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Cerimonial no Ambiente Legislativo MÓDULO III

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MÓDULO III - O uso e emprego de símbolos: nacionais, 
estaduais e municipais 
 
Unidade 1 - Os Símbolos Nacionais 
 
“Este Brasil fez-se com o seu povo unido na identidade 
dos símbolos nacionais, que em suas cores, 
em seus sons, representam o Brasil e 
recontam a nossa História, louvando a nacionalidade” 
Senador Antonio Carlos Magalhães 
Pág. 2 
 Para refletir: 
Você já parou para pensar quantas vezes por ano se preocupa com a correta 
utilização dos Símbolos Nacionais? Tente fazer uma pequena lista, vamos lá! 
As atuações são as mais diversas, não é mesmo? 
Mas, o que são Símbolos Nacionais? O que eles representam? O que 
significam? 
 
Para iniciar o estudo dos Símbolos Nacionais é importante que você reflita sobre 
o significado deles para cada um de nós, cidadãos brasileiros, e para o povo 
brasileiro enquanto Nação. LUZ (1999:9) traduz este sentimento de uma maneira 
bastante clara: 
 
Com esta visão abrangente de significação pode-se afirmar serem estes 
símbolos manifestações gráficas e musicais, de importante valor histórico, 
criadas para transmitir o sentimento de união nacional e mostrar a soberania do 
País. 
Vamos fazer um teste rápido. Responda: quais são os nossos Símbolos 
Nacionais? 
 
Pág. 3 
 
Muito bem! 
A Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional 
são o que há de mais importante em termos de significação para o povo 
brasileiro. Seu emprego não poderia deixar de estar previsto em lei, pelo fato de 
serem representações de nosso país. 
 
Pág. 4 
 
A base legal 
Enquanto representações da nacionalidade, o seu uso deve ser pautado sempre 
pelo respeito e pelo cumprimento das normas legais que regulam a sua 
utilização. Tudo que diz respeito aos nossos Símbolos Nacionais está previsto 
em lei. 
Os Símbolos Nacionais são regulados pela Lei n° 5.700, de 1° de setembro de 
1971, que “Dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais e dá 
outras providências”. 
 
 
 
A lei está dividida em sete capítulos assim distribuídos: 
 
 Capítulo I – Disposição Preliminar – onde são determinados e listados 
os Símbolos Nacionais. 
 
 Capítulo II – Da Forma dos Símbolos Nacionais – apresenta como 
padrões dos Símbolos Nacionais os modelos compostos de 
conformidade com as especificações e regras básicas estabelecidas na 
Lei. Especifica os tipos (dimensões) da Bandeira Nacional, e como deve 
ser a feitura da Bandeira Nacional, das Armas da República e do Selo 
Nacional bem como a forma de condução do Hino Nacional. 
 
 Capítulo III – Da Apresentação dos Símbolos Nacionais – Especifica 
as formas de apresentação da Bandeira Nacional, onde ela é hasteada 
diariamente, situações obrigatórias de hasteamento, como ela é 
apresentada em situações de funeral; como deve ser executado o Hino 
Nacional, a obrigatoriedade das Armas Nacionais; e a utilização do Selo 
Nacional, e define as cores nacionais. 
 
 Capítulo IV – Das cores Nacionais 
 
 
 Capítulo V – Do Respeito Devido à Bandeira Nacional e ao Hino 
Nacional 
 Capítulo VI – Das Penalidades 
 Capítulo VII – Disposições Gerais 
 
 
 
Pág. 5 
Alterações da Lei nº 5.700: 
 
Ao longo dos anos a Lei nº 5.700 sofreu algumas alterações em seu texto, que 
você irá conhecer agora: 
 
 Lei 5.812, de 13 de outubro de 1972 
No inciso IV do art.13, que dispõe os locais onde a Bandeira Nacional deve ser 
hasteada diariamente, inclui os Tribunais de Contas da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios e no inciso III do art. 18, que trata do 
hasteamento da bandeira em funeral, inclui os ministros e conselheiros dos 
Tribunais de Contas por ocasião do seu falecimento. 
 
