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SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 1 Olá Monstro! Parabéns por ter adquirido o E-book Super Revisão Premonição - Delta MT 2017. Premonição é um termo que significa o pressentimento ou suposição do que possa acontecer num futuro próximo. Em provas de concursos, podemos criar esse pressentimento através do estudo detalhado da banca examinadora. Com isso, descobrimos o que potencialmente poderá ser cobrado em sua prova. Não há nada de mágico ou sobrenatural, apenas o estudo sério da banca, aliado à minha experiência de mais de 10 anos em preparação de milhares de alunos para provas policiais. O QUE CONTÉM NESTE E-BOOK Este material foi pensado para ser um poderoso guia para aumentar a sua pontuação na prova. Por óbvio, parto do pressuposto que você já vem estudando seriamente para o concurso de Delegado do Estado do Mato Grosso. Neste caso, o E-book PREMONIÇÃO surtirá um excelente resultado na sua pontuação final. É como se preenchêssemos algumas lacunas e reforçássemos os assuntos já estudados. E como isso é feito? Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 2 Cada disciplina é composta pelos seguintes elementos: 1º) Questões objetivas direcionadas: pensando nos assuntos mais recorrentes, selecionamos e/ou criamos itens objetivos densamente comentados para que sirvam como revisão pontual para a prova em cada disciplina. 2º) O que mais cai? Com base no estudo de provas anteriores do CESPE, indicamos os assuntos mais cobrados em cada disciplina, servindo como um guia do seu planejamento de véspera. 3º) Inovações legislativas (quando relevante) [1]: em cada disciplina são indicadas as eventuais novidades mais recentes, já que tais informações se tornam automaticamente potenciais questões na sua prova. 4º) Atualização jurisprudencial: selecionamos e organizamos os informativos mais recentes, dividindo-os pelos pontos do edital. [2]. Assim, você terá uma poderosa fonte de revisão dos assuntos tratados nos informativos do STJ/STF. 5º) Questões Discursivas: tendo em vista que o Edital prevê a realização da prova discursiva na mesma data da prova objetiva, organizamos um mini treinamento para que você tenha a capacidade de desenvolver a melhor resposta usando conhecimento que você já tem. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 3 COMO ESTUDAR ESTE MATERIAL? A minha dica é que você leia este material na reta final para a sua prova. O livro é dividido por disciplina, conforme o edital. Mas, para facilitar a consulta organizamos ao final as atualizações relevantes para consulta. Comece estudando pelo PPCA (Penal, Processo Penal, Constitucional e Administrativo), já que será mais relevante na sua prova. Em seguida, leia os demais pontos. Selecione as partes mais importantes para uma leitura de véspera, principalmente do PPCA. [1]. Se for o caso. [2] Apenas para PENAL, PROCESSO PENAL, CONSTITUCIONAL e ADMINISTRATIVO. DECODIFICANDO O CESPE Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 4 COMO CONTROLAR O TEMPO DURANTE A PROVA? Segundo o Edital, serão 80 questões objetivas de múltipla escolha, com cinco itens. Dessas 80 questões, 30 serão sobre conhecimentos gerais e 50 sobre conhecimentos específicos, além de 5 questões dissertativas (que será realizada no turno da tarde). Observe, portanto, que o aluno terá que examinar, ao todo, 400 itens objetivos. Como a prova terá a duração de 4 horas (240 minutos), você terá pouco menos de 1,6 minuto para analisar cada item. Ocorre que nesse cálculo devem ser levadas em conta outras situações que tomam tempo, já que você não vai ficar por mais de quatro horas resolvendo a prova sem parar. Então, reserve, pelo menos, 15 minutos para passar o gabarito para a folha definitiva. Além disso, considere pequenas paradas e uma eventual ida ao banheiro, somando mais 15 minutos. Ainda assim, você teria 3 horas e 30 minutos para resolver a prova. De fato, é pouco tempo. A experiência mostra que a maioria dos itens podem ser analisados em menos de um minuto, deixando mais tempo para aqueles itens nos quais o aluno terá que pensar mais um pouco. Então, a força mental e o controle emocional serão elementos essenciais nessa prova. O tempo pode ser um aliado, se você adotar algumas estratégias. 1º). Comece pelo PPCA. Se você já conhece minha didática na preparação para Delegado de Polícia, e se também conhece o Programa META, sabe que eu defendo e provo que as disciplinas que representam a maior parte de qualquer prova para Delegado são: PENAL Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 5 (Geral, Especial e Legislação), Processo Penal, Constitucional e Administrativo. Como são matérias que mais pontuam, você deve gastar suas energias iniciais nelas, garantindo o melhor aproveitamento possível. Nesta prova, de 80 questões, 50 serão do PPCA (62% da prova). 2º) Entenda a ideia da “chave na geladeira”. Em questões de múltipla escolha é possível acertar muitas questões eliminando os itens absurdos. Assim, você acaba acertando mais por ter uma sensação do que está errado, e não por ter certeza do que está certo. O nome “chave na geladeira” se deve ao fato de que, quando você perde as chaves do carro, o último lugar que procuraria seria na geladeira. Isso porque você não sabe onde as chaves estão, mas tem certeza de onde elas não estão. A ideia, portanto, é acertar algumas questões “por exclusão”, ou seja, por saber que aquela possibilidade é absurda. 4º). Marque primeiramente as questões que você tem certeza da resposta. Em relação às demais, coloque algum tipo de sinal que a identifique (ex.: quadradinho para as que você não sabe a resposta; triângulo para aquelas que você ficou em dúvida, mas que acha que pode acertar etc.). Ao final, repasse primeiramente nas questões que você acredita que possa saber a resposta. 5º). Se o enunciado for muito longo, como na análise de um texto, leia primeiramente os itens e só depois o texto. Isso faz com que a leitura já fique direcionada para os itens respectivos, o que torna desnecessárias releituras posteriores. 6º). Saiba sincronizar o tempo do Fiscal com a sua prova. Como você não poderá levar relógio, vai depender do controle do tempo feito pelo Fiscal. Assim, fique esperto quando ele Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 6 mencionar o tempo faltante de prova. Veja em qual questão está. O ideal é que após duas horas deprova você tenha feito, pelo menos, 50% das questões. DEVO CHUTAR? De acordo com o Edital, a banca punirá cada erro tirando 0,25 ponto por questão errada. Em caso de acerto, o candidato recebe 1,00 ponto por questão. Perceba, portanto, que vale a pena chutar, já que a punição é bem inferior ao sistema um por um, comumente utilizado pelo CESPE. Mas a dica que eu dou é a seguinte: tenha consciência se você tem dúvida ou se você de fato não sabe a questão. No caso de dúvida, eu indico o chute, pois as chances de acertar serão grandes. Mas, o que determinará a quantidade de chutes durante a prova será a sensação de seu desempenho durante a realização dela. Já o Professor Vinicius Silva, como bom matemático, indica que os alunos não deixem qualquer questão em branco. Ele dá o seguinte exemplo: se o aluno marcar 80 questões e deixar 20, ele pode fazer até 80 pontos. Agora, vamos supor que ele fez 80 questões de forma consciente e marcou as 20 restantes, tudo numa letra só (ou dentro do que ele acha mais razoável), e supondo que dessas 20 ele acerte 8 e erre 12. Neste caso, ele fez 4 pontos negativos e 8 pontos positivos. Portanto, ficará com 4 pontos positivos. Agora, se ele errar 16 questões, ela ainda empataria. Ou seja, matematicamente é melhor chutar, desde que você tenha feito boa parte da prova de forma consciente. Em resumo, tudo vai depender de como você se sentir na prova. Eu diria que se você fizer até 80% da prova de forma consciente (mesmo que tenha dúvida em algumas) valeria a pena chutar até 20% das questões. