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SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO
TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL
LÚCIO VALENTE
Delegado e Professor
JEAN VALENTE
Assessoria Técnica e Jurídica
Transaction: HP0081493303132
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TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL
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Olá Monstro! 
Parabéns por ter adquirido o E-book Super Revisão Premonição - Delta MT 2017. 
Premonição é um termo que significa o pressentimento ou suposição do que possa 
acontecer num futuro próximo. Em provas de concursos, podemos criar esse pressentimento 
através do estudo detalhado da banca examinadora. Com isso, descobrimos o que 
potencialmente poderá ser cobrado em sua prova. Não há nada de mágico ou sobrenatural, 
apenas o estudo sério da banca, aliado à minha experiência de mais de 10 anos em 
preparação de milhares de alunos para provas policiais. 
O QUE CONTÉM NESTE E-BOOK 
Este material foi pensado para ser um poderoso guia para aumentar a sua pontuação na 
prova. Por óbvio, parto do pressuposto que você já vem estudando seriamente para o 
concurso de Delegado do Estado do Mato Grosso. Neste caso, o E-book PREMONIÇÃO 
surtirá um excelente resultado na sua pontuação final. É como se preenchêssemos algumas 
lacunas e reforçássemos os assuntos já estudados. E como isso é feito? 
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Cada disciplina é composta pelos seguintes elementos: 
 
1º) Questões objetivas direcionadas: pensando nos assuntos mais recorrentes, 
selecionamos e/ou criamos itens objetivos densamente comentados para que sirvam como 
revisão pontual para a prova em cada disciplina. 
 
 
2º) O que mais cai? Com base no estudo de provas anteriores do CESPE, indicamos os 
assuntos mais cobrados em cada disciplina, servindo como um guia do seu planejamento 
de véspera. 
 
 
3º) Inovações legislativas (quando relevante) [1]: em cada disciplina são indicadas as 
eventuais novidades mais recentes, já que tais informações se tornam automaticamente 
potenciais questões na sua prova. 
 
 
4º) Atualização jurisprudencial: selecionamos e organizamos os informativos mais 
recentes, dividindo-os pelos pontos do edital. [2]. Assim, você terá uma poderosa fonte de 
revisão dos assuntos tratados nos informativos do STJ/STF. 
 
5º) Questões Discursivas: tendo em vista que o Edital prevê a realização da prova 
discursiva na mesma data da prova objetiva, organizamos um mini treinamento para que 
você tenha a capacidade de desenvolver a melhor resposta usando conhecimento que você 
já tem. 
 
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COMO ESTUDAR ESTE MATERIAL? 
 
 
A minha dica é que você leia este material na reta final para a sua prova. O livro é dividido 
por disciplina, conforme o edital. Mas, para facilitar a consulta organizamos ao final as 
atualizações relevantes para consulta. 
 
 
Comece estudando pelo PPCA (Penal, Processo Penal, Constitucional e 
Administrativo), já que será mais relevante na sua prova. Em seguida, leia os demais 
pontos. Selecione as partes mais importantes para uma leitura de véspera, principalmente 
do PPCA. 
 
 
 
 
 
[1]. Se for o caso. 
[2] Apenas para PENAL, PROCESSO PENAL, CONSTITUCIONAL e ADMINISTRATIVO. 
 
 
 
DECODIFICANDO O CESPE 
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COMO CONTROLAR O TEMPO DURANTE A PROVA? 
 
Segundo o Edital, serão 80 questões objetivas de múltipla escolha, com cinco itens. Dessas 
80 questões, 30 serão sobre conhecimentos gerais e 50 sobre conhecimentos específicos, 
além de 5 questões dissertativas (que será realizada no turno da tarde). Observe, portanto, 
que o aluno terá que examinar, ao todo, 400 itens objetivos. Como a prova terá a duração 
de 4 horas (240 minutos), você terá pouco menos de 1,6 minuto para analisar cada item. 
 
Ocorre que nesse cálculo devem ser levadas em conta outras situações que tomam tempo, 
já que você não vai ficar por mais de quatro horas resolvendo a prova sem parar. Então, 
reserve, pelo menos, 15 minutos para passar o gabarito para a folha definitiva. Além disso, 
considere pequenas paradas e uma eventual ida ao banheiro, somando mais 15 minutos. 
Ainda assim, você teria 3 horas e 30 minutos para resolver a prova. 
 
De fato, é pouco tempo. A experiência mostra que a maioria dos itens podem ser analisados 
em menos de um minuto, deixando mais tempo para aqueles itens nos quais o aluno terá 
que pensar mais um pouco. Então, a força mental e o controle emocional serão elementos 
essenciais nessa prova. 
 
O tempo pode ser um aliado, se você adotar algumas estratégias. 
 
 
 
1º). Comece pelo PPCA. Se você já conhece minha didática na preparação para Delegado 
de Polícia, e se também conhece o Programa META, sabe que eu defendo e provo que as 
disciplinas que representam a maior parte de qualquer prova para Delegado são: PENAL 
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(Geral, Especial e Legislação), Processo Penal, Constitucional e Administrativo. Como são 
matérias que mais pontuam, você deve gastar suas energias iniciais nelas, garantindo o 
melhor aproveitamento possível. Nesta prova, de 80 questões, 50 serão do PPCA (62% da 
prova). 
 
2º) Entenda a ideia da “chave na geladeira”. Em questões de múltipla escolha é possível 
acertar muitas questões eliminando os itens absurdos. Assim, você acaba acertando mais 
por ter uma sensação do que está errado, e não por ter certeza do que está certo. O nome 
“chave na geladeira” se deve ao fato de que, quando você perde as chaves do carro, o último 
lugar que procuraria seria na geladeira. Isso porque você não sabe onde as chaves estão, 
mas tem certeza de onde elas não estão. A ideia, portanto, é acertar algumas questões “por 
exclusão”, ou seja, por saber que aquela possibilidade é absurda. 
 
4º). Marque primeiramente as questões que você tem certeza da resposta. Em relação 
às demais, coloque algum tipo de sinal que a identifique (ex.: quadradinho para as que você 
não sabe a resposta; triângulo para aquelas que você ficou em dúvida, mas que acha que 
pode acertar etc.). Ao final, repasse primeiramente nas questões que você acredita que 
possa saber a resposta. 
 
5º). Se o enunciado for muito longo, como na análise de um texto, leia primeiramente 
os itens e só depois o texto. Isso faz com que a leitura já fique direcionada para os itens 
respectivos, o que torna desnecessárias releituras posteriores. 
 
 
 
6º). Saiba sincronizar o tempo do Fiscal com a sua prova. Como você não poderá levar 
relógio, vai depender do controle do tempo feito pelo Fiscal. Assim, fique esperto quando ele 
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mencionar o tempo faltante de prova. Veja em qual questão está. O ideal é que após duas 
horas deprova você tenha feito, pelo menos, 50% das questões. 
 
DEVO CHUTAR? 
 
De acordo com o Edital, a banca punirá cada erro tirando 0,25 ponto por questão errada. Em 
caso de acerto, o candidato recebe 1,00 ponto por questão. Perceba, portanto, que vale a 
pena chutar, já que a punição é bem inferior ao sistema um por um, comumente utilizado 
pelo CESPE. 
 
Mas a dica que eu dou é a seguinte: tenha consciência se você tem dúvida ou se você de 
fato não sabe a questão. No caso de dúvida, eu indico o chute, pois as chances de acertar 
serão grandes. Mas, o que determinará a quantidade de chutes durante a prova será a 
sensação de seu desempenho durante a realização dela. 
 
Já o Professor Vinicius Silva, como bom matemático, indica que os alunos não deixem 
qualquer questão em branco. Ele dá o seguinte exemplo: se o aluno marcar 80 questões e 
deixar 20, ele pode fazer até 80 pontos. Agora, vamos supor que ele fez 80 questões de 
forma consciente e marcou as 20 restantes, tudo numa letra só (ou dentro do que ele acha 
mais razoável), e supondo que dessas 20 ele acerte 8 e erre 12. Neste caso, ele fez 4 pontos 
negativos e 8 pontos positivos. Portanto, ficará com 4 pontos positivos. Agora, se ele errar 
16 questões, ela ainda empataria. Ou seja, matematicamente é melhor chutar, desde que 
você tenha feito boa parte da prova de forma consciente. 
 
Em resumo, tudo vai depender de como você se sentir na prova. Eu diria que se você 
fizer até 80% da prova de forma consciente (mesmo que tenha dúvida em algumas) valeria 
a pena chutar até 20% das questões. 
 
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Considerando os últimos editais, o que tem mais probabilidade de cair em cada 
matéria? 
 
