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009 Répteis Sistema Disgestório

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Fernanda Vandanezi — Deuterostômios II — Sistema Digestório: 
- maioria carnívora → pequenos insetos e outros invertebrados a peixes e mamíferos; 
 alguns lagartos e quelônios em algumas fases herbívoros; 
- boca — sem lábios musculosos. nas tartarugas, bico córneo e afiado. 
- língua — apreensão, ingestão e sentido químico → mais especializada, fazendo parte o sistema mandibular; nervo motor hipoglosso que inerva 
 a musculatura geniohióidea (hioglosso). 
 crocodilianos e quelônios → língua pouco desenvolvida e não extensível; 
 squamata → mais especializada e com formas variadas; 
 serpentes → retração dentro de uma bainha (transporte de estímulos químicos e corpúsculos gustativos ao órgão de jacobson); 
 longa, estreita, bifída e móvel. 
 camaleões → vermiforme; ultrapassa o comprimento do corpo; ponta alargada e umidecida; ptojeta 2/3 da língua por contração da 
 própria musculatura da língua. 
 ∟ músculos responsáveis por esse movimento são: músculo acelerador e o músculo hioglosso; 
 a presa se adere à língua e o hioglosso se contrai e a língua volta para a boca; 
 focalização e medida da distância da presa; 
- glândulas bucais e da faringe — possui uma glândula palatina, homóloga a intermaxilar dos anfíbios; 
 glândula linguais, sublinguais (mandibulares); labiais. 
 secreção — parte mucosa e parte serosa; 
- lábios superiores — mostral, nasal, supralabial, de harder (lubrificar os olhos) e parótida (secreta substâncias serosas e tóxica – opistóglifas) 
- lábios inferiores — lateral inferior externa e mandibular (entre os ramos da mandíbula). 
 glândulas venenosas: modificações do complexo de glândulas orais. 
 ∟ heloderma (México — labiais inferiores: pleurodontes e sulcos na superfície anteromedial onde o veneno escorre. 
 serpentes — glândula de duvernoy que se converteu em uma glândula de veneno que expulsa secreções tóxicas 
 através dos dentes canaliculados. 
- dentes — todos possuem dentes, exceto os quelônios = anidintes. 
 localização — pré-maxilar, maxilar, dentário; alguns casos: palatinos (pterigoides e palatinos); 
 são substituídos (polifiodontes). 
 formados — com uma capa ectotérmica e o sistema odontoblástico mesodérmico (~aos mamíferos). 
 tipos — de acordo com a nutrição 
 homodontia → haplodontia: numerosos e iguais, a maioria são cônicos; 
 heterodontia → pouco numerosos, especializados, presentes nas serpentes evoluídas (elapideos e viperídeos – dentes 
 alongados, pontiagudos e um pouco recurvado para trás). 
 ∟ crocodilianos — aparece na base do dente existente, desenvolve-se na cavidade da polpa e permanece na polpa do dente anterior até a 
 raiz ser totalmente reabsorvida. 
 holoderma e serpentes — cresce entre os dentes já existentes. 
 lagartos (exceto heloderma) — dente surge debaixo do já existente. 
 ∟ implantação — inserção dentária → critério taxonômico; 
acrodontes — implantado no bordo superior da maxila (sphenodon e camaleões). praticamente sem raiz; 
 pleurodontes — implantado em uma saliência lateral (maioria dos lagartos e serpentes); 
 tecodontes — raiz implantada em alvéolos profundos, que se fixam por uma camada de cemento separados por tabiques 
 ósseos (crocodilianos = reduz perda). 
- faringe — extensíveis → principalmente em animais que engole grandes presas — serpentes; 
- esôfago — pregueado e extensível; serpentes: epitélio ciliado; papilas cornificadas nas tartarugas marinhas; tartarugas: epitélio estratificado 
- estômago — longo e fusiforme – formas alongadas; curvaturas – forma deprimida – mamíferos (tartarugas); 
 Crocodilianos — muscular, dividida em uma porção polórica bem definida, forma e estrutura – aves 
 revestido por glândulas fúndicas – produção de ácido clorídrico (serpentes) e glândulas pilóricas – produção de muco. 
- intestino delgado — reto — nas formas alongadas e enrolado nas outras; 
 comprimento — tipo de alimentação. longitudes relativas em porcentagem do comprimento do corpo; 
 ceco cólico — pela primeira vez nos vertebrados (na árvore filogenética a nível reptiliano), no ponto de junção dos intestinos 
 delgado e grosso, não ocorrendo em todos os répteis. muito grande nas tartarugas. 
- intestino grosso — tubo reto, chega à cloaca esticado. diâmetro maior que o intestino delgado. 
- cloaca — recebe conteúdo do intestino - diferencia em 3 câmaras: comprodeo: final do reto urodeo: desemboca ureter e condutos sexuais; 
pode possuir uma bolsa que funciona como bexiga. (tartarugas e alguns lagartos). bexiga acessória 
 9. ÓRGÃOS ANEXOS: 
- FÍGADO: 1 - 5% do peso total do corpo. Compacto e alongado ou máximo e multilobulado. Várias funções e atua como glândula de secreção. 
- DUCTO COLÉDOCO: formado pela união de 2 condutos hepáticos e os condutos císticos da vesícula biliar (geralmente presente). Se dirige ao 
Intestino Delgado separado por condutos pancreáticos. Nos Varanos, os condutos hepáticos podem desembocar diretamente no intestino 
quando falta o colédoco. Disposição varia em cada grupo. 
- PÂNCREAS: Variável. Há 4 condutos que comunicam o pâncreas com o intestino. 
 CROCODILOS: longo e compacto; 
 SERPENTES GIGANTES: longo e lobulado; 
 SERPENTE D’ÁGUA : curto e lobular - BAÇO: junto ao pâncreas (serpentes). 
ALIMENTAÇÃO: SEM USO DE LÍNGUA PROTRUSÍVEL E COM CRÂNIO ACINÉTICO 
 
