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1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos ruminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade Federal de Minas Gerais. 1983. Profª. MSc. Rafaela Magalhães Barros Página 1 de 4 UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALDO CENTRAL FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL – FACIPLAC Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Anatomia Veterinária II 1) DISSECAÇÃO DA CAVIDADE TORÁCICA1 1.1. Identifique, inicialmente, o pulmão, o pericárdio, o coração, a pleura, o músculo diafragma, o esôfago, a traquéia, e o timo. Neste item também deverão ser identificados os lobos pulmonares dos pulmões direito e esquerdo; a artéria troncopulmonar; as veias pulmonares; e a divisão da traquéia em brônquios principais direito e esquerdo. 1.2. Retome a dissecação, no pescoço, do tronco vagossimpático (25). Verifique sua divisão, ao nível da entrada do tórax, em tronco simpático (13) e nervo vago (40). O tronco simpático é o mais delgado e dirige-se dorsocaudalmente. VIDE FIGURA 1. 1.3. Prossiga a dissecação do nervo vago em sentido caudal. Verifique que ele emite o nervo laríngico recorrente (21) (origina-se do lado direito ao nível da artéria subclávia direita e no lado esquerdo ao nível do arco da artéria aorta). O nervo laríngico recorrente contorna essas artérias e dirige-se em sentido cranial para o pescoço. VIDE FIGURA 1 1.4. Continue a dissecação do nervo vago e verifique sua bifurcação, ao longo do esôfago, em ramo dorsal (5) e ramo ventral (6). VIDE FIGURA 1 1.5. Identifique o nervo frênico (8) – nervo do plexo braquial que penetra no tórax o qual corre em sentido caudal entre os pulmões e coração e que se distribui no músculo diafragma. VIDE FIGURA 1 1.6. Disseque o tronco simpático. Identifique o gânglio cervical médio (19) (dilatação pequena situada ao nível da entrada do tórax). A partir deste gânglio, disseque a alça subclávia (24) (composta pelos ramos cranial e caudal). Os ramos cranial e caudal da alça subclávia, contornando a artéria subclávia, unem o gânglio cervical médio ao gânglio cervicotorácico (18) (dilatação situada medialmente ao extremo dorsal da primeira costela). VIDE FIGURA 1 1.7. Prossiga a dissecação do tronco simpático ao longo da superfície ventral dos corpos vertebrais, note os gânglios paravertebrais (41) (pequenas dilatações ao longo do tronco simpático), os ramos interganglionares (42) (unem os gânglios paravertebrais) e os ramos comunicantes (43) (partem dos gânglios em sentido da vértebras para unirem aos nervos espinhais). VIDE FIGURA 1 1.8. Disseque do lado esquerdo a artéria aorta e seus ramos. Inicialmente disseque a artéria troncobraquiocefálica (15), note que próximo a entrada do tórax ela emite a artéria subclávia esquerda (26). As artérias subclávias dirigem-se lateralmente e emitem as artérias troncocostocervical (12) (origina da borda dorsal e dirige-se dorsocranialmente passando medialmente à 1ª costela), cervical superficial (40) (origina-se da borda cranial e se dirige para os másculos braquicefálico e supra-espinhal) e torácica interna (30) (origina-se da borda caudal e se dirige ventrocaudalmente passando pela superfície dorsal do osso esterno) para se continuar como artéria axilar (44) (artéria que se destina aos membros torácicos). Identifique artéria carótida comum (13) (artérias já dissecadas no pescoço)e a artéria aorta descendente - parte torácica (16) e suas ramificações. VIDE FIGURA 2 1.9. Identifique a veia ázigos esquerda (19) (correm cranialmente ao longo do corpo das vértebras torácicas e à esquerda da artéria aorta e ao nível do 5º espaço intercostal, curva-se em sentido ventral para alcançar o pericárdio e perfurá-lo para se unir ao seio coronário. VIDE FIGURA 2 1.10. Disseque do lado direito a veia cava cranial (9) e suas tributárias. Note que ao nível da entrada do tórax as veias jugulares externas direita e esquerda (22) VIDE FIGURA 1 1.11. Identifique também do lado direito a veia cava caudal (10). 