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010 Répteis Forrageio, Sistema Renal e Reprodução

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Fernanda Vandanezi — Deuterostômios II — Comportamento de Forrageio + Sistema Renal + Reprodução: 
- comportamento de forrageio: 
- o comportamento de forrageio de répteis é limitado em comparação a diversidade de presas encontradas 
 ∟ dois extremos: senta-espera e forrageador ativo 
 • tipo senta e espera: 
- procura pela presa em um local fixo até que uma presa especial se aproxime o suficiente para captura-la; 
- captura deve seguir uma perseguição breve ou até que a presa possa ser capturada por emboscada; 
- não apenas sentam e esperam, alguns usam partes do corpo para seduzir a presa; 
- línguas, caudas e pés que lembram vermes são usados para atrair a presa; 
 ∟viperídeos atraem pequenos sapos e lagartos movendo a cauda (mais clara que o resto do corpo); 
- corpo robusto, coloração críptica e cauda curta; cansam-se mais facilmente quando submetidos a correr continuamente; tendem a ser mais generalistas. 
 • forrageadores ativos: 
- movem-se frequentemente, procuram áreas grandes; 
- cavam ou examinam ativamente a presa oculta; 
- presa detectada e capturada com pouca ou nenhuma perseguição – Gastam mais energia enquanto procuram, e menos para perseguição; 
- aparentemente comem qualquer presa adequada que encontram; 
- possuem formas alongadas e delgadas (ex.: cauda) e padrões de listras; 
- cansam-se mais dificilmente (bombeiam mais sangua); 
- tendem a ser mais especialista ; 
 
- sistema renal: 
rins — tipo metanefro (o mais desenvolvido) — contudo durante a vida embrionária, tanto o pronefro como mesonefro aparecem; 
 ∟ localização: répteis adultos – Metanefro – ficam lateralmente à coluna vertebral na região posterior do tronco. 
 morfologia: geralmente são estrutura alongadas, menos compactos que os dos mamíferos. Nas serpentes podem ser muito lobulados, e assim como nas 
 demais formas alongadas de répteis, os fins não possuem o mesmo tamanho. 
 características funcionais: melhor capacidade filtradora (contém um número muito maior de unidades renais = néfrons) = satisfazer demandas das maiores 
 atividades metabólicas (presença de circulação eficiente nesta região do corpo devido desenvolvimento das artérias renais. 
 histologia — néfron (unidade funcional do rim) — capaz de eliminar resíduos do metabolismo do sangue, controlar a quantidade de líquidos no organismo, 
 regular a pressão arterial e secretar hormônios, além de produzir a urina; 
 néfron (estrutura) — formado glomérulo, túbulo contorcido proximal, túbulo contorcido distal e túbulo coletor, arteríolas aferentes e eferentes, 
 capilares e artérias renais; 
 glomérulos — novelo de capilares sanguíneos que são ramificações da artéria renal. Como nos anfíbios, os glomérulos recebem sangue da 
 cauda e, de parte das extremidades posteriores. 
 túbulo renal do rim carecem de longas alças de Henie (curva no tubo excretor presente na camada medular). 
 disposição dos néfrons — SERIAL – lagartos, serpentes e crocodilianos. 
 os lóbulos dos rins se agrupam em série ao longo do ureter, do qual saem canais coletores (S) paralelos entre cada 2 lóbulos; 
 túbulos urinários que saem dos glomérulos desembocam nos canais coletores interiobulares;. 
 paralelo ao ureter tem artéria renal — ramifica a cada lóbulo → artérias interiobulares — que ramificam aos glomérulos; 
 - algumas serpentes apresentam cerca de 15.000 néfrons nos rins. 
 RADIAL (tartarugas, lagartixas) os lóbulos se agrupam ao redor de uma pélvis renal central; 
 artéria renal forma uma rede esférica de vasos que divide o tecido renal em uma parte cortical e uma parte medular, no interior; 
 ∟ na parte cortical se encontram os glomérulos e, na medular os canais coletores que irradiam do centro da pélvis renal. 
