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005 5º Relatório PPCC Flagelados endossimbiontes de cupim. Opalinata, Microspora e Myxozoa.

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Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF 
Curso: Graduação em Ciências Biológicas 
Disciplina: PPCC – Protozoa, Porífera, Cnidária e Ctenophora 
Professor (a): Bianca Sartini 
Aluna: Fernanda Rocha Vandanezi Alvim Matricula: 201301029 
 
 
Flagelados endossimbiontes de cupim. Opalinata, Microspora e Myxozoa. 
Introdução: 
 Pertencentes ao filo Axostylata, os Trichonympha é um gênero de protistas que vive de forma mutualística obrigatória 
no intestino na maioria das espécies de cupins. O mutualismo é observado, uma vez que a nutrição dos Trichonympha é 
realizada pela fagocitose das fibras de madeira encontradas no intestino do cupim, e para a digestão destas, eles se associam a 
“ecto” e endobactérias (também habitantes do intestino dos cupins) e produzem uma enzima, a celulase. Em troca, o cupim 
oferece abrigo e alimento ao protozoário. A porção final do intestino dos cupins tem origem ectoderma e, é perdida no período 
da muda, juntamente com os protozoários. A reposição destes pode ser através da trofolaxia anal ou oral. 
 Os membros do filo Opalinata, realizam endossimbiose com sapos, rãs e salamandras e assemelham-se aos ciliados pela 
presença de numerosas organelas ciliformes em séries obliquas na superfície do corpo e aos flagelados por possuírem 
reprodução assexuada com um plano de divisão similar. Possuem de dois a centenas de núcleos e não possuem citóstoma. 
Relacionados ao Reino Fungi, os membros do filo Microsporas são caracterizados pela produção de esporo quitinoso de 
parede espessa contendo um corpo infeccioso denominado ESPOROPLASMA. São heterotróficos e parasitas intracelulares de 
muitos vertebrados (peixes) ou animais com importância econômica como o bicho-da-seda e, possuem um cordão polar que 
lança esporoplasma no hospedeiro, infectando-o. São conhecidos também pela falta de mitocôndrias e por apresentarem 
pequenos ribossomos semelhantes aos de procariotas. Possuem poraloplasto, que é a parte viva da do organismo. 
Já o filo Myxozoa está relacionado ao Reino Animalia, e produzem esporos pluricelulares formados pela junção de 
valvas, com duas cápsulas polares, cada uma com o seu filamento polar, além do esporoplasma. São heterotróficos e parasitos 
extracelular de vertebrados e invertebrados, podendo formar cistos ou plasmódios nos espaços intracelulares, que podem 
provocar a compressão do tecido do hospedeiro (histozóicos) ou parasitar as cavidades dos órgãos (celozóicos) 
 
Objetivos: 
 Observar lâmina temporária de flagelados endossimbiontes de cupins e lâminas permanentes de Opalinata e Myxozoa. 
 
Metodologia: 
 Para a observação de flagelados endossimbiontes de cupins, primeiramente foi feito o corte no intestino do 
invertebrado e a coleta de amostra. As lâminas foram então preparadas com a amostra e fixadas com a lamínula. A análise da 
lâmina foi realizada em microscópio fotônico com ampliação de 40x da lente objetiva e 10x das lentes oculares. 
 Já a observação dos Opalinatas, foi realizada em lâminas permanente já preparada, sob microscópio fotônico com 
ampliação de 40x da lente objetiva e 10x das lentes oculares. 
 A análise dos Myxozoa, foi realizada em lâmina permanente já preparada, sob microscópio fotônico com ampliação de 
40x da lente objetiva e 10x das lentes oculares. 
 
Resultado: 
 Na lâmina contendo flagelados endossimbiontes de cupins, foi possível observar uma grande quantidade desses 
organismos, que estavam em constante movimento. 
Na observação da lâmina com Opalinatas, foram observados organismos nas extremidades da lâmina, do gênero 
Zelleriella, binucleados e achatados. 
Na análise da lâmina com Myxozoa, foram observados organismos do gênero Henneguya, parasitos de peixe. Na 
lâmina, encontravam-se em grande quantidade e em alguns foi possível a observação da cápsula polar. 
 
Referências Bibliográficas: 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ. Reino Protista. Disponível em: http://www.dbi.uem.br/marion/aula6-1b.pdf. 
Acesso: 26 Abr. 2014. 
OFICINA CIENTIFICA. Protoctistas. Disponível em: 
http://www.oficinacientifica.com.br/downloads/Protoctistas%20completo.pdf. Acesso: 26 Abr. 2014.

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