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Histologia Junqueira: Sistema Respiratório Histologia

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Aline Reis Tavares
	FAME
	2017
Sistema Respiratório 
Porção condutora: Fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos.
Possibilita a entrada e saída de ar, além de umedecer e aquecer o ar aspirado, para proteger o revestimento alveolar. 
Suporte estrutural, flexibilidade e extensibilidade pulmonar: combinação de cartilagem, tecido conjuntivo e tecido muscular liso.
Mucosa revestida por epitélio respiratório. 
Porção respiratória: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. 
Alvéolos: estruturas de paredes finas que facilitam a troca de CO2 do sangue pelo O2 do ar aspirado. 
A maior parte do parênquima pulmonar é constituído por alvéolos. 
Epitélio Respiratório
Epitélio ciliado pseudoestratificado colunar com muitas células caliciformes.
Célula colunar ciliada: cílios na superfície apical, numerosas mitocôndrias, que fornecem ATP para os batimentos ciliares.
Síndrome dos cílios imóveis: 
Causa esterilidade no homem e infecção crônica das vias respiratórias em ambos os sexos. Deficiência de dineína (proteína) que participa da movimentação dos cílios e flagelos. 
Células caliciformes: Secretora de muco glicoproteíco. 
Células em escova (brush cells): células colunares, tem numerosos microvilos em sua superfície apical. Na base da célula há terminações nervosas aferentes, consideradas receptores sensoriais. 
Células Basais: pequenas e arredondadas, são células tronco (stem cells). 
Célula Granular: contém numerosos grânulos, pertencem ao sistema neuroendócrino difuso.
OBS: Todas as células do epitélio pseudoestratificado colunar ciliado apoiam-se na lâmina basal. 
Função imunitária da porção condutora: 
Mucosa: rica em linfócitos isolados e nódulos linfáticos, além de plasmócitos e macrófagos. 
Células M : captam antígenos, transferindo-os para os macrófagos. 
A mucosa do aparelho respiratório é uma interface do meio interno com o ar respirado e protege o organismo contra impurezas do ar. 
Cavidades nasais a faringe: epitélio estratificado pavimentoso, regiões diretamente expostas ao ar e com a possibilidade de abrasão. 
Modificações na corrente de ar e no direcionamento das substancias abrasivas: determinadas áreas do epitélio pseudoestratificado se transforma em pavimentoso (metaplasia). 
Tabagistas: aumento no numero de células caliciformes e redução de células ciliadas. O aumento da produção de muco nos fumantes facilita a retenção de poluentes, porem a redução de células ciliadas (devido ao excesso de CO) resulta na diminuição do movimento da camada do muco, o que frequentemente leva a obstrução parcial dos ramos mais finos da porção condutora. 
Fossas Nasais
Vestíbulo 
Porção mais anterior e dilatada das fossas nasais. Os pelos curtos (vibrissas) e a secreção de glândulas sebáceas e sudoríparas constituem uma barreira a penetração de partículas grosseiras nas vias respiratórias. 
Área respiratória
Maior parte das fossas nasais. Mucosa: epitélio pseudoestratificado colunar ciliado, com muitas células caliciformes. Contem glândulas mistas: secreção é lançada na superfície do epitélio. 
O muco produzido prende microrganismos e partículas inertes, deslocado em direção do exterior (faringe) pelo batimento ciliar. 
Adventícia: periósteo e pericôndrio.
Conchas ou cornetos: expansões ósseas, nos cornetos inferior e médio há um abundante plexo venoso. O ar é aquecido, filtrado e umedecido pelo plexo venoso. 
Área olfatória
Parte superior das fossas nasais, sensibilidade olfatória -> Área revestida pelo epitélio olfatório que contem quimiorreceptores da olfação. 
Epitélio Olfatório: neuroepitélio colunar pseudoestratificado. 
Células de sustentação: prismáticas, largas no ápice e estreitas na base. Apresentam microvilos.
Pigmento acastanhado: coloração amarelo-castanha da mucosa olfatória. 
Células basais: células tronco do epitélio olfatório. 
Células olfatórias: neurônios bipolares, dendritos, sem mobilidade, que são os quimiorreceptores excitáveis pelas substancias odoríferas. Possui cílios. 
Lamina própria: vasos e nervos, observando-se glândulas ramificadas tubulo-acinosas alveolares (de Bowman). 
Os ductos dessa gls levam a secreção para a superfície epitelial, criando uma corrente liquida contínua, que limpa os cílios da células olfatórias, facilitando o acesso de novas substancias odoríferas. 
Seios paranasais
Cavidades nos ossos: frontal, maxilar, etmoide e esfenoide. Epitélio tipo respiratório com poucas células caliciformes. Se comunicam com as fossas nasais por meio de pequenos orifícios. O muco produzido nessas cavidades é drenado para as fossas nasais pela atividade das células epiteliais ciliadas. 
