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Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF Curso: Graduação em Ciências Biológicas Disciplina: PPCC – Protozoa, Porífera, Cnidária e Ctenophora Professor (a): Bianca Sartini do Espirito Santo Aluna: Fernanda Rocha Vandanezi Alvim Matricula: 201301029 Uso do microscópio fotônico. Coleta, manutenção e observação de protistas de vida livre. Introdução: Protistas são os organismos eucariontes e unicelulares, autótrofos ou heterótrofos e apresenta dois modos de vida: parasita ou de vida livre. Os de vida livre, nos ambientes aquáticos participam do ciclo do carbono, reciclam nutrientes inorgânicos, controlam populações de bactérias e algas e estão envolvidos nas atividades de indicação e monitoramento de poluição. Já os parasitas, estabelecem uma relação de parasitismo com invertebrados e vertebrados, podendo causar doenças. Um gênero de protista de vida livre muito conhecido é o Paramecium, que engloba os protistas ciliados que são comuns em água doce. Organismos deste gênero possuem uma alta taxa de reprodução assexual e são de fácil cultivo. Por tais caraterísticas, o Paramecium é um excelente recurso para atividades práticas de Biologia Celular. Nos parasitas, o gênero Haemoproteus e está relacionado a protozoários parasitas encontrados na circulação sanguínea e em tecidos de repteis, mamíferos, anfíbios e aves. A espécie Haemoproteus columbae, é um hemoparasito do pombo que quando presente no sangue, pode impedir seu crescimento, desenvolvimento e produtividade, podendo levar ao óbito. Objetivos: - Conhecer as partes que compõe e microscópio, seu manejo e focalização. - Conhecer os métodos de coleta e manutenção de protistas de vida livre. - Preparar e observar uma de lâmina temporária com protistas de vida livre. - Observar lâmina permanente já preparada com protistas parasitas. Metodologia: Primeiramente, foi explicado o funcionamento de cada parte que compõe o microscópio e a sua importância para a observação do material. Depois, foi feita à análise de lâmina permanente com a técnica de esfregaço sanguíneo. O esfregaço foi realizado com sangue de pombo contaminado pelo o parasita Haemoproteus columbae. Na observação, utilizou-se o microscópio fotônico, com ampliação de 40x da lente objetiva e 10x das lentes oculares, logo, com um aumento de 400x da amostra. Foi assistido um vídeo dos métodos de coleta de parasitas de vida livre, que mostrou que para a obtenção de amostras de água (lago da UFJF) em diferentes níveis, utiliza-se uma pipeta e que para a obtenção de amostras do fundo, utiliza-se uma draga, feita de um recipiente de vidro amarrada com um barbante. Logo após, foi preparada uma lâmina temporária com amostra da água do lago para observação. Em uma lâmina de vidro foi colocada à amostra e, em cima dela, a lamínula preparada com Vaselina em suas quatro pontas. Realizada com o auxilio de uma agulha, a preparação com Vaselina é feita para proporcionar um espaço entre a lamínula e a lâmina, com o intuito de não prejudicar a locomoção do protista na amostra. Na observação, utilizou-se o microscópio fotônico, com ampliação de 40x da lente objetiva e 10x das lentes oculares, logo, com um aumento de 400x da amostra. Resultado: Na análise da lâmina permanente com esfregaço sanguíneo do pombo, foram encontrados gametócitos de Haemoproteus columbae, no interior dos glóbulos vermelhos que ocupavam 50% de todo o glóbulo, circundando o núcleo. Na análise da lâmina temporária, foram encontrados dois Paramecium próximos aas matérias orgânicas ou em decomposição. Paramecium que são exemplos de protistas de vida livre. Referências Bibliográficas: UNIVERSIDADE FERERAL DE SANTA MARIA. Organismo Modelo: Paramecium. Disponível em: http://w3.ufsm.br/labdros/arquivos/paramecium.pdf. Acesso em: 21 de mar. 2014. SOCIEDADE BRASILEIA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA. Ocorrência e identificação de protozoários de vida livre em ambiente lêntico da bacia Piranhas-Assu no município de São Rafael – RN. Disponível em: http://www.sbpcnet.org.br/livro/62ra/resumos/resumos/4184.htm. Acesso em: 21 mar. 2014 PATOLOGIA CLINICA VETERINARIA. Haemoproteus columbae e Plasmodium. Disponível em: http://patoclivet.blogspot.com.br/2010/01/haemoproteus-columbae-e-plasmodium.html. Acesso em: 21 mar. 2014.
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