1.12. Identifique o linfonodo mediastinal caudal (5) (massa volumosa ovóide ou cilíndrica de tecido linfóide situada entre a artéria aorta e o esôfago, caudalmente ao coração). VIDE FIGURA 1 1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos ruminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade Federal de Minas Gerais. 1983. Profª. MSc. Rafaela Magalhães Barros Página 2 de 4 UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALDO CENTRAL FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL – FACIPLAC Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Anatomia Veterinária II FIGURA 1 – Vista lateral direita da cavidade torácica. Fonte: POPESKO (1997). 40 41 42 43 1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos ruminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade Federal de Minas Gerais. 1983. Profª. MSc. Rafaela Magalhães Barros Página 3 de 4 UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALDO CENTRAL FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL – FACIPLAC Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Anatomia Veterinária II FIGURA 2 – Vista lateral esquerda da cavidade torácica. Fonte: POPESKO (1997). 2) DISSECAÇÃO DA CAVIDADE ABDOMINAL E PÉLVICA1 2.1. Identifique, inicialmente, o estômago, o fígado, os intestinos delgado e grosso, o pâncreas, o baço, os rins, os ureteres, as glândulas adrenais, a vesícula urinária e os órgãos genitais. 2.2. Identifique a artéria aorta descendente abdominal (13). Disseque-a após a sua travessia pelo hiato aórtico, e verifique que logo após o hiato aórtico, a artéria aorta emite a artéria celíaca(6) e em seguida a artéria mesentérica cranial (7). VIDE FIGURA 3 2.3. Disseque a artéria celíaca e seus ramos, a artéria lienal (34) (ramo que dirige craniodorsalmente e que se destina ao baço, ao pâncreas e ao estômago), a artéria gástrica esquerda (35) (ramo que se dirige cranioventralmente e que se destina ao estômago), e a artéria hepática (5) (ramo que representa a continuação direta da artéria celíaca correndo em sentido cranial para direita e que destina ao fígado). VIDE FIGURA 3 2.4. Identifique as artérias renais direita (14) e esquerda (17) (originam-se caudalmente à artéria mesentérica cranial e se destinam ao hilo do rim correspondente), 2.5. Prossiga a dissecação da artéria aorta descendente abdominal até a sua terminação. Identifique as artérias artérias circunflexas profunda do ílio direita e esquerda (21) ; ilíacas externas direita e esquerda (25) e as artérias ilíacas internas direita e esquerda (26) (ramos que originam-se caudalmente às artérias ilíacas externas) e a artéria sacral mediana (31) (artéria impar que representa a continuação direta da artéria aorta e que dirige-se para a cauda). VIDE FIGURA 3 44 45 1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos ruminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade Federal de Minas Gerais. 1983. Profª. MSc. Rafaela Magalhães Barros Página 4 de 4 UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALDO CENTRAL FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL – FACIPLACCurso de Medicina Veterinária Disciplina de Anatomia Veterinária II 2.6. Disseque a artéria ilíaca externa até ao nível em que ela origina a artéria femoral (37). A artéria femoral já foi estudada durante o estudo do membro pélvico. 2.7. Identifique correndo à direita da artéria aorta descendente abdominal, a veia cava caudal (7). Note que a veia cava caudal originou-se da fusão das veias ilíacas comuns (36) (veias originadas pela fusão das veias ilíacas internas direita e esquerda (26) e externas direita e esquerda (25). As veias ilíacas internas e externas são homólogas e homônimas às artérias ilíacas interna e externa. VIDE FIGURA 3 2.8. Identifique a veia porta. Note que a mesma penetra na face visceral do fígado. Verifique que a veia porta é resultante da fusão das veias mesentérica cranial (proveniente do intestino) e lienal (procedente do baço). FIGURA 3 – Vista ventral da cavidade abdominal. Fonte: POPESKO (1997). 34 35 36 37 38
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