energia discreta, em E > 0, estão os estados de energia do sistema constituído de um elétron não ligado (elétron livre) e um átomo de Hg ionizado. A energia total de um elétron não ligado não é quantizada, portanto, o elétron pode ter qualquer energia E > 0, e os estados de energia formam um contínuo n → ∞, En → 0 (o elétron se libera!) O elétron está preso ao núcleo! Uma crítica à antiga Teoria Quântica • A teoria nos diz como calcular as energias dos estados possíveis e a frequência dos fótons emitidos, mas não nos diz como calcular a taxa com que essas transições ocorrem. Como calcular a intensidade das linhas espectrais? Quais as transições que observamos ocorrem e quais não? • Bem sucedida para átomos de 1 elétron. Átomos alcalinos podem ser tratados de forma aproximada pois em muitos aspectos similares a um átomo de 1 elétron. • Toda a teoria parece de alguma forma não ter coerência! Compacto dos melhores momentos 1. Modelo de Thomson: pudimde passas → Os espectros observados não concordam com as previsões de Thomson. 2. Modelo de Rutherford: espalhamento das partículas α – Átomo nuclear! → Espectros atômicos não concordam com as previsões sobre estabilidade nuclear. 3. Modelo de Bohr: elétron se move em órbitas circular em torno do núcleo, somente algumas órbitas são permitidas - o momento angular é quantizado, um elétron só emite radiação quando sofre uma transição de estado p/ outro, a energia dos elétrons é quantizada, Revisão sobre Ondas Definição • Onda é uma perturbação contínua ou transitória que se propaga com transporte de energia. • Oscilações correspondem a vibrações localizadas (sai e retorna a posição de equilíbrio). Tipos de ondas • Ondas mecânicas: governadas pelas leis de Newton e existem na presença de um meio material, como água, ar, rocha. Ex: ondas de água, sonoras, sísmicas, ... • Ondas eletromagnéticas: não requerem meio material p/ suas existências. Ex: luz visível, ultravioleta, ondas de rádio, microondas, ... • Ondas de matéria: associadas a elétrons, prótons, partículas elementares, ... Ondas transversais e Longitudinais Transversais: deslocamento de cada elemento oscilante é perpendicular à direção de propagação. Longitudinais: deslocamento paralelo à direção de propagação Descrição da onda
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