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003 3º Relatório PPCC Observação de Amebas, Foraminíferos e Radiolários

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Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF 
Curso: Graduação em Ciências Biológicas 
Disciplina: PPCC – Protozoa, Porífera, Cnidária e Ctenophora 
Professor (a): Bianca Sartini 
Aluna: Fernanda Rocha Vandanezi Alvim Matricula: 201301029 
 
 
Observação de Amebas, Foraminíferos e Radiolários. 
 
Introdução: 
Protozoários Ameboides apresentam pseudópodes, ou seja, extensões fluidas pelo corpo, utilizadas na captura de 
alimentos e na locomoção, através do movimento ameboide. Amebas, Foraminíferos e Radiolários, são alguns dos 
representantes desde grupo. São quase sempre assimétricos e com poucas organelas especializadas, caracterizando-os como 
protozoários simples. 
Amebas podem ser nuas ou fechadas com uma teca. As nuas estão em constante mutação, mas a forma é própria para 
cada espécie. O citoplasma é composto de um ectoplasma externo, claro e rígido, e um endoplasma interno mais fluido. Os 
pseudópodes tipicamente adotados pelas amebas são os lobópodes com forma arredondada e mais largos, tubulares e 
compostos com ectoplasma e endoplasma. Já os filópodes estão presentes em amebas pequenas, são estreitos, claros e 
ramificados. Ambos auxiliam na captura do alimento. Amebas podem ser de vida livre ou parasita. 
Foraminíferos englobam organismos que possuem pseudópodes denominados reticulópodes. Cada reciculópodo possui 
um eixo de microtúbulos e se ramifica até conectar entre si, formando uma rede que permite a locomoção e captura de 
alimento pelo organismo. Muitas espécies de foraminíferos constroem uma testa extracelular de material orgânico secretado, 
compactando partículas de minerais e carbonato de cálcio. Há espécies que podem ocupar uma testa com uma câmara ou com 
muitas câmaras. Os reticulópodes saem pela abertura da câmara maior. 
Radiolários são organismos de células esféricas com pseudópodes mais rígidos e longos, denominado axópodes, que 
são utilizados na captura de presas, na flutuação e fixação do organismo. A célula dos Radiolários é divida em parte interna com 
muitos núcleos e limitada pela cápsula central e parte externa, denominada calima, que é uma esfera ectoplasmática que 
circunda a cápsula central. A cápsula central é uma parede membranosa e perfurada que permite que o citoplasma seja 
continuo e a calima possui organismos simbióticos. Constroem um esqueleto silicoso que podem ter diferentes formas. 
 
Objetivos: 
Conhecer as formas de Radiolários e Amebas. Conhecer e identificar as formas de Foraminíferos. 
 
Metodologia: 
 A observação dos Radiolários foi realizada em lâminas permanentes já preparadas, e analisadas em microscópio 
fotônico, com ampliação de 40x da lente objetiva e 10x das lentes oculares, logo, com um aumento de 400x da amostra. 
Na analise de Foraminíferos foi utilizada amostras já preparadas em lâminas permanentes do tipo lâminas porta-
foraminífero e a observação foi feita em microscopia estereoscópica com iluminação vinda de cima, sobre a lâmina. 
Para a observação das Amebas, houve a preparação da lâmina com a Ameba do cultivo e levada para a análise em 
microscópio fotônico de duas cabeças, com ampliação de 40x da lente objetiva e 10x das lentes oculares, logo, com um aumento 
de 400x da amostra. 
 
Resultado: 
 Na lâmina contendo Radiolários, foram observados vários tipos de esqueletos silicosos com diferentes formas e 
ornamentações. A forma de esfera concêntrica teve maior aparecimento na observação. Alguns se encontravam quebrados. 
Na observação dos Foraminíferos, foram observadas três formas de conchas: 
1- Asteróides: forma com várias pontas, lembrando uma estrela. 
2- Ovóide: câmaras arredondadas, de forma alongada e oval. 
3- Discoidal Ciclica: achatadas e com várias aberturas. 
Na análise da lâmina com a Ameba, foi observada a sua locomoção por lobópodes e o constante fluxo de vesículas em 
seu citoplasma. 
 
Referências Bibliográficas: 
BARNES, R. D. 1995. Zoologia dos Invertebrados. 4ª. Ed.,Roca, 1179p.

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