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ROTEIRO CABEÇA

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Gama-DF 
2º Semestre de 2014 
 
UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALDO CENTRAL 
FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL - FACIPLAC 
Curso de Medicina Veterinária 
Disciplina de Morfologia Aplicada à Medicina Veterinária I 
APOSTILA DE 
MORFOLOGIA 
APLICADA À MEDiCINA 
VETERINÁRIA I 
 
 
 
 
 
Prof. MSc. Cristiano Rosa de M oura Página 2 de 19 
UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALDO CENTRAL 
FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL - FACIPLAC 
Curso de Medicina Veterinária 
Disciplina de Morfologia Aplicada à Medicina Veterinária I 
 
REFLEXÃO 
 
 
“Há pessoas que lutam um dia e são boas. Há outras que lutam um ano e são 
melhores. Mas há as que lutam toda a vida e são imprescindíveis.” Bertold Brecht 
 
 
“A humildade exprime, uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém 
é superior a ninguém.” Paulo Freire 
 
 
“Haverá um dia em que o homem conhecerá o íntimo do animal, neste dia, um crime 
contra um animal será considerado um crime contra a humanidade.” Leonardo da 
Vinci 
 
 
E-mail: professorcristianomoura@yahoo.com.br 
 cristiano.moura@faciplac.edu.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Curso de Medicina Veterinária 
Disciplina de Morfologia Aplicada à Medicina Veterinária I 
1) ESTUDO DOS OSSOS DA CABEÇA1 
 
 Os ossos que compõem o esqueleto da cabeça são classificados quanto à forma em planos e irregulares. Dessa 
forma, observa-se que apresentam duas lâminas de tecido ósseo compacto (lâminas externa e interna) separadas por 
tecido ósseo esponjoso, denominado de díploe. 
 Podem ser separados em dois grupos, ossos do crânio e ossos da face. Os ossos do crânio formam uma 
cavidade, a cavidade craniana (a qual aloja o encéfalo). Os ossos do crânio são os occipitais, esfenóides, pterigóides, 
temporais, parietais, frontais, etmóides, e o vômer. Ossos da face formam as cavidades nasal, órbita óssea e cavidade 
da boca. Os ossos da face são os nasais, incisivos, maxilares, mandibulares, palatinos, lacrimais, zigomático, o rostral 
(sui.) e aparelho hióide. 
 Agora passemos a estudar a anatomia dos ossos do esqueleto da cabeça: 
1. inicialmente vamos novamente identificar os ossos do esqueleto da cabeça: 
 conforme FIGURA 1: maxilar (4); frontal (6); lacrimal (3); zigomático (5); nasal (1); incisivo (2); parietal (7); 
temporal (8); occipital (9) e mandíbula (21) 
 
 
FIGURA 1 – Esqueleto da cabeça (vista lateral esquerda). FONTE: POPESKO (1997). 
 
 conforme FIGURA 2: nasal (8); maxilar (10); frontal (1); occipital (4); temporal (3); parietal (2); palatino (12); 
esfenóide (5); pterigóide (13); etmóide (6); incisivo (9); mandíbula (14); e vômer (11) 
 
 
 
 
 
 
_________________ 
1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos ruminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade 
Federal de Minas Gerais. 1983. 
 
 
 
 
 
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Disciplina de Morfologia Aplicada à Medicina Veterinária I 
 
 
FIGURA 2 – Esqueleto da cabeça (vista da secção sagital). FONTE: POPESKO. (1997). 
 
 conforme FIGURA 3: occipital (4); esfenóide (20); frontal (2); pterigóide (25); palatino (30); e vômer (26) 
 
 
 
FIGURA 3 – Esqueleto da cabeça (vista ventral). FONTE: POPESKO (1997). 
 
 
 
 
 
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 conforme FIGURA 4: o osso hióide e suas subdivisões – ossos estilo-hióide (2); epi-hióide (3); cerato-hióide (4); 
tíreo-hióide (5) e basi-hióide (7) 
 
 
FIGURA 4 – Osso hióide. FONTE: POPESKO (1997). 
 
1.1) VISTA DORSAL 
 
1.1.1. A superfície dorsal do esqueleto da cabeça é formada pelos ossos par, no sentido caudorostral, parietal (1), 
frontal (6), lacrimal (11), zigomático (12), nasal (14) , maxilar (15) e, incisivo (16) – vide FIGURA 5 
1.1.2. Identifique o processo cornual (5) – projeção ponteaguda em sentido lateral que se origina do angula 
caudolateral do osso frontal (constitui a base óssea do corno) – vide FIGURA 5 
1.1.3. Identifique o forame supra-orbital (7) – orifício situado na porção média do osso frontal próximo a borda lateral 
do osso (o forame supra-orbital continua-se para o interior do osso frontal através do canal supra-orbital (23), 
canal que se abre na órbita óssea e que dá passagem a veia supra-orbital) – vide FIGURAS 5 
1.1.4. Identifique o seio paranasal frontal (19,20,21 e 22) – cavidade óssea formada no interior do osso frontal – vide 
FIGURAS 5 
 