Hoje sites como qconcursos.com.br e mapa da prova dão estatísticas bastante confiáveis 
da distribuição dos assuntos por disciplina. Em geral, dentro do PPCA, priorize os 
seguintes assuntos: 
 
• Direito Penal Geral: Teoria do Crime: Dolo e Culpa, Teoria do Erro, Concurso de 
Pessoas, Culpabilidade. 
• Direito Penal Especial: Crimes Contra a Vida, Crimes Contra o Patrimônio e Crimes 
Contra a Administração Pública. 
• Legislação Penal: Lei de Drogas, Lei de Crimes Hediondos, Interceptação Telefônica 
e Estatuto do Desarmamento. 
• Processo Penal: Prisão, Provas, Inquérito policial e Ação penal 
• Direito Constitucional: Controle de Constitucionalidade1, Garantias Fundamentais, 
Remédios Constitucionais, Segurança Pública e Organização do Estado. 
• Direito Administrativo: Administração indireta e entidades paralelas, Atos 
administrativos, Poderes da administração pública e Improbidade Administrativa. 
• Língua Portuguesa: Interpretação de texto (cerca de 40% da prova) e Gramática (na 
seguinte ordem): pontuação, morfossintaxe, concordância verbal/nominal, funções do 
“se” e do “que”, semântica, crase e colocação pronominal.2 
DICAS FINAIS 
 
1). Mantenha a calma. Se perder o foco ou se sentir ansioso, respire normalmente e conte 
as respirações até cinco, repetindo essa contagem por algumas vezes. 
 
 
1 Esse assunto não ficou expresso no edital da PCMT, mas pode ser cobrado no ponto “Jurisprudência Aplicada aos 
Tribunais Superiores”. 
2 Fonte: Professor Elias Santana (granonline.com.br). 
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2). Se errar a marcação no gabarito, invalide a questão, marcando todas as alternativas. Isso 
vai impedir que você seja punido pelo erro. 
 
 
3). Evite estresse. Chegue cedo e vá direto para seu local de prova. Evite ficar batendo papo 
do lado de fora. 
 
 
4). Faça a prova com calma. Leia cada item tranquilamente. Use as técnicas ensinadas aqui 
para controlar o tempo. 
 
 
5). Tenha fé. A primeira pessoa que deve acreditar em você é você mesmo. 
 
 
 
 
 
EDITAL VERTICALIZADO DE DELEGADO DA PCMT- 2017 
 
LÍNGUA PORTUGUESA: 
 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. 
2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 
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3 Domínio da ortografia oficial. 
4 Domínio dos mecanismos de coesão textual. 
 4.1 Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores 
e de outros elementos de sequenciação textual. 
4.2 Emprego de tempos e modos verbais. 
5 Domínio da estrutura morfossintática do período. 
5.1 Emprego das classes de palavras. 
5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração. 
 5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração. 
 5.4 Emprego dos sinais de pontuação. 
5.5 Concordância verbal e nominal. 
 5.6 Regência verbal e nominal. 
 5.7 Emprego do sinal indicativo de crase. 
5.8 Colocação dos pronomes átonos. 
6 Reescrita de frases e parágrafos do texto. 
 6.1 Significação das palavras. 
6.2 Substituição de palavras ou de trechos de texto. 
6.3 Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. 
6.4 Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade. 
7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da República). 
7.1 Aspectos gerais da redação oficial. 
 7.2 Finalidade dos expedientes oficiais. 
7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento. 
7.4 Adequação do formato do texto ao gênero. 
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PRINCÍPIOS DA ÉTICA E DA FILOSOFIA: 
1 A Crise de valores na sociedade e a ética. 
2 A evolução do juízo moral e o agir adulto. 
 3 A razão e o comportamento moral. 
4 A sensibilidade e o comportamento moral. 
5 A Universalidade da ética e os conflitos morais. 
6 Aprendizado da moral e da ética. 
7 Campo ético e senso moral. 
8 Conhecimentos necessários para a conduta pessoal e profissional. 
 9 O fundamento social na moral e na ética. 
10 O juízo moral e a ética. 
11 O nascimento da ética: ética e história. 
12 Os valores, decisões, e ações que nos tornam humanos. 
13 Práticas sociais, morais, éticas e o cidadão. 
 
 
 
GEOGRAFIA DE MATO GROSSO: 
1 Mato Grosso e a região Centro-Oeste. 
2 Geopolítica de Mato Grosso. 
3 Ocupação do território. 
4 Aspectos físicos e domínios naturais do espaço mato-grossense. 
5 Aspectos político-administrativos. 
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6 Aspectos socioeconômicos de Mato Grosso. 
7 Formação étnica. 
8 Dinâmica da população em Mato Grosso. 
9 Programas governamentais e fronteira agrícola mato-grossense. 
10 A economia do Estado no contexto nacional. 
11 A urbanização do Estado. 
12 Produção e as questões ambientais. 
 
