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Critérios para Dimensionamento de Condutores Elétricos - NBR 5410

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO 
 
Disciplina: Materiais Elétricos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critérios para dimensionamento de condutores 
conforme NBR 5410 
 
 
 
 
 
 
Recife 
2017 
 
2 
 
Sumário 
Materiais Condutores ................................................................................................................... 3 
Características Elétricas ............................................................................................................. 4 
Características Mecânicas ..................................................................................................... 6 
 Características Químicas .................................................................................................. 7 
Apresentação da NBR 5410 .......................................................................................................... 8 
Conceitos iniciais ....................................................................................................................... 8 
Objetivo ................................................................................................................................. 9 
Aplicação da NBR 5410 ................................................................................................................. 9 
Os locais abrangidos pela norma ............................................................................................ 10 
Onde a NBR 5410 não é aplicada ........................................................................................ 11 
Critérios de Dimensionamento ................................................................................................. 13 
Seção mínima .......................................................................................................................... 13 
Capacidade de condução de corrente ................................................................................ 15 
Queda de tensão ............................................................................................................ 18 
 Proteção contra sobrecargas ..................................................................................... 19 
Proteção contra curtos-circuitos ............................................................................ 20 
 Proteção contra contatos indiretos ..................................................................... 22 
Conclusão .................................................................................................................................... 24 
Referências Bibliográficas .......................................................................................................... 25 
Anexos ......................................................................................................................................... 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
MATERIAIS CONDUTORES 
Conceito experimental 
É toda matéria que permite o estabelecimento de um fluxo de portadores de carga em 
seu meio, compatível com a diferença de potencial aplicada ao mesmo. 
Conceito pela teoria das bandas de energia 
Num condutor metálico, existe uma sobreposição das bandas de valência e de 
condução, o que significa que, à temperatura ambiente, há elétrons originários da banda de 
valência com níveis de energia de condução, de forma que, ao ficarem sujeitos a um campo 
elétrico, facilmente se deslocam pelo metal, constituindo uma corrente elétrica. 
 
https://www.ufpe.br/fontana/Eletromagnetismo1/EletromagnetismoWebPart01/mag1cap4.ht
m 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 
 
Resistividade/Condutividade 
É a característica elétrica de um material em si opor ou facilitar o fluxo de portadores 
de carga em percorrer um determinado material. Sendo a resistividade e a condutividade 
inversas matemáticas, a parti daí podemos dizer que : 
 r = 1/ σ 
Condutividade = σ 
Resistividade = r 
 
r = ro [1 + a(q - qo)] 
 
Características dos principais condutores 
Material Resistividade - r 
W.mm2/m 
Condutividade -σ 
(W.mm2/m)^(-1) 
Coeficiente de 
Temperatura - a 
oC-1 
Alumínio 0,0292 34,2 0,0039 
Bronze 0,067 14,9 0,002 
Cobre puro 0,0162 61,7 0,00382 
Cobre duro 0,0178 56,1 0,00382 
Cobre recozido 0,0172 58,1 0,00382 
Constantan 0,5 2 0,00001 
Estanho 0,115 8,6 0,0042 
Grafite 13 0,07 0,0005 
Ferro puro 0,096 10,2 0,0052 
Latão 0,067 14,9 0,002 
Manganina 0,48 2,08 0 
Mercúrio 0,96 1,0044 0,00089 
Nicromo 1,1 0,909 0,00013 
Níquel 0,087 10,41 0,0047 
Ouro 0,024 43,5 0,0034 
Prata 0,00158 62,5 0,0038 
Platina 0,106 9,09 0,0025 
Tungstênio 0,055 18,18 0,0041 
Zinco 0,056 17,8 0,0038 
http://www.feiradeciencias.com.br/sala12/12_26.asp 
 
 
 
 
5 
 
 
http://www.portalsaberlivre.com.br/manager/uploads/educacional/1340297609.pdf 
 
Condutividade (Ω.m)^(-1) 
 Metais – bons condutores – 10^(5) a 10^(8) (Ω.m)-1 
 Isolantes – 10^(-6) e 10^(-18) (Ω.m)-1 
 Semicondutores – 10(-6) e 10^(5) (Ω.m)-1 
 
 
 
 
 
 
6 
 
CARACTERÍSTAS MECÂNICAS 
A caracterização mecânica dos materiais elétricos advém da natureza dos esforços 
mecânicos. Estes esforços podem ser de tração, de compressão, de cisalhamento e de torção. 
 