1.2) VISTA LATERAL 
 
1.2.1. A face lateral do esqueleto da cabeça está constituído pelos ossos maxilar, incisivo, zigomático, lacrimal, 
mandíbula e nasal 
1.2.2. Identifique o processo zigomático do osso frontal (17) – projeção laminar do osso frontal que destaca da borda 
lateral caudalmente à órbita óssea e que se dirige cranioventralmente – FIGURA 6 
1.2.3. Identifique o órbita óssea (41) – principal acidente da vista lateral a qual corresponde a cavidade onde está 
situado o olho – vide FIGURA 6 
1.2.4. A órbita óssea possui um formato afunilado e suas paredes são incompletas – vide FIGURA 6 
1.2.5. A órbita óssea é formada por uma parte óssea constituída pelos ossos frontal, lacrimal, zigomático, esfenóide, 
temporal e palatino – vide FIGURA 6 
1.2.6. Há três aberturas em nível da porção caudal da parede medial da órbita óssea: o forame orbitorredondo (14) 
(orifício largo situado no ápice da órbita – dá passagem aos nervos oftálmico e maxilar e à vasos sangüíneos); 
 
 
 
 
 
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canal óptico (12) (orifício situado dorsorostralmente ao forame orbitorredondo – dá passagem ao nervo óptico), 
forame etmoidal (11) (orifício situado dorsalmente ao canal óptico – vide FIGURA 7 
1.2.7. Ao nível do osso lacrimal encontra-se um orifício, o forame lacrimal (2) (abertura para o ducto nasolacrimal) – 
vide FIGURA 7 
1.2.8. Ao nível da parede dorsal da órbita encontra-se uma ligeira depressão, a fossa da glândula lacrimal (35) (aloja a 
glândula lacrimal) – vide FIGURA 7 
 
 
FIGURA 5 – Esqueleto da cabeça (vista dorsal). FONTE: POPESKO (1997). 
 
 
 
 
 
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Disciplina de Morfologia Aplicada à Medicina Veterinária I 
 
FIGURA 6 – Esqueleto da cabeça (vista lateral). FONTE: POPESKO (1997). 
 
FIGURA 7 – Esqueleto da cabeça (vista lateral – arco zigomático seccionado). FONTE: POPESKO (1997). 
 
1.2.9. Ao nível da transição das paredes medial e lateral da órbita encontra-se um orifício, a abertura orbital do canal 
supra-orbital (10) – vide FIGURA 7 
1.2.10. O assoalho da órbita é incompleta e apresenta uma expansão globosa e oca, a bula lacrimal (4) (formada pelos 
ossos maxilar e lacrimal – vide FIGURA 7 
35 
43 
44 
45 
 
 
 
 
 
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1.2.11. A parede lateral da órbita é incompleta, sendo apenas formada pelo processo zigomático do osso frontal 
(17), já descrito anteriormente, e o processo frontal do osso zigomático (12) – projeção óssea do osso 
zigomático que origina-se da borda dorsocaudal e que se dirige dorsocaudalmente – vide FIGURA 6 
1.2.12. Ao nível da porção média há uma elevação linear, a crista facial (43) a qual termina rostralmente em uma 
elevação rugosa ao nível do 3º dente pré-molar superior, o túber facial (42) – vide FIGURA 6 
1.2.13. Identifique rostralmente ao túber facial, ao nível do 1º dente pré-molar superior, um orifício, o forame infra-
orbital (3) (dá passagem ao nervo infra-orbital, ramo do nervo maxilar, e a artéria e veia infra-orbital) – vide 
FIGURA 6 
1.2.14. Identifique no osso maxilar os alvéolos dentários para os dentes pré-molares e molares superiores 
1.2.15. No interior do osso maxilar encontra-se o seio paranasal maxilar 
1.2.16. Identifique originando-se caudalmente do osso zigomático uma projeção laminar, o processo temporal do 
osso zigomático (13), o qual se une com o processo zigomático do osso temporal (23) (projeção laminar que 
origina-se da porção escamosa do osso temporal e que se dirige rostralmente) para formar o arco zigomático 
(14) – vide FIGURA 6 
1.2.17. Identifique em nível do osso lacrimal (porção rostrodorsal da órbita óssea) uma escavação, a fossa do saco 
lacrimal (10) (aloja o saco lacrimal – dilatação caudal do ducto nasolacrimal, ducto que conecta o saco lacrimal 
com a cavidade nasal) vide FIGURA 6 
1.2.18. Identifique no osso mandíbula as suas porções, corpo da mandíbula (44) (porção longitudinal e horizontal que 
projeta caudorostralmente) e ramo da mandíbula (37) (porção vertical e perpendicular ao corpo que se projeta 
ventrodorsalmente) – vide FIGURA 6 
1.2.19. Identifique marcando a transição entre o corpo e ramo da mandíbula, o ângulo da mandíbula (38) – vide 
FIGURA 6 
1.2.20. Na borda dorsal do corpo da mandíbula identifique a margem alveolar (onde se encontra os alvéolos 
dentários para os dentes incisivos, pré-molares e molares inferiores) e a borda interalveolar (porção da borda 
dorsal compreendida entre os alvéolos dentários dos dentes incisivos e pré-molares a qual não apresenta alvéolos 
dentários) 
1.2.21. Identifique na face lateral do corpo da mandíbula próximo a extremidade rostral três orifícios, os forames 
mentonianos (36) (dão passagem aos nervos e vasos mentuais) – vide FIGURA 6 
1.2.22. No ramo da mandíbula, em sua extremidade dorsal e livre, identifique a incisura mandibular (45) (escavação 
que separa a extremidade dorsal em duas metades “processos”, o processo coronóide (39) – corresponde a 
metade rostral – e o processo condilar (40) – corresponde a metade caudal) – vide FIGURA 6 
1.2.23. No processo coronóide insere-se o músculo temporal 
1.2.24. Na face lateral do ramo da mandíbula há áreas rugosas – local para inserção do músculo masséter 
1.2.25. Na face medial do ramo da mandíbula há um orifício, o forame da mandíbula (15) (abertura caudal do canal 
mandibular – canal situado no interior do corpo e ramo da mandíbula que se abre rostralmente nos forames 
mentonianos, o qual dá passagem aos vasos e nervos alveolares mandibulares) – vide FIGURA 2 
 