HISTÓRIA POLÍTICA E ECONÔMICA DE MATO GROSSO: 
1 Período Colonial. 
1.1 Os Bandeirantes: escravidão indígena e exploração do ouro. 
1.2 A fundação de Cuiabá: tensões políticas entre os fundadores ea administração 
colonial. 
 1.3 A fundação de Vila Bela da Santíssima Trindade e a criação da Capitania de Mato 
Grosso. 
 1.4 A escravidão negra em Mato Grosso. 
 1.5 Os Tratados de Fronteira entre Portugal e Espanha. 42 
1.6 Os Capitães-Generais e suas principais realizações. 
 2 Período Imperial. 
2.1 A crise da mineração e as alternativas econômicas da Província. 
2.2 A Rusga. 
 2.3 Os quilombos em Mato Grosso. 
2.4 Os Presidentes de Província e suas realizações. 
2.5 A Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai e a participação de Mato Grosso. 
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 2.6 A economia mato-grossense após a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai. 
 2.7 O fim do Império em Mato Grosso. 
3 Período Republicano. 
3.1 O coronelismo em Mato Grosso. 
3.2 Economia de Mato Grosso na Primeira República: usinas de açúcar e criação de 
gado. 3.3 Relações de trabalho em Mato Grosso na Primeira República. 
3.4 Mato Grosso durante a Era Vargas: política e economia. 
 3.5 Política fundiária e as tensões sociais no campo. 
3.6 Os governadores estaduais e suas realizações. 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
DIREITO ADMINISTRATIVO: 
1 Introdução ao direito administrativo. 
1.1 Origem e objeto do direito administrativo. 
1.2 Fontes do direito administrativo. 
1.3 Sistemas administrativos: sistema inglês, sistema francês e sistema adotado no 
Brasil. 
2 Administração pública. 
 2.1 Teoria da separação dos poderes. O Poder Executivo e a função administrativa. 
Administração Pública e Governo. 
 2.2 Regime jurídico-administrativo. 
2.3 Supremacia do interesse público sobre o privado e indisponibilidade, pela 
Administração, dos interesses púbicos. 
2.4 Princípios expressos e implícitos da administração pública. 
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3 Organização administrativa. 
 3.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração. 
3.2 Administração direta. 
3.2.1 Órgão público: conceito; teorias sobre as relações do Estado com os 
agentes públicos; características; e classificação. 
3.3 Administração indireta. 
3.3.1 Autarquias. 
3.3.2 Agências reguladoras. 
3.3.3 Agências executivas. 
3.3.4 Fundações públicas. 
3.3.5 Empresas públicas. 
3.3.6 Sociedades de economia mista. 
3.3.7 Consórcios públicos. 
3.4 Entidades paraestatais e terceiro setor. 
3.4.1 Serviços sociais autônomos. 
3.4.2 Entidades de apoio. 
3.4.3 Organizações sociais. 
3.4.4 Organizações da sociedade civil de interesse público. 
 4 Atos administrativos. 
4.1 Fatos da administração, atos da administração e atos administrativos. 
 4.2 Requisitos ou elementos. 
4.3 Atributos. 
4.4 O silêncio no direito administrativo. 
4.5 Extinção dos atos administrativos: Revogação, anulação e cassação. 
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4.6 Convalidação. 
4.7 Vinculação e discricionariedade. 
4.8 Atos administrativos nulos, anuláveis e inexistentes. 
4.9 Decadência administrativa. 
5 Processo administrativo. 
5.1 Lei nº 9.784/1999. 
5.2 Processo Administrativo Disciplinar. 
6 Poderes e deveres da administração pública. 
6.1 Poder regulamentar. 
6.2 Poder hierárquico. 
6.3 Poder disciplinar. 
6.4 Poder de polícia. 
 6.5 Dever de agir. 
 6.6 Dever de eficiência. 
6.7 Dever de probidade. 
6.8 Dever de prestação de contas. 
6.9 Uso e abuso do poder. 
 7 Serviços públicos. 
7.1 Legislação pertinente. 
 7.1.1 Lei nº 8.987/1995 e suas alterações. 
7.1.2 Lei nº 11.079/2004 (parceria público-privada). 
7.2 Disposições doutrinárias. 
7.2.1 Formas de prestação e meios de execução. 
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7.2.2 Delegação: concessão, permissão e autorização. 
7.2.3 Princípios. 
7.2.4 Remuneração. 
7.2.5 Usuários. 
8 Intervenção do Estado na propriedade. 
 8.1 Limitação administrativa. 
8.2 Servidão administrativa. 
 8.3 Ocupação temporária. 
8.4 Requisição administrativa. 
8.5 Tombamento. 
8.6 Desapropriação. 
9 Licitações. 
9.1 Objeto e finalidade. 
9.2 Destinatários. 
9.3 Princípios. 
9.4 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade. 
 9.5 Modalidades. 
9.6 Tipos. 
9.7 Procedimento. 
9.8 Anulação e revogação. 
9.9 Sanções administrativas. 
10 Contratos administrativos. 
10.1 Características. 
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10.2 Vigência. 
10.3 Alterações contratuais. 
10.4 Execução, inexecução e rescisão. 
10.5 Convênios e instrumentos congêneres. 
10.6 Consórcios públicos. 
 11 Controle da Administração Pública. 
11.1 Conceito. 
11.2 Classificação das formas de controle. 
11.2.1 Conforme a origem. 
 11.2.2 Conforme o momento a ser exercido. 
11.2.3 Conforme a amplitude. 
11.3 Controle exercido pela administração pública. 
11.4 Controle legislativo. 
11.5 Controle judicial. 
12 Improbidade administrativa. 
12.1 Lei nº 8.429/1992 e suas alterações. 
12.2 Disposições doutrinárias aplicáveis. 
 13 Agentes públicos. 
13.1 Disposições doutrinárias. 
 13.1.1 Espécies. 
13.1.2 Cargo, emprego e função pública. 
13.1.3 Provimento. 
13.1.4 Vacância. 
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13.1.5 Efetividade, estabilidade e vitaliciedade. 
13.1.6 Remuneração. 
13.1.7 Direitos e deveres. 
13.1.8 Responsabilidade. 
13.1.9 Regime de previdência. 
14 Bens públicos. 
14.1 Classificação. 
43 14.2 Características. 
14.3 Espécies. 
14.4 Afetação e desafetação. 
 14.5 Aquisição e alienação. 
 14.6 Uso dos bens públicos por particular. 
15 Responsabilidade civil do Estado. 
15.1 Responsabilidade por ato comissivo do Estado. 
15.2 Responsabilidade por omissão do Estado. 
15.3 Requisitos para a demonstração da responsabilidade do Estado. 
15.4 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do Estado. 
15.5 Reparação do dano. 
15.6 Direito de regresso. 
15.7 Responsabilidade primária e subsidiária. 
15.8 Responsabilidade do Estado por atos legislativos. 
15.9 Responsabilidade do Estado por atos judiciais. 
16 Jurisprudência aplicada aos tribunais superiores. 
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DIREITO CONSTITUCIONAL: 
1 Constituição. 
1.1 Conceito, objeto, elementos e classificações. 
1.2 Supremacia da Constituição. 
1.3 Aplicabilidade das normas constitucionais. 
 1.4 Interpretação das normasconstitucionais. 
1.4.1 Métodos, princípios e limites. 
 2 Poder constituinte. 
2.1 Características. 
2.2 Poder constituinte originário. 
2.3 Poder constituinte derivado. 
3 Princípios fundamentais. 
4 Direitos e garantias fundamentais. 
4.1 Direitos e deveres individuais e coletivos. 
4.2 Habeas corpus, mandado de segurança, mandado de injunção e habeas data. 
 4.3 Direitos sociais. 
 4.4 Nacionalidade. 
4.5 Direitos políticos. 
4.6 Partidos políticos. 
5 Organização do Estado. 
5.1 Organização político-administrativa. 
 5.2 Estado federal brasileiro. 
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5.3 A União. 
5.4 Estados federados. 
5.5 Municípios. 
 5.6 O Distrito Federal. 
5.7 Intervenção federal. 
5.8 Intervenção dos estados nos municípios. 
 6 Administração pública. 
 6.1 Disposições gerais. 
 6.2 Militares dos estados, do Distrito Federal e dos territórios. 
7 Organização dos poderes no Estado. 
7.1 Mecanismos de freios e contrapesos. 
7.2 Poder legislativo. 
 7.2.1 Estrutura, funcionamento e atribuições. 
7.2.2 Comissões parlamentares de inquérito. 
7.2.3 Fiscalização contábil, financeira e orçamentária. 
7.2.4 Tribunal de Contas. 
7.2.5 Prerrogativas parlamentares. 
 7.3 Poder executivo. 
7.3.1 Presidente da República. 
7.3.1.1 Atribuições, prerrogativas e responsabilidades. 
7.3.2 Ministros de Estado. 
7.3.3 Conselho da República e de Defesa Nacional. 
 7.4 Poder judiciário. 
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7.4.1 Disposições gerais. 
7.4.2 Órgãos do poder judiciário. 
7.4.2.1 Organização e competências. 
7.4.3 Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 
 8 Funções essenciais à justiça. 
8.1 Ministério Público. 
8.2 Advocacia Pública. 
8.3 Advocacia e Defensoria Pública. 
9 Defesa do Estado e das instituições democráticas. 
10 Sistema Tributário Nacional. 
 10.1 Princípios gerais. 
10.2 Limitações do poder de tributar. 
10.3 Impostos da União, dos Estados e dos municípios. 
10.4 Repartição das receitas tributárias. 
11 Finanças públicas. 
11.1 Normas gerais. 
11.2 Orçamentos. 
12 Ordem econômica e financeira. 
12.1 Princípios gerais da atividade econômica. 
12.2 Política urbana, agrícola e fundiária e reforma agrária. 
13 Ordem social. 
14 Constituição do Estado de Mato Grosso. 
15 Jurisprudência aplicada aos tribunais superiores. 
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DIREITO PENAL: 
1 Direito Penal e Poder Punitivo. 
1.1 Política Criminal e Criminologia. Noções básicas. 
1.2 Criminalização Primária e Secundária. 
 1.3 Seletividade do sistema penal. 
1.4 Direito Penal de Autor e Direito Penal do Ato. 
1.5 Garantismo Penal. 
1.6 Direito Penal do Inimigo. 
1.7 Evolução Histórica da Legislação Penal. História da Programação Criminalizante 
no Brasil. 
1.8 Genealogia do Pensamento Penal. 
1.9. Bem jurídico. 
2 Funções da Pena. Teorias. 
 3 Características e Fontes do Direito Penal. 
 4 Princípios aplicáveis ao Direito Penal. 
5 Interpretação da lei penal. 
5.1 Analogia. 
 6 Aplicação da lei penal. 
6.1 A lei penal no tempo e no espaço. 
 6.2 Tempo e lugar do crime. 
6.3 Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal. 
6.4 Pena cumprida no estrangeiro. 
6.5 Eficácia da sentença estrangeira. 
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6.6 Contagem de prazo. 
6.7 Frações não computáveis da pena. 
 6.8 Irretroatividade da lei penal. 
 6.9 Conflito aparente de normas penais. 
7 Do Delito. 
7.1 Classificação dos crimes. 
7.2 Teoria da Ação. 
7.3 Teoria do tipo. O fato típico e seus elementos. 
7.4 Relação de causalidade. Teorias. Imputação objetiva. 
7.5 Tipos dolosos de ação. 
7.6 Tipos dos Crimes de Imprudência. 
7.7 Tipos dos Crimes de Omissão. 
7.8 Consumação e tentativa. 
7.9 Desistência voluntária e arrependimento eficaz. 
7.10 Arrependimento posterior. 
7.11 Crime impossível. 8 Agravação pelo resultado. 
 9 Erro. 
9.1 Descriminantes putativas. 
9.2 Erro determinado por terceiro. 
9.3 Erro sobre a pessoa. 9.4 Erro sobre a ilicitude do fato (erro de proibição). 
10 Concurso de crimes. 
11 Ilicitude. 44 
12 Culpabilidade. 
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13 Concurso de Pessoas. 
14 Penas. 
14.1 Espécies de penas. 
14.2 Cominação das penas. 
 14.3 Aplicação da pena. 
14.4 Suspensão condicional da pena. 
 14.5 Livramento condicional. 
14.6 Efeitos da condenação. 
14.7 Reabilitação. 
14.8 Limites das penas. 
15 Medidas de segurança. 
15.1 Execução das medidas de segurança. 
16 Ação penal. 
 17 Punibilidade e causas de extinção. 
 18 Prescrição. 
19 Crimes contra a pessoa. 
20 Crimes contra o patrimônio. 
 21 Crimes contra a propriedade imaterial. 
22 Crimes contra a organização do trabalho. 
 23 Crimes contra o sentimento religioso e contra o respeito aos mortos. 
 24 Crimes contra a dignidade sexual. 
25 Crimes contra a família. 
26 Crimes contra a incolumidade pública. 
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27 Crimes contra a paz pública. 
28 Crimes contra a fé pública. 
29 Crimes contra a administração pública. 
30 Lei nº 8.072/1990 e suas alterações (crimes hediondos). 
31 Lei nº 7.716/1989 e suas alterações (crimes resultantes de preconceitos de raça ou de 
cor). 
32 Lei nº 9.455/1997 (crimes de tortura). 
33 Lei nº 12.694/2012 e Lei nº 12.850/2013 (organização criminosa). 
34 Lei nº 9.605/1998 e suas alterações (crimes contra o meio ambiente). 
35 Lei nº 9.503/1997 e suas alterações (parte relativa aos crimes de trânsito). 
36 Lei nº 11.343/2006 (Lei Antidrogas). 
37 Lei nº 4.898/1965 (abuso de autoridade). 
38 Lei nº 10.826/2003 e suas alterações (Estatuto do Desarmamento). 
39 Lei nº 8.078/1990 e suas alterações (parte relativa aos crimes contra as relações de 
consumo). 
40 Lei nº 9.613/1998 e suas alterações (Lavagem de dinheiro). 
41 Lei nº 8.069/1990 e suas alterações (Estatuto da Criança e do Adolescente). 
42 Direito Penal Econômico. 
43 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal. 
 44 Entendimento dos tribunais superiores acerca dos institutos de direito penal. 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL: 
1 Processo Penal Brasileiro. Processo Penal Constitucional. 
2 Sistemas e Princípios Fundamentais. 
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25 
3 Aplicação dalei processual no tempo, no espaço e em relação às pessoas. 
 3.1 Disposições preliminares do Código de Processo Penal. 
4 Fase Pré-Processual: Inquérito policial. 
5 Processo, procedimento e relação jurídica processual. 
5.1 Elementos identificadores da relação processual. 
5.2 Formas do procedimento. 
 5.3 Princípios gerais e informadores do processo. 
5.4 Pretensão punitiva. 5.5 Tipos de processo penal. 
6 Ação penal. 
7 Ação civil Ex Delicto. 
 8 Jurisdição e Competência. 
 9 Questões e processos incidentes. 
10 Prova. 
11 Lei nº 9.296/1996 (interceptação telefônica). 
12 Sujeitos do Processo. 
13 Prisão, medidas cautelares e liberdade provisória. 
14 Citações e intimações. 
15 Atos Processuais e Atos Judiciais. 
16 Procedimentos. 
16.1 Processo comum. 
16.2 Processos especiais. 
16.3 Lei nº 8.038/1990 - normas procedimentais para os processos perante o Superior 
Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF). 
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26 
17 Lei nº 9.099/1995 e Lei nº 10.259/2001 e suas alterações (juizados especiais cíveis e 
criminais). 
18 Prazos. 
18.1 Características, princípios e contagem. 
19 Nulidades. 
 20 Recursos em geral. 
21 Habeas corpus e seu processo. 
22 Normas processuais da Lei nº 7.210/1984 e suas alterações (execução penal). 
 23 Relações jurisdicionais com autoridade estrangeira. 
 24 Lei nº 11.340/2006 e suas alterações (Lei Maria da Penha). 
25 Disposições gerais do Código de Processo Penal. 
26 Entendimento dos tribunais superiores acerca dos institutos de direito processual penal. 
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR: 
1 Lei Complementar Estadual nº 407/2010 e suas alterações (Estatuto da Polícia Judiciária 
Civil do Estado de Mato Grosso). 
2 Lei Complementar Estadual nº 04/1990 e suas alterações (Estatuto dos Servidores 
Públicos da Administração Direta das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais). 
3 Lei Complementar Estadual nº 401/2010 e suas alterações (dispõe sobre aposentadoria 
especial). 
4 Lei nº 7.102/1983 (dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece 
normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços 
de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências). 
5 Lei nº 10.357/2001 (estabelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos 
que direta ou indiretamente possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias 
entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras 
providências). 
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6 Lei nº 6.815/1980 e suas alterações (define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil, 
cria o Conselho Nacional de Imigração). 
7 Lei nº 10.446/2002 e suas alterações 45 (infrações penais de repercussão interestadual 
ou internacional que exigem repressão uniforme). 
8 Lei nº 4.737/1965 e suas alterações (parte relativa às disposições penais do Código 
Eleitoral). 
9 Lei nº 12.830/2013 (dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de 
polícia). 
10 Convenção americana sobre direitos humanos (Pacto de São José e Decreto nº 
678/1992). 
 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
QUESTÕES OBJETIVAS 
DIREITO PENAL E LEGISLAÇÃO 29 
PROCESSO PENAL 72 
CONSTITUCIONAL 87 
ADMINISTRATIVO 95 
PORTUGUÊS 102 
ÉTICA 114 
GEOGRAFIA DE MATO GROSSO 116 
HISTÓRIA POLÍTICA E ECOMICA DE MT 118 
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 120 
JURISPRUDÊNCIA SELECIONADA 
DIREITO PENAL 133 
PROCESSO PENAL 166 
CONSTITUCIONAL 171 
ADMINISTRATIVO 172 
PORTUGUÊS 
QUESTÕES DISCURSIVAS 
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28 
Dicas do Prof. Lúcio Valente 176 
PROCESSO PENAL 179 
DIREITO PENAL 189 
CONSTITUCIONAL 208 
PROGRAMA META – VOU SER DELEGADO 219 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PENAL e LEGISLAÇÃO 
 