 Basicamente, as mais importantes são as tensões de tração e compressão. 
Provavelmente estas são as primeiras propriedades a serem lembradas principalmente quando 
estão relacionadas com as estruturas que suportam esforços externos e devem apresentar 
uma resistência mecânica adequada, ou seja, sofrer apenas deformações pequenas. 
 A deformação produzida pelos esforços externos pode ser elástica ou plástica. A 
deformação elástica obedece à Lei de Hooke é reversível, e desaparece quando a tensão é 
removida. Neste caso, os átomos são descolados de suas posições iniciais pela aplicação de 
tensão. Removida esta tensão, os átomos retornam às suas posições iniciais em relação a seus 
vizinhos. Na deformação plástica, mesmo com a remoção da carga, a deformação permanece, 
pois, o material é tensionado acima do seu limite de elasticidade. 
 Entende-se como módulo de Young a relação linear que existe entre a tensão aplicada 
e a deformação elástica que ela produz. O Módulo de Young (E) está vinculado ao conceito de 
rigidez de um material, onde: 
E = tensão / deformação 
(unidade em PA ou Newton/mm²) 
Tabela com valores do Módulo de Young em metais e Ligas 
 
Fonte: Livro Materiais de Engenharia Elétrica - Aelfo Marques 
 
Dentro do aspecto de plasticidade e elasticidade dos materiais, decorrem as seguintes 
propriedades (ou características) mecânicas dos materiais condutores: 
 
 
7 
 
MALEABILIDADE 
 É a propriedade que possui o material de ser redutível a lâminas sem romper, sob 
efeito de martelagem ou laminação, ou seja, é o atributo que permite a conformação do 
material por deformação. Logo, ter alta maleabilidade significa ter alta capacidade de se 
deformar quando submetido a esforços de compressão. 
DUCTIBILIDADE 
 Se refere a capacidade do material se deformar sem se fraturar, quando submetido a 
esforços de tração. A ductilidade é também conhecida como a propriedade que possui o 
material de ser estirado em fios. Logo, todos os materiais dúcteis são maleáveis, mas nem 
todos os materiais maleáveis são necessariamente dúcteis, pois um material macio pode ter 
pouca resistência e romper facilmente quando submetido à tração.Fonte : Padilha, A. F. Materiais de engenharia – microestrutura, propriedades. 
 
DUREZA 
 A dureza define-se como a resistência que a superfície do material apresenta à 
penetração por outro material. A escala de dureza mais antiga (Mohs – 1822) é baseada na 
capacidade de um material riscar o outro, ou seja, na sua resistência á abrasão superficial que 
revela a medida de sua dureza. Nesta escala, o Talco tem índice 1 e o Diamanete (com maior 
dureza) igual a 10. 
TENACIDADE 
 É a medida da energia necessária para romper o material. Difere da resistência à 
tração (ou a compressão), que é a medida da tensão necessária para romper o material. 
 
8 
 
CARACTERÍSTICA QUÍMICA 
 
CORROSÃO 
 Se define como a modificação estrutural de um material, provocada pela ação química 
ou eletroquímica de um material condutor com agentes que causam reações, sendo eles: 
Ácidos, Bases, Sais, Calcogênos, Alogêneos, e etc. Para os metais, o processo de corrosão é 
normalmente eletroquímico, ou seja, ocorre a transferência de elétrons de um determinado 
espécime químico para outro. 
 