 Lei nº 6.913, de 27 de maio de 1981 
Modifica a redação dos artigos 35 e 36 que trata como contravenção a violação 
de qualquer disposição da lei e define as penalidades a que está sujeito o infrator 
bem como o rito do processo da infração. 
 
Pág. 6 
 
 Lei 8.421, de 11 de maio de 1992. Esta lei alterou a redação dos arts. 1º 
e 3º, que passaram a vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 1º São Símbolos Nacionais: 
I – A Bandeira Nacional; 
II – O Hino Nacional; 
III – as Armas Nacionais; e 
IV – O Selo Nacional. 
Art. 3º A Bandeira Nacional, adotada pelo Decreto nº 4, de 19 de novembro de 
de 1889, com as modificações da Lei nº 5.443, de 28 de maio de 1968, fica 
alterada na forma do Anexo I desta lei, devendo ser atualizada sempre que 
ocorrer a criação ou a extinção de estados. 
§ 1º As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao 
aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 
de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como 
vistas por um observador situado fora da esfera celeste. 
§ 2º Os novos estados da Federação serão representados por estrelas que 
compõem o aspecto celeste referido no parágrafo anterior, de modo a permitir-
lhes a inclusão no círculo azul da Bandeira Nacional sem afetar a disposição 
estética original constante do desenho proposto pelo Decreto nº 4, de 19 de 
novembro de 1889. 
§ 3º Serão suprimidas da Bandeira Nacional as estrelas correspondentes aos 
estados extintos, permanecendo a designada para representar o novo estado, 
resultante de fusão, observado, em qualquer caso, o disposto na parte final do 
parágrafo anterior. ” 
Também foi alterada a redação do inciso I do art.8º, que determina que o número 
das estrelas de prata da bordadura do escudo das Armas Nacionais deverá ser 
igual ao das estrelas existentes na Bandeira Nacional. 
Outra alteração foi a inclusão dos Corpos de Bombeiros Militares no inciso VIII 
do art. 26. 
Pág. 7 
Bandeira do Mercosul 
 
A partir da Lei nº 12.157, de 23 de dezembro de 2009, passou a ser obrigatório 
o hasteamento da bandeira do Mercosul junto à bandeira do Brasil. 
 
Nesta unidade você aprendeu a entender a importância dos Símbolos Nacionais, 
conheceu a sua significação bem como as leis que determinam o seu emprego. 
Agora, é importante que você leia atentamente a lei nº 5.700 e suas alterações, 
para que possa dar prosseguimento ao curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade 2 - A Bandeira Nacional 
 
 
 
“A Bandeira é o símbolo ótico da Pátria, 
como o Hino Nacional, 
o seu símbolo acústico” 
Conde Afonso Celso 
 
Vamos iniciar pela Bandeira Nacional, que de acordo com OLENKA LUZ 
(2000:23) “constitui o mais relevante símbolo de um país, devendo ser respeitada 
por nacionais e estrangeiros. 
Pág. 2 
 
Um pouco de história 
 
A atual Bandeira Nacional é a segunda republicana e é o quarto pavilhão oficial 
do Brasil desde sua independência. Ou seja, tivemos duas versões durante o 
Império e outras duas ao longo da República. 
A nossa primeira bandeira foi a Bandeira do Império do Brasil, criada a pedido 
de D. Pedro I por Jean-Baptiste Debret. Nela, alguns elementos de 
caracterização do antigo Reino de Portugal, Brasil e Algarves, como a esfera 
armilar e a Cruz da Ordem de Cristo, foram mantidos.E, foram introduzidas: as 
cores verde e amarela; os ramos de café e tabaco, culturas de destaque da 
nossa economia à época, que hoje são empregados como suporte do brasão 
nacional; a coroa imperial e o círculo com as 19 estrelas representando as 
províncias. 
Esta configuração sofreu apenas uma alteração, no Segundo Reinado, quando 
o número de estrelas passou a ser 20, em função da perda da Província 
Cisplatina e da criação das Províncias do Amazonas e do Paraná. Foi nossasegunda bandeira, que teve a coroa de D. Pedro II substituindo a coroa de D. 
Pedro I. 
Com a proclamação da República, Rui Barbosa, um dos líderes do movimento, 
cria uma bandeira inspirada na bandeira americana, é a nossa terceira bandeira. 
Mas, só foi utilizada durante quatro dias, de 15 a 19 de novembro de 1889, 
quando seu emprego foi vetado pelo Marechal Deodoro da Fonseca. 
O mais provável é que o campo verde representasse a Casa de Bragança, 
dinastia a qual D. Pedro pertencia, e o campo amarelo seria da Casa Habsburgo, 
origem de D. Leopoldina. Há controvérsia sobre a questão, visto não haver 
nenhum documento oficial que comprove essa versão. 
 
