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Histologia Junqueira: Pele e Anexos

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Aline Reis Tavares
	FAME
	2017
	
	
	
Pele
Epiderme: porção epitelial de origem ectodérmica.
Derme: porção conjuntiva de origem mesodérmica.
Pele espessa: palma das mãos, planta dos pés e algumas articulações. 
Pele fina: restante do corpo. 
Hipoderme (tecido muscular subcutâneo): abaixo e em continuidade com a derme, não faz parte da pele, apenas lhe serve de união com os órgãos adjacentes. Tecido conjuntivo frouxo que pode conter muitas celular adiposas constituindo o panículo adiposo. 
 A pele é um dos maiores órgãos, alcançando cerca de 16% do peso corporal. 
Camada queratinizada da epiderme: a pele protege o organismo de desidratação e atrito. 
Por meio de suas terminações nervosas sensoriais, recebe informações sobre o ambiente e envia para SNC. 
Vasos sanguíneos, glândulas e tecido adiposo colaboram para a termorregulação do corpo. 
Glândulas sudoríparas: termorregulação e excreção de substancias. 
Melanina: pigmento produzido e acumulado na epiderme, tem função protetora contra os raios ultravioleta. 
Na pele se forma a Vit D3 pela ação da radiação ultravioleta do sol.
Células do sistema imunitário, que atuam contra invasão de microrganismos. 
A junção entre a epiderme e derme é irregular. A derme tem projeções: papilas dérmicas, que se encaixam nas reentrâncias da epiderme, as cristas epidérmicas. Aumentando a coesão entre as camadas.
 Anexos: pelos, unhas e glândulas sudoríparas, sebáceas e mamárias. 
Epiderme 
Epitélio pavimentoso queratinizado, células abundantes: queratinócitos. 
Camadas da pele espessa: 
Basal: sobre a membrana basal que separa a epiderme da derme, rica em células tronco da epiderme (germinativa). Contém filamentos intermediários de queratina e intensa atividade mitótica, sendo responsável junto com a espinhosa pela constante renovação da epiderme. 
Renovação completa da epiderme:15 a 30 dias.
Espinhosa: contém queratina(tonofilamentos) e queratinócitos (células tronco, em menor quantidade), citoplasma com expansões que se mantem unidas por desmossomos, conferindo caráter espinhoso. Os filamentos de queratina e os desmossomos tem importante papel na manutenção da coesão entre as células da epiderme e na resistência ao atrito. 
Granulosa: 3 a 5 fileiras de células, núcleo central e citoplasma com grânulos basófilos(querato-hialina) e grânulos lamelares.
Grânulos querato-hialina: contém proteína rica em histidina fosforilada e proteínas de cistina. 
Grânulos lamelares: se fundem a membrana plasmática e expulsam seu conteúdo para o espaço intercelular onde o material lipídico se deposita contribuindo para a formação de uma barreira contra a penetração de substancias e para tornar a pele impermeável a água, impedindo a desidratação do organismo. 
Lúcida: pele espessa, fina camada de células eosinófilas, translúcidas, cujos núcleos e organelas citoplasmáticas foram digeridos por enzimas lisossômicas e desapareceram. Muitos filamentos de queratina, compactados.
Córnea: células mortas e sem núcleo, repleta de queratina. Os tono filamentos se aglutinam junto com uma matriz formada pro grânulos de querato-hialina, os queratinócitos estão transformados em placas sem vida e descamam continuamente. 
OBS: Na pele fina a epiderme é mais simples, faltando frequentemente as camadas granulosa e lúcida e apresentando uma camada córnea reduzida. 
Psoríase: afeta a pele e epiderme, aumento no numero de mitoses nas camadas basal e espinhosa e diminuição na duração do ciclo mitótico das células. A epiderme se torna mais espessa e renova com mais rapidez. Áreas com acúmulos de placas esbranquiçadas de queratina descamada. Há um comprometimento dos capilares na derme e migração de neutrófilos, estabelecendo-se um processo inflamatório. 
Melanócitos
Células produtoras de melanina localizadas na epiderme.
Cor da pele: varia conforme a melanina, caroteno, quantidade de capilares na derme e a cor do sangue nesses capilares. 
Pigmentação: fatores genéticos, ambientais e endócrinos, que modulam a quantidade, tipo e distribuição de melanócitos na pele, olhos e pelos. 