1.3) VISTA CAUDAL 
 
1.3.1. A superfície caudal é formada pelos ossos occipitais, parietais, temporais e frontais 
1.3.2. Identifique a protuberância occipital externa (4) – saliência rugosa situada medianamente no osso parietal 
(bovinos) ou no osso occipital (pequenos ruminantes) – local onde se insere o ligamento da nuca – vide FIGURA 8 
1.3.3. Identifique o forame magno (24) (dá passagem à medula espinhal) – abertura mediana e ampla situada em nível 
do osso occipital – vide FIGURA 8 
1.3.4. Identifique o côndilo do occipital (8) (elevação ovóide situada lateralmente ao forame magno) e o processo 
paracondilar (9) (saliência ponteaguda dirigida ventralmente situada lateralmente ao côndilo do occipital) – vide 
FIGURA 8 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 8 – Esqueleto da cabeça (vista caudal). FONTE: POPESKO (1997). 
 
1.4) VISTA VENTRAL 
 
1.4.1. O estudo da vista ventral será realizado no sentido rostrocaudal 
1.4.2. Identifique o palato duro – formação óssea onde se apóia a mucosa do teto da boca, a qual é constituída pelos 
processos palatinos dos ossos incisivos (25) (lâmina óssea que se projetam do corpo do osso incisivo, as 
quais dirigem caudalmente e que forma a porção rostral do palato duro), processos palatinos do osso maxilar 
(8’) (lâmina óssea horizontal do osso maxilar que forma a porção média do palato duro) e pelas lâminas 
horizontais do palatino (9) (lâmina óssea horizontal do osso palatino que forma a porção caudal do palato duro) 
– vide FIGURA 10 
1.4.3. Identifique a fissura interincisiva (26) (dá passagem o ducto incisivo) – fenda situada medianamente em nível 
do terço rostral dos corpos dos ossos incisivos; e fenda palatina (27) – fenda situada entre o corpo do osso 
incisivo e o processo palatino do osso incisivo – vide FIGURA 10 
1.4.4. Identifique os forame palatino maior (28) (dá passagem à artéria, veia e nervo palatinas maior) –orifício situa-se 
na lâmina horizontal do palatino – vide FIGURA 10 
1.4.5. Identifique a fossa pterigopalatina (34) (cavidade situada imediatamente caudalmente ao palato ósseo) – vide 
FIGURA 9 
1.4.6. Na porção rostral da fossa pterigopalatina, identifique o forame palatino caudal (27) (orifício situado em nível do 
osso palatino na face rostromedial da fossa pterigopalatina – dá passagem à artéria, veia e nervo palatinos maior), 
forame esfenopalatino (28) (maior e mais dorsal dos orifícios da fossa pterigopalatina – dá passagem à artéria e 
veia esfenopalatinas e nervo nasal caudal, estruturas anatômicas que acessam a cavidade nasal através deste 
forame) e forame maxilar (29) (orifício estreito situado na face laterorostral da fossa pterigopalatina entre a bula 
lacrimal e o ossospalatino – dá passagem à artéria, veia e nervos infra-orbitais, estruturas que dirigem pelo canal 
infra-orbital – vida FIGURA 9 
1.4.7. Identifique as porções do osso temporal: parte escamosa (área pontilhada com nº 35)(porção mais dorsal que 
forma a parede ventromedial da fossa temporal (19) – extensa depressão da face lateral do esqueleto da cabeça 
 
 
 
 
 
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– vide FIGURA 7), parte timpânica (área pontilhada com nº 36) (situada ventralmente à parte escamosa, 
interposta entre a parte escamosa e o osso occipital) e parte petrosa (37) (é a porção menor e mais medial das 
três, sendo que a sua maior parte é somente visível pelo interior da cavidade craniana e, constitui a base óssea de 
sustentação dos componentes da orelha interna) – vide FIGURA 9 
1.4.8. Identifique na parte escamosa do osso temporal, o processo zigomático do osso temporal (já identificado no 
item 16 do tópico 2), o tubérculo articular (13) (área lisa, ovóide e convexa situada na face ventral da raiz do 
processo zigomático do osso temporal – articula-se com o processo condilar da mandíbula), a fossa mandibular 
(38) (depressão transversal pouco profunda caudal ao tubérculo articular), o processo retroarticular (14) 
(elevação óssea na raiz do processo zigomático do osso temporal caudal à fossa mandibular), e o forame 
retroarticular (12) (orifício caudal ao processo retroarticular – dá passagem a importantes vasos (veias emissárias 
do encéfalo → veias que drenam a cavidade craniana) – vide FIGURA 9 
1.4.9. Identifique na parte timpânica do osso temporal, a bolha timpânica (16) (dilatação bulbosa do osso temporal 
caudomedialmente ao processo retroarticular), o meato acústico externo (39) (canal cilíndrico disposto 
lateralmente à bolha timpânica e caudalmente ao forame retroarticular) e o poro acústico externo (9) (abertura 
lateral do meato) – vide FIGURA 9 
1.4.10. Identifique na parte petrosa do osso temporal, o processo mastóide (40) (pequena área situada caudalmente 
ao meato acústico externo e rostralmente processo paracondilar do osso occipital) e o processo estilóide (10) 
(pequena projeção cilíndrica situado rostrolaterlamente a bolha timpânica) – vide FIGURA 9 
1.4.11. Identifique o forame estilomastóide (orifício situado entre a bolha timpânica e o meato acústico externo, e 
caudolateralmente ao processo estilóide – dá passagem ao N. facial) 
1.4.12. Identifique a porções do osso esfenóide, osso basiesfenóide (20) (porção situada rostralmente ao osso 
occipital) e osso pré-esfenóide (porção recoberta pelo osso vômer) – vide FIGURA 9 
1.4.13. No osso occipital, identifique, o tubérculo muscular (8) (elevação rugosa situada próximo à transição com o 
osso basi-esfenóide) – vide FIGURA 9 
1.4.14. Identifique o forame oval (15) (orifício situado laterorostral ao tubérculo muscular do osso occipital e 
rostralmente à bolha timpânica) – dá passagem ao nervo mandibular → ramo do nervo trigêmio (V par de nervo 
craniano), que emerge da cavidade craniana a partir deste forame) – vide FIGURA 9 
1.4.15. Identifique entre a bolha timpânica e osso occipital, o forame jugular (11) (abertura ampla que dá passagem aos 
nervos glossofaríngico, vago e acessório, IX, X e XI pares de nervos cranianos) – vide FIGURA 9 
1.4.16. Entre o côndilo e processo paracondilar do osso occipital, identifique, os canais do nervo hipoglosso (orifícios 
que dão passagem ao nervo hipoglosso – XII para de nervo craniano). 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 9 – Esqueleto da cabeça (vista ventral). FONTE: POPESKO (1997). 
 
