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Fernanda Vandanezi — Deuterostômios II — Sistema Digestório: - maioria carnívora → pequenos insetos e outros invertebrados a peixes e mamíferos; alguns lagartos e quelônios em algumas fases herbívoros; - boca — sem lábios musculosos. nas tartarugas, bico córneo e afiado. - língua — apreensão, ingestão e sentido químico → mais especializada, fazendo parte o sistema mandibular; nervo motor hipoglosso que inerva a musculatura geniohióidea (hioglosso). crocodilianos e quelônios → língua pouco desenvolvida e não extensível; squamata → mais especializada e com formas variadas; serpentes → retração dentro de uma bainha (transporte de estímulos químicos e corpúsculos gustativos ao órgão de jacobson); longa, estreita, bifída e móvel. camaleões → vermiforme; ultrapassa o comprimento do corpo; ponta alargada e umidecida; ptojeta 2/3 da língua por contração da própria musculatura da língua. ∟ músculos responsáveis por esse movimento são: músculo acelerador e o músculo hioglosso; a presa se adere à língua e o hioglosso se contrai e a língua volta para a boca; focalização e medida da distância da presa; - glândulas bucais e da faringe — possui uma glândula palatina, homóloga a intermaxilar dos anfíbios; glândula linguais, sublinguais (mandibulares); labiais. secreção — parte mucosa e parte serosa; - lábios superiores — mostral, nasal, supralabial, de harder (lubrificar os olhos) e parótida (secreta substâncias serosas e tóxica – opistóglifas) - lábios inferiores — lateral inferior externa e mandibular (entre os ramos da mandíbula). glândulas venenosas: modificações do complexo de glândulas orais. ∟ heloderma (México — labiais inferiores: pleurodontes e sulcos na superfície anteromedial onde o veneno escorre. serpentes — glândula de duvernoy que se converteu em uma glândula de veneno que expulsa secreções tóxicas através dos dentes canaliculados. - dentes — todos possuem dentes, exceto os quelônios = anidintes. localização — pré-maxilar, maxilar, dentário; alguns casos: palatinos (pterigoides e palatinos); são substituídos (polifiodontes). formados — com uma capa ectotérmica e o sistema odontoblástico mesodérmico (~aos mamíferos). tipos — de acordo com a nutrição homodontia → haplodontia: numerosos e iguais, a maioria são cônicos; heterodontia → pouco numerosos, especializados, presentes nas serpentes evoluídas (elapideos e viperídeos – dentes alongados, pontiagudos e um pouco recurvado para trás). ∟ crocodilianos — aparece na base do dente existente, desenvolve-se na cavidade da polpa e permanece na polpa do dente anterior até a raiz ser totalmente reabsorvida. holoderma e serpentes — cresce entre os dentes já existentes. lagartos (exceto heloderma) — dente surge debaixo do já existente. ∟ implantação — inserção dentária → critério taxonômico; acrodontes — implantado no bordo superior da maxila (sphenodon e camaleões). praticamente sem raiz; pleurodontes — implantado em uma saliência lateral (maioria dos lagartos e serpentes); tecodontes — raiz implantada em alvéolos profundos, que se fixam por uma camada de cemento separados por tabiques ósseos (crocodilianos = reduz perda). - faringe — extensíveis → principalmente em animais que engole grandes presas — serpentes; - esôfago — pregueado e extensível; serpentes: epitélio ciliado; papilas cornificadas nas tartarugas marinhas; tartarugas: epitélio estratificado - estômago — longo e fusiforme – formas alongadas; curvaturas – forma deprimida – mamíferos (tartarugas); Crocodilianos — muscular, dividida em uma porção polórica bem definida, forma e estrutura – aves revestido por glândulas fúndicas – produção de ácido clorídrico (serpentes) e glândulas pilóricas – produção de muco. - intestino delgado — reto — nas formas alongadas e enrolado nas outras; comprimento — tipo de alimentação. longitudes relativas em porcentagem do comprimento do corpo; ceco cólico — pela primeira vez nos vertebrados (na árvore filogenética a nível reptiliano), no ponto de junção dos intestinos delgado e grosso, não ocorrendo em todos os répteis. muito grande nas tartarugas. - intestino grosso — tubo reto, chega à cloaca esticado. diâmetro maior que o intestino delgado. - cloaca — recebe conteúdo do intestino - diferencia em 3 câmaras: comprodeo: final do reto urodeo: desemboca ureter e condutos sexuais; pode possuir uma bolsa que funciona como bexiga. (tartarugas e alguns lagartos). bexiga acessória 9. ÓRGÃOS ANEXOS: - FÍGADO: 1 - 5% do peso total do corpo. Compacto e alongado ou máximo e multilobulado. Várias funções e atua como glândula de