Apresentação da NBR 5410 – Objetivo e Conceitos iniciais 
 
Diferença entre NR e NBR 
As NR’s são normas regulamentadoras para temas relacionados à segurança e 
medicina do trabalho no território nacional, publicadas unicamente pelo Ministério do 
Trabalho e Emprego (MTE). Diferentemente, as NBR’s são normas técnicas, concebidas através 
de consensos e estudos relacionados ao tema, elas estipulam requisitos de qualidade, 
desempenho, segurança e etc. 
O que é NBR 5410? 
Quando se fala de eletricidade ou qualquer assunto relacionado, o primordial é a 
segurança. Eletricidade é um fenômeno manipulável pelo ser humano, mas não totalmente 
dominado, por isso, para os profissionais desta área existem uma série de recomendações. As 
NBR’s advertem os profissionais sobre as normas básicas, para que as mesmas não ofereçam 
riscos a edificações, aos seres humanos, animais, bens materiais e etc. NBR significa Norma 
Brasileira. As NBR’s são aprovadas pela ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, e é a 
ABNT que disponibiliza a norma NBR 5410 
A Norma Brasileira NBR 5410 estabelece as condições mínimas necessárias para o 
perfeito funcionamento de uma instalação elétrica de baixa tensão garantindo assim a 
segurança de pessoas e animais e a preservação dos bens. Tradicionalmente, esta norma será 
aplicada para instalação elétrica de edificações, residencial, comercial, público, industrial, de 
serviços, agropecuário, hortigranjeiro, etc. 
Para os profissionais da área de eletricidade a NBR 5410 é, nada mais nada menos que 
o guia fundamental para o desenvolvimento das atividades profissionais do dia a dia. Vamos, 
brevemente neste trabalho, entender um pouco das exigências da NBR 5410. 
A NBR-5410 é a norma que estipula as condições adequadas para o funcionamento 
usual e seguro das instalações elétricas de baixa tensão, ou seja, até 1000V em tensão 
alternada e 1500V em tensão contínua. Esta norma é aplicada principalmente em instalações 
prediais, públicas, comerciais, etc. Para o profissional da área funciona como um guia, sobre o 
que se deve ou não fazer, ela traz um texto diferenciado explicando e colocando regras em 
instalações de baixa tensão, e faz grande diferença conhecê-la e acima de tudo aplicá-la. 
Conhecer a norma e os tópicos nela propostos esclarece muitas das dúvidas dos profissionais 
da área. 
9 
 
Objetivo da NBR-5410 
No geral, esta norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações 
elétricas de baixa tensão a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento 
adequado da instalação e conservação dos bens. Ou seja, segurança das pessoas e animais que 
habitam a instalação, funcionamento e conservação dos bens. 
 
APLICAÇÃO DA NBR 5410 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO 
 
A Norma Brasileira regulamentadora 5410 publicada pela ABNT (Associação Brasileira 
de Normas Técnicas), tem por objetivo fixar as condições satisfatórias para instalações 
elétricas que utilizam a baixa tensão. É importante frisar que por não utilizar padronizações, 
normas, métodos de segurança, os atos inseguros, incidentes e acidentes ocorrem. Segundo 
informações da ABRACOPEL (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da 
Eletricidade), acidentes fatais decorrentes de choque elétrico no ano de 2015 totalizou 590 
óbitos, sendo a região Nordeste o destaque negativo com cerca de 259 fatalidades, o que 
representa 43,89% do total de mortes. De fato, o que faz tal tipo de acidente ser recorrente é 
a falta na maioria das vezes falta de conhecimento quanto à eletricidade, seus riscos e 
ligações clandestinas, construções civis irregulares sobre fiação. 
Informação publicada no Jornal Diário de Pernambuco, em 24 de fevereiro de 2015, 
mostra relatório referente ao ano de 2014, onde totalizou 54 mortes em decorrência do 
choque elétrico, postando assim, o Estado de Pernambuco como vice-líder da região Nordeste 
do Brasil, como sendo o lugar onde ocorre maior número de acidentes e mortes por choque 
elétrico, sendo superado apenas pelo Estado da Bahia. 
O avanço tecnológico nos permitiu acesso à eletricidade e equipamentos eletrônicos 
(celulares, rádios, notebooks), estes por sua vez são utilizados de maneira irrestrita por 
adultos e crianças. Equipamentos utilizados nos lares do brasileiro merecem destaque quanto 
à segurança durante sua operação, exemplo troca de lâmpada, secagem de roupas atrás da 
geladeira, uso do chuveiro elétrico, inserção de plugs em tomadas. 
Ante o contexto exposto é importante mencionar a NBR 5410 e suas aplicações. A 
norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações prediais de baixa tensão 
a fim de garantir a segurança de pessoas, animais, o funcionamento adequado da instalação e 
a conservação dos bens. É ainda aplicada em circuitos elétricos alimentados sob tensão 
nominal igual ou inferior a 1000V em corrente alternada, com frequências inferiores a 400Hz 
ou a 1500V em corrente contínua com a frequência acima informada. Logo, tal norma 
regulamentadora é proveitosa para toda instalação de baixa tensão. 
 
Os locais abrangidos pela norma são: 
a) edificações residenciais; 
b) Edificações comerciais (Shopping center) 
c) Estabelecimentos de uso público (feira livre) 
d) Estabelecimentos industriais (Usinas, fábricas) 
e) Estabelecimentos agropecuários e hortigranjeiros 
f) Edificações pré-fabricadas; 
g) Reboques de acampamento (trailers), locais de acampamento (campings), marinas e 
instalações análogas; 
h) canteiros de obra, feiras, exposições e outras instalações temporárias. 
 