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 7 Considerando os últimos editais, o que tem mais probabilidade de cair em cada matéria? Hoje sites como qconcursos.com.br e mapa da prova dão estatísticas bastante confiáveis da distribuição dos assuntos por disciplina. Em geral, dentro do PPCA, priorize os seguintes assuntos: • Direito Penal Geral: Teoria do Crime: Dolo e Culpa, Teoria do Erro, Concurso de Pessoas, Culpabilidade. • Direito Penal Especial: Crimes Contra a Vida, Crimes Contra o Patrimônio e Crimes Contra a Administração Pública. • Legislação Penal: Lei de Drogas, Lei de Crimes Hediondos, Interceptação Telefônica e Estatuto do Desarmamento. • Processo Penal: Prisão, Provas, Inquérito policial e Ação penal • Direito Constitucional: Controle de Constitucionalidade1, Garantias Fundamentais, Remédios Constitucionais, Segurança Pública e Organização do Estado. • Direito Administrativo: Administração indireta e entidades paralelas, Atos administrativos, Poderes da administração pública e Improbidade Administrativa. • Língua Portuguesa: Interpretação de texto (cerca de 40% da prova) e Gramática (na seguinte ordem): pontuação, morfossintaxe, concordância verbal/nominal, funções do “se” e do “que”, semântica, crase e colocação pronominal.2 DICAS FINAIS 1). Mantenha a calma. Se perder o foco ou se sentir ansioso, respire normalmente e conte as respirações até cinco, repetindo essa contagem por algumas vezes. 1 Esse assunto não ficou expresso no edital da PCMT, mas pode ser cobrado no ponto “Jurisprudência Aplicada aos Tribunais Superiores”. 2 Fonte: Professor Elias Santana (granonline.com.br). Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 8 2). Se errar a marcação no gabarito, invalide a questão, marcando todas as alternativas. Isso vai impedir que você seja punido pelo erro. 3). Evite estresse. Chegue cedo e vá direto para seu local de prova. Evite ficar batendo papo do lado de fora. 4). Faça a prova com calma. Leia cada item tranquilamente. Use as técnicas ensinadas aqui para controlar o tempo. 5). Tenha fé. A primeira pessoa que deve acreditar em você é você mesmo. EDITAL VERTICALIZADO DE DELEGADO DA PCMT- 2017 LÍNGUA PORTUGUESA: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. 2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 9 3 Domínio da ortografia oficial. 4 Domínio dos mecanismos de coesão textual. 4.1 Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual. 4.2 Emprego de tempos e modos verbais. 5 Domínio da estrutura morfossintática do período. 5.1 Emprego das classes de palavras. 5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração. 5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração. 5.4 Emprego dos sinais de pontuação. 5.5 Concordância verbal e nominal. 5.6 Regência verbal e nominal. 5.7 Emprego do sinal indicativo de crase. 5.8 Colocação dos pronomes átonos. 6 Reescrita de frases e parágrafos do texto. 6.1 Significação das palavras. 6.2 Substituição de palavras ou de trechos de texto. 6.3 Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. 6.4 Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade. 7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da República). 7.1 Aspectos gerais da redação oficial. 7.2 Finalidade dos expedientes oficiais. 7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento. 7.4 Adequação do formato do texto ao gênero. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 10 PRINCÍPIOS DA ÉTICA E DA FILOSOFIA: 1 A Crise de valores na sociedade e a ética. 2 A evolução do juízo moral e o agir adulto. 3 A razão e o comportamento moral. 4 A sensibilidade e o comportamento moral. 5 A Universalidade da ética e os conflitos morais. 6 Aprendizado da moral e da ética. 7 Campo ético e senso moral. 8 Conhecimentos necessários para a conduta pessoal e profissional. 9 O fundamento social na moral e na ética. 10 O juízo moral e a ética. 11 O nascimento da ética: ética e história. 12 Os valores, decisões, e ações que nos tornam humanos. 13 Práticas sociais, morais, éticas e o cidadão. GEOGRAFIA DE MATO GROSSO: 1 Mato Grosso e a região Centro-Oeste. 2 Geopolítica de Mato Grosso. 3 Ocupação do território. 4 Aspectos físicos e domínios naturais do espaço mato-grossense. 5 Aspectos político-administrativos. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 11 6 Aspectos socioeconômicos de Mato Grosso. 7 Formação étnica. 8 Dinâmica da população em Mato Grosso. 9 Programas governamentais e fronteira agrícola mato-grossense. 10 A economia do Estado no contexto nacional. 11 A urbanização do Estado. 12 Produção e as questões ambientais. HISTÓRIA POLÍTICA E ECONÔMICA DE MATO GROSSO: 1 Período Colonial. 1.1 Os Bandeirantes: escravidão indígena e exploração do ouro. 1.2 A fundação de Cuiabá: tensões políticas entre os fundadores ea administração colonial. 1.3 A fundação de Vila Bela da Santíssima Trindade e a criação da Capitania de Mato Grosso. 1.4 A escravidão negra em Mato Grosso. 1.5 Os Tratados de Fronteira entre Portugal e Espanha. 42 1.6 Os Capitães-Generais e suas principais realizações. 2 Período Imperial. 2.1 A crise da mineração e as alternativas econômicas da Província. 2.2 A Rusga. 2.3 Os quilombos em Mato Grosso. 2.4 Os Presidentes de Província e suas realizações. 2.5 A Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai e a participação de Mato Grosso. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 12 2.6 A economia mato-grossense após a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai. 2.7 O fim do Império em Mato Grosso. 3 Período Republicano. 3.1 O coronelismo em Mato Grosso. 3.2 Economia de Mato Grosso na Primeira República: usinas de açúcar e criação de gado. 3.3 Relações de trabalho em Mato Grosso na Primeira República. 3.4 Mato Grosso durante a Era Vargas: política e economia. 3.5 Política fundiária e as tensões sociais no campo. 3.6 Os governadores estaduais e suas realizações. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DIREITO ADMINISTRATIVO: 1 Introdução ao direito administrativo. 1.1 Origem e objeto do direito administrativo. 1.2 Fontes do direito administrativo. 1.3 Sistemas administrativos: sistema inglês, sistema francês e sistema adotado no Brasil. 2 Administração pública. 2.1 Teoria da separação dos poderes. O Poder Executivo e a função administrativa. Administração Pública e Governo. 2.2 Regime jurídico-administrativo. 2.3 Supremacia do interesse público sobre o privado e indisponibilidade, pela Administração, dos interesses púbicos. 2.4 Princípios expressos e implícitos da administração pública. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 13 3 Organização administrativa. 3.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração. 3.2 Administração direta. 3.2.1 Órgão público: conceito; teorias sobre as relações do Estado com os agentes públicos; características; e classificação. 3.3 Administração indireta. 3.3.1 Autarquias. 3.3.2 Agências reguladoras. 3.3.3 Agências executivas. 3.3.4 Fundações públicas. 3.3.5 Empresas públicas. 3.3.6 Sociedades de economia mista. 3.3.7 Consórcios públicos. 3.4 Entidades paraestatais e terceiro setor. 3.4.1 Serviços sociais autônomos. 3.4.2 Entidades de apoio. 3.4.3 Organizações sociais. 3.4.4 Organizações da sociedade civil de interesse público. 4 Atos administrativos. 4.1 Fatos da administração, atos da administração e atos administrativos. 4.2 Requisitos ou elementos. 4.3 Atributos. 4.4 O silêncio no direito administrativo. 4.5 Extinção dos atos administrativos: Revogação, anulação e cassação. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 14 4.6 Convalidação. 4.7 Vinculação e discricionariedade. 4.8 Atos administrativos nulos, anuláveis e inexistentes. 4.9 Decadência administrativa. 5 Processo administrativo. 5.1 Lei nº 9.784/1999. 5.2 Processo Administrativo Disciplinar. 6 Poderes e deveres da administração pública. 6.1 Poder regulamentar. 6.2 Poder hierárquico. 6.3 Poder disciplinar. 6.4 Poder de polícia. 6.5 Dever de agir. 6.6 Dever de eficiência. 6.7 Dever de probidade. 6.8 Dever de prestação de contas. 6.9 Uso e abuso do poder. 7 Serviços públicos. 7.1 Legislação pertinente. 7.1.1 Lei nº 8.987/1995 e suas alterações. 7.1.2 Lei nº 11.079/2004 (parceria público-privada). 7.2 Disposições doutrinárias. 7.2.1 Formas de prestação e meios de execução. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 15 7.2.2 Delegação: concessão, permissão e autorização. 7.2.3 Princípios. 7.2.4 Remuneração. 7.2.5 Usuários. 8 Intervenção do Estado na propriedade. 8.1 Limitação administrativa. 8.2 Servidão administrativa. 8.3 Ocupação temporária. 8.4 Requisição administrativa. 8.5 Tombamento. 8.6 Desapropriação. 9 Licitações. 9.1 Objeto e finalidade. 9.2 Destinatários. 9.3 Princípios. 9.4 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade. 9.5 Modalidades. 9.6 Tipos. 9.7 Procedimento. 9.8 Anulação e revogação. 9.9 Sanções administrativas. 10 Contratos administrativos. 10.1 Características. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 16 10.2 Vigência. 10.3 Alterações contratuais. 10.4 Execução, inexecução e rescisão. 10.5 Convênios e instrumentos congêneres. 10.6 Consórcios públicos. 11 Controle da Administração Pública. 11.1 Conceito. 11.2 Classificação das formas de controle. 11.2.1 Conforme a origem. 11.2.2 Conforme o momento a ser exercido. 11.2.3 Conforme a amplitude. 11.3 Controle exercido pela administração pública. 11.4 Controle legislativo. 11.5 Controle judicial. 12 Improbidade administrativa. 12.1 Lei nº 8.429/1992 e suas alterações. 12.2 Disposições doutrinárias aplicáveis. 13 Agentes públicos. 13.1 Disposições doutrinárias. 13.1.1 Espécies. 13.1.2 Cargo, emprego e função pública. 13.1.3 Provimento. 13.1.4 Vacância. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 17 13.1.5 Efetividade, estabilidade e vitaliciedade. 13.1.6 Remuneração. 13.1.7 Direitos e deveres. 13.1.8 Responsabilidade. 13.1.9 Regime de previdência. 14 Bens públicos. 14.1 Classificação. 43 14.2 Características. 14.3 Espécies. 14.4 Afetação e desafetação. 14.5 Aquisição e alienação. 14.6 Uso dos bens públicos por particular. 15 Responsabilidade civil do Estado. 15.1 Responsabilidade por ato comissivo do Estado. 15.2 Responsabilidade por omissão do Estado. 15.3 Requisitos para a demonstração da responsabilidade do Estado. 15.4 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do Estado. 15.5 Reparação do dano. 15.6 Direito de regresso. 15.7 Responsabilidade primária e subsidiária. 15.8 Responsabilidade do Estado por atos legislativos. 15.9 Responsabilidade do Estado por atos judiciais. 16 Jurisprudência aplicada aos tribunais superiores. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 18 DIREITO CONSTITUCIONAL: 1 Constituição. 1.1 Conceito, objeto, elementos e classificações. 1.2 Supremacia da Constituição. 1.3 Aplicabilidade das normas constitucionais. 1.4 Interpretação das normasconstitucionais. 1.4.1 Métodos, princípios e limites. 2 Poder constituinte. 2.1 Características. 2.2 Poder constituinte originário. 2.3 Poder constituinte derivado. 3 Princípios fundamentais. 4 Direitos e garantias fundamentais. 4.1 Direitos e deveres individuais e coletivos. 4.2 Habeas corpus, mandado de segurança, mandado de injunção e habeas data. 4.3 Direitos sociais. 4.4 Nacionalidade. 4.5 Direitos políticos. 4.6 Partidos políticos. 5 Organização do Estado. 5.1 Organização político-administrativa. 5.2 Estado federal brasileiro. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 19 5.3 A União. 5.4 Estados federados. 5.5 Municípios. 5.6 O Distrito Federal. 5.7 Intervenção federal. 5.8 Intervenção dos estados nos municípios. 6 Administração pública. 6.1 Disposições gerais. 6.2 Militares dos estados, do Distrito Federal e dos territórios. 7 Organização dos poderes no Estado. 7.1 Mecanismos de freios e contrapesos. 7.2 Poder legislativo. 7.2.1 Estrutura, funcionamento e atribuições. 7.2.2 Comissões parlamentares de inquérito. 7.2.3 Fiscalização contábil, financeira e orçamentária. 7.2.4 Tribunal de Contas. 7.2.5 Prerrogativas parlamentares. 7.3 Poder executivo. 7.3.1 Presidente da República. 7.3.1.1 Atribuições, prerrogativas e responsabilidades. 7.3.2 Ministros de Estado. 7.3.3 Conselho da República e de Defesa Nacional. 7.4 Poder judiciário. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 20 7.4.1 Disposições gerais. 7.4.2 Órgãos do poder judiciário. 7.4.2.1 Organização e competências. 7.4.3 Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 8 Funções essenciais à justiça. 8.1 Ministério Público. 8.2 Advocacia Pública. 8.3 Advocacia e Defensoria Pública. 9 Defesa do Estado e das instituições democráticas. 10 Sistema Tributário Nacional. 10.1 Princípios gerais. 10.2 Limitações do poder de tributar. 10.3 Impostos da União, dos Estados e dos municípios. 10.4 Repartição das receitas tributárias. 11 Finanças públicas. 11.1 Normas gerais. 11.2 Orçamentos. 12 Ordem econômica e financeira. 12.1 Princípios gerais da atividade econômica. 12.2 Política urbana, agrícola e fundiária e reforma agrária. 13 Ordem social. 14 Constituição do Estado de Mato Grosso. 15 Jurisprudência aplicada aos tribunais superiores. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 21 DIREITO PENAL: 1 Direito Penal e Poder Punitivo. 1.1 Política Criminal e Criminologia. Noções básicas. 1.2 Criminalização Primária e Secundária. 1.3 Seletividade do sistema penal. 1.4 Direito Penal de Autor e Direito Penal do Ato. 1.5 Garantismo Penal. 1.6 Direito Penal do Inimigo. 1.7 Evolução Histórica da Legislação Penal. História da Programação Criminalizante no Brasil. 1.8 Genealogia do Pensamento Penal. 1.9. Bem jurídico. 2 Funções da Pena. Teorias. 3 Características e Fontes do Direito Penal. 4 Princípios aplicáveis ao Direito Penal. 5 Interpretação da lei penal. 5.1 Analogia. 6 Aplicação da lei penal. 6.1 A lei penal no tempo e no espaço. 6.2 Tempo e lugar do crime. 6.3 Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal. 6.4 Pena cumprida no estrangeiro. 6.5 Eficácia da sentença estrangeira. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 22 6.6 Contagem de prazo. 6.7 Frações não computáveis da pena. 6.8 Irretroatividade da lei penal. 6.9 Conflito aparente de normas penais. 7 Do Delito. 7.1 Classificação dos crimes. 7.2 Teoria da Ação. 7.3 Teoria do tipo. O fato típico e seus elementos. 7.4 Relação de causalidade. Teorias. Imputação objetiva. 7.5 Tipos dolosos de ação. 7.6 Tipos dos Crimes de Imprudência. 7.7 Tipos dos Crimes de Omissão. 7.8 Consumação e tentativa. 7.9 Desistência voluntária e arrependimento eficaz. 7.10 Arrependimento posterior. 7.11 Crime impossível. 8 Agravação pelo resultado. 9 Erro. 9.1 Descriminantes putativas. 9.2 Erro determinado por terceiro. 9.3 Erro sobre a pessoa. 9.4 Erro sobre a ilicitude do fato (erro de proibição). 10 Concurso de crimes. 11 Ilicitude. 44 12 Culpabilidade. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 23 13 Concurso de Pessoas. 14 Penas. 14.1 Espécies de penas. 14.2 Cominação das penas. 14.3 Aplicação da pena. 14.4 Suspensão condicional da pena. 14.5 Livramento condicional. 14.6 Efeitos da condenação. 14.7 Reabilitação. 14.8 Limites das penas. 15 Medidas de segurança. 15.1 Execução das medidas de segurança. 16 Ação penal. 17 Punibilidade e causas de extinção. 18 Prescrição. 19 Crimes contra a pessoa. 20 Crimes contra o patrimônio. 21 Crimes contra a propriedade imaterial. 22 Crimes contra a organização do trabalho. 23 Crimes contra o sentimento religioso e contra o respeito aos mortos. 24 Crimes contra a dignidade sexual. 25 Crimes contra a família. 26 Crimes contra a incolumidade pública. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 24 27 Crimes contra a paz pública. 28 Crimes contra a fé pública. 29 Crimes contra a administração pública. 30 Lei nº 8.072/1990 e suas alterações (crimes hediondos). 31 Lei nº 7.716/1989 e suas alterações (crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor). 32 Lei nº 9.455/1997 (crimes de tortura). 33 Lei nº 12.694/2012 e Lei nº 12.850/2013 (organização criminosa). 34 Lei nº 9.605/1998 e suas alterações (crimes contra o meio ambiente). 35 Lei nº 9.503/1997 e suas alterações (parte relativa aos crimes de trânsito). 36 Lei nº 11.343/2006 (Lei Antidrogas). 37 Lei nº 4.898/1965 (abuso de autoridade). 38 Lei nº 10.826/2003 e suas alterações (Estatuto do Desarmamento). 39 Lei nº 8.078/1990 e suas alterações (parte relativa aos crimes contra as relações de consumo). 