 - lagartixas apresentam +- 200 néfrons nos rins. 
 particularidades — algumas serpentes e lagartos têm reduzido por completo os glomérulos. Nos machos, ocorrem modificações dos segmentos posteriores 
 dos condutos renais (mais dilatados), encontrando ali porções celulares que secretam uma substância que se mescla com o líquido 
 espermático. 
ureter — canal de condução da urina desde o rim até a cloaca; 
 forma-se, embriologicamente de uma porção terminal do conduto de Wolff (degenera-se nas fêmeas e nos machos, torna-se o ducto genital funcional 
 formando em sua extremidade superior o epidídimo); 
 nas tartarugas e muitos lagartos, frente à desembocadura do ureter existe uma bexiga urinaria (evaginação da parede ventral do urodeo); 
 ausente nas anfisbênias, serpentes, crocodilianos e alguns lagartos); 
rins e excretas nitrogenadas — os rins realizam duas funções essencial à manutenção da vida — mantem a homeostase; 
 ∟ removem resíduos nitrogenados e eliminam quantidades controladas e substancias nocivas de água e sais; 
 as excretas nitrogenadas dos répteis compreendem amônia, ureia e ácido úrico em proporções específicas da espécie; 
 amônia e ureia — são solúveis em água, sendo eliminadas do corpo com facilidade, quando dispõe de água necessária para eliminar; 
 - tartarugas aquática e no crocodilianos, as excretas nitrogenadas consistem em mais de 75% de amônia; 
 - tartarugas semi-aquáticas, as excretas consistem em partes aproximadamente iguais de amônia, ureia e ácido úrico; 
 répteis que habitam em regiões secas, eliminam ácido úrico (não tóxico, insolúvel e osmoticamente ativo) mesclado com as fezes; 
 - tartarugas terrestres (jabutis) produzem até 90% de ácido úrico (para conservação de água, reabsorvem água da bexiga pela cloaca); 
 - todas as serpentes elagartos eliminam entre 80 e 98% de ácido úrico junto com pequenas quantidades de ureia e amônia. 
glândulas de sal — é uma via extre-renal de liberação de sal com menos gasto de água do que na urina. 
 presentes na cabeça, eliminando do organismo com rapidez, o sal condido nos alimentos; 
 a excreção passa por meio de 1 ducto para a cavidade nasal 
 ocorrem em pelo menos 4 grupos de Diapsida (lagartos, serpentes, crocodilianos e aves) e um Anapsida (tartarugas). 
∟ exemplo — lagarto do deserto e Iguana marinho – eliminam uma solução conentrada de sal com vapores de respiração; 
 canal lacrimal — tartarugas marinhas; 
 glândula centre-lateral à bainha lingual: serpentes marinha– secreção é expulsa sob pressão por compreensão da língua. 
gônadas pares — testículos são esféricos ou “em forma de feijão”; 
 cloaca — comum aos sistemas digestório, reprodutor e excretor (ou urinário); 
 fecundação interna – órgãos copuladores; 
dimorfismo — fêmeas maiores: tartarugas, serpentes e camaleões; machos maiores: lagartos; machos com cauda mais grossa: muitas 
 tartarugas de água doce e serpentes; plastão dos jabutis: abaulado nos machos e plano ou ligeiramente abaulado nas fêmeas ; 
 algumas tartarugas os olhos são vermelhos nos machos e marrons nas fêmeas ; 
 em muitos lagartos existem diferença marcantes de cor e estruturas no tegumento. os machos de muitos camaleões e iguanas possuem notórias 
 excrescência córneas, cornos, cristas ou bolsas na garganta que não existem na fêmea ou que são menos visíveis. 
