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Resumo citros

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FIT 450 - Prova de Citros 
AULA 1 – Introdução e economia 
Citricultura: Ramo da Fruticultura que trata cultivo e estudo um grupo de plantas conhecidas 
como “citrus”. 
Citros: Inclui 3 gêneros e híbridos – 
 Citrus: Laranja, limão e tangerina; Todas as espécies cruzam entre si, híbridos entre os 
3 gêneros. 
 Fortunella: Kinkan; 
 Poncirus:Porta-enxerto 
Origem: Sudeste asiático. 
Histórico: Previnir o escorbuto (carência de vitamina C), abastecer os navios na volta. 
Nada se perde na laranja: 
- Suco natural 
- suco industrial 
- óleo essencial 
- Limoneno (solvente na indústria de tinta) 
- Ração (Bagaço) 
Tipos de suco: NFC – Suco integral (pastelrizado) 
FCOJ – Suco de laranja concentrado congelado 66ºC 
Importância econômica: 
O Brasil é o maior produtor de laranja do mundo. A citricultura brasileira é comporta por 87,9% 
de laranja, 5,6% de limões e 6,4% de tangerinas. 
Os estados brasileiros que mais produzem são: São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Paraná. 
Preço: (peso do caminhão/ [40,8 kg= 90 libras) = nº de caixas. 
 Compradores: 66,7% para a Europa 
 20,7% para os Estados Unidos. 
Importadores de Laranja brasileira: Espanha, África do Sul, Egito e Estados Unidos. 
Importadores de Tangerina brasileira: Espanha, China, Turquia e Marrocos. 
Problemas de exportação de frutos para consumo de mesa: O aspecto visual deixa a 
desejar devido a pragas e doenças, preferencia por frutos alaranjados (aspectos visual e 
cultivares), barreiras fitossanitárias e alfandegárias, burocracia e infraestrutura deficitárias, 
distância dos principais compradores, propaganda. 
 
AULA 2 – Classificação agronômica e principais 
cultivares de citros. 
 
 Família: Rutacea 
Subfamília: Auratioidea 
Principais gêneros: 
 Fortunella: cunquate, Kinkan, laranjinha da China. Possui 2-3 cm de diâmetro, 3-6 
lóculos (8-15 nos citrus), 2 óvulos/lóculo (citrus tem 4-12) 
- Fortunella margarita 
- Fortunella japônica 
 
 Poncirus: Poncirus trifoliata tem como características frutos pequenos, epicarpo 
pubescente, suco impróprio para consumo por possuir sabor amargo, sementes 
poliembriônicas. Tolera baixas temperaturas, possui folhas caducifólias, presença de 
escamas que protegem as gemas, folhas trifolioladas. Usado como porta-enxertos na 
citricultura. 
 
 Citrus: 
 
CLASSIFICAÇÃO AGRONÔMICA 
 
1- Laranjas doces: Citrus sinensis 
 Umbigo: Seu uso é de consumo in natura e tem como principais cultivares 
a “Bahia”, “Bahianinha”, “Navelina”, “Navelate” e” Lanelate”. Não são 
usadas para suco. 
 Laranjas de baixa acidez: Elas possuem baixa acidez (0,1% da acidez 
das laranjas normais) e tem como cultivares principais a “Lima”, “Piralima”, 
“Lima tardia” e “serra d’água”. Não são utilizadas para suco por possuírem 
baixa acidez. 
 Pigmentadas (sanguíneas): Possui alto teor de antocianina por isso 
possuem a polpa avermelhada. Tem como cultivares principais o “Sangue 
de boi”, “Sanguinelli” e “Sanguínea Moncuba”. 
 Comuns (demais cultivares, mais importantes): “Pera”, “Natal”, 
“Valência”, “Halim”, “Rubi” e “Folha Murcha”. Mais importantes devido ao 
seu consumo in natura e suco. 
 
2- Laranja azeda: Citrus aurantium 
Utilizadas como porta enxerto no passado, hoje dia tem seu uso para doces, 
perfumaria e medicial. 
 
3- Tangerinas: Folhas lanceoladas, pecíolos longos e com asas pequenas, além de 
ter frutos oblados, com depressões no lado estilar e peduncular, são fáceis de 
descascar. 
Gêneros sem semente: Satsumas e Clamentinas. 
 