Inovações legislativas do CÓDIGO PENAL que você deve revisar antes da sua prova 
 
• Art. 83, V (altera disposição sobre o livramento condicional em crimes hediondos e 
equiparados) 
 
• Art. 121, § 2º, VI (inclui a qualificadora de Feminicídio); 
 
• Art. 121, § 2º, VII (inclui a qualificadora de homicídio contra forças de segurança); 
 
• Art. 129, § 2º (inclui qualificadora de lesão contra forças de segurança); 
 
• Art. 143, parágrafo único (cria disposição a respeito da retração da calúnia ou 
difamação praticados por meios de comunição); 
 
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29 
• Art. 149-A (cria forma especial de sequestro); 
 
• Art. 155, § 6º (cria a qualificadora quando a subtração for de semovente domesticável 
de produção); 
 
• Art. 171, § 4º (cria uma qualificadora para o estelionato praticado contra idoso); 
 
 
 
 
 
Leia os seguintes dispositivos do ECA 
 
Art. 243 e 258-C do ECA: (Altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da 
Criança e do Adolescente, para tornar crime vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar 
bebida alcoólica a criança ou a adolescente; e revoga o inciso I do art. 63 do Decreto-Lei no 
3.688, de 3 de outubro de 1941 - Lei das Contravenções Penais). 
 
DICAS MONSTRO DE DIREITO PENAL 
 
1. Em Direito Penal, sempre revise a Teoria do Crime, principalmente as teorias que 
explicam os institutos penais. Junto com este e-book subi uma tabela com todas as 
principais teorias de Direito Penal (basta acessar o link de acesso que você recebeu 
ao comprar este material). 
 
2. Em relação à Parte Especial, o que mais cai são os Crimes Contra a Vida, Patrimônio 
e Administração Pública. Nos Crimes Contra a Vida, o CESPE gosta de usar a Teoria 
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do Crime aplicada. Em relação aos Crimes Contra o Patrimônio, estude os 
informativos do STJ/STF. Já em relação aos Crimes Contra a Administração, estude 
a letra da lei, prestando atenção aos verbos de cada tipo (ex.: exigir - concussão). 
 