Dentre os locais informados, faz-se necessário frisar que a NBR 5410 aplica-se a 
instalações novas e a reformas em instalações existentes. Outrossim, é válido ressaltar que a 
norma aplica-se a: 
10 
 
 
a) Aos circuitos, que não os internos aos equipamentos, funcionando sob uma tensão 
superior a 1 000 V e alimentados através de uma instalação de tensão igual ou inferior a 1 
000 V em corrente alternada, por exemplo circuitos de lâmpadas a descarga, 
precipitadores eletrostáticos, etc.; 
b) a qualquer fiação e a qualquer linha elétrica que não seja especificamente coberta pelas 
normas relativas aos equipamentos de utilização; 
c) às linhas elétricas fixas de sinal (com exceção dos circuitos internos dos equipamentos). 
 
A NBR 5410, não é aplicada nos casos abaixo: 
a) Instalações de tração elétrica 
b) Instalações de embarcações e aeronaves 
c) Instalações de veículos automotores 
d) Instalações de iluminação pública 
e) Redes públicas de distribuição de energia 
f) Instalação de SPDA 
g) Instalações elétricas de minas 
h) Instalação de cercas elétricas 
 
É notório mostrarque a aplicação da Norma não dispensa o respeito aos 
regulamentos de órgãos públicos aos quais a instalação deve satisfazer. 
Fica evidente pela norma 5410 que a incolumidade das pessoas, coisas e bens deve 
permear todo o serviço elétrico no intuito de evitar danos resultantes do uso da eletricidade. 
Portanto a norma indica prescrições fundamentais quanto a proteção contra choques 
elétricos, contatos diretos e indiretos, ou seja, as pessoas e os animais devem ser protegidos 
contra choques elétricos, seja por risco associado a contato acidental com parte viva perigosa 
ou falhas que coloquem uma massa acidentalmente sob tensão. Outro fator importante é o 
efeito térmico, ou seja, deve ser eliminado todo risco iminente de incêndio de materiais 
inflamáveis bem como o desprendimento de material tóxico, nocivo à vida, proteção contra 
correntes de curto-circuito, correntes de sobrecarga e sobretensões. 
Quanto ao condutor a ser utilizado, a NBR tem em seu bojo prescrições quanto ao uso 
de condutores elétricos, o material a ser empregado em residências é o cobre, exceto 
condutores de aterramento e proteção. Outro metal utilizado, porém, em instalações 
comerciais é o alumínio, desde que sua seção nominal seja maior ou igual a 50mm² e esteja 
em local segundo a NBR 5410, chamado de BD1, isto é local com baixa densidade de ocupação 
e condições fáceis de fuga, tomamos como exemplo edificação residenciais de até 15 
pavimentos e edificações de outros tipos até 6 pavimentos. Na possibilidade do uso do 
alumínio a instalação e a devida manutenção deve ser realizado por pessoas qualificadas. 
A norma aborda a questão dos halogênados (família 17ª da tabela periódica), sendo o 
Cloro um dos elementos químicos do PVC, muito utilizado como conduto. Eis então risco à 
vida, haja vista, que quando ocorre a queima do material, gases extremamente tóxicos são 
desprendidos, densa, ou opaca, e grandemente corrosivos. Faz-se necessário dizer que os 
cabos devem ser revestidos por material não halogenado, pelos motivos já citado acima. 
Sendo assim, podemos afirmar que o cabo condutor e sua canaleta devem ser livres de 
material halogenado. 
No entanto a norma precisa ser atualizada no objetivo de eliminar os riscos em 
potencial, pois ainda é permitido uso de cabo em PVC e isolado dentro de conduto sendo 
metálico. 
A aplicação da NBR-5410 não dispensa o seguimento de outras normas aplicadas em 
situações ou lugares específicos e os regulamentos que a instalação deve seguir. 
 
11 
 
Critérios de dimensionamento 
Chamamos de dimensionamento técnico de um circuito a aplicação das diversas 
prescrições da NBR5410 relativas a escolha da seção de um condutor e do seu respectivo 
dispositivo de proteção. Para que um condutor esteja completamente e corretamente 
dimensionado, são necessários seis cálculos. Porém esses cálculos podem resultar em valores 
de diferentes seções, então escolhe-se em tabelas de capacidade de condutores padronizados 
e comercializados o fio ou cabo cuja seção, por excesso, mais se aproxime da seção calculada. 
Os seis critérios técnicos de dimensionamento são: 
1. Seção mínima; 
2. Capacidade de condução de corrente; 
3. Queda de tensão; 
4. Proteção contra sobrecargas; 
5. Proteção contra curtos-circuitos; 
6. Proteção contra contatos indiretos. 
 