 
34 
35 
36 37 
38 
39 
40 
 
 
 
 
 
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FIGURA 10 – Esqueleto da cabeça (vista ventral). FONTE: POPESKO (1997). 
 
 
2) Neuroanatomia 
 
2.1. Identifique as divisões do sistema nervoso: sistema nervoso central (SNC) – medula espinhal (porção do SNC 
situada ao nível do canal vertebral) e encéfalo (porção do SNC situada ao nível da cavidade craniana); e sistema 
nervoso periférico (SNP) – porções do sistema nervoso situadas externamente à cavidade craniana e ao canal 
vertebral: nervos (cordões de fibras nervosas) e gânglios (dilatações); 
25 
26 
27 
28 
 
 
 
 
 
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2.2. Identifique as subdivisões do encéfalo: cérebro (porção rostrodorsal do encéfalo que ocupa a fossa rostral da 
cavidade craniana), cerebelo (massa multifissurada da porção dorsocaudal do encéfalo que ocupa a fossa caudal 
da cavidade craniana) e tronco encefálico (porção ventral do encéfalo de forma cilíndrica); 
2.3. Identifique as subdivisões do cérebro: diencéfalo (porção ovóide situada ventrocaudalmente aos hemisférios 
cerebrais) e telencéfalo (compreende os hemisférios cerebrais – grandes massas irregularmente ovóides situadas 
rostrodorsalmente ao diencéfalo); 
2.4. Identifique as subdivisões do tronco encefálico: mesencéfalo (porção mais rostral do diencéfalo situada 
caudalmente ao diencéfalo), ponte (porção média do tronco encefálico) e bulbo (porção caudal triangular do tronco 
encefálico que se continua com a medula espinhal); 
2.5. Identifique as meninges encefálicas e medulares (conjuntos de envoltórios conjuntivos que envolve o SNC): dura-
máter (lâmina externa fibrosa), aracnóide (lâmina média laminar e trabeculada) e pia-máter (lâmina delgada situada 
em contato intimo como tecido nervoso); 
2.6. Verifique que a dura-máter em nível do encéfalo apresenta-se composta de 2 camadas, a lâmina externa ou 
perióstea (corresponde ao próprio periósteo dos ossos da cavidade craniana) e a lâmina interna ou meníngica 
(lâmina continua com a dura-máter espinhal). Note que as 2 lâminas estão intimamente unidas, entretanto, em 
alguns pontos as duas se separam formando espaços denominados de seios da dura-máter; 
2.7. Identifique agora as pregas da dura-máter: tenda do cerebelo ou tentório cerebelar membranáceo (projeção laminar 
transversal da dura-máter que ocupa a fissura transversa do cérebro – espaço entre o cerebelo e o cérebro); foice 
do cérebro (projeção laminar longitudinal da dura-máter que ocupa a fissura longitudinal do cérebro – espaço entre 
os 2 hemisférios cerebrais); e diafragma da sela (projeção laminar que ocupa a sela túrsica do osso basi-esfenóide 
a qual reveste a glândula hipófise – massa ovóide ventral ao diencéfalo); 
2.8. Identifique os espaços meningicos: espaço epidural (espaço entre a dura-máter e o periósteo do osso do canal 
vertebral)e espaço subaracnóide (espaço entre a aracnóide e pia-máter); 
2.9. Identifique na medula espinhal: canal vertebral (canal formado no interior da coluna vertebral que se encontra 
ocupado pela medula espinhal); intumescência cervical (porção dilatada e achatada dorsoventralmente da medula 
espinhal na região cervical de onde originam-se os nervos que vão compor o plexo braquial); intumescência lombar 
(porção dilatada e achatada dorsoventralmente da medula espinhal na região lombar de onde originam-se os nervos 
que vão compor o plexo lombossacral); cone medular (porção afilada gradualmente); filamento terminal (cordão 
fibroso que parte do ápice do cone medular o qual é formado pela pia-máter); fissura mediana ventral (fenda que 
percorre longitudinalmente a superfície ventral da medula espinal); sulco mediano dorsal (escavação que percorre 
longitudinalmente a superfície dorsal da medual espinhal); filamentos radiculares (conjunto de cordões que se 
originam laterodorsal e lateroventral da medula espinhal para formarem as raízes dorsal e ventral do nervo 
espinhal); raízes dorsais do nervo espinhal (estruturas formadas por filamentos nervosos que se projetam da 
superfície dorsolateral a cada lado da medula espinhal); gânglios espinhais (pequenas dilatações situadas nas 
raízes dorsais); raízes ventrais do nervo espinhal (estruturas formadas por filamentos nervosos que se projetam da 
superfície ventrolateral a cada lado da medula espinhal); nervos espinhais (origina-se da fusão das raízes dorsal e 
ventral logo após o gânglio espinhal); e forames intervertebrais (pequenos orifícios situados entre uma vértebra e 
outra que dão passagem aos nervos espinhais para o exterior do canal vertebral); substância cinzenta (porção 
central em forma da letra “H”); e substância branca (porção externa que envolve a substância cinzenta); 
2.10. Identifique no bulbo: fissura mediana ventral (escavação mediana longitudinal na face ventral do bulbo que 
corresponde a continuação da fissura mediana ventral da medula espinhal); pirâmides do bulbo (elevações 
longitudinais situadas na face ventral do bulbo lateralmente a fissura mediana ventral que correspondem ao 
cruzamentos das fibras nervosas vindas da medula espinhal que neste ponto cruzam para o lado oposto); corpos 
trapezóides do bulbo (elevações transversais discretas situadas lateralmente ao extremo rostral das pirâmides do 
bulbo); nervo abducente (VI par de nervo craniano cujas fibras emergem nos limites entre a extremidade medial do 
corpo trapezoide, a ponte e a extremidade cranial da pirâmide do bulbo); nervo facial (VII par de nervo craniano 
cujas fibras emergem em nível da extremidade lateral do corpo trapezoide); nervo vestibulococlear (VIII par de 
nervo craniano cujas fibras emergem imediatamente lateral ao nervo facial, o qual é mais volumoso que o nervo 
facial); nervos glossofaríngico, vago e acessório (IX, X e XI pares de nervos cranianos cujas fibras emergem na 
borda lateral do bulbo junto a origem do nervo vestibulococlear); nervo hipoglosso (XII par de nervo craniano cujas 
fibras delicadas emergem nos limites laterais do terço caudal da pirâmide do bulbo); fossa rombóide (escavação 
presente na superfície dorsal do bulbo e ponte); sulco mediano dorsal (escavação mediana longitudinal situada no 
interior da fossa rombóide e que corresponde a continuação do sulco mediano dorsal da medula espinhal); 
fascículos grácil (elevações longitudinais discretas situadas lateralmente ao sulco mediano dorsal); fascículos 
 