4- Limas 
 Doces: “Persia” e “Dourada” 
 Ácidas: “Tahiti” (Citrus latifólia) Pode ser chamado de Limão ou lima ácida. 
“Galego” (Citrus aurantifolia) Pode ser chamado também de limão cravo, 
capeta, china, limpa tacho, rosa. 
 
5- Pomelos: Citrus paradisi Possui dois grupos: 
 Comuns – polpa amarela: Diversos cultivares. A “Ducan” possui muitas 
sementes, as “Marsh” e “Windsor” possuem poucas ou nenhuma semente. 
 Pigmentados: cor da polpa rosa ou vermelha (preferidos), possuem 
licopeno (pigmento) e os nomes comuns são “Ruby”, “Star Ruby”, 
“Redblush” e “Thompson”. 
6- Limões: Citrus limon 
Brotos de cor púrpura e com espinhos, pétalas brancas no lado adaxial e roxas no 
abaxial. Há produção o ano inteiro com frutos amarelados, ovalados, com “mamilo” 
na extremidade estilar e pericarpo (albedo) medianamente grosso. 
 Ácidos: É o grupo mais importante composto por Eureka, Lisboa, Siciliano, 
Villafranca, Berna e Feminello. 
 
7- Toranjas: Citrus máxima 
Maiores frutos do gênero Citrus e com grande variabilidade. 
 
8- Cidras: Citrus medica 
Variedades: “Diamante” (principal), “Strog” e “Mão de buda” que possuem a 
utilização na indústria sendo usados o pericarpo delas (albedo). 
 
9- Híbridos: 
 Tangores: Tangerina x laranja – “ murcote” 
 Tangelos: Tangerina x pomelo – “Orlando” ou “Minneola” 
 Citranges: Poncirus trifoiata x laranja – “ Troyer” ou “Carrizo” (porta-
enxerto) 
 Citrumelos: Poncirus trifoiata x pomelo – ”Swingle” (porta-enxerto) 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS VARIEDADES QUANTO À ÉPOCA DE MATURAÇÃO DOS FRUTOS 
 
Obs: Na época de amadurecimento laranjas e tangerinas precisam de frio. 
 
 
 
 
AULA 3 – Clima solo e manejo de pomares. 
 
TEMPERATURA 
Primavera-verão: quentes (23-32ºC) 
Outorno-inverno: relativamente frios - floração e cor dos frutos (13-18ºC) 
CLIMA X QUALIDADE DOS FRUTOS 
O cultivo de laranjas e tangerinas em regiões tropicais acarreta em baixa coloração (casca e 
suco), baixa acidez dos frutos, vários florescimentos por ano, menor conservação dos frutos na 
planta e maior incidência de pragas. 
CLIMA X PERÍODO DE FLORAÇÃO-COLHEITA 
A floração em climas mais amenos é mais tardia do que em climas mais quentes. 
EXIGÊNCIA HÍDRICA 
A demanda maior é em mudas e na produção, pois é necessária boa quantidade de água do 
florescimento até os frutos com 2,5cm de diâmetro. 
A necessidade hídrica total anual é de 900-1300mm/ano que equivale a 2,5-3,6mm/dia. 
Não pode ocorrer estresse hídrico na floração. 
SOLOS 
Ampla adaptação. O ideal são solos bem drenados para evitar a gomose, asfixia de raízes e 
baixo crescimento das plantas. Ter profundidade efetiva mínima de um metro, solo fértil com 
pH entre 6,0-6,5 e topografia plana ou levemente ondulada. 95% das raízes ficam abaixo dos 
50cm e em solos mais arenosos as raízes se aprofundam mais devido a falta de compactação 
e maior proporção de macroporos. 
IMPLANTAÇÃO DO POMAR 
 ESCOLHA DO ESPAÇAMENTO: Depende da variedade de copa e porta-enxerto, das 
características físico-químicas do solo, do uso de máquinas agrícolas ou não, uso de 
podas, doenças presentes. 
Espaçamento mais utilizado 2,5 metros entre linhas (corredor). 
Pomar de tangerina Poncã – Tocantins- Minas Gerais - Espaçamento de 6 x 1,5 
metros. 
As vantagens desse sistema são: maior produtividade, retorno mais rápido de capital 
investido, maior aproveitamento de Fertilizantes e dos tratamentos fitossanitários, não 
há necessidade de replantio. 
As desvantagem desse sistema são: maior investimento inicial com mudas, 
necessidade de podas das plantas devido ao fechamento, maior competição por água 
e dificuldade na colheita em pomares adultos. 
 
