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005 Strongyloides stercoralis

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Fernanda Vandanezi - Strongyloides stercoralis — Estrongiloidiase: 
Filo: Nematoda; Família: Rhabitoidea. 
 
Distribuição: 
- mundial — especialmente em regiões tropicais; 
- parasito do cão é indistinguível do humano morfologicamente; 
 ∟ sugerindo que cepas originarias dos humanos podem infectar cães e vice-versa; 
- Brasil — agente etiológico da Estrongiloidiase, Estrongiloidose e Anguilulose. larva rabditoide 
 
Habitat: 
- fêmeas partenogênicas — parede do intestino delgado; 
 dentro da mucosa do intestino — lesando e prejudicando a absorção de alimentos; 
 alimentos vão ao intestino grosso mal absorvidos → fezes com restos alimentares; 
 fazem postura — porção superior do jejuno; 
 casos graves — porção pilórica do estômago e do intestino grosso; 
Morfologia: 
- fêmea — forma patogênica → partenogênica; 
- corpo cilíndrico, aspecto filiforme — 1,7 a 2,55mm → recoberta por uma cutícula fina e transparente, levemente estriada no sentido transversal; 
- porção anterior — arredondada + boca com 3 lábios; 
 porção mediana — seguido por um esôfago longo do tipo filaroide e cilíndrico + colar esofagiano; 
 porção posterior — afinada, aparelho digestivo simples; 
- aparelho genital — útero, ovários, oviduto e vulva (localizada no terço posterior do corpo); sem receptáculo seminal; 
 ovos alinhados em diferentes estágios de desenvolvimento — coloca de 30 a 40 ovos por dia; 
Ovo: 
 - são elípticos, de parede fina e transparente; 
 - fêmea — ovovípara → lá elimina o ovo larvado na mucosa intestinal do hospedeiro; 
 larva rabditoide — capsula bucal curta, vestíbulo bucal alongado e cauda afina bruscamente; 
 frequentemente ainda liberada no intestino do hospedeiro; 
 L1 e L2 — são encontradas no meio externo; 
 L3 — larva filarioide, infectante → penetrando na pele ou mucosas; 
 vistas no ambiente e no interior do hospedeiro — auto infecção interna; 
 
- fêmea — forma de vida livre; 
- aspecto fusiforme — 0,8 a 1,22mm → recoberta por uma cutícula fina e transparente, levemente estriada; 
- porção anterior — arredondada + boca com 3 lábios; 
 porção mediana — seguido por um esôfago curto com aspecto rabditoide + anel nervoso; 
 porção posterior — afinada; 
- aparelho genital — útero, ovários, oviduto e vulva (localizada no meio corpo); com receptáculo seminal; 
 coloca de 28 ovos por dia; 
 
- dimorfismo sexual: 
 • fêmea — 0,8 a 1,22mm; • macho — 0,07mm; 
 porção posterior afinada; porção posterior — recurvada ventralmente; 
 testículos, vesícula seminal, canal deferente e ejaculador e cloaca; 
 2 espiculos — sustentados por estrutura de quitina = gubernáculo; 
Transmissão: 
- penetração pela pele ou vira oral — pessoa sem calçados ficam mais vulneráveis; 
- auto infecção — larvas rabditoides na luz intestinal → se transformam em larvas filarioides; 
 pode tornar a doença crônica por meses ou anos; 
 casos raros — encontrar fêmeas partenogênicas nos pulmões = pode ocorrer apenas quando há constipação intestinal; 
 pacientes imunodeprimidos, com AIDS, idade avançada, gravidas — pode ocorrer→presença de L1,L2 e L3 em diferentes órgãos; 
 pode levar a — hiperinfecção = alto número de parasitos no intestino e pulmões (localização normal) 
 forma disseminada = encontrada em vários órgãos; 
 ∟ em imunopedrimidos — são graves e podem levar a morte; 
Patogenia: 
- carga parasitária — vai determinar se será assintomático ou sintomático; 
 leves — casos assintomáticos; 
 graves e letais — carga parasitaria + fatores extrínsecos → subelimentação = menor proteínas, levando a enterite; 
 diarreia e vômitos = facilita a auto infecção; 
 infecções secundarias = bacteriana e parasitaria; 
 imunodepressões; 
lesões: 
- digestivas — síndrome da má absorção; 
- cutânea — penetração → gera lesões no intestino delgado = edema + processo inflamatório; 
- pulmonar — tosse (eliminando larvas ou não), febre; 
 migração de larvas pelos alvéolos — hemorragia, inflamação, broncopeneumonia, edema pulmonar, insuficiência respiratória; 
- atípicos — Sindrome de Löeffer, broncospasmos e dispineia; 
- na forma disseminada — vomito, diarreia intensa, pneumonia hemorrágica, óbito; 
- na forma crônica — anemia, sudorese, incontinência urinaria, palpitações, tonturas, depressão, insônia, emagrecimento, perfuração intestinal...; 
Diagnóstico: 
• clínico — dificultado, pois aproximadamente 50% dos casos são assintomáticos; 
• laboratorial — vão procurar pelas larvas nas fezes (saem rapidamente do ovo) → sem conservantes, pois o formol mata as larvas; 
 método de baermann-moraes e rugai — baseiam-se no hidrotermotropismo positivo das larvas; 
 
Tratamento: 
- Albendazol — atua sobre as fêmeas partenogênicas e sobre as larvas; não deve ser administrado sob formas disseminadas; 
- Tiabendazol — atua sobre as fêmeas partenogênicas; inibe o desencadeamento das vias metabólicas do parasito; 
- Ivermectina; 
- Camberedazol; 
 
Profilaxia: 
- tratar os indivíduos parasitados; 
- uso de calçados; 
- destino adequado das fezes = saneamento básico; 
- higiene dos alimentos, da agua, pessoal e publica; 
- destino adequado do lixo; 
 
Ciclo Biológico:

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