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003 Arthropoda Subfilo Crustacea

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Fernanda Vandanezi 
Taxonomia: 
- Tendência evolutiva: redução dos apêndices do abdome: 
1-Classe Remipedia: até 32 segmentos 
2-Classe Cephalocarida: 5-8-11 segmentos 
3-Classe Branchiopoda: 5-11-geralmente 8* 
4-Classe Malacostraca: 5-8-6 segmentos 
5-Classe Maxillopoda: 5-6- até 4 
 
(Classe) Entromostracos: 
- Termo didático (reúne todas as classes que não são malacostraca) 
- Conjunto de 4 classes 
- Variação número de segmentos corporais 
- Especialização mínima dos apêndices 
- Ausência de estômago mastigator (sem moinho gástrico) – nutrição por filtração 
- Hemoglobina. 
 
• Classe Branchiopoda (conjunto de crustáceos que apresenta uma peça achatada que funciona como brânquia): 
- Pequenos, água doce 
- Peça achatada na coxa dos apêndices, usada como brânquias 
- Muita diferença morfológica que separa em ordens 
 
¬ Ordem Anostraca: 
- Ausência de carapaça – não conseguem impregnar carbonato de cálcio 
- Tórax: 11 segmentos – na coxa tem o endopodito como brânquia 
- Abdome sem apêndice 
- Dimorfismo sexual: macho possui em gancho 
- Artemia salina: marinho; piscicultura + carcinicultura (criação de camarão). 
 
¬ Ordem Diplostraca (carapaça bivalve): 
» Subordem Cladocera: Daphinia = pulgas d’água 
- Cabeça descoberta + tronco sem segmentação + 4 a 6 apêndices 
- Antenas são os principais órgãos locomotores (na coluna d’agua) 
- Olhos compostos fundidos (grande olho preto, fácil de ver, bem transparente); 
- Bioindicadores: em meio pobre em oxigênio perde muita hemoglobina e fica com uma cor avermelhada 
- Alguns representantes partogenéticos (nesse caso os machos são mais raros); 
- Incuba os ovos dorsalmente (depois de fecundado, o óvulo é circundado por uma carapaça – efípio – e só desenvolve 
após ser positivo) = desenvolvimento direto. 
 
Classe Malacostraca: 
- Uniformidade – tem 19 segmentos corporais fixos 
- Possuem télson – projeção do último segmento corporal 
- Principais características: 19 + telson (fixo) – apêndices especializados 
- Maioria mastigadores, com moinho gástrico, mas também há filtradores 
- O pigmento com oxigênio e gás carbônico é a hemocianina 
 
• Superordem Hoplocarida: 
¬ Ordem Stomatopoda (vários apêndices para alimentação): 300 espécies; 5 a 36 cm 
- Cefalotórax e tórax livres 
- Antênula trirreime 
- 5 pares de maxilípedes – unirreimes e sub-quelados: 
» 2º par de maxilípedes – raptorial, usa para a caça de alimento e defesa 
» 3º, 4º e 5º par de maxlípedes – arrasta as presas 
- Tórax: 3 pares de periópodes birreimes e quelados 
- Leque caudal: usado em sua defesa 
- Localizados em baías arenosas ou lodosas – galerias rasas; 
- Nome Tamburutaca ou Camarão boxeador – devido ao 2º par de maxilípedes com uma força muito grande 
 
• Superordem Eucarida: 
¬ Ordem Euphausiacea: Krill/90 ssp, pelágicas, 200m; 
- Gregarismo – brilho = fotóforos: os mantém agregados e pode servir atração sexual ou ofuscamento de predadores 
- Alimento para peixes e baleias 
- Carapaça reduzida na porção anterior e não existe maxilípedes 
- Ao contrário do camarão, não tem branquiostegito – brânquias são expostas 
- Urossomo apresenta um télson bifurcado pontiagudo e um adorno caudal (parece uma pena) 
 
¬ Ordem Decapoda: p.153, 154 e 155 
» Natantes (camarões): os que nadam e eventualmente andam 
- Corpo comprimido lateralmente (facilita a hidrodinâmica) 
- Maioria marinha, mas também são encontrados em mangues e água doce 
- 2010: Lagoa de Furnas: 5ppm – salubridade ótima para a reprodução 
 
» Reptantes os que andam e eventualmente nadam 
- Corpo achatado dorso-ventralmente (principalmente andam) 
└ Macruros: 
- Abdome distendido, lagostas e lagostins com quelípodos e lagostas sem quelípodos) 
 
└ Anomuros: 
- 5ª perna toráxica muito reduzida, ermitões, Birgus, tatuíras), talassinídeos (adome distendido e 5ª perna muito reduzida), 
braquiúros (corpo cru). 
└ Talassinídeos, camarão cavador ou Corruptos, maioria vive em colônias entre marés, galerias escavadas na areia, alguns 
harém, cutícula fina, levemente esclerotizada. 
└ Braquiurus (siris e caranguejos): p. 157 
- Carapaça tão longa quanto larga 
- Marinhos, dulcícolas, terrestres, semi 
- Pinnotheres: parasitos de ostras (são hermafroditas) – faz com estas só desenvolvam o ovócito, pois se alimenta do 
nutriente necessário par desenvolver os espermatozoides 
 
» Decápodos terrestres: 
- Respiração branquial 
- Brânquias em número reduzido pois tem mais oxigênio no ar do que na água, o escafognatito move o ar sobre a água remanescente 
na cavidade braquial e então, as brânquias pegam o oxigênio 
- Superfície reduzida (reduz a perda de água) 
- Noturnos. 
 