Melanina
Pigmento marrom escuro produzido pelos melanócitos, localização na junção da derme e epiderme ou entre os queratinócitos da camada basal da epiderme. Origem nas cristas neurais do embrião e invadem a pele entre a 12 e 14 semana da vida intrauterina. Apresentam citoplasma granuloso de onde partem prolongamentos que penetram reentrâncias das células nas camadas basal e espinhosa e transferem grânulos de melanina. Os melanócitos não formam desmossomos com os queranócitos, mas se prendem a membrana basal por meio de hemidesmossomos. Sintetizada nos melanócitos com a participação da tirosinase. 
Tirosina (tirosinase) -> 3,4 di-hidroxifenilalanina (dopa) (tirosinase)-> dopaquinona -> melanina. 
Tirosinase: sintetizada nos polirribossomos, introduzida nas cisternas do REG e acumulada em vesículas formadas no complexo de Golgi. 
Nos melanossomos se inicia a síntese de melanina, inicialmente coexistem melanina e tirosinase, quando cessa a síntese de melanina, o melanossomo esta repleto de melanina e perde sua atividade tirosinasica, sendo então o granulo de melanina. Os grânulos de melanina se fundem com os lisossomos dos queratinócitos, e, por isso, as células superficiais da epiderme não tem melanina. 
O bronzeamento da pele por exposição a luz do sol ocorre inicialmente em razão do escurecimento da melanina preexistente e da aceleração da transferência de melanina para os queratinócitos. 
Doença de Addison: disfunção da adrenal, a deficiência de cortisol causa um aumento na síntese do hormônio adrenocorticotrófico da hipófise, que aumenta a pigmentação da pele 
Albinismo: incapacidade hereditária dos melanócitos de produzirem melanina, causado pela ausência de atividade tirosinase ou pela incapacidade das células de transportarem tirosina para o seu interior. Devido a falta de melanina a pele não tem proteção contra radiação solar e os tumores de pele são mais frequentes em albinos. 
Vitiligo: degeneração e desaparecimento de melanócitos, que causam despigmentação localizada. 
Nos adultos um terço dos tumores se origina na pele, e muitos são derivados de células das camadas basal ou espinhosa da epiderme. Os tumores são mais comuns em pessoas muito claras e que se expõe a muita radiação solar. Os melanomas malignos são tumores muito invasivos que se originam dos melanócitos. As células desses tumores se dividem muito rapidamente e invadem os vasos sanguíneos e linfáticos, provocando metastases. 
Derme
Tecido conjuntivo, une a pele a hipoderme. Superfície externa é irregular, com saliências, as papilas dérmicas, que acompanham as reentrâncias correspondentes da epiderme. As papilas aumentam a área de contato da derme com a epiderme reforçando a união entre essas duas camadas. As papilas são mais frequentes nas zonas sujeitas a pressões e atritos. 
A derme é constituída por duas camadas: papilas (superficial) e reticular(profunda). 
Papilar: fina, constituída por tecido conjuntivo frouxo que forma as papilas dérmicas. Contém fibrilas de colágeno que se inserem por um lado da MB e pelo outro perfuram profundamente a pele, contribuindo para prender a derme a epiderme. Os pequenos vasos sanguíneos observados nessa camada são responsáveis pela nutrição oxigenada da epiderme. 
Reticular: espessa, constituída por tecido conjuntivo denso. 
Possuem fibras do sistema elástico, responsáveis pela elasticidade da pele, e vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. 
Outras estruturas: folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. 
Células de Langherans
Células muito ramificadas, localizam-se em toda a epiderme entre os queranócitos, mais frequentes na espinhosa. Se originam de células precursoras da medula óssea, são capazes de captar antígenos, processa-los e apresenta-los aos linfócitos T, papel importante nas reações imunitárias cutâneas.
Células de Merkel
Pele espessa da palma da mão e planta dos pés, pontas dos dedos. Apresentam pequenos grânulos citoplasmáticos,se localizam na parte profunda da epiderme, presas aos queranócitos pelos desmossomos. Em contato com a base das células de Merkel existe uma estrutura em forma de disco, onde se inserem as fibras nervosas aferentes. São mecanorreceptores (sensibilidade tátil) e tem participação no sistema neuroendócrino difuso.