3. Aproveite esta reta final para fazer muitos exercícios da Parte Especial, sempre com 
o CP ao lado. Há muitas questões que podem ser respondidas apenas com a leitura 
da lei seca. 
 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS COMENTADOS DE DIREITO PENAL 
 
1. (2017-Cespe-Adaptada). Acerca de extinção da punibilidade, é correto afirmar que; 
uma lei de anistia pode ser revogada por lei posterior, diante de mudança de 
opinião do Congresso Nacional a respeito da extinção de punibilidade concedida. 
Errada. "Contra os que querem abolir a anistia concedida em 1979, existe a 
argumentação, especialmente por parte dos juristas, de que a anistia concedida não pode 
ser revogada, uma vez que sua eventual revogação equivaleria à imposição retroativa de 
penalidades. E esta a própria Constituição brasileira em vigor proíbe. O Estado, tendo 
renunciado à imposição de sanções a certas categorias de pessoas através da 
concessãoda anistia, não pode voltar atrás na sua decisão, no sentido de permitir uma 
penalização retroativa. Decidir, portanto, pela invalidade da lei de anistia aos agentes da 
repressão política da ditadura, trinta e cinco anos após a sua promulgação, significaria 
incorrer em inevitável violação ao princípio da legalidade e em franco desrespeito à 
segurança jurídica e ao Estado de Direito. Revogar a anistia significaria, conforme diz o 
jargão popular, “dar um tiro no pé”, por flexibilizar-se, com isso, uma das principais 
garantias do cidadão contra o poder punitivo do Estado: a lei" 
(http://www.ipla.com.br/editorias/sociedade/a-revogacao-da-lei-de-anistia-um-
paradoxo.html). 
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2. (2017-Cespe-Adaptada). Acerca de extinção da punibilidade, é correto afirmar que; 
Graça e indulto somente podem ser concedidos pelo presidente da República, uma 
vez que tais prerrogativas são insuscetíveis de delegação. 
Errada. A concessão de indulto pode ser delegada aos Ministros de Estado, ao PGR ou 
ao AGU, de acordo com a CF. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da 
República: XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos 
órgãos instituídos em lei; Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar 
as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de 
Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que 
observarão os limites traçados nas respectivas delegações. 
3. (2017-Cespe-Adaptada). Acerca de extinção da punibilidade, é correto afirmar 
que; a punibilidade de qualquer crime pode ser extinta por meio de graça e 
indulto. 
Errada. Existem crimes insuscetíveis de graça ou anistia, conforme previsão na CF: 
Art. 5º, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia 
a prática de tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os 
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores 
e os que, podendo evitá-los, se omitirem; 
 
4. (2017-Cespe-Adaptada). Acerca de extinção da punibilidade, é correto afirmar 
que; A anistia ou abolitio criminis é causa extintiva de punibilidade discutida no 
âmbito do Poder Legislativo. 
Anistia e abolitio criminis são conceitos diferentes: A anistia advém de ato legislativo 
federal (artigos 21, inciso XVII e 48, inciso VIII, da CF/88), ou seja, tem status de lei 
penal, sendo devidamente sancionada pelo executivo. Através desse ato, o Estado, 
em razão de clemência, política social e outros fatores esquece um fato criminoso, 
perdoando a prática de infrações penais o que acarreta a exclusão dos seus efeitos 
penais (e não civis). Para Rogério Greco, a anistia, em regra, dirige-se a crimes 
políticos, o que não impede que ela também seja concedida a crimes comuns. Abolitio 
criminis: Expressão latina utilizada em Direito Penal. Significa a extinção do crime 
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devido à publicação de lei que extingue o delito anteriormente previsto no 
ordenamento jurídico. 
 
5. (2015-Cespe-Adaptada). – Acerca dos Princípios do Direito Penal, é correto 
afirmar que; do princípio da culpabilidade procede a responsabilidade penal 
subjetiva, que inclui, como pressuposto da pena, a valoração distinta do 
resultado no delito culposo ou doloso, proporcional à gravidade do desvalor 
representado pelo dolo ou culpa que integra a culpabilidade. 
Errada. O erro está em dizer que dolo e culpa integram a culpabilidade! Conforme a 
teoria Finalista (e adotada hoje em dia), dolo e culpa saem da culpabilidade e migram 
para a conduta 
 
6. (2015-CESPE-adaptada). É correto afirmar que – O princípio do ne bis idem está 
expressamente previsto na CF e preconiza a impossibilidade de uma pessoa ser 
sancionada ou processada duas vezes pelo mesmo fato, além de proibir a 
pluralidade de sanções de natureza administrativa sancionatórias. 
Errada. - Não há previsão constitucional: é sucedâneo dO p. legalidade- Bis in idem 
no campo administrativo: Sanção penal, civil e administrativa são independentes, 
portanto permite punições em cada seara para o mesmo fato. Entretanto, para cada 
seara, uma punição. É inadmissível segunda punição de servidor público, baseada no 
mesmo processo em que se fundou a primeira. (STF, Súmula nº 19) 
 
7. (2015-CESPE-Adaptada). Julgue a assertiva que se segue. - O princípio da 
ofensividade ou lesividade não se presta à atividade de controle jurisdicional 
abstrata da norma incriminadora ou à função político criminal da atividade 
legiferante. 
Errada. Se presta sim! - O princípio da ofensividade ou lesividade se presta à atividade 
de controle jurisdicional abstrata da norma incriminadora ou à função políticocriminal 
da atividade legiferante. 
 
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8. (2014-Delegado de Polícia-Adaptada). Acerca do Direito Penal, julgue o item a 
seguir. - É aplicável a lei do país de procedência aos crimes praticados a bordo 
de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se 
aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo 
correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 
Errada. Nesse caso se aplica o princípio da Territorialidade, e não da Bandeira, logo 
aplicar-se-á a lei Brasileira e não a do Estrangeiro. (Art. 5 § 2º do CP) 
 
9. (2014-Delegado de Polícia-Adaptada). Julgue a assertiva que se segue. - O 
princípio da intervenção mínima que deve ser atribuído a Claus Roxin, defensor 
da tese de que a tipicidade penal exige uma ofensa de gravidade aos bens 
jurídicos protegidos. 
Errada. O princípio da insignificância é originário do Direito Romano, e foi reintroduzido 
no sistema penal por Claus Roxin, na Alemanha, no ano de 1964. Intervenção Mínima: 
o Direito Penal deve ser a última opção do legislador para resolver conflitos 
emergentes na sociedade, preocupando-se em proteger bens jurídicos realmente 
relevantes. (Nucci). 
 
10. (2015-CESPE-Adaptada). Julgue o item. - A revogação expressa de um tipo penal 
incriminador conduz a abolitio criminis, ainda que seus elementos passem a 
integrar outro tipo penal, criado pela norma revogadora. 
Errada. A questão trata do princípio da continuidade normativo-típica que; ocorre 
quando uma norma penal é revogada, porém, a mesma conduta continua sendo 
incriminada pelo tipo penal revogador. Este não se confunde com o instituto jurídico 
da “abolitio criminis”. 
 
11. (2015-Cespe–Adaptada). Acerca dos Princípios do Direito Penal Brasileiro, julgue o 
item a seguir - A incriminação do agente em virtude de prática de delito de 
acumulação constitui violação ao princípio da legalidade. 
Certa. Delito de acumulação - isoladamente praticados pelo agente não ensejam 
responsabilização, mas que somadas todas as condutas reiteradas é passível de 
punição. 
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12. (2015-Cespe–Adaptada). Julgue a assertiva que se segue - Na progressão 
criminosa, o agente inicialmente pretender praticar umcrime menos grave, e, 
depois, resolve progredir para o mais grave. 
 
 
Certa. A diferença básica entre crime e progressão criminosa se relaciona diretamente 
com a questão de dolo. No crime progressivo o agente, desde o ínicio, tem a intenção 
de praticar um crime mais grave, mas, para concretizá-lo, passa pelo menos grave. 
Na progressão criminosa o agente inicialmente queria o resultado menos grave, mas 
no "meio do caminho" muda de ideia e passa a querer o resultado mais grave. 
 
13. (2015-Cespe-Adaptada). O agente que, para livrar sua esposa, deficiente física 
em fase terminal em razão de doença incurável, de graves sofrimentos físico e 
moral, pratica eutanásia com o consentimento da vítima, deve responder, em 
tese por homicídio qualificado pelo feminicídio, agravado pelo fato de ter sido 
praticado contra pessoa deficiente, já que o consentimento da ofendida é 
irrelevante para efeitos penais. 
Errada. Responde por homicídio privilegiado, já que agiu por relevante valor moral, 
que compreende também seus interesses individuais, entre eles a piedade e a paixão. 
 
14. (2015-Promotor de Justiça-Adaptada). Se a morte da gestante sobrevém em 
consequência dos meios indequados empregados pelo agente para provocar o 
aborto, responderá ele por homicídio culposo. 
Errada. Art. 127, Código Penal. As penas cominadas nos dois artigos anteriores são 
aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados 
para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, 
se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte. São duas hipóteses de crime 
qualificado pelo resultado, ou seja, de natureza preterdolosa. 
 
15. (2015-Cespe-Adaptada). Caso um dependente químico de longa data morra após 
abusar de substância entorpecente vendida por um narcotraficante, este 
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responderá por homicídio culposo, devido à previsibilidade do resultado morte 
nessa hipótese. 
ERRADA. O princípio da responsabilidade subjetiva ensina não bastar que o fato seja 
materialmente causado pelo agente, ficando a sua responsabilidade(penal) 
condicionada à existência da voluntariedade. (dolo ou culpa.) 
16. (2014-Cespe-Adaptada). Marcos e Rodrigo instigaram Juarez, que sofria de 
depressão, a cometer suicídio, pois, na condição de herdeiros do último, 
pretendiam a morte do mesmo por interesses econômicos. Ainda que Juarez 
tenha admitido firmemente a possibilidade de eliminar a própria vida, não 
praticou qualquer ato executório. Diante desse contexto, Marcos e Rodrigo 
deverão responder por tentativa de homicídio, visto que a ideia de ambos era 
eliminar a vida de Juarez para posterior enriquecimento. 
Errada. Não responderão pelo crime de instigação ao suicídio, pois não houve morte 
ou lesão corporal de natureza grave na vítima. Art. 122 do CP. 
 