comportamento de corte: 
testudinata — sinais visuais → cor de membros, listras na cabeça e pescoço (tartarugas lacustres); 
 sinais sonoros → vocalização de jabutis (grunhidos, gemido e urros); 
 feromônios → passados nos membros, cloaca, ou macho segue o rastro da fêmea; 
 dominância → mordidas, marradas e golpes em outros machos jabutis; marcadores territoriais: bolotas fecais. 
squamata — empregam uma variedade de sinais visuais, auditivos, químicos e táteis 
 feromônio → mediada pelo órgão vomeronasal; pode detectar feromônios nas secreções da glândula femoral. 
 as secreções também podem ser sinais visuais, pois absorvem luz na porção ultravioleta e alguns lagartos são sensíveis a esta luz. 
 detecção de odores cloacais de indivíduos co-específicos e detecção de odores na pele. 
 - modos reprodutivos — espécies ovíparas (maioria): casca calcárea – tartarugas, crocodilos e gekkonidae; casca apergaminhada; 
 squamata (menos gekkonidae): desenvolvimem-se mais rapidamente 
 espécie vivípara - ex.: algumas famílias de lagartos (scincidae: mabuya spp.); maioria de boideos; vários viperideos. 
espécies podem ser: — bissexuais (maioria) — reprodução sexuada; fêmea 2n → gametas e ovos 2n ; variabilidade genética produzida pela recombinação; 
 unissexuais (fêmeas partenogenéticas) — gymnophthalmidae / teiidae (cnemidophorus nativo); surgiram de híbridos bissexuais; 
 - partenogênese — répteis assexuais → originados por hibridização; populações de fêmeas; reprodução por herança clonal; 
 30 espécies de Squamata ; 
influência do meio ambiente no desenvolvimento — sexo determinado por temperatura: 
 ∟ padrão ia — maiores temperaturas → fêmeas; maioria das tartarugas; 
 padrão ib — maiores temperaturas → machos; alguns lagartos 
 padrão ii — temperaturas intermediárias → machos; espécies de tartarugas, crocodilianos e lagartos; 
 temperatura (quelônios) — determinação de sexo dimorfismo sexual no tamanho dos adultos; 
 profundidade dos ninhos → diferentes temperaturas; 
 ∟ umidade + tempertatura — determinação do sexo = ↓ macho e ↑ fêmea; 
nidificação — ovíparos: 4-5 ovos até 100 ovos; 
 ninhos: buracos escavados na areia ou no solo - desenvolvimento embrionário: 40-60 dias. 
 ∟ eclosão e comportamento dos filhotes de quelônios — ausência de cuidado parental, autossuficientes ao nascer; 
 temperatura pode estipular a saída do ninho; 
reprodução em squamata — oviparidade e viviparidade; 
 cuidado parental — permanência com os ovos, remoção dos ovos ruins, incubação de ovos e aquecimento dos ovos; 
reprodução em crocodylia — ovos de jacaré incubados até: 30 – 31°c 100% de fêmeas e 32 – 34° c 100% de machos; 
 
CUIDADO PARENTAL 
- Provavelmente todos os crocodilos protegem seus ninhos 
- Vocalização dos filhotes estipula os pais a escavaremos ninhos com o auxilio dos membros e das maxilas para retirar a vegetação ou o solo. 
- Em algumas espécies de crocodilos, os pais quebram delicadamente a casca dos ovos com os dentes para ajudar o jovem a sair 
- Cavidade feita por ela mesma 
- Vigia-os durante toda a incubação -60/80 dias. 
- Quebra a casca de seus ovos 
Ex.: A fêmea gavial, cada postura: cerca de 30-50 ovos 
- Os filhotes permanecem com a mãe cerca de 2 anos para o aligátor americano 
- Alimentam-se dos restos de comida derrubados pela fêmea 
- A maioria é capaz de capturar seu próprio alimento 
- Quando amedrontados, os recém-nascidos emitem um grito de angústia que estipula os adultos a irem em sua defesa.

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