40 Lei nº 9.613/1998 e suas alterações (Lavagem de dinheiro). 41 Lei nº 8.069/1990 e suas alterações (Estatuto da Criança e do Adolescente). 42 Direito Penal Econômico. 43 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal. 44 Entendimento dos tribunais superiores acerca dos institutos de direito penal. DIREITO PROCESSUAL PENAL: 1 Processo Penal Brasileiro. Processo Penal Constitucional. 2 Sistemas e Princípios Fundamentais. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 25 3 Aplicação dalei processual no tempo, no espaço e em relação às pessoas. 3.1 Disposições preliminares do Código de Processo Penal. 4 Fase Pré-Processual: Inquérito policial. 5 Processo, procedimento e relação jurídica processual. 5.1 Elementos identificadores da relação processual. 5.2 Formas do procedimento. 5.3 Princípios gerais e informadores do processo. 5.4 Pretensão punitiva. 5.5 Tipos de processo penal. 6 Ação penal. 7 Ação civil Ex Delicto. 8 Jurisdição e Competência. 9 Questões e processos incidentes. 10 Prova. 11 Lei nº 9.296/1996 (interceptação telefônica). 12 Sujeitos do Processo. 13 Prisão, medidas cautelares e liberdade provisória. 14 Citações e intimações. 15 Atos Processuais e Atos Judiciais. 16 Procedimentos. 16.1 Processo comum. 16.2 Processos especiais. 16.3 Lei nº 8.038/1990 - normas procedimentais para os processos perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF). Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 26 17 Lei nº 9.099/1995 e Lei nº 10.259/2001 e suas alterações (juizados especiais cíveis e criminais). 18 Prazos. 18.1 Características, princípios e contagem. 19 Nulidades. 20 Recursos em geral. 21 Habeas corpus e seu processo. 22 Normas processuais da Lei nº 7.210/1984 e suas alterações (execução penal). 23 Relações jurisdicionais com autoridade estrangeira. 24 Lei nº 11.340/2006 e suas alterações (Lei Maria da Penha). 25 Disposições gerais do Código de Processo Penal. 26 Entendimento dos tribunais superiores acerca dos institutos de direito processual penal. LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR: 1 Lei Complementar Estadual nº 407/2010 e suas alterações (Estatuto da Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso). 2 Lei Complementar Estadual nº 04/1990 e suas alterações (Estatuto dos Servidores Públicos da Administração Direta das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais). 3 Lei Complementar Estadual nº 401/2010 e suas alterações (dispõe sobre aposentadoria especial). 4 Lei nº 7.102/1983 (dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências). 5 Lei nº 10.357/2001 (estabelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências). Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 27 6 Lei nº 6.815/1980 e suas alterações (define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigração). 7 Lei nº 10.446/2002 e suas alterações 45 (infrações penais de repercussão interestadual ou internacional que exigem repressão uniforme). 8 Lei nº 4.737/1965 e suas alterações (parte relativa às disposições penais do Código Eleitoral). 9 Lei nº 12.830/2013 (dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia). 10 Convenção americana sobre direitos humanos (Pacto de São José e Decreto nº 678/1992). SUMÁRIO PÁGINA QUESTÕES OBJETIVAS DIREITO PENAL E LEGISLAÇÃO 29 PROCESSO PENAL 72 CONSTITUCIONAL 87 ADMINISTRATIVO 95 PORTUGUÊS 102 ÉTICA 114 GEOGRAFIA DE MATO GROSSO 116 HISTÓRIA POLÍTICA E ECOMICA DE MT 118 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 120 JURISPRUDÊNCIA SELECIONADA DIREITO PENAL 133 PROCESSO PENAL 166 CONSTITUCIONAL 171 ADMINISTRATIVO 172 PORTUGUÊS QUESTÕES DISCURSIVAS Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 28 Dicas do Prof. Lúcio Valente 176 PROCESSO PENAL 179 DIREITO PENAL 189 CONSTITUCIONAL 208 PROGRAMA META – VOU SER DELEGADO 219 DIREITO PENAL e LEGISLAÇÃO Inovações legislativas do CÓDIGO PENAL que você deve revisar antes da sua prova • Art. 83, V (altera disposição sobre o livramento condicional em crimes hediondos e equiparados) • Art. 121, § 2º, VI (inclui a qualificadora de Feminicídio); • Art. 121, § 2º, VII (inclui a qualificadora de homicídio contra forças de segurança); • Art. 129, § 2º (inclui qualificadora de lesão contra forças de segurança); • Art. 143, parágrafo único (cria disposição a respeito da retração da calúnia ou difamação praticados por meios de comunição); Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 29 • Art. 149-A (cria forma especial de sequestro); • Art. 155, § 6º (cria a qualificadora quando a subtração for de semovente domesticável de produção); • Art. 171, § 4º (cria uma qualificadora para o estelionato praticado contra idoso); Leia os seguintes dispositivos do ECA Art. 243 e 258-C do ECA: (Altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente, para tornar crime vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar bebida alcoólica a criança ou a adolescente; e revoga o inciso I do art. 63 do Decreto-Lei no 3.688, de 3 de outubro de 1941 - Lei das Contravenções Penais). DICAS MONSTRO DE DIREITO PENAL 1. Em Direito Penal, sempre revise a Teoria do Crime, principalmente as teorias que explicam os institutos penais. Junto com este e-book subi uma tabela com todas as principais teorias de Direito Penal (basta acessar o link de acesso que você recebeu ao comprar este material). 2. Em relação à Parte Especial, o que mais cai são os Crimes Contra a Vida, Patrimônio e Administração Pública. Nos Crimes Contra a Vida, o CESPE gosta de usar a Teoria Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 30 do Crime aplicada. Em relação aos Crimes Contra o Patrimônio, estude os informativos do STJ/STF. Já em relação aos Crimes Contra a Administração, estude a letra da lei, prestando atenção aos verbos de cada tipo (ex.: exigir - concussão). 3. Aproveite esta reta final para fazer muitos exercícios da Parte Especial, sempre com o CP ao lado. Há muitas questões que podem ser respondidas apenas com a leitura da lei seca. QUESTÕES OBJETIVAS COMENTADOS DE DIREITO PENAL 1. (2017-Cespe-Adaptada). Acerca de extinção da punibilidade, é correto afirmar que; uma lei de anistia pode ser revogada por lei posterior, diante de mudança de opinião do Congresso Nacional a respeito da extinção de punibilidade concedida. Errada. "Contra os que querem abolir a anistia concedida em 1979, existe a argumentação, especialmente por parte dos juristas, de que a anistia concedida não pode ser revogada, uma vez que sua eventual revogação equivaleria à imposição retroativa de penalidades. E esta a própria Constituição brasileira em vigor proíbe. O Estado, tendo renunciado à imposição de sanções a certas categorias de pessoas através da concessãoda anistia, não pode voltar atrás na sua decisão, no sentido de permitir uma penalização retroativa. Decidir, portanto, pela invalidade da lei de anistia aos agentes da repressão política da ditadura, trinta e cinco anos após a sua promulgação, significaria incorrer em inevitável violação ao princípio da legalidade e em franco desrespeito à segurança jurídica e ao Estado de Direito. Revogar a anistia significaria, conforme diz o jargão popular, “dar um tiro no pé”, por flexibilizar-se, com isso, uma das principais garantias do cidadão contra o poder punitivo do Estado: a lei" (http://www.ipla.com.br/editorias/sociedade/a-revogacao-da-lei-de-anistia-um- paradoxo.html). Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 31 2. (2017-Cespe-Adaptada). Acerca de extinção da punibilidade, é correto afirmar que; Graça e indulto somente podem ser concedidos pelo presidente da República, uma vez que tais prerrogativas são insuscetíveis de delegação. Errada. A concessão de indulto pode ser delegada aos Ministros de Estado, ao PGR ou ao AGU, de acordo com a CF. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. 