 
 
 
 
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cuneiforme (elevações discretas situadas lateralmente aos fascículos grácil); e pedúnculos cerebelares caudais 
(fortes colunas que se dirigem dorsalmente para ligarem-se ao cerebelo); 
2.11. Identifique na ponte: sulco bulbopontino (discreta depressão transversal situada na face ventral da ponte a qual 
marca a transição entre ponte e bulbo); sulco basilar (discreta depressão longitudinal situada na fece ventral da 
ponte); pedúnculos cerebelares médios ou “braços da ponte” (colunas que dirigem dorsalmente para ligarem-se ao 
cerebelo originadas das extremidades laterais da ponte); e nervo trigêmio (V par de nervo craniano cuja origem 
trata-se de um volumoso conjunto de fibras nervosas que emergem nas extremidades laterais da ponte na transição 
da ponte e bulbo); 
2.12. Identifique no mesencéfalo: pedúnculos cerebrais (colunas espessas de tecido nervoso convergentes em sentido 
caudal formando um “V”); fossa interpenduncular (escavação situada entre os pedúnculos cerebrais); nervo 
oculomotor (III par de nervo craniano cuja origem de suas fibras nervosas se dá em nível da fossa interpeduncular); 
corpos quadrigêmios (estrutura disposta na face dorsal que compreende quatro saliências arrendondadas 
denominadas de colículos rostrais – as duas mais rostrais e desenvolvidas e colículos caudais – as duas mais 
caudais); e nervo troclear (IV par de nervo craniano cuja origem de suas fibras nervosas se dá logo caudalmente 
aos colículo caudal e lembrando que o nervo troclear é um único nervo craniano de emergência dorsal no tronco 
encefálico); 
2.13. Identifique os ventrículos encefálicos: ventrículos laterais (cavidades situadas ao nível dos hemisférios 
cerebrais), III ventrículo (cavidade situada ao nível do diencéfalo de formato anular) e IV ventrículo (cavidade 
situada ao nível da ponte, bulbo e cerebelo, cujo assoalho é constituído pela fossa rombóide – já descrita no estudo 
do bulbo – e o teto pelo cerebelo). Identifique no interior dos ventrículos encefálicos os plexos coróides dos 
ventrículos laterais e III e IV ventrículos (tufos vasculares que projetam o revestimento interno dos ventrículos para o 
seu interior dando um aspecto de uma massa esponjosa); 
2.14. Comunicando o III e IV ventrículos temos uma passagem (canal situado no interior do mesencéfalo) denominada 
de aqueduto cerebral; 
2.15. Identifique no interior do ventrículo lateral ao nível da porção caudolateral do assoalho o hipocampo (elevação 
curva e muita pronunciada); 
2.16. Identifique nos hemisférios cerebrais: fissura longitudinal do cérebro (escavação longitudinal que separa os dois 
hemisférios cerebrais); fissura transversa do cérebro (escavação transversal que separa os hemisférios cerebrais do 
cerebelo); pólo frontal ou rostral (extremidade rostral triangular de cada hemisfério cerebral); pólo occipital ou caudal 
(extremidade caudal de contorno arredondado ou aproximadamente quadrangular); giros cerebrais (conjuntos de 
elevações presentes na superfície dos hemisférios cerebrais); sulcos cerebrais (conjunto de depressões entre os 
giros cerebrais); corpo caloso (cinta fibrosa transversal de substância branca que em corte mediano corresponde a 
uma estrutura em forma de “C” que une os dois hemisférios cerebrais e que forma o teto do ventrículo lateral ; o qual 
é subdividido em joelho – extremidade rostral encurvada - , tronco – parte média - ,e esplênio – extremidade 
caudal); fórnix (estrutura de substância branca arqueada ventral ao corpo caloso e que forma o “assoalho” do 
ventrículo lateral, a qual é subdividida em coluna – porção rostral curvada ventralmente - , corpo – porção média - , 
e crura – porção caudal que termina no hipocampo); septo pelúcido (lâmina delgada que une corpo caloso e fórnix a 
qual separa os ventrículo lateral direito do ventrículo lateral esquerdo); corpo medular do cérebro (porção central do 
cérebro constituída de substância branca); ecórtex cerebral (porção periférica do cérebro constituído por substância 
cinzenta); 
2.17. Ainda, cabe ressaltar que há presença de massas de substância cinzenta no interior da substância branca dos 
hemisférios cerebrais, denominadas de núcleos da base. Os núcleos da base são em nº de 4, a saber: núcleo 
caudado, núcleo lentiforme, núcleo claustro e núcleo amigdaloide. O núcleo caudado, é o mais desenvolvido e 
corresponde a uma elevação ovóide presente na parede ventrolateral do ventrículo lateral, rostral ao hipocampo e 
dorsolateralmente ao tálamo estando separado deste último pelo sulco talamocaudado. Os demais núcleos da base 
não precisam ser identificados; 
2.18. O nº e grau de desenvolvimentos dos sulcos e giros cerebrais variam segundo a espécie anima. E lembrando 
que as aves não apresentam sulcos e giros cerebrais; 
2.19. Alguns dos sulcos e giros cerebrais, em função da importância e constância nas espécies domésticas, recebem 
denominações específicas, assim, a saber: sulco rinal lateral (escavação que separa o rinencéfalo do hemisfério 
cerebral a qual se estende longitudinalmente desde o pólo rostral do hemisfério cerebral até o pólo caudal); fissura 
lateral ou silviana (depressão profunda mais ou menos vertical presente no terço médio do hemisfério que se 
estende em sentido dorsal a partir do sulco rinal lateral); sulco central (pequena escavação transversal que percorre 
a bordal dorsal do hemisfério em ní8ii0vel do pólo rostral estendendo-se até a face medial); giro silviano rostral (giro 
situado imediatamente rostral à fissura silviana); giro silviano caudal (giro situado imediatamente caudal à fissura 
 