 PREPARO DO SOLO, ABERTURAS DE COVA E PLANTIO: No cultivo mínimo a o 
menor revolvimento de solo possível, por isso apenas se abre o sulco de plantio para 
acomodar as mudas, deixar a irrigação já planejada caso tenha e ao fazer o transplante 
de mudar cortar o fundo da muda para não haver enovelamento das raízes. Colocar as 
mudas no espaçamento adequado seguindo o padrão já pré-determinadoem sua área. 
As disposições de pomares são variadas e podem ser até mesmo circulares. Não é 
aconselhado deixar plantas ao redor da muda para evitar competição por água e 
nutrientes, hospedeiros de inóculo, entre outras. Caso deseje utilizar palhada para 
preservar a umidade do solo e regular a temperatura do mesmo ao redor da muda, 
deixar a palhada distribuída ao redor da muda, sem deixar encostar no caule, pois 
pode ser um facilitador de transporte para patógenos. 
Quanto as plantas daninhas, não deixar que as mesmas tomem conta do pomar, 
sempre deixando-as baixas para apenas cobrir o solo e preservar a umidade do 
mesmo sem prejudicar a cultura de interesse. 
Deve-se atentar aos consórcios caso sejam feitos, tomando cuidado com o tipo de 
cultivar que será utilizado, seus tratos culturais, cuidados fitossanitários e não pode 
haver alta competitividade entre as culturas. 
 
 TRATOS CULTURAIS PÓS-COLHEITA: Replantio, desbrota, controle de pragas e 
doenças, formação da copa em caso de mudas de haste única atentando para a 
formação das pernadas. 
AULA 4- Adubação dos citros 
Com a adubação a produtividade tem um aumento de 30 a 60% mas tem alto custo também. 
NUTRIENTES 
Sintomas de deficiência: 
 Nitrogênio: amarelecimento e queda das folhas velhas, nervuras amareladas e 
destacadas. 
 Fósforo: perda de produtividade, menor coloração da polpa e problemas na disposição 
das sementes no fruto. 
 Potássio: Diminuição do tamanho dos frutos, amarelecimento das bordas foliares. 
 Magnésio: Amarelecimento da folha como um todo, exceto nas margens da nervura 
principal próximo ao pecíolo. 
 Manganês: Variegação foliar, cor verde pálido, minimamente encarquilhadas. 
 Zinco: Internódios curtos, folhas de tamanho menor e lâmina mais estreita com área 
internerval amarela. 
 Boro: amarelecimento de parte do fruto apenas, diminuição radicular. Já a toxidez por 
boro faz com que as plantas ficam amareladas na parte superior folia. 
 
ADUBAÇÃO DOS CITROS 
1- PRA QUÊ? Para regular solos de baixa fertilidade natural, exportar nutrientes para as 
plantas e imobilização dos nutrientes nas folhas, caule e raízes. 
 
 
 
 
 
 
 
2- QUANTO? Depende da análise de solo, análise foliar e da produtividade esperada, 
tudo isso de acordo com a idade da planta. 
 
IDADE DA PLANTA: Três fases: 
- Plantio: análise de solo 
- Formação: idade de 0 a 4 anos e análise de solo principalmente dados de P e K. 
- Produção: a partir de 4 anos. As informações necessárias são ter análise de solo, 
análise foliar e a produtividade esperada. Onde o IAC tem três tabelas: Laranjas para 
suco industrial, laranjas para mesa, tangerinas e murcote (tangerina x laranja), limas 
ácidas e limões. 
 
AMOSTRAGEM DE SOLO EM POMARES ESTABELECIDOS: Deve ser feito 
separação por glebas homogênas em até 10ha, na projeção da copa, na profundidade 
de 0-20cm para adubação e calagem , na quantidade de no mínimo 20 sub-amostras. 
A época é de Abril a Maio – 60 dias após a adubação. 
 
CALAGEM: Deve ser feita se houver muita demanda por Ca e Mg onde a resposta é 
maior se usar calcário dolomítico, também é feita para a correção do pH do solo (ideal: 
6-6,5). 
RECOMENDAÇÃO: para elevar o nível de saturação por bases para 70% e elevar o 
nível de Mg do solo para no mínimo 4 mmolc dm-3. A calagem deve ser feita em área 
total + 500g por metro linear de sulco. 
 