3. (2017-Cespe-Adaptada). Acerca de extinção da punibilidade, é correto afirmar que; a punibilidade de qualquer crime pode ser extinta por meio de graça e indulto. Errada. Existem crimes insuscetíveis de graça ou anistia, conforme previsão na CF: Art. 5º, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática de tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; 4. (2017-Cespe-Adaptada). Acerca de extinção da punibilidade, é correto afirmar que; A anistia ou abolitio criminis é causa extintiva de punibilidade discutida no âmbito do Poder Legislativo. Anistia e abolitio criminis são conceitos diferentes: A anistia advém de ato legislativo federal (artigos 21, inciso XVII e 48, inciso VIII, da CF/88), ou seja, tem status de lei penal, sendo devidamente sancionada pelo executivo. Através desse ato, o Estado, em razão de clemência, política social e outros fatores esquece um fato criminoso, perdoando a prática de infrações penais o que acarreta a exclusão dos seus efeitos penais (e não civis). Para Rogério Greco, a anistia, em regra, dirige-se a crimes políticos, o que não impede que ela também seja concedida a crimes comuns. Abolitio criminis: Expressão latina utilizada em Direito Penal. Significa a extinção do crime Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 32 devido à publicação de lei que extingue o delito anteriormente previsto no ordenamento jurídico. 5. (2015-Cespe-Adaptada). – Acerca dos Princípios do Direito Penal, é correto afirmar que; do princípio da culpabilidade procede a responsabilidade penal subjetiva, que inclui, como pressuposto da pena, a valoração distinta do resultado no delito culposo ou doloso, proporcional à gravidade do desvalor representado pelo dolo ou culpa que integra a culpabilidade. Errada. O erro está em dizer que dolo e culpa integram a culpabilidade! Conforme a teoria Finalista (e adotada hoje em dia), dolo e culpa saem da culpabilidade e migram para a conduta 6. (2015-CESPE-adaptada). É correto afirmar que – O princípio do ne bis idem está expressamente previsto na CF e preconiza a impossibilidade de uma pessoa ser sancionada ou processada duas vezes pelo mesmo fato, além de proibir a pluralidade de sanções de natureza administrativa sancionatórias. Errada. - Não há previsão constitucional: é sucedâneo dO p. legalidade- Bis in idem no campo administrativo: Sanção penal, civil e administrativa são independentes, portanto permite punições em cada seara para o mesmo fato. Entretanto, para cada seara, uma punição. É inadmissível segunda punição de servidor público, baseada no mesmo processo em que se fundou a primeira. (STF, Súmula nº 19) 7. (2015-CESPE-Adaptada). Julgue a assertiva que se segue. - O princípio da ofensividade ou lesividade não se presta à atividade de controle jurisdicional abstrata da norma incriminadora ou à função político criminal da atividade legiferante. Errada. Se presta sim! - O princípio da ofensividade ou lesividade se presta à atividade de controle jurisdicional abstrata da norma incriminadora ou à função políticocriminal da atividade legiferante. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 33 8. (2014-Delegado de Polícia-Adaptada). Acerca do Direito Penal, julgue o item a seguir. - É aplicável a lei do país de procedência aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. Errada. Nesse caso se aplica o princípio da Territorialidade, e não da Bandeira, logo aplicar-se-á a lei Brasileira e não a do Estrangeiro. (Art. 5 § 2º do CP) 9. (2014-Delegado de Polícia-Adaptada). Julgue a assertiva que se segue. - O princípio da intervenção mínima que deve ser atribuído a Claus Roxin, defensor da tese de que a tipicidade penal exige uma ofensa de gravidade aos bens jurídicos protegidos. Errada. O princípio da insignificância é originário do Direito Romano, e foi reintroduzido no sistema penal por Claus Roxin, na Alemanha, no ano de 1964. Intervenção Mínima: o Direito Penal deve ser a última opção do legislador para resolver conflitos emergentes na sociedade, preocupando-se em proteger bens jurídicos realmente relevantes. (Nucci). 10. (2015-CESPE-Adaptada). Julgue o item. - A revogação expressa de um tipo penal incriminador conduz a abolitio criminis, ainda que seus elementos passem a integrar outro tipo penal, criado pela norma revogadora. Errada. A questão trata do princípio da continuidade normativo-típica que; ocorre quando uma norma penal é revogada, porém, a mesma conduta continua sendo incriminada pelo tipo penal revogador. Este não se confunde com o instituto jurídico da “abolitio criminis”. 11. (2015-Cespe–Adaptada). Acerca dos Princípios do Direito Penal Brasileiro, julgue o item a seguir - A incriminação do agente em virtude de prática de delito de acumulação constitui violação ao princípio da legalidade. Certa. Delito de acumulação - isoladamente praticados pelo agente não ensejam responsabilização, mas que somadas todas as condutas reiteradas é passível de punição. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 34 12. (2015-Cespe–Adaptada). Julgue a assertiva que se segue - Na progressão criminosa, o agente inicialmente pretender praticar umcrime menos grave, e, depois, resolve progredir para o mais grave. Certa. A diferença básica entre crime e progressão criminosa se relaciona diretamente com a questão de dolo. No crime progressivo o agente, desde o ínicio, tem a intenção de praticar um crime mais grave, mas, para concretizá-lo, passa pelo menos grave. Na progressão criminosa o agente inicialmente queria o resultado menos grave, mas no "meio do caminho" muda de ideia e passa a querer o resultado mais grave. 13. (2015-Cespe-Adaptada). O agente que, para livrar sua esposa, deficiente física em fase terminal em razão de doença incurável, de graves sofrimentos físico e moral, pratica eutanásia com o consentimento da vítima, deve responder, em tese por homicídio qualificado pelo feminicídio, agravado pelo fato de ter sido praticado contra pessoa deficiente, já que o consentimento da ofendida é irrelevante para efeitos penais. Errada. Responde por homicídio privilegiado, já que agiu por relevante valor moral, que compreende também seus interesses individuais, entre eles a piedade e a paixão. 14. (2015-Promotor de Justiça-Adaptada). Se a morte da gestante sobrevém em consequência dos meios indequados empregados pelo agente para provocar o aborto, responderá ele por homicídio culposo. Errada. Art. 127, Código Penal. As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte. São duas hipóteses de crime qualificado pelo resultado, ou seja, de natureza preterdolosa. 15. (2015-Cespe-Adaptada). Caso um dependente químico de longa data morra após abusar de substância entorpecente vendida por um narcotraficante, este Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 35 responderá por homicídio culposo, devido à previsibilidade do resultado morte nessa hipótese. ERRADA. O princípio da responsabilidade subjetiva ensina não bastar que o fato seja materialmente causado pelo agente, ficando a sua responsabilidade(penal) condicionada à existência da voluntariedade. (dolo ou culpa.) 16. (2014-Cespe-Adaptada). Marcos e Rodrigo instigaram Juarez, que sofria de depressão, a cometer suicídio, pois, na condição de herdeiros do último, pretendiam a morte do mesmo por interesses econômicos. Ainda que Juarez tenha admitido firmemente a possibilidade de eliminar a própria vida, não praticou qualquer ato executório. Diante desse contexto, Marcos e Rodrigo deverão responder por tentativa de homicídio, visto que a ideia de ambos era eliminar a vida de Juarez para posterior enriquecimento. Errada. Não responderão pelo crime de instigação ao suicídio, pois não houve morte ou lesão corporal de natureza grave na vítima. Art. 122 do CP. 17. (2015-Cespe-Adaptada). Se o homicídio é cometido com emprego de asfixia ele é considerado qualificado. Entretanto, a doutrina e jurisprudência predominante em nosso país entendem que somente se aplica nos casos de asfixia mecânica, não incidindo tal regra (majorante legal) nos casos de asfixia tóxica. Errada. A asfixia pode ser mecânica ou tóxica. A asfixia tóxica pode dar-se pelo ar confinado, pelo óxido de carbono e pelas viciações do ambiente. Os processos de provocação de asfixia mecânica são: enforcamento, imprensamento, estragulamento, afogamento, submersão e esganadura. (Prof. Damásio) 18. (2014-Cespe-Adaptada). Julgue o item que se segue - É majoritária a posição doutrinária que admite a existência do denominado homicídio híbrido, desde que a circunstância qualificadora tenha caráter subjetivo. ERRADA. HOMICÍDIO HÍBRIDO OU QUALIFICADO PRIVILEGIADO – Não encontra previsão no Código Penal. É uma construção jurisprudencial. É híbrido porque é ao mesmo tempo privilegiado e qualificado. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 36 19. (2015 –Cespe- Adaptada). Se a morte da gestante sobrevém em consequência dos meios inadequados empregados pelo agente para provocar o aborto, responderá ele por homicídio culposo. ERRADA. O agente responderá por aborto majorado (na modalidade consumada ou tentada). Não há que se falar em homicídio culposo. (127, CP) 20. (2015-Cespe–ADAPTADA). Julgue o item - Em razão do princípio da personalidade passiva, o brasileiro nato não pode ser extraditado, entretanto é submetido à lei brasileira quando pratica crime no estrangeiro, mesmo que já tenha cumprido pena ou tenha sido absolvido no país onde praticou o crime. ERRADA – A questão está incorreta no período “mesmo que já tenha cumprido pena ou tenha sido absolvido no país onde praticou o crime” 21. (2015-FUNIVERSA-ADAPTADA) Consoante o princípio da nacionalidade ou da personalidade, os crimes contra a vida ou a liberdade do presidente da República ainda que cometidos no estrangeiro, sujeitam-se à lei brasileira. ERRADA - À aplicação da lei brasileira (art. 7º, I, a do CP), isto se dá pelo princípio da DEFESA (ou da PROTEÇÃO), e não pelo princípio da nacionalidade ou personalidade. 22. (2015-Cespe–ADAPTADA). É correto afirmar que - Constituem princípios que se destinam a solucionar o conflito aparente de normas: subsidiariedade e especialidade. CERTA - Princípio da Especialidade = lei geral será aplicada tão-somente quando uma norma de caráter mais específico sobre determinada matéria não se verificar no ordenamento jurídico. (Art. 12 CP) - Princípio da Subsidiariedade = comprovado o fato principal, afasta se o subsidiário (Exemplo: Art. 307 - Falsa identidade) 23. (2014-CESPE-ADAPTADA) A lei penal que, de qualquer modo, beneficia o agente tem, em regra, efeito extra-ativo, ou seja, pode retroagir ou avançar no tempo e, assim, aplicar-se ao fato praticado antes de sua entrada em vigor, como também seguir regulando, embora revogada, o fato praticado no período em que ainda estava vigente. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 37 A única exceção a essa regra é a lei penal excepcional ou temporária que, sendo favorável ao acusado, terá somente efeito retroativo. ERRADA – Sempre será aplicada, independentemente de ser ou não favorável ao réu. Art. 3º do CP. 24. (2015-CESPE-ADAPTADA). Julgue o item que se segue - A eficácia da sentença penal condenatória proferida no estrangeiro depende de homologação tanto para obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis quanto para o reconhecimento da reincidência. ERRADA - A sentença penal condenatória proferida no estrangeiro, a rigor do que dispõe o artigo 9º do CP, necessita de homologação (através do STJ, após a EC/04) para obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e outros efeitos civis e para sujeitá-lo à medida de segurança. 25. (2015-PROMOTOR –ADAPTADA). Julgue o item a seguir. A forma majorada da omissão de socorro dispensa a prova do nexo causal natural entre a morte da vítima e a conduta do agente, bastando tão somente a existência da possibilidade de que a atuação deste poderia evitar o evento letal. CERTA - Cleber Masson: crimes omissivos próprios ou puros não alojam em seu bojo um resultado naturalístico. A omissão é descrita pelo própriotipo penal, e o crime se consuma com a simples inércia do agente. Não são, assim, compatíveis com a figura da tentativa. É o que se dá na omissão de socorro (CP, art. 135): ou o sujeito presta assistência ao necessitado, e não há crime; ou omite-se, consumando automaticamente o delito. 26. (2015-Cespe-ADAPTADA). Na doutrina, distinguem-se as figuras sequestro e cárcere privado, afirmando-se que o primeiro é o gênero do qual o segundo é espécie. É correto afirmar que - a figura cárcere privado caracteriza-se pela manutenção de alguém em recinto fechado, sem amplitude de locomoção, definição está mais restrita que a de sequestro. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 38 CERTA - De acordo com Cezar Roberto Bitencourt, "no cárcere privado há confinamento ou clausula, enquanto, no sequestro, a supressão da liberdade não precisa ser confinada em limites tão estreitos" 27. (2015-PROMOTOR–ADAPTADA) Incorre em crime de redução à condição análoga a de escravo quem submete trabalhador a jornada exaustiva ou a condições degradantes de trabalho, desde que ocorra, concomitantemente, algum cerceio à sua liberdade de locomoção. ERRADA - Art. 149 CP. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendoo a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto. 28. (2015-Cespe-ADAPTADA). Quanto ao crime de rixa previsto no artigo 137 do Código Penal (participar de rixa, salvo para separar os contendores), é correto afirmar que - é crime comum, de perigo, comissivo, coletivo, não transeunte como regra, plurissubsistente, instantâneo. CERTA - Crime comum → é previsto no Código Penal. Crime de perigo → a simples exposição do bem jurídico ao perigo já suficiente para a consumação. Crime comissivo → a conduta nuclear corresponde a uma ação. Crime não transeunte → deixa vestígios. Crime plurissubsistente → contém uma conduta que admite fracionamento. Crime instantâneo → a consumação ocorre instantaneamente. 29. (2014 – CESPE – adaptada) O dever jurídico de evitar o resultado existente no crime omissivo impróprio deve obrigatoriamente decorrer de uma imposição legal direta que determine cuidado e vigilância em relação à vítima. Errada. O dever de agir inerente ao crime omissivo impróprio decorre não somente da lei (em sentido amplo, englobando os deveres impostos pela ordem jurídica considerada em sua totalidade), mas também daquele que assumiu a responsabilidade de impedir o resultado ou, com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. É o que dispõe o art. 13, § 2 do Código Penal Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 39 30. (2014-FCC-adaptada) O crime culposo comissivo por omissão pressupõe a violação por parte do omitente do dever de agir para impedir o resultado. Certa. O crime culposo comissivo por omissão é o omissivo impróprio. É aquele em que uma omissão inicial do agente dá causa a um resultado posterior, o qual o agente tinha o dever jurídico de evitá-lo. É o que acontece quando a mãe de uma criança deixa de alimentá-la, provocando a sua morte. Neste caso, a mãe responderá pelo crime de homicídio, já que tinha o dever jurídico de alimentar seu filho. 31. (2015-Promotor-adaptada) São elementos do fato típico: conduta, resultado, nexo de causalidade e antijuridicidade. Errada. Fato típico, portanto, pode ser conceituado como ação ou omissão humana, antissocial que, norteada pelo princípio da intervenção mínima, consiste numa conduta produtora de um resultado, que se subsume ao modelo de conduta proibida pelo Direito Penal, seja crime ou contravenção penal. Do seu conceito extraímos seus elementos: conduta, nexo causal, resultado, tipicidade". 32. (2014 – CESPE – Polícia Federal – Delegado). Julgue o item. - Três criminosos interceptaram um carro forte e dominaram os seguranças, reduzindo-lhes por completo qualquer possibilidade de resistência, mediante grave ameaça e emprego de armamento de elevado calibre. O grupo, entretanto, encontrou vazio o cofre do veículo, pois, por erro de estratégia, efetuara a abordagem depois que os valores e documentos já haviam sido deixados na agência bancária. Por fim, os criminosos acabaram fugindo sem nada subtrair. Nessa situação, ante a inexistência de valores no veículo e ante a ausência de subtração de bens, elementos constitutivos dos delitos patrimoniais, ficou descaracterizado o delito de roubo, subsistindo apenas o crime de constrangimento ilegal qualificado pelo concurso de pessoas e emprego de armas. Errada. A consumação do crime de roubo se perfaz no momento em que o agente se torna possuidor da res furtiva, subtraída mediante violência ou grave ameaça, Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 40 independentemente de sua posse mansa e pacífica. Ademais, para a configuração do roubo, é irrelevante que a vítima não porte qualquer valor no momento da violência ou grave ameaça, visto tratar-se de impropriedade relativa e, não, absoluta do objeto, o que basta para caracterizar o delito em sua modalidade. ” No caso tem-se caracterizado roubo próprio qualificado, na forma tentada (art. 14, inciso II do CPP). 