 
 
 
 
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silviana); giro pré-central (giro situado imediatamente rostral ao sulco central); giro pós-central (giro situado 
imediatamente rostral ao sulco central); sulco genual (escavação situada no pólo rostral do hemisfério em sua face 
medial rostralmente ao joelho do corpo caloso); sulco esplenial (escavação situada na face medial do hemisfério 
dorsalmente ao esplênio do corpo caloso); e giro do cíngulo (giro longo situada na face medial do hemisfério 
delimitado ventralmente pelo corpo caloso e dorsalmente pelos sulcos genual, esplenial e calcarino); 
2.20. Identifique no rinencéfalo (porção situada na porção rostral do hemisfério cerebral disposta rostralmente e 
lateralmente ao diencéfalo): bulbos olfatórios (estruturas ovóides achatadas lateralmente situadas no extremo rostral 
do rinencéfalo); nervos olfatórios (I par de nervo craniano cujas fibras nervosas se projetam dos bulbos olfatórios em 
sentido rostral e em virtude de serem muito delicadas ao se retirar o encéfalo as mesmas ficam retidas na fossa 
etmoidal); pedúnculos olfatórios (colunas de tecido nervoso que unem o bulbo olfatório aos hemisférios cerebrais); 
tractos olfatórios laterais e mediais (faixas divergentes originadas na porção caudal dos pedúnculos olfatórios); 
trigono olfatório (região triandular delimitada pelos tractos olfatórios lateral e medial);e lobo piriforme (massa ovóide 
situada no extremo caudal do tracto olfatório lateral); 
2.21. Identifique no diencéfalo: suas subdivisões – tálamo (são duas massas ovóide dispostas obliquamente que se 
situam rostralmente ao mesencéfalo); hipotálamo (porção disposta ventralmente ao tálamo); e epitálamo (porção 
disposta dorsocaudalmente ao tálamo); 
2.22. Identifique no tálamo: aderência intertalâmica (em corte sagital apresenta-se como uma área de contorno circular 
que une os dois hemisférios cerebrais); 
2.23. Identifique no hipotálamo: corpo mamilar (pequena saliência arrendondada situada na face ventral do hipotálamo 
no extremo rostral da fossa interpeduncular); túber cinéreo (discreta elevação situada imediatamente rostral ao 
corpo mamilar); infundíbulo neurohipofisário (pequena haste que se prende no túber cinéreo ligando-o à glândula 
hipófise - massa ovóide situada ventralmente ao hipotálamo -, lembrando que o infundíbulo é seccionado ao se 
retirar o encéfalo da cavidade craniana); recesso infundibular do 3º ventrículo (corresponde a uma invaginação do 
3º ventrículo para o interior do infundíbulo neurohipofisário); quiasma óptico (situado rostralmente ao túber cinéreo e 
trata-se de um ponto de convergência dos dois nervos ópticos – II par de nervo craniano – o qual marca a transição 
entre o diencéfalo e rinencéfalo); e tratos ópticos (faixas divergentes de tecido nervoso que se originam do quiasma 
óptico e que se dirigem caudolateralmente até o hemisfério cerebral);; 
2.24. Identifique no epitálamo: glândula pineal ou corpo pineal (estrutura ovóide que se dirige dorsocaudalmente e que 
ocupa uma depressão formada entre o tálamo e os corpos quadrigêmios do mesencéfalo); e recesso pineal 
(corresponde a uma invaginação do 3º ventrículo para o interior da glândula pineal); 
2.25. Identifique no cerebelo: suas subdivisões (vérmis cerebelar – porção mediana longitudinal; e hemisférios 
cerebelares – duas massa ovóides dispostas lateralmente ao vérmis); folhas do cerebelo (inúmeras elevações 
alongadas encontradas na superfície do cerebelo); corpo medular do cerebelo (porção central do cerebelo 
constituída de substância branca); e córtex cerebelar (porção periférica do cerebelo constituída de substância 
cinzenta). 
2.26. Agora estudem a irrigação e drenagem sanguínea do encéfalo. Para isso consulte o roteiro de dissecação do 
GODINHO e os livros do DYCE, GETTY, POPESKO e outros livros que julgarem necessários. Realizem um resumo 
abordando todas as espécies. 
 