Seção mínima 
A seção nominal de um condutor é a área da seção transversal do fio ou da soma das 
seções dos fios componentes de um cabo. 
Observação: NBR 5410 - A partir de dezembro de 1982 escala padronizada em mm 2, da série 
métrica da IEC (International Electrotechnical Comission). 
A menor seção de um condutor deve obedecer às condições mínimas de utilização 
adequada para o circuito e também as condições de segurança. Verificando a tabela a seguir 
podemos obter algumas seções mínimas importantes dadas a partir do material do condutor. 
 
Figura 1: Seção mínima dos condutores. NBR 5410 – Tabela 47. 
 
 
12 
 
Seção mínima do condutor neutro e de proteção 
O condutor neutro deve possuir a mesma seção que o(s) condutor(es) fase nos seguintes 
casos: 
 Em circuitos monofásicos e bifásico, qualquer que seja a seção. 
 Em circuitos trifásicos, quando a seção do condutor fase for inferior ou iguala 25mm2, 
em cobre ou em alumínio. 
 Em circuitos trifásicos quando for prevista a presença de harmônicos, qualquer que 
seja a tensão 
Podemos observar na tabela a baixo essa diferença nas seções: 
 
Figura 2: Tabela 4.1b - Seção do condutor neutro, em relação ao condutor fase. 
 
E para os condutores terra: 
 
 
Figura 3: Tabela 4.15 – Seção mínima do condutor de proteção (terra) 
 
Nota: O condutor PEN (neutro e proteção no mesmo condutor) só pode ser empregado, 
conforme a NBR 5410, para seções do condutor de proteção iguais ou acima de 10m em 
cobre, ou 16 m em alumínio. 
 
13 
 
Capacidade de condução de corrente 
Podemos obter a seção do condutor a partir da corrente que o percorre de acordo 
com a seguinte fórmula: 
 
Porém a corrente resultante desse cálculo é a corrente de projeto, ou seja, não leva 
em consideração alguns fatores que reais como o fator temperatura e o fator agrupamento. 
Podemos observar os seguintes fatores para temperatura: 
 
 
Figura 4: Fatores de Correção de temperatura-FCT Tabela 35 da NBR 5410 
 
 
 
 
 
 
14 
 
E os seguintes fatores agrupamento: 
 
 
Após o cálculo da corrente ainda é preciso considerar outros fatores para evitar o 
superaquecimento do condutor. Entre os fatores que devem ser considerados na escolha da 
seção de um fio ou cabo, supostamente operando em condições de aquecimento normais, 
destacam-se: 
 A maneira de instalar os cabos; 
 O tipo de isolação e de cobertura do condutor; 
 O número de condutores carregados do circuito, isto é, de condutores “vivos”, 
efetivamente percorridos pela corrente; 
 O material condutor (cobre ou alumínio); 
 A temperatura ambiente ou do solo, se o condutor for enterrado diretamente no 
mesmo; 
 A proximidade de outros condutores (outros circuitos); 
 A proximidade de outros eletrodutos. 
O tipo de isolação de um cabo define se o condutor vai suportar maiores temperaturas ou 
não. Os três tipos de matérias de isolação mais comuns são: o cloreto de polivinila (PVC), A 
borracha etileno-propileno (EPR) e o polietileno reticulado (XLPE). 
 
Figura 5: Tabela 35 da NBR 5410 
Nessa tabela observamos as temperaturas máximas suportadas por esses materiais. 
 O material do condutor também é outro fator importante, pois conduzem corrente 
diferentes. No caso dois mais condutores irão conduzir mais corrente. 
Na tabela a seguir podemos observar alguns tipos de linhas elétricas e seu respectivo 
método de instalação. A importância de diferenciar os métodos de instalação está na 
capacidade de conduzir corrente em cada um deles, que a partir de outras tabelas verificamos 
15 
 
a diferença dos valores das respectivas correntes, o que consequentemente, na maioria dos 
casos altera a seção do fio também. 
 