 Hipoderme
Formada por tecido conjuntivo frouxo, une de maneira pouco firme a derme aos órgãos adjacentes. Camada responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas nas quais se apoia. Pode ter uma camada variável de tecido adiposo, o panículo adiposo (modela o corpo e é uma reserva de energia e proporciona proteção contra o frio). 
Na pele, as consequências da baixa concentração de estrógenos incluem atrofia, perda de elasticidade, ressecamento e cicatrização deficiente. 
Processo de cicatrização cutânea: infiltrado inflamatório seguido pela formação de um tecido de granulação, esse tecido se constitui pela proliferação do conjuntivo. A cicatriz tem cor rósea e mostra uma granulação formada pelas alças dos capilares sanguíneos que crescem, levando os nutrientes necessários, em seguida há a reepitelização e finalmente a remodelação do tecido. Os estrógenos e citocinas desempenham importante papel na cicatrização.
Vasos e receptores sensoriais da pele
Arteriais: suprem a pele e formam dois plexos: um que situa no limite entre a derme e a hipoderme e o outro entre as camadas reticular e papilar. 
Do plexo papilar partem finos ramos para as papilas dérmicas, cada papila tem uma alça vascular, com um ramo arterial ascendente e um venoso descendente. Encontram-se frequentemente, na pele, anastomoses arteriovenosas com glomus que tem papel importante nos mecanismos de termorregulação. 
O sistema de vasos linfáticos inicia-se nas papilas dérmicas como capilares em fundo cego, que convergem para um plexo entre as camadas papilar e reticular. 
Função da pele de receber estímulos do meio ambiente. A pele é o receptor sensorial mais extenso do organismo. Existem receptores encapsulados e não encapsulados na derme e na hipoderme, sendo mais frequentes nas papilas dérmicas. 
As terminações nervosas livres são sensíveis ao toque a pressão (receptores tatéis), bem como variação de dor, coceira e outras sensações. Os receptores encapsulados são os corpúsculos de Ruffini, Vater-paccini e Krause. Muitas áreas da pele são desprovidas desses corpúsculos, porem tem sensibilidade. No entanto quando são encontrados eles funcionam como mecanorreceptores.
Pelos
São estruturas delgadas e queratinizadas que se desenvolvem a partir de uma invaginação da epiderme. Os pelos são estruturas que crescem descontinuamente, intercalando fases de repouso com fases de crescimento. As características dos pelos de determinadas regiões são influenciadas por hormônios, principalmente os sexuais. 
Folículo piloso
Invaginação da epiderme, no pelo em fase de crescimento apresenta-se com uma dilatação terminal o bulbo piloso, em cujo o centro se observa uma papila dérmica. As celulas que recobrem a papila dérmica formam a raiz do pelo, de onde emerge o eixo do pelo. Ao redor da medula diferenciam-se células mais queratinizadas e dispostas compactamente, formando o córtex do pelo. Células mais periféricas formam a cutícula do pelo, constituídas por células fortemente queratinizadas que se dispõem envolvendo o córtex como escamas. Das células periféricas originam-se duas bainhas epiteliais (interna e externa).
Separando o folículo piloso do tecido conjuntivo que o envolve, encontra-se uma membrana basal (membrana vítrea). O conjuntivo que envolve o folículo apresenta-se mais espesso, formando a bainha conjuntiva do folículo piloso. Dispostos obliquamente e inseridos na camada papilar da derme encontram-se os músculos eretores dos pelos, cuja contração puxa o pelo para uma posicao mais vertical, tornando-o eriçado. 
Processo de queratinização 
Na epiderme a camada superficial de células mortas contendo queratina relativamente mole, com pouca adesividade e que se descama continuamente, no pelo acontece o oposto. Os pelos tem uma estrutura compacta constituída de queratina mais dura. 
O processo de diferenciação e queratinização na epiderme é continuo e tem lugar sobre toda a superfície. No pelo ele é intermitente e localizado no bulbo piloso. A papila do pelo tem ação indutiva sobre o epitélio que o recobre.
Enquanto na epiderme as células se diferenciam de modo uniforme, resultando na camada córnea, as células epiteliais da raiz do pelo diferenciam-se em múltiplos tipos celulares, cada qual com a sua estrutura, histoquímica e funções características. A atividade mitótica das células dos folículos dos pelos é influenciada pelos hormônios androgênios.