17. (2015-Cespe-Adaptada). Se o homicídio é cometido com emprego de asfixia ele 
é considerado qualificado. Entretanto, a doutrina e jurisprudência predominante 
em nosso país entendem que somente se aplica nos casos de asfixia mecânica, 
não incidindo tal regra (majorante legal) nos casos de asfixia tóxica. 
Errada. A asfixia pode ser mecânica ou tóxica. A asfixia tóxica pode dar-se pelo ar 
confinado, pelo óxido de carbono e pelas viciações do ambiente. Os processos de 
provocação de asfixia mecânica são: enforcamento, imprensamento, estragulamento, 
afogamento, submersão e esganadura. (Prof. Damásio) 
 
18. (2014-Cespe-Adaptada). Julgue o item que se segue - É majoritária a posição 
doutrinária que admite a existência do denominado homicídio híbrido, desde que 
a circunstância qualificadora tenha caráter subjetivo. 
ERRADA. HOMICÍDIO HÍBRIDO OU QUALIFICADO PRIVILEGIADO – Não encontra 
previsão no Código Penal. É uma construção jurisprudencial. É híbrido porque é ao 
mesmo tempo privilegiado e qualificado. 
 
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19. (2015 –Cespe- Adaptada). Se a morte da gestante sobrevém em consequência 
dos meios inadequados empregados pelo agente para provocar o aborto, 
responderá ele por homicídio culposo. 
ERRADA. O agente responderá por aborto majorado (na modalidade consumada ou 
tentada). Não há que se falar em homicídio culposo. (127, CP) 
20. (2015-Cespe–ADAPTADA). Julgue o item - Em razão do princípio da 
personalidade passiva, o brasileiro nato não pode ser extraditado, entretanto é 
submetido à lei brasileira quando pratica crime no estrangeiro, mesmo que já 
tenha cumprido pena ou tenha sido absolvido no país onde praticou o crime. 
ERRADA – A questão está incorreta no período “mesmo que já tenha cumprido pena 
ou tenha sido absolvido no país onde praticou o crime” 
 
21. (2015-FUNIVERSA-ADAPTADA) Consoante o princípio da nacionalidade ou da 
personalidade, os crimes contra a vida ou a liberdade do presidente da 
República ainda que cometidos no estrangeiro, sujeitam-se à lei brasileira. 
ERRADA - À aplicação da lei brasileira (art. 7º, I, a do CP), isto se dá pelo princípio da 
DEFESA (ou da PROTEÇÃO), e não pelo princípio da nacionalidade ou 
personalidade. 
 
22. (2015-Cespe–ADAPTADA). É correto afirmar que - Constituem princípios que se 
destinam a solucionar o conflito aparente de normas: subsidiariedade e 
especialidade. 
CERTA - Princípio da Especialidade = lei geral será aplicada tão-somente quando uma 
norma de caráter mais específico sobre determinada matéria não se verificar no 
ordenamento jurídico. (Art. 12 CP) - Princípio da Subsidiariedade = comprovado o fato 
principal, afasta se o subsidiário (Exemplo: Art. 307 - Falsa identidade) 
 
23. (2014-CESPE-ADAPTADA) A lei penal que, de qualquer modo, beneficia o agente 
tem, em regra, efeito extra-ativo, ou seja, pode retroagir ou avançar no tempo e, assim, 
aplicar-se ao fato praticado antes de sua entrada em vigor, como também seguir 
regulando, embora revogada, o fato praticado no período em que ainda estava vigente. 
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A única exceção a essa regra é a lei penal excepcional ou temporária que, sendo 
favorável ao acusado, terá somente efeito retroativo. 
ERRADA – Sempre será aplicada, independentemente de ser ou não favorável ao réu. 
Art. 3º do CP. 
 
24. (2015-CESPE-ADAPTADA). Julgue o item que se segue - A eficácia da sentença 
penal condenatória proferida no estrangeiro depende de homologação tanto 
para obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos 
civis quanto para o reconhecimento da reincidência. 
ERRADA - A sentença penal condenatória proferida no estrangeiro, a rigor do que 
dispõe o artigo 9º do CP, necessita de homologação (através do STJ, após a EC/04) 
para obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e outros efeitos civis e 
para sujeitá-lo à medida de segurança. 
 
25. (2015-PROMOTOR –ADAPTADA). Julgue o item a seguir. A forma majorada da 
omissão de socorro dispensa a prova do nexo causal natural entre a morte da 
vítima e a conduta do agente, bastando tão somente a existência da 
possibilidade de que a atuação deste poderia evitar o evento letal. 
CERTA - Cleber Masson: crimes omissivos próprios ou puros não alojam em seu bojo 
um resultado naturalístico. A omissão é descrita pelo própriotipo penal, e o crime se 
consuma com a simples inércia do agente. Não são, assim, compatíveis com a figura 
da tentativa. É o que se dá na omissão de socorro (CP, art. 135): ou o sujeito presta 
assistência ao necessitado, e não há crime; ou omite-se, consumando 
automaticamente o delito. 
 
26. (2015-Cespe-ADAPTADA). Na doutrina, distinguem-se as figuras sequestro e cárcere 
privado, afirmando-se que o primeiro é o gênero do qual o segundo é espécie. É 
correto afirmar que - a figura cárcere privado caracteriza-se pela manutenção de 
alguém em recinto fechado, sem amplitude de locomoção, definição está mais 
restrita que a de sequestro. 
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CERTA - De acordo com Cezar Roberto Bitencourt, "no cárcere privado há 
confinamento ou clausula, enquanto, no sequestro, a supressão da liberdade não 
precisa ser confinada em limites tão estreitos" 
 
 
27. (2015-PROMOTOR–ADAPTADA) Incorre em crime de redução à condição 
análoga a de escravo quem submete trabalhador a jornada exaustiva ou a 
condições degradantes de trabalho, desde que ocorra, concomitantemente, 
algum cerceio à sua liberdade de locomoção. 
ERRADA - Art. 149 CP. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer 
submetendoo a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a 
condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua 
locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto. 
 
28. (2015-Cespe-ADAPTADA). Quanto ao crime de rixa previsto no artigo 137 do Código 
Penal (participar de rixa, salvo para separar os contendores), é correto afirmar que - 
é crime comum, de perigo, comissivo, coletivo, não transeunte como regra, 
plurissubsistente, instantâneo. 
CERTA - Crime comum → é previsto no Código Penal. Crime de perigo → a simples 
exposição do bem jurídico ao perigo já suficiente para a consumação. Crime comissivo 
→ a conduta nuclear corresponde a uma ação. Crime não transeunte → deixa 
vestígios. Crime plurissubsistente → contém uma conduta que admite fracionamento. 
Crime instantâneo → a consumação ocorre instantaneamente. 
 
29. (2014 – CESPE – adaptada) O dever jurídico de evitar o resultado existente no 
crime omissivo impróprio deve obrigatoriamente decorrer de uma imposição 
legal direta que determine cuidado e vigilância em relação à vítima. 
Errada. O dever de agir inerente ao crime omissivo impróprio decorre não somente da 
lei (em sentido amplo, englobando os deveres impostos pela ordem jurídica 
considerada em sua totalidade), mas também daquele que assumiu a 
responsabilidade de impedir o resultado ou, com seu comportamento anterior, criou o 
risco da ocorrência do resultado. É o que dispõe o art. 13, § 2 do Código Penal 
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30. (2014-FCC-adaptada) O crime culposo comissivo por omissão pressupõe a 
violação por parte do omitente do dever de agir para impedir o resultado. 
Certa. O crime culposo comissivo por omissão é o omissivo impróprio. É aquele em 
que uma omissão inicial do agente dá causa a um resultado posterior, o qual o agente 
tinha o dever jurídico de evitá-lo. É o que acontece quando a mãe de uma criança 
deixa de alimentá-la, provocando a sua morte. Neste caso, a mãe responderá pelo 
crime de homicídio, já que tinha o dever jurídico de alimentar seu filho. 
 
31. (2015-Promotor-adaptada) São elementos do fato típico: conduta, resultado, 
nexo de causalidade e antijuridicidade. 
Errada. Fato típico, portanto, pode ser conceituado como ação ou omissão humana, 
antissocial que, norteada pelo princípio da intervenção mínima, consiste numa conduta 
produtora de um resultado, que se subsume ao modelo de conduta proibida pelo 
Direito Penal, seja crime ou contravenção penal. Do seu conceito extraímos seus 
elementos: conduta, nexo causal, resultado, tipicidade". 
 