 
 
 
16 
 
Queda de tensão 
Para que os aparelhos, equipamentos e motores possam funcionar satisfatoriamente, 
é necessário que a tensão sob a qual a corrente lhes é fornecida esteja dentro de limites 
prefixados. Ao longo do circuito, desde o quadro geral ou a subestação até o ponto de 
utilização em um circuito terminal, ocorre uma queda na tensão. Assim, é necessário 
dimensionar os condutores para que esta redução na tensão não ultrapasse os limites 
estabelecidos pela Norma 
NBR 5.410: 1997 da ABNT. 
A queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de utilização não 
deve ser superior aos valores da tabela46, da NBR 5.410, dados em relação ao valor da tensão 
nominal da instalação. 
 
Nota: Em qualquer dos casos, a queda de tensão parcial nos circuitos terminais para 
iluminação deve ser igual ou inferior a 2%. 
Com essa informação da queda de tensão máxima admitida, em (%), podemos calcular 
a seção do condutor com a seguinte fórmula: 
 
Com isso podemos obter a seção nominal do condutor de acordo com critério da 
queda de tensão em NBR 5410. 
17 
 
Proteção contra sobrecargas 
O que é uma Sobrecarga Elétrica? 
Diz-se que existe uma sobrecarga num circuito elétrico quando a intensidade de 
corrente ultrapassa o valor da intensidade nominal do disjuntor que protege esse circuito. 
Quando isso acontece, o disjuntor dispara, visto que a sua função é a de proteger a instalação 
elétrica e o utilizador. 
Neste caso, o critério para dimensionamento, deixa de ser do Condutor, propriamente 
dito e passa a ser do disjuntor ou qualquer outro dispositivo de interrupção de corrente no 
circuito, que irá proteger os condutores do circuito. 
A proteção contra sobrecargas e a proteção contra curtos-circuitos devem ser 
coordenadas. Vale ressaltar que as proteções contra sobrecargas que tratam as normas 
brasileiras, falam que não garantem necessariamente as proteções dos equipamentos ligados 
a esses condutores, ou seja, os critérios estabelecidos têm em mente exclusivamente a 
proteção dos condutores do circuito. 
Dispositivos capazes de prover proteção contra correntes de sobrecarga: 
 Esses dispositivos de proteção devem poder interromper qualquer sobrecorrente 
inferior ou igual à corrente de curto-circuito presumida no ponto em que o dispositivo for 
instalado. Eles devem satisfazer as prescrições desta norma. 
 Tais dispositivos podem ser: 
a) Disjuntores conforme ABNT NBR 5361, ABNT NBR IEC 60947-2, ABNT NBR NM 60898 
ou IEC 61009-2.1; 
b) Dispositivos fusíveis tipo gG, conforme ABNT NBR IEC 60269-1 e ABNT NBR IEC 60269-
2 ou ABNT NBR IEC 60269-3; 
c) Disjuntores associados a dispositivos fusíveis, conforme ABNT NBR IEC 60947-2 ou 
ABNT NBR NM 60898. 
Coordenação entre condutores e dispositivos de proteção 
Para que a proteção dos condutores contra sobrecargas fique assegurada, as 
características de atuação do dispositivo destinado a provê-la devem ser tais que: 
a) IB ≤ In ≤ Iz; e 
b) I2 ≤ 1,45 Iz 
Onde: 
 IB é a corrente de projeto do circuito; 
 Iz é a capacidade de condução de corrente dos condutores, nas condições previstas 
para sua instalação; 
 In é a corrente nominal do dispositivo de proteção (ou corrente de ajuste, para 
dispositivos ajustáveis), nas condições previstas para sua instalação; 
 I2 é a corrente convencional de atuação, para disjuntores, ou corrente convencional 
de fusão, para fusíveis. 
 
 
18 
 
Os disjuntores podem ser monopolares, bipolares ou tripolares, conforme tabela abaixo: 
 
Tabela para disjuntores linha Easy9 Schneider. 
 