• Superordem Peracarida: 
- Presença de uma bolsa presença no corpo das fêmeas: marsúpio feito de placas – ficam mais ou menos sobrepostas 
- Desenvolvimento direto – bolsa ventral: oostegitos 
 
¬ Ordem Isopoda (tatuzinho): p. 148 e 149 
- Corpo achatado 
- Apêndices periópodes semelhantes 
» Aquáticos: 
- Apêndices pleópodes anteriores colados para nadar 
- Apêndices pleódopes posteriores para respirar 
» Terrestres: todos pleópodes são para respirar (brânquias) 
- Alguns são comensais coprófagos, outros ingerem plantas novas (água), algumas consideradas pragas pois atacam hortaliças. 
» Tatuzinho de jardim apresenta adaptações para a vida terrestre: 
- Todos pleópodes são branquiais: exopoditos operculares – se fecham para não perder o oxigênio 
endopoditos branquiais 
- Glândulas repugnatórias 
- Atividade noturna, enrolar como bola, reconhecer ambientes úmidos, alimento em decomposição (água). 
 
¬ Ordem Amphipoda (saltão das praias): 
- Ausência de carapaça 
- Corpo comprimido lateralmente 
- Funções dos apêndices abdominais: nadadores + saltadores, é com os uropodes que ele salta. 
 
 
Classe Maxillopoda: 
- Microscópicos, exceto cracas. 
- Características: 5-6 ou 4 segmentos, maioria são 11 segmentos no total, tendência evolutiva é diminuir número de segmentos. 
- Várias classes: MX1 e MX2 desenvolvidas. 
- Tórax (pode existir segmento sem apêndice): especialização mínima dos apêndices. 
- Abdome reduzido sem apêndices ou com até 4 segmentos. 
 
 
• Subclasse Thecostraca (cracas): 
- Antes era dentro de Mollusca, depois passou para Crustacea 
- Exclusivamente marinhos 
- Grupo séssil 
- Maior grupo hermafrodita (dentro de crustáceos) 
- Apresenta antenas e antênulas apenas em fases larvais – quando adulto, não tem antenas, pois estas são perdidas 
- Desenvolvimento: ovos → nauplio → 6ª muda → larva simples com glândula cimento + órgão sensorial que percebe o substrato 
→ se fixa de ponta cabeça → perde antenas → corpo causa rotação → formação de placas calcárias 
- Como a larva se fixa? 
- Órgão sensorial se atrai pela: aspereza do substrato, iluminação e por uma proteína do exoesqueleto 
- Para a reprodução: macho e fêmea devem estar agregados ao mesmo substratos e fixos, lado a lado 
- Morte por sufocamento: quando o bolo de craca cresce, as cracas mais basais, morrem sufocadas 
 
 ¬ Ordem Lepadomorpha: 
- Longo pedúnculo que adere no substrato 
- Corpo sofre rotação de 90º e começa a produção de placas calcárias 
- Pedúnculo suporta o capítulo (maior parte do corpo), se fixa perto de sua antênula. 
 
¬ Ordem Balanomorpha (simetria entre as placas): 
- Não tem pedúnculo para aderir ao substrato 
- Base: é a extremidade oral, que desemboca perto das antênulas vestigiais 
- Placas operculares (como Lepadomorpha) e placas orais (que rodeiam o animal para dar proteção, não tem em Lepadomorpha) 
simétricos, continua com a função opercular 
 
• Infraclasse Cirripedia: p. 146 
¬ Superordem Rhizocephala (raíz na porção anterior): 
- São fixos com sexos separados 
- Parasitos – graças a isso não tem carapaças, são nuas 
- Sacculina: ciclo de vida – larva simples destinadaa ser fêmea, localiza a cerda abdominal principalmente de caranguejo, dentro 
deste passa por muda e forma rizoides e ativa os amebócitos (sistema imune do parasitado), põe pra fora a câmara incubadora e 
emite os futuros espermatozoides, vai acumulando no receptáculo seminal feminino, mas não é hermafrodita (apesar de estar 
maturando o espermatozoide dentro do mesmo corpo), são liberados em momentos próximos e são colocados na câmara 
incubadora e o ciclo se resume. 
- Consequência para o hospedeiro são muitos: inibição da muda, atrofia das gônadas, castração parasitária (principalmente esses), 
alargamento do abdome do macho, feminização dos pleópodoes, degeneração dos pleópodes da fêmea. 
 
• Subclasse Copepoda: 
- Cope = remo, podos = pés 
- Ingestão de fitoplânctos (níveis tróficos) 
- Vida livre: mm de comprimento; parasitos = 25 cm, vermiforme, perda de segmentação, modificação dos apêndices, corpo 
característico + olho naupliar. 
 
• Subclasse Ostracoda: 
- Pequenos, marinhos e de água doce 
- Semelhantes ao conchóstracos – bivalves: valvas ornamentadas, sem linhas concêntricas 
- Respiração dermatopnêustica 
- Forte calcificação 
- luminescência – contra-sombreamento + atração (em flash, ao contrário do krill que é sempre ‘aceso’) – por luciferina e luciferase 
 
Filogenia dos crustáceos: fósseis mais antigos (Cambriano); relações com outros artrópodos obscuras; 1975 – Hessller e Newman 
(características fósseis de crustáceos e trilobitos); crustáceos (origem a partir Trilobitas); estrutura similar dos apêndices; anatomia 
comparada de formas vivas. 
 
Irradiação adaptativa: grande, com exploração de todos nichos aquáticos, dominância nos mares, compartilhamento com insetos 
na água doce, invasão do ambiente terrestre limitada.

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