ANÁLISE FOLIAR: Na amostragem deve ser feita em talhões homogêneos como na 
análise de solo, amostrar a terceira ou quarta folha a partir do fruto, folhas com mais de 
seis meses de idade a partir do florescimento (fev-março) e no mínimo 30 dias após a 
pulverização. Deve-se amostrar no mínimo 25 plantas, sendo 4 folhas por planta na 
altura mediana da planta, onde deve ser acondicionados em sacos de papel e 
geladeira para serem conservados até chegar ao laboratório. 
 
3- QUANDO ADUBAR? No período de maior demanda que é na época do crescimento 
vegetativo, no florescimento e na frutificação (setembro-março). O primeiro 
parcelamento deve ser feito no inicio das chuvas. 
 
4- ONDE ADUBAR? No solo os macronutrientes sendo o NITROGÊNIO parcelado de 3 a 
6 vezes (pomares mais novos maior parcelamento) e FÓSFORO em dose única no 
primeiro parcelamento. 
Os micronutrientes como BORO deve ser feita a adubação junto com o herbicida na 
dose de até 2kg/ha parcelado para todas as idades. 
Nutrientes via foliar em POMARES DE MENOS DE 4 ANOS deve-se fazer a aplicação 
foliar mensal (outubro a maio 6 pulverizações) de boro, manganês, zinco e cobre. Já 
em POMARES EM PRODUÇÃO 3 a 4 pulverizações de zinco e magnésio nos 
principais fluxos de brotação. 
 
5- COMO ADUBAR? Nas mudas deve adubar em círculo próximo ao caule. Em plantas 
adultas se houver mecanização deve ser adubado na faixa dos dois lados da copa, na 
projeção, se não houver mecanização deve ser feito em círculo na projeção da copa. 
Já em plantas adultas com mais de 4 anos deve-se fazer a adubação ao longo das 
faixas da linha de plantio. 
 
 
AULA 5 – Reconhecimento de pragas e doenças dos 
citros. 
 ÁCAROS 
1- ÁCARO DA LEPROSE: Brevipalpus phoenicis ataca frutos e folhas, deixando os frutos 
com qualidade inferior devido ao seu aspecto físico e as folhas ficam deformadas. Nos 
frutos ficam manchas escuras, depressivas mas só atingem o fruto superficialmente. 
Há queda de folhas dos ramos. 
 
2- ÁCARO DA FALSA FERRUGEM: Phyllocoptruta oleivora Não há queda de folhas 
como no outro ácaro, e controla-se logo antes da florada. 
ND= 20 ácaros/cm² em média por amostra para mesa. 
Não examinas nas partes ensolaradas. 
Sintoma na folha: manca na parte abaxial. 
 
3- ÁCARO BRANCO: Polyphagotarsonemus latus são polífogos e causa uma mancha 
preta no fruto que sai com a unha. 
 
 INSETOS 
COCHONILHAS: 
- Orthezia praelonga: A Orthezia é a principal cochonilha nos citros que fica na parte 
adaxial da folha. A população aumenta muito na época fria e deve-se pulverizar no solo 
e na planta com mais de uma aplicação para diminuir a população aos poucos até 
extermina-la. 
- Coccus viridis: a COCHONILHA VERDE ou de carapaça, mancha o fruto e ataca as 
folhas da planta. 
- Unaspis citri: as cochonilhas ESCAMA FARINHA ficam mais nos ramos. 
- Planococcus citri: as cochonilhas BRANCAS tem o tamanho de 3 a 5mm com 17 
filamentos de cada lado do seu corpo, formados pela cerosidade, sendo o ultima par 
situado na extremidade da cauda mais longo que os demais. 
LEPIDÓPTEROS 
1- LARVA MINADORA: Phyllocnistis citrella tem como principal sintoma galerias em 
ziguezague de cor prata que escurecem com o passar do tempo. 
Os adultos são mariposas de coloração branco-prateada com listras marrons nas asas 
e manchas pretas arredondadas nas extremidades. 
As larvas se alimentam do parênquima foliar formando uma galeria de coloração 
branco-prateada. 
2- BICHO FURÃO: Ecdytolopha aurantiana ovoposita fora do fruto, diferente da mosca 
das frutas que ovoposita dentro do fruto. Ao ovopositar, a larva penetra dentro do fruto 
e se alimenta da polpa do mesmo, deixando suas fezes fora do fruto. 
 