 
Proteção contra Curto-Circuito 
O que é um Curto-Circuito? 
Curto-circuito é a passagem de corrente elétrica acima do normal em um circuito 
devido à redução abrupta da impedância deste. Normalmente o curto-circuito provoca danos 
tanto no circuito elétrico em que ocorre como no elemento que causou a redução de 
impedância. 
Um exemplo de curto-circuito, que acidentalmente é comum em residências, ocorre 
quando se coloca as extremidades de um fio metálico nos orifícios de uma tomada. 
Geralmente os curtos-circuitos provocam reações violentas devido à dissipação instantânea de 
energia, tais como: explosões, calor e faíscas. É uma das principais causas de incêndios em 
instalações elétricas mal conservada ou com erros de dimensionamento. 
Dispositivos capazes de prover proteção contra correntes de curto-circuito 
São os mesmos já mencionados contra correntes de sobrecarga, ou seja, os 
dispositivos protegem simultaneamente em ambos os casos. 
Dispositivos capazes de prover apenas proteção contra correntes de curto-circuito 
Tais dispositivos podem ser utilizados quando a proteção contra sobrecargas for 
provida por outros meios ou nos casos em que se admite omitir a proteção contra 
sobrecargas. Esses dispositivos devem poder interromper qualquer corrente de curto-circuito 
inferior ou igual à corrente de curto-circuito presumida. 
Podem ser utilizados: 
a) disjuntores conforme ABNT NBR 5361, ABNT NBR IEC 60947-2, ABNT NBR NM 60898 
ou IEC 61009-2.1; 
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b) dispositivos fusíveis com fusíveis tipo gG, gM ou aM, conforme ABNT NBR IEC 60269-1 
e ABNT NBR IEC 60269-2 ou ABNT NBR IEC 60269-3. 
Determinação das correntes de curto-circuito presumidas 
As correntes de curto-circuito presumidas devem ser determinadas em todos os 
pontos da instalação julgados necessários. Essa determinação pode ser efetuada por cálculo ou 
por medição. 
A integral de Joule que o dispositivo deixa passar deve ser inferior ou igual à integral 
de Joule necessária para aquecer o condutor desde a temperatura máxima para serviço 
contínuo até a temperatura limite de curto-circuito, o que pode ser indicado pela seguinte 
expressão: 
∫ 
 
 
 ≤ 
Onde: 
 ∫ 
 
 
 É a integral de Joule (energia) que o dispositivo de proteção deixa passar, em 
ampères quadrados–segundo; 
 É a integral de Joule (energia) capaz de elevar a temperatura do condutor desde 
a temperatura máxima para serviço contínuo até a temperatura de curto-circuito, 
supondo-se aquecimento adiabático. O valor de k é indicado na tabela 30 e S é a seção 
do condutor, em milímetros quadrados. 
Para curtos-circuitos de qualquer duração em que a assimetria da corrente não seja 
significativa, e para curtos-circuitos assimétricos de duração 0,1 s ≤ t ≤ 5 s, pode-se escrever: 
 
Onde: 
 I é a corrente de curto-circuito presumida simétrica, em ampères, valor eficaz; 
 t é a duração do curto-circuito, em segundos. 
 