32. (2014 – CESPE – Polícia Federal – Delegado). Julgue o item. - Três criminosos 
interceptaram um carro forte e dominaram os seguranças, reduzindo-lhes por 
completo qualquer possibilidade de resistência, mediante grave ameaça e emprego 
de armamento de elevado calibre. O grupo, entretanto, encontrou vazio o cofre do 
veículo, pois, por erro de estratégia, efetuara a abordagem depois que os valores e 
documentos já haviam sido deixados na agência bancária. Por fim, os criminosos 
acabaram fugindo sem nada subtrair. Nessa situação, ante a inexistência de 
valores no veículo e ante a ausência de subtração de bens, elementos 
constitutivos dos delitos patrimoniais, ficou descaracterizado o delito de roubo, 
subsistindo apenas o crime de constrangimento ilegal qualificado pelo concurso 
de pessoas e emprego de armas. 
Errada. A consumação do crime de roubo se perfaz no momento em que o agente se 
torna possuidor da res furtiva, subtraída mediante violência ou grave ameaça, 
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independentemente de sua posse mansa e pacífica. Ademais, para a configuração do 
roubo, é irrelevante que a vítima não porte qualquer valor no momento da violência ou 
grave ameaça, visto tratar-se de impropriedade relativa e, não, absoluta do objeto, o 
que basta para caracterizar o delito em sua modalidade. ” No caso tem-se 
caracterizado roubo próprio qualificado, na forma tentada (art. 14, inciso II do CPP). 
 
33. (2015-Promotor-adaptada). Para a tipificação da extorsão mediante sequestro 
qualificada pelo resultado é necessário que a violência utilizada pelo agente e 
da qual resulta morte seja empregada contra o sequestrado. 
Certa. É necessário que o resultado agravador atinja a pessoa sequestrada. Se a lesão 
corporal de natureza grave ou a morte for suportada por outra pessoa, que não a 
privada da liberdade, esta circunstância implica o surgimento do concurso de crimes 
entre extorsão mediante sequestro e homicídio (doloso ou culposo) ou lesão corporal 
grave (ou culposa). 
 
34. (2015 – Funiversa – Adaptada). Segundo entendimento do STJ, do STF e da 
doutrina dominante acerca do direito penal. A utilização de arma inidônea, como 
forma de intimidar a vítima do delito de roubo, não caracteriza a elementar grave 
ameaça prevista nesse tipo penal. 
Errada. A utilização de arma inidônea, como forma de intimidar a vítima do delito de 
roubo, caracteriza a elementar grave ameaça, porém, não permite o reconhecimento 
da majorante de pena, o qual está vinculado ao potencial lesivo do instrumento, 
pericialmente comprovado como ausente no caso em apreço. (HC 293.128/SP, Rel. 
Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 
04/09/2014, DJe 16/09/2014) 
 
35. (2015-Juiz-Adaptada). Em relação ao crime de furto, é correto assegurar que é 
admissível o reconhecimento da figura privilegiada do delito, em algumas 
situações, nos casos de furto qualificado. 
Certa. Súmula 511, STJ: é possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º 
do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a 
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primariedadedo agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem 
objetiva. 
36. (2014/FGV/adaptada) O correto afirmar que - o crime de homicídio híbrido 
(qualificado e privilegiado) ostenta a natureza de crime de hediondo. 
ERRADA. A corrente majoritária, na doutrina e na jurisprudência: De acordo com esse 
posicionamento, não é possível considerar o homicídio privilegiado-qualificado como 
crime hediondo por duas razões. Em um primeiro momento, por obediência ao 
princípio da legalidade penal, vertente taxatividade, porquanto o artigo 1o, inciso I da 
lei de crimes hediondos trata apenas do homicídio qualificado, nada trazendo sobre o 
homicídio privilegiado. Dessa forma, como a legalidade assume contornos de garantia 
para o réu, não se poderia ampliar a previsão dos crimes hediondos para uma 
modalidade não prevista pelo legislador, sob pena de analogia em prejuízo do 
acusado. 
 
37. (2014/Promotor/Adaptada). De acordo com a Teoria Geral do Crime, é correto 
afirmar que, a frase: “A potencial consciência da ilicitude encontra-se na 
culpabilidade, permanecendo apartada ao dolo”, refere-se a: Teoria Estrita da 
Culpabilidade. 
Certa. Na Teoria estrita da culpabilidade, os elementos que compõe a culpabilidade 
são: imputabilidade, exigibilidade de conduta diversa, e potencial consciência da 
ilicitude. Aqui, o dolo e a culpa migram para o fato típico se dissociando da 
culpabilidade. 
 
38. (2014/CESPE/Adaptada). Com relação à Teoria do Crime, é correto afirmar que; 
segundo a teoria da imputação objetiva, é necessário avaliar se o incremento do 
risco surge como decorrência do dolo do agente — de acordo com os princípios 
do risco permitido —, o que afasta a responsabilidade pelo resultado produzido 
pela culpa, se previsto o tipo penal. 
Errada. A primeira parte da questão está certa. A segunda, que diz afastar a 
responsabilidade por conduta culposa, equivoca-se, pois, mesmo se adotada a teoria 
da imputação objetiva, o agente poderá ser condenado se incorrer em conduta culposa 
prevista legalmente. 
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39. (2015/Cespe/Adaptada). A respeito dos crimes contra o patrimônio, julgue o item 
a seguir. Considere que um indivíduo tenha encontrado, na rua, um celular 
identificado e totalmente desbloqueado. Considere, ainda, que esse indivíduo 
tenha mantido o objeto em sua posse, deixando de restituí-lo ao dono. Nessa 
situação, só existirá infração penal se o legítimo dono do objeto tiver reclamado 
a sua posse e o objeto não lhe tiver sido devolvido. 
Errada. Trata-se de apropriação de coisa achada, Art. 169, § único, II do CP. O núcleo 
do tipo é “apropriar-se”, revelando a indispensabilidade da intenção do agente de ter 
a coisa para si com o fim de assenhoreamento definitivo (animus rem sibi habendi). 
Destarte, quem encontra uma coisa perdida em local público ou de uso público, e 
conhece seu dono, tem o dever legal de restituí-la integral e imediatamente. (Masson) 
 
40. (2014/Cespe/Policia Federal/Adaptada). Com relação a crimes contra o 
patrimônio, julgue o item que segue: Para a configuração do delito de 
apropriação indébita previdenciária não é necessário que haja o dolo específico 
de ter para si coisa alheia; é bastante para tal a vontade livre e consciente de 
não recolher as importâncias descontadas dos salários dos empregados da 
empresa pela qual responde o agente. 
Certa. Para a caracterização do crime de apropriação indébita de contribuição 
previdenciária (art. 168-A do CP), não há necessidade de comprovação do dolo 
específico de se apropriar de valores destinados à previdência social. STJ. 6ª Turma. 
AgRg no Ag 1.083.417-SP, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 25/6/2013. 
 
41. (2014/Vunesp/Adaptada). Tomando por base os tipos penais de crimes contra o 
patrimônio, é correto afirmar que; a diferença entre o furto mediante fraude e 
estelionato reside na forma pela qual o agente se apropria da coisa, pois 
enquanto no primeiro a vítima não percebe que a coisa lhe está sendo retirada, 
no segundo é a própria vítima que entrega a coisa ao agente. 
Certa. Embora a fraude seja característica inerente ao crime de estelionato, aquela 
que qualifica o furto não se confunde com a deste. No furto, a fraude burla a vigilância 
da vítima, que, assim, não percebe que a res lhe está sendo subtraída; no estelionato, 
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ao contrário, a fraude induz a vítima a erro. Esta, voluntariamente, entrega seu 
patrimônio ao agente. No furto, a fraude visa desviar a oposição atenta do dono da 
coisa, ao passo que no estelionato o objetivo é obter seu consentimento, viciado pelo 
erro, logicamente. O dissenso da vítima no crime de furto, mesmo fraudulento, e sua 
aquiescência, embora viciada, no estelionato são dois aspectos que os tornam 
inconfundíveis. (Cezar Roberto Bitencourt) 
 
42. (2014/Promotor/Adaptada). Quanto a Teoria Geral do Delito e ao tema referente 
a autoria e participação em direito penal, a frase: “Nos delitos praticados em 
concurso eventual de pessoas, os autores responderão em conjunto por um 
delito, enquanto que os partícipes responderão, em conjunto, por outro” refere-
se à teoria monista ou unitária. 
Errada. O correto seria Teoria Dualista: Os autores respondem por infrações penais 
distintas dos partícipes. - Teoria Monista (unitária): Os vários concorrentes respondem 
na mesma infração penal. É a regra no Brasil – Art. 29 do CP - Quem, de qualquer 
modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua 
culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984. 
 