Lâmina própria: glândulas pequenas e é continua com o periósteo adjacente. 
Faringe
Nasofaringe: epitélio tipo respiratório, primeira parte da faringe. 
Orofaringe: epitélio estratificado pavimentoso
Separação incompleta da nasofaringe e orofaringe pelo palato mole. 
Laringe 
Tubo que une a faringe a traqueia, formada por peças irregulares cartilaginosas unidas por um tecido fibroelástico. As cartilagens mantem o lúmen sempre aberto, garantindo a livre passagem do ar. 
Peças cartilaginosas maiores: tireoide,cricoíde e aritenoídes -> Cartilagem hialina. 
As demais peças são cartilagem do tipo elástico. 
Epiglote: prolongamento da laringe na direção da faringe. 
A mucosa forma dois pares de pregas que provocam saliência no lúmen da laringe:
Par superior: Falsas cordas vocais (pregas vestibulares), com lâmina própria frouxa e numerosas glândulas. 
Par inferior: cordas vocais verdadeiras, tecido conjuntivo muito elástico ao qual seguem os músculos da laringe. 
Quando o ar passa através da laringe, esses músculos podem se contrair modificando a abertura das cordas e produzindo sons. 
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado (áreas sujeitas a atrito e desgaste): face ventral e dorsal da epiglote, e nas cordas vocais verdadeiras.
Nas demais regiões é do tipo respiratório. 
Lâmina própria rica em fibras elásticas e contem pequenas glândulas mistas (não encontradas nas cordas vocais verdadeiras). Não existe submucosa bem definida. 
Traqueia
Epitélio do tipo respiratório, revestida externamente por tecido conjuntivo frouxo, adventícia (cartilagem, músculo liso e conjuntivo). 
Lamina própria: tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas, contém glândulas seromucosas. 
Sistema de defesa contra o meio externo: barreira de muco e barreira linfocitária de função imunitária( linfócitos isolados e acúmulos linfocitários ricos em plasmócitos/ nódulos linfáticos e linfonodos).
Apresenta cartilagem hialina em forma de C(semianeis). Ligamentos fibroelásticos(impedem extensiva distensão do lúmen) e feixes de musculo liso(regulam o lúmen) prendem-se ao pericôndrio e unem as porções abertas das peças cartilaginosas.
A contração do musculo causa redução do lúmen traqueal, participando do reflexo de tosse. O estreitamento do lúmen pela contração aumenta a velocidade do ar expirado, o que torna mais fácil a expulsão de secreção acumulada.
Árvore brônquica
Traqueia-> 2 Brônquios-> Pulmões-> Brônquios primários-> 3 bronquíolos direitos e 2 esquerdos-> bronquíolos-> 5 a 7 bronquíolos terminais-> bronquíolos respiratórios-> ductos alveolares-> sacos alveolares-> alvéolos.
Pelo hilo entram artérias e saem vasos linfáticos e veias. Todas essas estruturas são revestidas por tecido conjuntivo denso, sendo nomeadas raiz do pulmão. 
Brônquios
Nos ramos maiores a mucosa é idêntica a traqueia, nos ramos menores epitélio simples cilíndrico ciliado.
Lamina própria rica em fibras elásticas. 
Segue-se a mucosa uma camada muscular lisa, formada por feixes musculares dispostos em espiral.
As peças cartilaginosas são envolvidas por tecido conjuntivo rico em fibras elásticas, camada adventícia, que continua com fibras conjuntivas do tecido pulmonar. Tanto na adventícia quanto na mucosa são comuns os acúmulos linfocitários, principalmente em áreas com nódulos linfáticos (arvore brônquica).
Bronquíolos
Segmentosintralobulares, não apresentam cartilagem, glândulas ou nódulos linfáticos. 
Epitélio inicial-> cilíndrico simples ciliado
Epitélio final-> cúbico simples ciliado ou não.
As cels caliciformes diminuem, podendo zerar. 
Corpos neuroepiteliais: regiões especializadas, que contem grânulos de secreção e recebem terminações nervosas colinérgicas. Quimiorreceptores que reagem as alterações dos gases que penetram o pulmão. Sua secreção tem ação local. 
Lâmina própria: delgada e rica em fibras elásticas.
Segue-se a mucosa uma camada muscular lisa entrelaçada com fibras elásticas (que dão continuidade a estrutura esponjosa do parênquima pulmonar). 
As crises asmáticas são causadas principalmente pela contração da musculatura bronquiolar.