DIPTEROS 
MOSCA DAS FRUTAS: Anastrepha spp ou Ceratitis capitata ovopositam dentro do 
fruto, suas larvas se alimentam da polpa e empupam no solo. 
HEMIPTERA 
1- MOSCA BRANCA: Aleurothrixus floccosus tem maior ocorrência em folhas maduras, 
suas asas são brancas e sem manchas, tem como característica principal a ovoposição 
em círculos com fios de cera branca e com presença de formigas. 
2- MOSCA NEGRA: Aleurocanthus woglumi é a principal praga do limão thaiti e coloca 
seus ovos em expiral na parte abaxial da folha.3- PULGÕES: Atacam flores e brotos, além de folhas novas. 
Toxoptera citricida: Pulgão marrom/preto 
Aphis spiraecola: Pulgão verde que enrola a folha e a mesma fica definitivamente. 
Não é uma praga preocupante para os citros pois não ocorre dano de nível econômico 
para a fisiologia da planta ou efeito de perda de produtividade na presença dele. 
COLEOPTEROS 
1- BROCA DO TRONCO: Macropophora accentifer controla-se injetando querosene no 
buraco feito pela broca e tampa-se com barro para que o cheiro do produto transloque 
pelas galerias até atingir o inseto e mata-lo por ter um cheiro muito forte. Deve-se 
observar o pomar e controlar enquanto ainda há a fase inicial de ataque para que o 
controle seja facilitado e cause menos danos ao pomar. 
2- BROCA DOS RAMOS: Diphoschema rotundicolle controla-se fazendo a poda do ramo 
até não haver mais furos. Quanto mais cedo for a identificação, mais eficiente será o 
controle e menos danos causará no pomar. 
3- PSILÍDEO: Diaphorina citri é uma praga que ataca brotações, o controle se intensifica 
de fevereiro a março pois é portador do Greening (doença bactériana). 
HYMENOPTERA 
 FORMIGAS E ABELHA CACHORRO. 
 BACTÉRIAS 
Seus principais problemas são devido aos prejuízos causos e dificuldade de controle. 
1- CANCRO CÍTRICO: Xanthomonas citri subsp. Citri é confundida com a verrugose, 
porém em seus sintomas a verrugose possui apenas de um lado e do cancro ambos os 
lados. Possui um processo de erradicação que é uma lei federal caso haja os sintomas 
da doença que deve ser seguido 5 passos. Seu controle é com medidas preventivas 
como uso de quebra ventos, uso de rodolúvios, uso de pedilúvios e uniformes 
esterilizados e controle da larva minadora pois a bactéria entra no ferimento que ela 
causa. 
2- GREENIG OU AMARELÃO: Transmitido por psilídeo, seus sintomas são folhas 
amarelecidas sem seguir uma simetria, frutos com feijes vasculares do pecíolo com cor 
amarela e deformados. Não ocorre na zona da mata mineira. Como controle deve-se 
utilizar mudas sadias, controle do inseto e erradicação da planta doente. 
3- CVC: Forma duas colônias no xilema, ocorre apenas em laranja. 
Sintomas: desfolha grande, pintas amareladas, frutos pequenos, necrose com halo 
amarelado. 
Controle: controlar cigarrinhas, utilização de mudas sadias, erradicação da planta 
doente. 
FUNGOS 
1- GOMOSE (Capnodium citri): Formação de goma no tronco, morte dos feixes 
vasculares. Amarelecimento das folhas e desfolha. 
Principal controle: porta-enxerto resistente (trifoliolase), evitar ferimentos no tronco, 
evitar alagamentos ou irrigação excessiva (zoósporos), evitar água de irrigação direto 
no troco. 
2- PINTA PRETA: É A2 no Brasil. Frutos caem no solo, na região da zona da mata não 
tem. Altera o sabor do fruto. 
3- VERRUGOSE: Formação de verrugas superficiais nos frutos. Não afeta a qualidade do 
fruto em termos de poupa e suco. No limão cravo ataca as folhas. 
4- MELANOSE: Lesões superficiais, salientes e lixentas. 
5- MANCHA MARROM: A doença mais séria das tangerinas. Coloração marrom no fruto. 
Nas folhas começam nas nervuras e seguem pelas laterais depois.

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