Pág. 3 
 
A Bandeira Nacional 
 
De acordo com o site do Governo Brasileiro (www.brasil.gov.br): 
 
 
 
 
 
Em suas considerações, o Decreto nº 4 afirma: 
 
Nossa Bandeira tem por base um retângulo verde na proporção 07:10, 
sobrepondo-se um losango amarelo, tendo em seu centro a esfera celeste azul, 
no meio da qual está atravessada uma faixa branca, em sentido oblíquo e 
descendente da direita para a esquerda, com o lema nacional – “Ordem e 
Progresso” – em letras maiúsculas verdes sendo a letra E central um pouco 
menor; inseridas na esfera celeste estão vinte e sete estrelas brancas, 
representando as unidades da federação. 
A inscrição “Ordem e Progresso” é uma abreviação do lema positivista de autoria 
do francês Auguste Comte: “O Amor por princípio e a Ordem por base; o 
Progresso por fim”. 
Além desses significados não existe nenhuma definição oficial sobre o 
simbolismo das cores existentes na bandeira, mas, a tradição popular 
convencionou ser o verde a representação das nossas matas, o amarelo 
simbolizar nossas riquezas minerais, o azul representar o nosso céu e o branco 
significar a paz. 
Desde a sua data de criação, em 19 de novembro de 1889, a Bandeira Nacional 
teve apenas a adição de algumas estrelas, representantes dos novos Estados, 
e alguns ajustes nas posições das estrelas de forma a que correspondessem às 
coordenadas astronômicas. Como você pode verificar na unidade 1 deste 
módulo. 
 
 
 
 
Pág. 4 
O Uso da Bandeira Nacional 
É utilizada em manifestações de sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter 
oficial, como nas cerimônias realizadas no âmbito das casas legislativas, ou de 
caráter particular. 
Mas, fique sempre atento a uma norma importantíssima: a Bandeira Nacional 
ocupa sempre um lugar de honra. O que determina que ela seja posicionada, de 
acordo com as Normas do Cerimonial Público, numa posição: 
Central ou mais próxima do centro e à direita deste, quando com outras 
bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, escudos ou peças 
semelhantes: 
Exemplo 1: Centro de um dispositivo ímpar de bandeiras. 
Exemplo 2: Centro de um dispositivo par de bandeiras. 
 
 
Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em desfiles e 
formaturas. 
À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pág. 5 
O Decreto 70.274 e a Lei 5.700 
O Decreto 70.274, nosso conhecido, na parte referente à Bandeira Nacional 
incorporou em seu texto, integralmente, os artigos 10° a 23 da Lei 5.700, 
estabelecendo a seguinte correspondência: 
 Correspondência entre artigos 
Lei nº 5.700 Decreto nº 70.274 
Art. 10º Art. 22 
Art. 11 Art. 23 
Art. 12 Art. 24 
Art. 13 Art. 25 
Art. 14 Art. 26 
Art. 15 Art. 27 
Art. 16 Art. 28 
Art. 17 Art. 29 
Art. 18 Art. 30 
Art. 19 Art. 31 
Art. 20 Art. 32 
Art. 21 Art. 33 
Art. 22 Art. 34 
Art. 23 Art. 35 
 
Pág. 6 
 
Especificações técnicas 
 
A feitura da Bandeira Nacional está sujeita a uma série de regras que exigem a 
milimétrica obediência às proporções estabelecidas na lei, tanto no que se refere 
às dimensões dos seus elementos gráficos quanto à sua posição. 
 