Controle dos brônquios: 
A musculatura dos brônquios e bronquíolos está sob controle do nervo vago e do sistema simpático. A estimulação vagal (parassimpática) diminui o diâmetro desses segmentos, e a simpática faz efeito contrario. Fármacos simpaticomiméticos são frequentemente usados nas crises de asma para relaxar essa musculatura lisa e facilitar a passagem do ar. 
Bronquíolos terminais
Parede mais fina, revestida por epitélio colunar básico cubico ciliado ou não.
Células de Clara: não ciliadas, apresentam grânulos secretores. Secretam proteínas que protegem o revestimento bronquíolo contra poluentes e inflamações.
 Bronquíolos respiratórios
Cada terminal subdivide em 2 ou mais respiratórios.
Respiratório: curto, as vezes ramificado e possui expansões saculiformes constituídas por alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas. 
Porção não alveolar: epitélio simples, pode apresentar cílios, contem células de Clara. 
Ductos Alveolares 
Os alvéolos e os ductos são revestidos por epitélio simples plano, com células finas. 
Nas bordas dos alvéolos a lâmina própria apresenta feixes de musculo liso. Os ductos alveolares mais distais não apresentam musculo liso. 
Matriz rica em fibras elásticas e reticulares da suporte a tais estruturas. 
As fibras elásticas são importantes para distenderem durante a inspiração e se contrair durante a expiração. As reticulares servem de suporte para os capilares sanguíneos interalveolares, e para a parede dos alvéolos impedindo a distensão excessiva dessas estruturas, evitando lesões. 
Alvéolos
Ducto alveolar-> alvéolo único ou saco alveolar. 
Encontradas no saco alveolar, ductos alveolares e bronquíolos respiratórios. Ultima porção da arvore brônquica, sendo responsável pela estrutura esponjosa do parênquima pulmonar. 
Parede ou septo interalveolar: duas camadas de pneumócitos separadas pelo interstício com fibras reticulares e elásticas, SFA, células do conjuntivo e rede de capilares. (rede capilar mais rica do organismo)
O ar alveolar é separado do sangue capilar pelo: citoplasma do pneumócito I, lamina basal dessa célula, do capilar e o citoplasma da célula endotelial. Geralmente as duas laminas basais se fundem, formando uma membrana basal única. 
O oxigênio do sangue alveolar passa para o sangue através das membranas; o CO2 se difunde em direção contraria. 
Cel endoteliais: núcleo mais alongado, endotélio continuo, não fenestrado. 
Pneumócito I: célula alveolar pavimentosa, tem núcleo achatado e separados, fazendo uma ligeira saliência no interior do alvéolo. Apresentam zônulas de oclusão, que impedem a passagem de fluidos do espaço tecidual(interstício) para o interior dos alvéolos. Função de constituir barreira de espessura mínima para possibilitar as trocas gasosas e impedir a passagem de liquido. 
Pneumócito II: localizam-se entre os pneumócitos I com os quais formam desmossomos e junções unitivas. Celulas arredondadas, núcleo é maior e mais vesicular. Apresentam reticulo endoplasmático granuloso desenvolvido e microvilos na superfície. Possui corpos multilamelares, que contem fosfolipídios, proteínas, glicosaminoglicanos.
 Corpos lamelares: originam o surfactante pulmonar, uma hipófase aquosa e proteica coberta por uma monocamada de fosfolipídios. O surfactante reduz a tensão superficial dos alvéolos, o que reduz a forca necessária para a inspiração, facilitando a respiração. A camada de surfactante esta em constante renovação, as moléculas lipoproteicas são continuamente removidas pelos pneumócitos (I e II) por pinocitose e pelos macrófagos alveolares.
O fluido alveolar é removido para a porção condutora pelo movimento ciliar, este liquido se mistura ao muco dos brônquios formando o liquido bronco alveolar, que auxilia na remoção de partículas prejudiciais. O liquido bronco alveolar contem diversas enzimas(lisozima, colagenase e betaglicorunidase) produzidas pelos macrófagos alveolares.
Essa película surfactante lipoproteica aparece nas ultimas semanas da gestação junto com os corpos multilamelares nos pneumócitos II.
Síndrome do desconforto respiratório adulto: 
Lesões nos pneumócitos I nas celulas endoteliais causadas por vírus, bactéria, medicamentos, drogas ilícitas etc. Decorrentes de um edema intra-alveolar e exsudato de fibrina, frequentemente seguido por uma fibrose intersticial. Há um aumento de RNAm para o colágeno do pulmão.