secreção. - DUCTO COLÉDOCO: formado pela união de 2 condutos hepáticos e os condutos císticos da vesícula biliar (geralmente presente). Se dirige ao Intestino Delgado separado por condutos pancreáticos. Nos Varanos, os condutos hepáticos podem desembocar diretamente no intestino quando falta o colédoco. Disposição varia em cada grupo. - PÂNCREAS: Variável. Há 4 condutos que comunicam o pâncreas com o intestino. CROCODILOS: longo e compacto; SERPENTES GIGANTES: longo e lobulado; SERPENTE D’ÁGUA : curto e lobular - BAÇO: junto ao pâncreas (serpentes). ALIMENTAÇÃO: SEM USO DE LÍNGUA PROTRUSÍVEL E COM CRÂNIO ACINÉTICO • É notado que em Chelonia, Crocodyla, Tuatara e Amphisbaenia; • Em quelônios processo troclear evoluiu independentemente em Pleurodira e Cryptodira; • Aumento da força da mordida; • Jabutis podem cortar e macerar os alimentos; CROCODILIANOS • Abrem a boca levantando a cabeça e não abaixando a mandíbula; • Alimentação por rotação se dá quando se alimentam dentro d’água ou de presas grandes; • Presas menores são esmagadas pela língua contra o palato. Eles também podem esperar que uma presa muito grande se decomponha para depois comê-la. RHYNCOCEPHALIA • Dentição acrodonte: incisivos, caninos, maxila, dentário e no palato; • Presas pequenas, como insetos, são capturadas pela língua, onde ficam aderidos; Antes que seja engolida, a presa é esmagada e dilacerada. CINETISMO CRANIANO: SUCESSO NA VIDA DOS RÉPTEIS - Ancestral do esquematas -> diapsidas. - Aquisição evolutiva -> perda das barras temporais -> estreptostilia (caráter derivado). - Somente uma abertura superior foi mantida ou ocorreu per de ambas as barras. SQUAMATA: uma nova gama de presas, novos comportamentos de forrageio e formas de obtenção da presa. SQUAMATA • LAGARTOS: crânio mesocinético; • A maioria dos lagartos utiliza a língua para mover sua presa no interior da boca SERPENTES • Crânioaltamente modificado: cinetismo máximo; • Desenvolvimento de estratégias como envenenamento ou constrição da presa. AQUISIÇÃO DA PRESA: RELAÇÃO COM HÁBITAT 1. HÁBITAT AQUÁTICO: - Sucção: pressão negativa na cavidade bucal. - Músculos adaptados a uma mordedura certeira. - Formas hidrodinâmicas: quelônios (abertura da boca pela mandíbula). - CROCODILIANOS: alto poder de mordedura, rotação das presas (pedaços), abertura pelo levantamento da maxila. 2. HÁBITO TERRESTRE - Acinetismo e língua não projetável - Amphisbaenias, Rhynchocephalia e Quelônios terrestres - Captura direta da presa MECANISMOS DE PROJEÇÃO DA LÍNGUA - Lagartos: camaleão, obtenção de presas e distâncias maiores 3. CONSTRIÇÃO E PEÇONHA: - SERPENTES: adaptação à predação; sem injúria própria. - SERPENTES CONSTRITORAS: mais lentas (músculos curtos) X serpentes peçonhentas (mais rápidas) -> maior sucesso em ambientes mais abertos. - Serpentes constritoras possuem maior contato com a presa -> mais chances de sofrerem injúrias (arranhões e mordidas) - Peçonhentas mais eficazes contra injúrias do que as constritoras -> após a inoculação da peçonha a presa foge para depois ser ingerida e morta - PEÇONHA: caráter secundário para defesa. - CONSTRITORAS: noturnas, introduzem a cabeça em buracos e dependem da olfação. - ATIVAS: forrageiam com a cabeça levantada, diurnas e possuem olhos grandes. - ARBORÍCORAS: alongadas e dependem da visão para detectar presas em hábitat tridimensional. - ESCAVADORAS: cabeça pequena, arredondada e afilada, pescoço curto, cauda curta, escamas lisas e olhos reduzidos. - TERRESTRE: cabeça grande, corpo robusto, grandes presas (Viperidae), são ativas. - MARINHAS: cauda achatada lateralmente e válvulas que fecham a narina para mergulho. HÁBITOS ALIMENTARES: 1. CARNÍVOROS • Dieta restrita a tipos particulares de presa: insetos e outros invertebrados, peixes, sapos, esquematas, mamíferos e pássaros. • Geralmente tamanho de presas e predadores relacionados. Ex.: Lagarto Anolis conspersus: fêmeas menores X machos maiores -> insetos • Tamanho das estruturas alimentares relacionadas mais ao tamanho das presas do que ao tamanho do predador (exceto serpentes e crocodilianos). • Sp. com dieta limitada a um ou poucos tipos de presa -> especializações morfológicas, fisiológicas e comportamentais. 2. HERBÍVOROS • Largamente distribuído entre os répteis; • Ocasionalmente também comem material animal; • Frutos e folhas mais apreciados; • Herbivoria incompatível com o tamanho pequeno do corpo -> baixa capacidade digestória e poucos nutrientes. 3. OMNIVOROS Predadores adaptados a metabolizar diferentes tipos de presa; Necessária quando as
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