33. (2015-Promotor-adaptada). Para a tipificação da extorsão mediante sequestro qualificada pelo resultado é necessário que a violência utilizada pelo agente e da qual resulta morte seja empregada contra o sequestrado. Certa. É necessário que o resultado agravador atinja a pessoa sequestrada. Se a lesão corporal de natureza grave ou a morte for suportada por outra pessoa, que não a privada da liberdade, esta circunstância implica o surgimento do concurso de crimes entre extorsão mediante sequestro e homicídio (doloso ou culposo) ou lesão corporal grave (ou culposa). 34. (2015 – Funiversa – Adaptada). Segundo entendimento do STJ, do STF e da doutrina dominante acerca do direito penal. A utilização de arma inidônea, como forma de intimidar a vítima do delito de roubo, não caracteriza a elementar grave ameaça prevista nesse tipo penal. Errada. A utilização de arma inidônea, como forma de intimidar a vítima do delito de roubo, caracteriza a elementar grave ameaça, porém, não permite o reconhecimento da majorante de pena, o qual está vinculado ao potencial lesivo do instrumento, pericialmente comprovado como ausente no caso em apreço. (HC 293.128/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 04/09/2014, DJe 16/09/2014) 35. (2015-Juiz-Adaptada). Em relação ao crime de furto, é correto assegurar que é admissível o reconhecimento da figura privilegiada do delito, em algumas situações, nos casos de furto qualificado. Certa. Súmula 511, STJ: é possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 41 primariedadedo agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva. 36. (2014/FGV/adaptada) O correto afirmar que - o crime de homicídio híbrido (qualificado e privilegiado) ostenta a natureza de crime de hediondo. ERRADA. A corrente majoritária, na doutrina e na jurisprudência: De acordo com esse posicionamento, não é possível considerar o homicídio privilegiado-qualificado como crime hediondo por duas razões. Em um primeiro momento, por obediência ao princípio da legalidade penal, vertente taxatividade, porquanto o artigo 1o, inciso I da lei de crimes hediondos trata apenas do homicídio qualificado, nada trazendo sobre o homicídio privilegiado. Dessa forma, como a legalidade assume contornos de garantia para o réu, não se poderia ampliar a previsão dos crimes hediondos para uma modalidade não prevista pelo legislador, sob pena de analogia em prejuízo do acusado. 37. (2014/Promotor/Adaptada). De acordo com a Teoria Geral do Crime, é correto afirmar que, a frase: “A potencial consciência da ilicitude encontra-se na culpabilidade, permanecendo apartada ao dolo”, refere-se a: Teoria Estrita da Culpabilidade. Certa. Na Teoria estrita da culpabilidade, os elementos que compõe a culpabilidade são: imputabilidade, exigibilidade de conduta diversa, e potencial consciência da ilicitude. Aqui, o dolo e a culpa migram para o fato típico se dissociando da culpabilidade. 38. (2014/CESPE/Adaptada). Com relação à Teoria do Crime, é correto afirmar que; segundo a teoria da imputação objetiva, é necessário avaliar se o incremento do risco surge como decorrência do dolo do agente — de acordo com os princípios do risco permitido —, o que afasta a responsabilidade pelo resultado produzido pela culpa, se previsto o tipo penal. Errada. A primeira parte da questão está certa. A segunda, que diz afastar a responsabilidade por conduta culposa, equivoca-se, pois, mesmo se adotada a teoria da imputação objetiva, o agente poderá ser condenado se incorrer em conduta culposa prevista legalmente. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 42 39. (2015/Cespe/Adaptada). A respeito dos crimes contra o patrimônio, julgue o item a seguir. Considere que um indivíduo tenha encontrado, na rua, um celular identificado e totalmente desbloqueado. Considere, ainda, que esse indivíduo tenha mantido o objeto em sua posse, deixando de restituí-lo ao dono. Nessa situação, só existirá infração penal se o legítimo dono do objeto tiver reclamado a sua posse e o objeto não lhe tiver sido devolvido. Errada. Trata-se de apropriação de coisa achada, Art. 169, § único, II do CP. O núcleo do tipo é “apropriar-se”, revelando a indispensabilidade da intenção do agente de ter a coisa para si com o fim de assenhoreamento definitivo (animus rem sibi habendi). Destarte, quem encontra uma coisa perdida em local público ou de uso público, e conhece seu dono, tem o dever legal de restituí-la integral e imediatamente. (Masson) 40. (2014/Cespe/Policia Federal/Adaptada). Com relação a crimes contra o patrimônio, julgue o item que segue: Para a configuração do delito de apropriação indébita previdenciária não é necessário que haja o dolo específico de ter para si coisa alheia; é bastante para tal a vontade livre e consciente de não recolher as importâncias descontadas dos salários dos empregados da empresa pela qual responde o agente. Certa. Para a caracterização do crime de apropriação indébita de contribuição previdenciária (art. 168-A do CP), não há necessidade de comprovação do dolo específico de se apropriar de valores destinados à previdência social. STJ. 6ª Turma. AgRg no Ag 1.083.417-SP, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 25/6/2013. 41. (2014/Vunesp/Adaptada). Tomando por base os tipos penais de crimes contra o patrimônio, é correto afirmar que; a diferença entre o furto mediante fraude e estelionato reside na forma pela qual o agente se apropria da coisa, pois enquanto no primeiro a vítima não percebe que a coisa lhe está sendo retirada, no segundo é a própria vítima que entrega a coisa ao agente. Certa. Embora a fraude seja característica inerente ao crime de estelionato, aquela que qualifica o furto não se confunde com a deste. No furto, a fraude burla a vigilância da vítima, que, assim, não percebe que a res lhe está sendo subtraída; no estelionato, Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 43 ao contrário, a fraude induz a vítima a erro. Esta, voluntariamente, entrega seu patrimônio ao agente. No furto, a fraude visa desviar a oposição atenta do dono da coisa, ao passo que no estelionato o objetivo é obter seu consentimento, viciado pelo erro, logicamente. O dissenso da vítima no crime de furto, mesmo fraudulento, e sua aquiescência, embora viciada, no estelionato são dois aspectos que os tornam inconfundíveis. (Cezar Roberto Bitencourt) 42. (2014/Promotor/Adaptada). Quanto a Teoria Geral do Delito e ao tema referente a autoria e participação em direito penal, a frase: “Nos delitos praticados em concurso eventual de pessoas, os autores responderão em conjunto por um delito, enquanto que os partícipes responderão, em conjunto, por outro” refere- se à teoria monista ou unitária. Errada. O correto seria Teoria Dualista: Os autores respondem por infrações penais distintas dos partícipes. - Teoria Monista (unitária): Os vários concorrentes respondem na mesma infração penal. É a regra no Brasil – Art. 29 do CP - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984. 43. (2014/Cespe/TJDFT/Juiz/Adaptada). Acerca da Teoria Geral do Delito, julgue a assertiva que se segue. Conforme a teoria pessoal da ação, nem as atividades insuscetíveis de controle pela consciência e pela vontade nem os simples pensamentos constituem ação como manifestação da personalidade, porque aquelas não são atribuíveis ao centro de ação psicoespiritual humana e estes, a despeito de sua natureza psicoespiritual, não chegam a se manifestar no mundo exterior. Certa. Teoria Pessoal da ação de Roxin: "ação é, em primeiro lugar, tudo aquilo que um homem ordena como centro de ação anímico-espiritual (seelisch-geistiges Aktionszentrum)". Ação é exteriorização da personalidade humana. Roxin faz uma critica a posição finalista que considera apenas o desígnio do autor na definição da conduta. À ação e omissão são congregados dados objetivos (causalidade), subjetivos (finalidade), ético-sociais e espirituais. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 44 44. (2015/Cespe/Adaptada). Acerca do crime contra a Propriedade Imaterial, pode- se afirmar que; A venda de cópias não autorizadas de CDs e DVDs — cópias piratas — por vendedores ambulantes que não possuam outra renda além da advinda dessa atividade, apesar de ser conduta tipificada, não possui, segundo a jurisprudência do STJ, tipicidade material, aplicando-se ao caso o princípio da adequação social. Errada. STJ, Súmula 502. Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no artigo 184, parágrafo 2º, do Código Penal, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas. 45. (2015-CESPE-Aaptada). É corretoafirmar que: A tipicidade conglobante é um corretivo da tipicidade legal, posto que pode excluir do âmbito do típico aquelas condutas que apenas aparentemente estão proibidas. Certa. A teoria da tipicidade conglobante do jurista argentino Eugenio Raúl Zaffaroni, visa explicar a tipicidade (elemento integrante do fato típico) para o direito penal. Essa teoria basicamente entende que o estado não pode considerar como típica uma conduta que é fomentada ou tolerada pelo Estado. Em outras palavras, o que é permitido, fomentado ou determinado por uma norma não pode estar proibido por outra. O juízo de tipicidade deve ser concretizado de acordo com o sistema normativo considerado em sua globalidade. Se uma norma permite, fomenta ou determina uma conduta não pode estar proibido por outra. 46. (2015-CESPE-Adaptada). Segundo a teoria da tipicidade conglobante proposta por Eugenio Raúl Zaffaroni, quando um médico, em virtude de intervenção cirúrgica cardíaca por absoluta necessidade corta com bisturi a região torácica do paciente, é CORRETO afirmar que; não responde por nenhum crime, carecendo o fato de tipicidade, já que não podem ser consideradas típicas aquelas condutas toleradas ou mesmo incentivadas pelo ordenamento jurídico. Certa. Teoria da tipicidade conglobante considera que o Estado não pode considerar como típica uma conduta que é fomentada ou tolerada pelo próprio Estado. Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 45 47. (Cespe/Procurador/2015). Julgue a assertiva a seguir. A tentativa, salvo disposição legal em contrário, é punida com a pena correspondente à prevista para o crime na modalidade continuada, diminuída de um terço até a metade. Errada. Art. 14 - Diz-se o crime: II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. 48. (Cespe/DPU/2015). Julgue a Assertiva. Configura-se a desistência voluntária ainda que não tenha partido espontaneamente do agente a ideia de abandonar o propósito criminoso, com o resultado de deixar de prosseguir na execução do crime. Certa. O agente, por manifestação exclusiva do seu querer, desiste de prosseguir na execução da conduta criminosa. Trata-se da situação em que os atos executórios ainda não se esgotaram, entretanto, o agente, voluntariamente, abandona o seu dolo inicial. Como se percebe, contenta-se o legislador coma voluntariedade da desistência (não precisando ser espontânea), o que significa que o instituo não se desnatura quando a decisão do agente, livre de coação, sofre influência subjetiva externa. 49. (Cespe/Delegado/2013). Acerca da parte geral do direito penal e seus Institutos, julgue os itens seguintes, julgue a assertiva. Tanto a conduta do agente que age imprudentemente, por desconhecimento invencível de algum elemento do tipo quanto a conduta do agente que age acreditando estar autorizado a fazê-lo ensejam como consequência a exclusão do dolo e, por conseguinte, a do próprio crime. Errada. Aquele que age imprudentemente (CULPOSAMENTE), não tem intenção em praticar a conduta. Por isso, não possui dolo. Assim, o erro da questão encontra-se em afirmar que a exclusão do dolo seria consequência de quem age imprudentemente (CULPOSAMENTE). Lembre-se que os elementos estruturais do Dolo são diferentes dos elementos estruturais da Culpa. Vejamos: Elementos estruturais do Dolo: consciência e vontade; Elementos estruturais da Culpa: conduta voluntária, Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 46 inobservância do dever de cuidado objetivo, resultado lesivo indesejado, previsibilidade objetiva e tipicidade. 50. (2014/Delegado/PCPI). No que se refere aos crimes contra a fé pública, julgue o item que se segue. A falsidade é material quando o vício incide sobre o aspecto físico do documento, a sua forma. Certa. A falsidade material de um documento é a alteração, em todo ou em parte, do aspecto físico palpável do bem jurídico, ficando o conteúdo do documento propenso à falsidade ideológica, que é a alteração do teor do documento e, segundo o Código Penal, pode ser omitir ou inserir declaração falsa com o fim específico de resultado prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade. 51. (2015/Cespe/TCU). Situação hipotética: Com o intuito de viajar para o exterior, Pedro, que não possui passaporte, usou como seu o documento de Paulo, seu irmão — com quem se parece muito —, tendo-o apresentado, sem adulterações, para os agentes da companhia aérea e da Polícia Federal no aeroporto. Pedro e Paulo têm mais de dezoito anos de idade. Assertiva: Nessa situação, de acordo com o Código Penal, Pedro cometeu o crime de falsidade ideológica. Errada. "Falsa identidade - Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize documento dessa natureza, próprio ou de terceiro."Assim, pode-se descobrir, ao final, que aquele que alega para todos ser “fulano” quando na realidade se chama “sicrano”, ou aquele que se faz passar por alguém que não o é, não comete crime de falsidade ideológica, como corriqueiramente se ouve nos noticiários brasileiros, e, sim, tão somente de falsa identidade." (NUCCI) 52. (2015/@vouserdelegado). Em se tratando de legítima defesa, a agressão é injusta e a repulsa materializa-se em uma ação predominantemente defensiva, com aspectos agressivos, ao passo que, tratando-se de estado de necessidade, Transaction: HP0081493303132 SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL LÚCIO VALENTE Delegado e Professor JEAN VALENTE Assessoria Técnica e Jurídica VouSerDelegado.com.br 47 inexiste a agressão injusta, sendo a ação predominantemente agressiva, com aspectos defensivos. Certa. Estado de necessidade e legítima defesa são causas legais de exclusão da ilicitude (art. 23, I e II, do CP) e têm em comum o perigo a um bem jurídico, próprio ou de terceiro. Contudo, não se confundem. Na legítima defesa, o perigo provém de agressão ilícita do homem, e a reação se dirige contra seu autor. Por outro lado, no estado de necessida-de agressivo o perigo é originário da natureza, de seres irracionais ou mesmo de um ser humano, mas, para dele se safar, o agente sacrifica bem jurídico pertencente a quem não provocou a situação de perigo. No estado de necessidade defensivo o agente sacrifica bem jurídico de titularidade de quem causou a situação de perigo. Em alguns casos, con-tudo, a situação de perigo ao bem jurídico é provocada por uma agressão lícita do ser humano que atua em estado de necessidade. Como o ataque é lícito, eventual reação caracterizará estado de necessidade, e não legítima defesa. 53. (2014/Cespe/auditor). Julgue a assertiva - O crime de peculato, disposto no Código Penal Brasileiro, possui apenas modalidades dolosas. Não há em nenhuma das modalidades previsão para extinção da punibilidade em caso de ocorrer a reparação do dano pelo funcionário público antes do recebimento da denúncia, entretanto, cabe-lhe, em tendo reparado o prejuízo de forma voluntária, o direito ao instituto do arrependimento posterior. Errada. O crime de peculato, disposto no Código
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