Síndrome do desconforto respiratório no RN( doença da membrana hialina): 
Deficiência em surfactante, frequente em crianças prematuras (principal causa de mortalidade). O pulmão prematuro é deficiente na quantidade e na composição do surfactante. O inicio da respiração coincide com a liberação de grande quantidade de surfactante armazenado no citoplasma do pneumócito II, o que diminui a tensão superficial dos alvéolos. Na síndrome os alvéolos estão colabados e os bronquíolos respiratórios e ductos alveolares estão distendidos e contém liquido. Um material eosinófilo, rico em fibrina, a membrana hialina cobre os ductos alveolares. A síntese de surfactante pode ser induzida por glicocorticoides. O surfactante tem função bactericida, participando da eliminação de bactérias patógenas que cheguem ate os alvéolos. 
Poros alveolares
O septo interalveolar contem poros comunicando os dois alvéolos adjacentes. Esses poros equalizam a pressão do ar nos alvéolos e possibilitam a circulação colateral de ar, quando o bronquíolo é obstruído.
Macrófagos alveolares(celulas de poeira)
Interior dos septos interalveolares e na superfície dos alvéolos, na camada surfactante limpam a superfície do epitélio alveolar e são transportados para a faringe onde são deglutidos. 
Vasos sanguíneos dos pulmões
Vasos nutridores: sistêmicos. Vasos funcionais: pulmonares. 
Funcional é representada pelas artérias(elásticas e com paredes delgadas, baixa pressão sanguínea) e veias pulmonares. Essas artérias transportam sangue venoso para ser oxigenado nos alvéolos pulmonares. 
OBS:O pulmão apresenta a rede capilar mais desenvolvida do organismo. 
Nutridores são as artérias e veias brônquicas, que levam o sangue com nutrientes e oxigênios para todo o parênquima pulmonar. Os ramos da artéria brônquica se anastomosam com pequenos ramos da artéria pulmonar. 
Insuficiência cardíaca congestiva: 
Pulmões congestionados com o sangue em consequência da redução da capacidade de bombeamento do coração. Devido ao acumulo de sangue as paredes dos capilares se rompem e hemácias escapam para dentro dos alvéolos, onde são fagocitadas por macrófagos alveolares.
Células da insuficiencia cardíaca: macrófagos alveolares, podem aparecer no escarro, apresentam reação histoquímica positiva para o ferro, derivado da hemoglobina das hemácias fagocitadas. Algumas situações levam a um aumento na síntese de colágeno I no tecido conjuntivo dos septos interalveolares, causando forte desconforto respiratório decorrente da fibrose intersticial. 
Vasos linfáticos do pulmões
Rede profunda: acompanham os brônquios e os vasos pulmonares, dirigindo-se todos eles para os linfonodos da região do hilo. 
Rede superficial: compreende os linfáticos existentes na pleura visceral. 
OBS: Nas porções terminais da arvore brônquica e nos alvéolos não existem vasos linfáticos. 
Pleura
Serosa:envolve o pulmão, dois folhetos-> parietal e visceral, formados por mesotélio e uma fina camada de tecido conjuntivo, contém fibras colágenas e elásticas. 
Os folhetos delimitam a cavidade independente, essa cavidade é virtual, contendo apenas uma película de liquido que age como lubrificante, tornando possível o deslizamento suave dos dois folhetos durante os movimentos respiratórios e impossibilitando o atrito entre o mesotélio visceral e parietal. 
Estrutura de grande permeabilidade, pode haver acumulo de líquidos entre os dois folhetos pleurais (derrame pleural). 
Inspiração: contração dos músculos intercostais eleva as costelas e a contração do diafragma abaixa o assoalho da cavidade torácica, aumentando o tamanho da cavidade e determinando a expansão pulmonar. 
A porção respiratória também se expande, nos ductos alveolares. As fibras elásticas do parênquima pulmonar participam dessa expansão, quando os músculos relaxam (na expiração) a retração dos pulmões é passiva, devido as fibras elásticas sobre tensão. 
Mecanismo de defesa:
O aparelho respiratório tem uma superfície muito grande que esta exposta a microrganismos do meio externo e do sangue. 
Partículas grandes são retidas nas fossas nasais, as menores são retidas pelo epitélio pseudoestratificado ciliado recoberto por muco. O reflexo da tosse promove a eliminação com expectoração. As micropartículas são removidas pelos macrófagos alveolares. 
BALT (bronchus-associated lympathic tissue): processos imunitários que atuam no tecido linfático, abundante na arvore brônquica, com linfócitos T e B que interagem com os macrófagos pulmonares. 
Tumores dos pulmões 
Câncer de pulmão: maior incidência em homens, porem tem aumentado entre as mulheres (cigarros). O carcinoma das celulas pavimentosas esta relacionado com os efeitos do fumo sobre os epitélios dos brônquios e bronquíolos. O uso prolongado de cigarros induz a metaplasia do epitélio respiratório para o estratificado pavimentoso, eventualmente seguida da diferenciação completa das celulas cancerosas.

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