43. (2014/Cespe/TJDFT/Juiz/Adaptada). Acerca da Teoria Geral do Delito, julgue a 
assertiva que se segue. Conforme a teoria pessoal da ação, nem as atividades 
insuscetíveis de controle pela consciência e pela vontade nem os simples 
pensamentos constituem ação como manifestação da personalidade, porque 
aquelas não são atribuíveis ao centro de ação psicoespiritual humana e estes, a 
despeito de sua natureza psicoespiritual, não chegam a se manifestar no mundo 
exterior. 
Certa. Teoria Pessoal da ação de Roxin: "ação é, em primeiro lugar, tudo aquilo que 
um homem ordena como centro de ação anímico-espiritual (seelisch-geistiges 
Aktionszentrum)". Ação é exteriorização da personalidade humana. Roxin faz uma 
critica a posição finalista que considera apenas o desígnio do autor na definição da 
conduta. À ação e omissão são congregados dados objetivos (causalidade), subjetivos 
(finalidade), ético-sociais e espirituais. 
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44. (2015/Cespe/Adaptada). Acerca do crime contra a Propriedade Imaterial, pode-
se afirmar que; A venda de cópias não autorizadas de CDs e DVDs — cópias 
piratas — por vendedores ambulantes que não possuam outra renda além da 
advinda dessa atividade, apesar de ser conduta tipificada, não possui, segundo 
a jurisprudência do STJ, tipicidade material, aplicando-se ao caso o princípio da 
adequação social. 
Errada. STJ, Súmula 502. Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em 
relação ao crime previsto no artigo 184, parágrafo 2º, do Código Penal, a conduta de 
expor à venda CDs e DVDs piratas. 
 
45. (2015-CESPE-Aaptada). É corretoafirmar que: A tipicidade conglobante é um 
corretivo da tipicidade legal, posto que pode excluir do âmbito do típico aquelas 
condutas que apenas aparentemente estão proibidas. 
Certa. A teoria da tipicidade conglobante do jurista argentino Eugenio Raúl Zaffaroni, 
visa explicar a tipicidade (elemento integrante do fato típico) para o direito penal. Essa 
teoria basicamente entende que o estado não pode considerar como típica uma 
conduta que é fomentada ou tolerada pelo Estado. Em outras palavras, o que é 
permitido, fomentado ou determinado por uma norma não pode estar proibido por 
outra. O juízo de tipicidade deve ser concretizado de acordo com o sistema normativo 
considerado em sua globalidade. Se uma norma permite, fomenta ou determina uma 
conduta não pode estar proibido por outra. 
 
46. (2015-CESPE-Adaptada). Segundo a teoria da tipicidade conglobante proposta por 
Eugenio Raúl Zaffaroni, quando um médico, em virtude de intervenção cirúrgica 
cardíaca por absoluta necessidade corta com bisturi a região torácica do paciente, é 
CORRETO afirmar que; não responde por nenhum crime, carecendo o fato de 
tipicidade, já que não podem ser consideradas típicas aquelas condutas 
toleradas ou mesmo incentivadas pelo ordenamento jurídico. 
Certa. Teoria da tipicidade conglobante considera que o Estado não pode considerar 
como típica uma conduta que é fomentada ou tolerada pelo próprio Estado. 
 
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47. (Cespe/Procurador/2015). Julgue a assertiva a seguir. A tentativa, salvo 
disposição legal em contrário, é punida com a pena correspondente à prevista 
para o crime na modalidade continuada, diminuída de um terço até a metade. 
Errada. Art. 14 - Diz-se o crime: II - tentado, quando, iniciada a execução, não se 
consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Parágrafo único - Salvo 
disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime 
consumado, diminuída de um a dois terços. 
 
48. (Cespe/DPU/2015). Julgue a Assertiva. Configura-se a desistência voluntária 
ainda que não tenha partido espontaneamente do agente a ideia de abandonar o 
propósito criminoso, com o resultado de deixar de prosseguir na execução do 
crime. 
Certa. O agente, por manifestação exclusiva do seu querer, desiste de prosseguir na 
execução da conduta criminosa. Trata-se da situação em que os atos executórios 
ainda não se esgotaram, entretanto, o agente, voluntariamente, abandona o seu dolo 
inicial. Como se percebe, contenta-se o legislador coma voluntariedade da 
desistência (não precisando ser espontânea), o que significa que o instituo não se 
desnatura quando a decisão do agente, livre de coação, sofre influência subjetiva 
externa. 
 
49. (Cespe/Delegado/2013). Acerca da parte geral do direito penal e seus Institutos, 
julgue os itens seguintes, julgue a assertiva. Tanto a conduta do agente que age 
imprudentemente, por desconhecimento invencível de algum elemento do tipo 
quanto a conduta do agente que age acreditando estar autorizado a fazê-lo 
ensejam como consequência a exclusão do dolo e, por conseguinte, a do próprio 
crime. 
Errada. Aquele que age imprudentemente (CULPOSAMENTE), não tem intenção em 
praticar a conduta. Por isso, não possui dolo. Assim, o erro da questão encontra-se 
em afirmar que a exclusão do dolo seria consequência de quem age imprudentemente 
(CULPOSAMENTE). Lembre-se que os elementos estruturais do Dolo são diferentes 
dos elementos estruturais da Culpa. Vejamos: Elementos estruturais do Dolo: 
consciência e vontade; Elementos estruturais da Culpa: conduta voluntária, 
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inobservância do dever de cuidado objetivo, resultado lesivo indesejado, 
previsibilidade objetiva e tipicidade. 
 
50. (2014/Delegado/PCPI). No que se refere aos crimes contra a fé pública, julgue o 
item que se segue. A falsidade é material quando o vício incide sobre o aspecto 
físico do documento, a sua forma. 
Certa. A falsidade material de um documento é a alteração, em todo ou em parte, do 
aspecto físico palpável do bem jurídico, ficando o conteúdo do documento propenso à 
falsidade ideológica, que é a alteração do teor do documento e, segundo o Código 
Penal, pode ser omitir ou inserir declaração falsa com o fim específico de resultado 
prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade. 
 
51. (2015/Cespe/TCU). Situação hipotética: Com o intuito de viajar para o exterior, Pedro, 
que não possui passaporte, usou como seu o documento de Paulo, seu irmão — com 
quem se parece muito —, tendo-o apresentado, sem adulterações, para os agentes 
da companhia aérea e da Polícia Federal no aeroporto. Pedro e Paulo têm mais de 
dezoito anos de idade. Assertiva: Nessa situação, de acordo com o Código Penal, 
Pedro cometeu o crime de falsidade ideológica. 
Errada. "Falsa identidade - Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, 
caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a 
outrem, para que dele se utilize documento dessa natureza, próprio ou de 
terceiro."Assim, pode-se descobrir, ao final, que aquele que alega para todos ser 
“fulano” quando na realidade se chama “sicrano”, ou aquele que se faz passar por 
alguém que não o é, não comete crime de falsidade ideológica, como corriqueiramente 
se ouve nos noticiários brasileiros, e, sim, tão somente de falsa identidade." (NUCCI) 
 
 
 
 
52. (2015/@vouserdelegado). Em se tratando de legítima defesa, a agressão é 
injusta e a repulsa materializa-se em uma ação predominantemente defensiva, 
com aspectos agressivos, ao passo que, tratando-se de estado de necessidade, 
Transaction: HP0081493303132
SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO
TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL
LÚCIO VALENTE
Delegado e Professor
JEAN VALENTE
Assessoria Técnica e Jurídica
 
 
 
 
 
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inexiste a agressão injusta, sendo a ação predominantemente agressiva, com 
aspectos defensivos. 
Certa. Estado de necessidade e legítima defesa são causas legais de exclusão da 
ilicitude (art. 23, I e II, do CP) e têm em comum o perigo a um bem jurídico, próprio ou 
de terceiro. Contudo, não se confundem. Na legítima defesa, o perigo provém de 
agressão ilícita do homem, e a reação se dirige contra seu autor. Por outro lado, no 
estado de necessida-de agressivo o perigo é originário da natureza, de seres 
irracionais ou mesmo de um ser humano, mas, para dele se safar, o agente sacrifica 
bem jurídico pertencente a quem não provocou a situação de perigo. No estado de 
necessidade defensivo o agente sacrifica bem jurídico de titularidade de quem causou 
a situação de perigo. Em alguns casos, con-tudo, a situação de perigo ao bem jurídico 
é provocada por uma agressão lícita do ser humano que atua em estado de 
necessidade. Como o ataque é lícito, eventual reação caracterizará estado de 
necessidade, e não legítima defesa. 
 
53. (2014/Cespe/auditor). Julgue a assertiva - O crime de peculato, disposto no 
Código Penal Brasileiro, possui apenas modalidades dolosas. Não há em 
nenhuma das modalidades previsão para extinção da punibilidade em caso de 
ocorrer a reparação do dano pelo funcionário público antes do recebimento da 
denúncia, entretanto, cabe-lhe, em tendo reparado o prejuízo de forma 
voluntária, o direito ao instituto do arrependimento posterior. 
Errada. O crime de peculato, disposto no Código

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