Com relação às suas dimensões totais devem ser observadas as seguintes 
especificações: 
 
Tipos/panos dimensões 
 
00 0,27 x 0,40 m 
 
0 0,35 x 0,50 m 
 
1 0,45 x 0,65 m 
 
1,5 0,68 x 0,98 m 
 
2 0,90 x 1,29 m 
 
2,5 1,13 x 1,61 m Mais utilizadas 
 
3 1,35 x 1,93 m 
 
4 1,80 x 2,58 m 
 
5 2,25 x 3,21 m 
 
6 2,70 x 3,86 m 
 
7 3,15 x 4,50 m 
 
8 3,60 x 5,15 m 
 
10 4,50 x 6,43 m 
 
 
Pronto, agora você já conhece um pouco da história da nossa Bandeira, o por 
quê de alguns significados, as especificações técnicas que devem ser cumpridas 
na sua feitura e utilização, bem como normas de utilização. 
 
Vamos estudar os demais símbolos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade 3 - O Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo 
 
“Lidar com tais símbolos é uma das mais nobres funções do Cerimonial. 
É preciso preservar-lhes a dignidade, mas promover a sua aproximação 
com a sociedade em eventos e manifestações cívicas, 
não temendo nunca fazê-lo de forma criativa e moderna.” 
Jack Corrêa 
 
Pág. 2 
Apresentação 
 
Na unidade anterior, você estudou sobre a Bandeira Nacional. Nesta unidade, 
você irá conhecer as características dos demais Símbolos Nacionais do nosso 
País. 
O Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional constituem, também, 
manifestações da nacionalidade. Devendo ser apresentados sempre de maneira 
digna e adequada, e como tal serem objeto do maior respeito. 
Fleury (2002:155), ao explicar o que os Símbolos Nacionais significam, afirma: 
 
 
 
 
O Hino Nacional 
 
Você com certeza deve ter perdido a conta do número de vezes que se 
emocionou ao cantar ou ouvir o Hino Nacional sendo executado. 
Saiba que os acordes que tanto emocionam a todos nós brasileiros, foram 
compostos logo após a Independência do Brasil, mas levou mais de um século 
para letra e música se encontrarem. 
Quem explica o caso é MILTON LUZ (1999:131): 
 
O que é confirmado pelo site oficial do governo brasileiro - www.brasil.gov.br: 
 
 
 
 
 
 
Pág. 3 
 
A execução do Hino Nacional poderá ser instrumental (somente a primeira parte) 
ou vocal (execução completa). O tipo de cerimônia é que determinará qual das 
duas maneiras será adotada pelo cerimonial. 
Nas cerimônias no Legislativo, a execução do Hino Nacional só terá início depois 
que o Presidente da Casa Legislativa houver ocupado o lugar a ele reservado. 
Conforme a Lei n° 5.700/71, à execução do Hino não cabe aplausos, mas esta 
postura tem sido repensada devido ao caráter espontâneo da manifestação 
popular. 
Em cerimônias e eventos ao ar livre, sugere-se que o(s) hino(s) seja(m) 
executado(s) por uma banda de música, de forma condigna. Em recintos 
fechados, o(s) hino(s) deverão ser executados por instrumentos que não 
deformem as suas características, ou será(ão) reproduzido(s) eletronicamente. 
Sempre que possível, os hinos serão acompanhados por coro ou cantados pelas 
pessoas presentes. 
Nas cerimônias em que se tenha de executar hino nacional estrangeiro, este 
precederá, em virtude do princípio de cortesia, o Hino Nacional Brasileiro. Os 
hinos nacionais executados no local da cerimônia serão ouvidos ou cantados de 
pé, em qualquer circunstância. 
É importante que o responsável pelo cerimonial recomende um maior 
comedimento dos fotógrafos e pessoal de filmagem durante a execução do Hino 
Nacional. 
Nas cerimônias e eventos em que couber a execução de outros hinos, inclusive 
o do município, estes serão executados após curto intervalo depois do Hino 
Nacional, com o cerimonial adequado a cada caso específico. 
Será sempreexecutado quando a Bandeira Nacional for hasteada. 
 