 
3) DISSECAÇÃO DA CABEÇA1 
 
 A dissecação da cabeça é realizada por regiões: face, retrofaríngica, intermandibular, infratemporal e da órbita. 
Entretanto, neste nosso estudo iremos dissecar somente a região da face. Isto se deve, principalmente, pela dificul dade 
de acesso e importância das demais regiões (regiões de baixa relevância prática). 
 
3.1) DISSECAÇÃO DA REGIÃO DA FACE 
 
3.1.1. Inicialmente vamos promover a retirada da pele. Esta manobra requer um certo cuidado para se evitar a 
destruição de estruturas anatômicas que se encontram logo profundamente à pele, em especial o M. platisma. 
_________________ 
1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos ruminantes domésticos. Belo Horizonte. Universidade 
Federal de Minas Gerais. 1983. 
 
 
 
 
 
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3.1.2. Para retirar a pele é necessário realizar 7 (sete) incisões na pele. A primeira incisão deve ser realizada no terço 
médio do pescoço e em sentido tranversal desde a linha mediana dorsal até a linha mediana ventral. A segunda 
na linha mediana dorsal em sentido caudocranial desde a 1ª incisão até o nariz. A terceira na linha mediana 
ventral em sentido caudocranial desde a 1ª incisão até o lábio inferior. A quarta ao redor dos lábios inferior e 
superior. A quinta ao redor do nariz desde a 4ª incisão até a 2ª incisão. A sexta ao redor do olho. E por último a 
sexta ao redor da orelha externa. VIDE FIGURA 1 
 
 
 
 
FIGURA 1 – Vistalateral esquerda da cabeça. FONTE: McCRACKEN et al. (2004). 
 
3.1.3. Logo profundamente a pele identifique o M. cutâneo da face, que corresponde a uma lâmina muscular delgada, 
transparente, relativamente larga e com fibras em disposição no sentido caudorrostral. 
3.1.4. Para continuar a dissecação é necessário promover a retirada, com bastante cuidado, da tela subcutânea e tecido 
conjuntivo que recobre as estruturas anatômicas superficiais. 
3.1.5. Identifique o M. parotidoauricular (13), músculo estreito de disposição vertical que se estende de a porção ventral 
da base da orelha até a linha mediana ventral. VIDE FIGURA 2 
 
1ª Incisão 
2ª Incisão 
7ª Incisão 
2ª Incisão 
3ª Incisão 
4ª Incisão 
6ª Incisão 5ª Incisão 
 
 
 
 
 
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FIGURA 2 – Vista lateral esquerda da cabeça. FONTE: POPESKO (1997). 
 
3.1.6. Rebata, com cuidado, os Mm. cutâneo da face e parotidoauricular em sentido rostrodorsalmente. Para isso 
libere estes músculo de sua fixação na linha mediana ventral. Rebata o M. cutâneo da face até sua inserção nos 
lábios. 
3.1.7. Identifique profundamente ao recém rebatido M. parotidoauricular, a glândula parótida (22). A glândula parótida é 
uma salivar posicionada ventral à base da orelha. Identifique também na borda rostral da glândula parótida ou as 
vezes parcialmente recoberta por ela o linfonodo parotídico (21). VIDE FIGURA 3 
3.1.8. Identifique margeando os lábios superior e inferior, o M. orbicular da boca (7) (cinta muscular estreita que 
funciona como esfíncter da boca) e, margeando o olho, o M. orbicular do olho (cinta muscular estreita que 
funciona como esfíncter das pálpebras). VIDE FIGURA 3 
3.1.9. Identifique na região dorsolateral da face e próximo ao nariz, o M. levantador nasolabial (1 & 2), que é uma 
lâmina muscular delgada com fibras em disposição oblíqua no sentido dorsoventral a qual origina-se caudalmente 
próximo a borda rostral do olho e insere-se na face dorsal do lábio superior e na borda caudal da narina. VIDE 
FIGURA 3 
3.1.10. Identifique caudalmente ao M. levantador nasolabial o M. malar (3 & 4) (lâmina muscular delgada com fibras em 
posição quase vertical). VIDE FIGURA 3 
3.1.11. Identifique o M. zigomático (11) (cinta muscular estreita e delgada que se estende da porção rostral do osso 
zigomático em sentido rostroventral até alcançar o ângulo da boca). VIDE FIGURA 3 
3.1.12. Identifique o M. masseter (17 & 18) (potente músculo situado rostralmente à glânduala parótida o qual ocupa a 
superfície lateral do ramo da mandíbula e face lateral do osso maxilar). VIDE FIGURA 3 
3.1.13. Identifique os M. bucinador (8) e M. depressor do lábio inferior (9). O M. bucinador situa-se rostralmente ao 
M. masseter e possui fibras com disposição vertical. O M. bucinador participa da formação das bochechas. O M. 
depressor do lábio inferior situa-se ventralmente ao M. bucinador e suas fibras correm longitudinalmente para o 
lábio inferior. VIDE FIGURA 3 
3.1.14. Identifique surgindo da bordal rostral da glândula parótida e correndo em sentido rostral sobre o M. masseter, a 
A. transversa da face (31), a V. transversa da face (30), o ramo bucal dorsal do N. facial (31), o ramo bucal 
ventral do N. facial (32) e o ducto parotídico (32). VIDE FIGURA 3 
 