• É notado que em Chelonia, Crocodyla, Tuatara e Amphisbaenia; 
• Em quelônios processo troclear evoluiu independentemente em Pleurodira e Cryptodira; 
• Aumento da força da mordida; 
• Jabutis podem cortar e macerar os alimentos; 
 
CROCODILIANOS 
• Abrem a boca levantando a cabeça e não abaixando a mandíbula; 
• Alimentação por rotação se dá quando se alimentam dentro d’água ou de presas grandes; 
• Presas menores são esmagadas pela língua contra o palato. Eles também podem esperar que uma presa muito grande se decomponha 
para depois comê-la. 
 
RHYNCOCEPHALIA 
• Dentição acrodonte: incisivos, caninos, maxila, dentário e no palato; 
• Presas pequenas, como insetos, são capturadas pela língua, onde ficam aderidos; Antes que seja engolida, a presa é 
esmagada e dilacerada. 
 
CINETISMO CRANIANO: SUCESSO NA VIDA DOS RÉPTEIS 
- Ancestral do esquematas -> diapsidas. 
- Aquisição evolutiva -> perda das barras temporais -> estreptostilia (caráter derivado). 
- Somente uma abertura superior foi mantida ou ocorreu per de ambas as barras. 
SQUAMATA: uma nova gama de presas, novos comportamentos de forrageio e formas de obtenção da presa. 
 
SQUAMATA 
• LAGARTOS: crânio mesocinético; 
• A maioria dos lagartos utiliza a língua para mover sua presa no interior da boca 
SERPENTES 
• Crânioaltamente modificado: cinetismo máximo; 
• Desenvolvimento de estratégias como envenenamento ou constrição da presa. 
AQUISIÇÃO DA PRESA: RELAÇÃO COM HÁBITAT 
1. HÁBITAT AQUÁTICO: 
- Sucção: pressão negativa na cavidade bucal. 
- Músculos adaptados a uma mordedura certeira. 
- Formas hidrodinâmicas: quelônios (abertura da boca pela mandíbula). 
- CROCODILIANOS: alto poder de mordedura, rotação das presas (pedaços), abertura pelo levantamento da maxila. 2. HÁBITO TERRESTRE 
- Acinetismo e língua não projetável 
- Amphisbaenias, Rhynchocephalia e Quelônios terrestres 
- Captura direta da presa 
MECANISMOS DE PROJEÇÃO DA LÍNGUA 
- Lagartos: camaleão, obtenção de presas e distâncias maiores 3. CONSTRIÇÃO E PEÇONHA: 
- SERPENTES: adaptação à predação; sem injúria própria. 
- SERPENTES CONSTRITORAS: mais lentas (músculos curtos) X serpentes peçonhentas (mais rápidas) -> maior sucesso em ambientes mais abertos. 
- Serpentes constritoras possuem maior contato com a presa -> mais chances de sofrerem injúrias (arranhões e mordidas) 
- Peçonhentas mais eficazes contra injúrias do que as constritoras -> após a inoculação da peçonha a presa foge para depois ser ingerida e morta 
- PEÇONHA: caráter secundário para defesa. 
- CONSTRITORAS: noturnas, introduzem a cabeça em buracos e dependem da olfação. 
- ATIVAS: forrageiam com a cabeça levantada, diurnas e possuem olhos grandes. 
- ARBORÍCORAS: alongadas e dependem da visão para detectar presas em hábitat tridimensional. - ESCAVADORAS: cabeça pequena, arredondada 
e afilada, pescoço curto, cauda curta, escamas lisas e olhos reduzidos. 
- TERRESTRE: cabeça grande, corpo robusto, grandes presas (Viperidae), são ativas. 
- MARINHAS: cauda achatada lateralmente e válvulas que fecham a narina para mergulho. 
HÁBITOS ALIMENTARES: 
1. CARNÍVOROS 
• Dieta restrita a tipos particulares de presa: insetos e outros invertebrados, peixes, sapos, esquematas, mamíferos e pássaros. 
• Geralmente tamanho de presas e predadores relacionados. 
Ex.: Lagarto Anolis conspersus: fêmeas menores X machos maiores -> insetos 
• Tamanho das estruturas alimentares relacionadas mais ao tamanho das presas do que ao tamanho do predador (exceto serpentes e 
crocodilianos). 
• Sp. com dieta limitada a um ou poucos tipos de presa -> especializações morfológicas, fisiológicas e comportamentais. 
2. HERBÍVOROS 
• Largamente distribuído entre os répteis; 
• Ocasionalmente também comem material animal; 
• Frutos e folhas mais apreciados; 
• Herbivoria incompatível com o tamanho pequeno do corpo -> baixa capacidade digestória e poucos nutrientes. 
3. OMNIVOROS 
 Predadores adaptados a metabolizar diferentes tipos de presa; Necessária quando as

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