Coordenação entre a proteção contra sobrecargas e a proteção contra curtos-circuitos 
Proteções providas pelo mesmo dispositivo 
O dispositivo destinado a prover proteção contra sobrecargas, selecionado, pode 
prover também a proteção contra curtos-circuitos da linha situada a jusante do ponto em que 
for instalado se o dispositivo possuir uma capacidade de interrupção pelo menos igual à 
corrente de curto-circuito presumida nesse ponto. 
Proteções providas por dispositivos distintos 
No caso de a proteção contra sobrecargas ser provida por um dispositivo e a proteção 
contra curtos-circuitos por outro dispositivo, distinto, aplicam-se as normas ao primeiro e ao 
segundo, distintamente. Mas as características dos dois dispositivos devem ser coordenadas 
de tal maneira que a energia que o dispositivo de proteção contra curtos-circuitos deixa 
passar, durante um curto-circuito, não seja superior à que pode suportar, sem danos, o 
dispositivo de proteção contra sobrecargas. 
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Proteção contra Contatos Indiretos 
Via de regra, a verificação de proteção contra contatos indiretos, como etapa do 
dimensionamento de um circuito, só se aplica aos casos em que isso (proteção contra contatos 
indiretos por seccionamento automático de alimentação) é atribuído a dispositivos de 
sobrecorrente. O objetivo da medida de proteção, é assegurar que o circuito seja 
automaticamente desligado caso algum dos equipamentos por ele alimentado venha a sofrer 
uma falta à terra ou à massa capaz de originar uma tensão de contato perigosa. 
Uso de dispositivo diferencial-residual de alta sensibilidade (DR) 
O uso de dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual com corrente 
diferencial-residual nominal igual ou inferior a 30 mA é reconhecido como proteçãoadicional contra choques elétricos. A proteção adicional provida pelo uso de dispositivo 
diferencial-residual de alta sensibilidade visa casos como os de falha de outros meios de 
proteção e de descuido ou imprudência do usuário. 
A utilização de tais dispositivos não é reconhecida como constituindo em si uma 
medida de proteção completa e não dispensa, em absoluto, o emprego de uma das medidas 
de proteção estabelecidas. 
Casos em que o uso de dispositivo diferencial-residual de alta sensibilidade como proteção 
adicional é obrigatório 
Além dos casos específicos, e qualquer que seja o esquema de aterramento, devem ser 
objeto de proteção adicional por dispositivos a corrente diferencial-residual com corrente 
diferencial-residual nominal igual ou inferior a 30 mA: 
a) Circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais contendo banheira ou 
chuveiro; 
b) Circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação; 
c) Circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir a 
alimentar equipamentos no exterior; 
d) Circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de utilização situados em 
cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais 
dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens; 
e) Circuitos que, em edificações não-residenciais, sirvam a pontos de tomada situados 
em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral, em 
áreas internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens. 
NOTAS 
1. No que se refere a tomadas de corrente, a exigência de proteção adicional por DR de 
alta sensibilidade se aplica às tomadas com corrente nominal de até 32 A. 
2. A exigência não se aplica a circuitos ou setores da instalação concebidos em esquema 
IT, visando garantir continuidade de serviço, quando essa continuidade for 
indispensável à segurança das pessoas e à preservação de vidas, como, por exemplo, 
na alimentação de salas cirúrgicas ou de serviços de segurança. 
3. Admite-se a exclusão, na alínea d), dos pontos que alimentem aparelhos de iluminação 
posicionados a uma altura igual ou superior a 2,50 m. 
4. Quando o risco de desligamento de congeladores por atuação intempestiva da 
proteção, associado à hipótese de ausência prolongada de pessoas, significar perdas 
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e/ou consequências sanitárias relevantes, recomenda-se que as tomadas de corrente 
previstas para a alimentação de tais equipamentos sejam protegidas por dispositivo 
DR com característica de alta imunidade a perturbações transitórias, que o próprio 
circuito de alimentação do congelador seja, sempre que possível, independente e que, 
caso exista outro dispositivo DR a montante do de alta imunidade, seja garantida 
seletividade entre os dispositivos (sobre seletividade entre dispositivos DR. 
Alternativamente, ao invés de dispositivo DR, a tomada destinada ao congelador pode 
ser protegida por separação elétrica individual, recomendando-se que também aí o 
circuito seja independente e que caso haja dispositivo DR a montante, este seja de um 
tipo imune a perturbações transitórias. 
5. A proteção dos circuitos pode ser realizada individualmente, por ponto de utilização 
ou por circuito ou por grupo de circuitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conclusão 
 
A NBR 5410 é uma norma técnica, concebida através de consensos e estudos, onde são 
avaliadas as características, elétricas, físicas e químicas dos materiais de uso comum dessa 
área. 
Eletricidade é um fenômeno manipulável pelo ser humano, por motivo de temos uma 
dependência enorme atualmente pra manter nosso estilo de vida, mas essa isso não a torna 
menos perigosa e letal, quando se fala de eletricidade ou qualquer assunto relacionado, o 
primordial é a segurança, portanto ter uma instalação baseada nas normas é indiscutivelmente 
o correto, pois assim fica assegurado o bom funcionamento, a conservação dos bens e 
principalmente a segurança aos seres humanos, animais e etc. Normas existem para 
regulamentar, trazer uma igualdade as demais instalações elétricas e melhorar o âmbito de 
qualidade das instalações elétricas, e a NBR-5410 existe justamente pela preocupação com as 
instalações elétricas de baixa tensão, pois muitos acidentes ocorrem neste tipo de instalação 
com usuários que nem sempre possuem qualificação e conhecimento. Cumprir a norma é 
assegurar que estas instalações estejam dentro do que é considerado um funcionamento 
“seguro”. Por isso se faz necessário que os profissionais dessa área sigam à risca as 
recomendações proposta pelas NBR 5410. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências Bibliográficas 
 
 https://www.mundodaeletrica.com.br 
 http://www.saladaeletrica.com.br/ 
 http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vidaurbana/2015/02/24/interna
_vidaurbana,562649/pernambuco-e-vice-lider-em-mortes-por-choque-eletrico-no-
nordeste.shtml 
 NBR 5410 
 http://abracopel.org/estatisticas/ 
 https://www.ufpe.br/fontana/Eletromagnetismo1/EletromagnetismoWebPart01/mag
1cap4.htm 
 http://www.feiradeciencias.com.br/sala12/12_26.asp 
 http://www.portalsaberlivre.com.br/manager/uploads/educacional/1340297609.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexos 
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Outros materiais