Unhas 
São placas de células queratinizadas localizadas na superfície dorsal das falanges terminais dos dedos. A porção proximal da unha é a raiz da unha. O epitélio da dobra de pele que cobre a raiz da unha consiste nas camadas usuais da epiderme. A camada córnea desse epitélio forma a cutícula da unha. É na raiz da unha que se observa sua formação. Graças a um processo de proliferação e diferenciação das células epiteliais ai colocadas, que gradualmente queratinizam, formando uma placa córnea. Constituída por escamas, compactas, fortemente aderidas umas as outras. Elas crescem deslizando sobre o leito ungueal, que tem estrutura típica de pele e não participa na afirmação da unha. A transparência da unha e a pequena espessura do epitélio do leito ungueal possibilitam observar a cor do sangue dos vasos da derme, constituindo uma maneira de se avaliar a oxigenacao do sangue. 
Glândulas sebáceas
Derme e os seus ductos, revestidos por epitélio estratificado, geralmente desembocam nos folículos piloso. Em algumas regiões (lábio, mamilos, glande, e pequenos lábios da vagina) os ductos abrem-se diretamente na superfície da pele. A pele da palma das mãos e da planta dos pés não tem glândulas sebáceas. 
São acinosas, os acinos apresentam-se formados por uma camada externa de células epiteliais achatadas que repousam sobre uma MB. Essas células proliferam e diferenciam-se em células arredondadas, que acumulam no citoplasma o produto de secreção, de natureza lipídica. Os núcleos tornam-se gradualmente condensados e desaparecem. As células mais centrais dos acinos morrem e se rompem, formando a secreção sebácea. A atividade secretora dessas glândulas é muito pequena até a puberdade, quando é estimulada pelos hormônios sexuais. São holócrinas: a formação da secreção resulta na morte das células. A secreção sebácea é uma mistura complexa de lipídios que contem triglicerídeos e ácidos graxos livres, colesterol e esteres do colesterol.
Acne
A secreção sebácea é continua e muito aumentada na puberdade em consequência da produção acelerada de hormônios sexuais. Qualquer distúrbio no fluxo da secreção sebácea para a superfície da epiderme pode provocar uma inflamação crônica nos ductos obstruídos, denominada acne.
Glândulas sudoríparas 
Merócrinas: numerosas e encontradas em quase toda a pele, são tubulosas simples enoveladas, cujos ductos se abrem na superfície da pele. As células secretoras são piramidais e entre elas e a MB estão localizadas as células mioepiteliais, que ajudam a expulsar o produto de secreção. São inervadas por fibras colinérgicas. 
Células escuras: adjacentes ao lúmen, o apice apresenta muitos grânulos de secreção que contem glicoproteínas, e o citoplasma é rico em REG. 
Células claras: entre as células escuras e mioepiteliais, não contem granulos de secreção e são pobres em REG, mas contem muitas mitocôndrias. Apresentam muitas dobras na membrana plasmática, uma característica das células que participam do transporte transepitelial de fluido e sais. A função pode ser produzir a parte aquosa do suor 
Ducto da glândula: epitélio cubico estratificado. 
O suor secretado por essas glândulas é uma solução extremamente diluída, que contem pouquíssima proteína, além de sódio, potássio, cloreto, ureia, amônia e acido úrico. 
Os ductos excretores absorvemNa+, que é devolvido ao sangue evitando a perda excessiva do íon. O fluido no lúmen das glândulas é ultrafiltrado do plasma sanguíneo, derivado dos abundantes capilares localizados em volta de porções secretoras. Ao alcançar a superfície da pele, o suor evapora, fazendo baixar a temperatura corporal. Os catabólitos encontrados no suor mostram que as glândulas sudoríparas participam da excreção de substancias inúteis para o organismo. 
Apócrinas: axilas, região perineal, pubiana e aréola mamaria. Derme e hipoderme, os ductos das gândulas desembocam no folículo piloso e o lúmen de suas partes secretoras é dilatado. A secreção é viscosa e inodora, mas adquire um odor desagradável e característicos pela ação das bactérias da pele. Na mulher as glândulas apócrinas axilares passam por alterações durante o ciclo menstrual. São inervadas por fibras adrenérgicas. 
Glândulas de Moll: margem das pálpebras e da cerume do ouvido, são glândulas sudoríparas modificadas.

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