 
 
 
 
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3.1.15. Rebata, com muito cuidado, os Mm. levantado nasolabial e zigomático em sentido caudodorsal. Para isso, solte -
os de suas fixações no lábio superior e ângulo da boca, respectivamente. Note profundamente a ele as Vv. 
angular do olho (5), dorsal do nariz (37), facial (29), lateral do nariz (36), labial superior (6), labial inferior, 
lingual, troncolinguofacial (28), maxilar (27) e jugular externa (26). A V. angular do olho é uma veia que se 
origina em nível do ângulo rostral do olho e que corre em sentido rostral até a união com veia dorsal do nariz. A V. 
dorsal do nariz é uma veia que se origina em nível da região dorsal do nariz e corre em sentido caudal até a sua 
união com veia angular do olho. A V. facial é uma veia originada pela união das veias angular do olho e dorsal do 
nariz, a qual possui um trajeto em sentido caudoventral até próximo ao pescoço onde une-se com veia lingual. 
Durante o seu trajeto a veia facial recebe as Vv. lateral do nariz, (veia que se origina no extremo da região 
rostrolateral do nariz e que corre em sentido caudal até alcançar a V. facial), labial superior (veia que se origina 
no extremo rostral do lábio superior e que corre em sentido caudal até unir-se com a veia facial) e labial inferior 
(veia que se origina no extremo rostral do lábio inferior e que corre em sentido caudodorsal até unir-se com veia 
facial). A V. lingual é uma veia que corre em sentido caudal na transição da cabeça e pescoço ventralmente ao 
corpo da mandíbula até a sua união com a veia facial para formar a V. linguofacial (veia que possui um curto 
trajeto e que logo se une com a veia maxilar em nível da porção cranial do pescoço). A V. maxilar é uma veia que 
origina-se próximo a porção ventral da orelha e que corre em sentido ventral até a porção cranial do pescoço onde 
une-se com V. linguofacial para formar a V. jugular externa (veia que corre em sentido craniocaudal na superfície 
lateral do pescoço próximo a face ventral até próximo da entrada da cavidade torácica). A veia jugular externa é 
uma das principais veias de venopunção do corpo dos animais. VIDE FIGURA 3 
3.1.16. Profundamente ao M. levantador nasolabial e às Vv. dorsal do nariz, facial, lateral do nariz e lábio superior, note 
os Mm. levantador do lábio superior (5), canino (6) e depressor do lábio superior (35). Esses músculos 
possuem fibras com disposição em forma de leque. O M. levantador do lábio superior é o mais dorsal e o 
depressor do lábio superior o mais ventral. VIDE FIGURA 3 
3.1.17. Verifique entre o ângulo formado pelas Vv. troncolinguofacial e jugular externa, a glândula mandibular (23) e 
cranialmente à glândula mandibular, os linfonodos mandibulares (29). VIDE FIGURA 3 
 
 
 
 
FIGURA 3 – Vista lateral esquerda da cabeça. FONTE: POPESKO (1997). 
 
3.1.18. Identifique profundamente aos Mm. levantador nasolabial, canino e depressor do lábio inferior, a A. e N. infra-
orbitais (3). VIDE FIGURA 4 
35 
36 
37 
 
 
 
 
 
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3.1.19. Disseque a A. transversa da face (19) em sentido rostral até a sua divisão em Aa. labial superior (10) e labial 
inferior (9). VIDE FIGURA 4 
3.1.20. Verifique entre o ângulo formado pelas Vv. troncolinguofacial e jugular externa, a glândula mandibular (23) e os 
linfonodos mandibulares (29). VIDE FIGURA3 
3.1.21. Rebata o M. bucinador em sentido caudodorsal. Para isso, seccione-o transversalmente próximo aos lábios. 
Note profundamente a ele as glândulas bucal dorsal (11) e bucal ventral (12). VIDE FIGURA 4 
3.1.22. Afaste a glândula parótida até alcançar os ramos bucais dorsal e ventral do N. facial. Note que neste ponto há o 
surgimento também do N. auriculopalpebral (19). O N. auriculopalpebral corre dorsalmente atravessando 
profundamente os músculos rostrais da orelha. Continue a sua dissecação em sentido dorsal, verifique que ele é 
acompanhado pela A, temporal superficial. Disseque-o até ao nível do arco zigomático, a partir deste ponto ele 
recebe a denominação de ramo zigomático. VIDE FIGURA 4 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 4 – Vista lateral esquerda da cabeça. FONTE: POPESKO (1997).

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