Será iniciado logo após a autoridade máxima ocupar o seu lugar. Os presentes 
ouvirão ou cantarão o Hino de pé, em atitude profunda de respeito. 
Pág. 4 
Outros hinos 
Você deve lembrar de outros hinos que aprendeu na escola. Eles também são 
símbolos importantes para o país, por representarem momentos fundamentais 
da nossa história. 
 
Armas Nacionais 
De acordo com MILTON LUZ (1999:100) o nosso brasão pode ser descrito da 
seguinte maneira, com base na atualização feita em 1964: 
 
A única divergência desta descrição com a Lei nº 5.700 diz respeito a quantidade 
de estrelas inscritas num círculo azul-celeste, que passaram a ser em número 
de vinte e duas. 
O seu uso é obrigatório no Palácio da Presidência da República e na residência 
do Presidente da República; nos Ministérios; nas Casas do Congresso Nacional; 
no Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores, e nos Tribunais 
Federais de Recursos; nos edifícios-sede do Poder Executivo, Legislativo e 
judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal; nas Prefeituras e Câmaras 
Municipais. 
Também é obrigatório o seu uso na frontaria dos edifícios das repartições 
públicas federais; nos quartéis das forças federais de terra, mar e ar e das 
Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares, nos seus armamentos, bem 
como nas fortalezas e nos navios de guerra; na frontaria ou no salão principal 
das escolas públicas; e nos papéis de expediente, nos convites e nas 
publicações oficiais em esfera federal. 
A data que aparece nas Armas é do dia da proclamação da República. O Hino 
da Independência é o mais antigo deles e foi composto pelo próprio D. Pedro I. 
O Hino da Bandeira, escrito pelo poeta Olavo Bilac, foi apresentado pela primeira 
vez em 1906. Há ainda o Hino da Proclamação da República e a Canção do 
Expedicionário, que era o hino cantado pelos pracinhas que lutaram na 2ª Guerra 
Mundial na Europa. 
 
Pág. 5 
 
Movimentos de revisão e mudanças 
 
Existe hoje uma corrente de opinião que reivindica a alteração do desenho das 
Armas Nacionais, visto que consideram que os ramos de café e fumo não 
condizem com a nossa realidade, já que o café deixou de representar a nossa 
principal riqueza produtiva e de exportação e o fumo representa hoje um vício 
prejudicial a saúde, além do que representavam a sociedade brasileira 
preponderantemente rural, à época da criação deste símbolo. 
 
 
 
 
 
 
 
O Selo Nacional 
É baseado na esfera da Bandeira Nacional. 
 
Expedidos pelos estabelecimentos de ensino oficiais ou reconhecidos. 
 
A finalidade do Selo Nacional é a autenticação dos documentos oficiais. Seu uso 
é obrigatório em qualquer ato do governo e em diplomas e certificados escolares. 
Ele reproduz a esfera existente na Bandeira Nacional, com círculo em seu 
entorno com os dizeres "República Federativa do Brasil". 
 
Pág. 6 
 
Os militares e os Símbolos Nacionais 
 
No âmbito militar existe legislação específica que estabelece o “Regulamento de 
Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças 
Armadas”. 
O Decreto nº 6.806, de 25 de março de 2009, delega competência ao Ministro 
da Defesa para aprovar o referido regulamento, cujas prescrições, de acordo 
com o texto da lei, “serão aplicáveis às situações diárias da vida castrense, 
estando o militar de serviço ou não, em área militar ou em sociedade, nas 
cerimônias e solenidades de natureza militar ou cívica”. 
A Bandeira Nacional; 
Em seu art. 3º o decreto determina que o referido regulamento observará alguns 
preceitos, dentre eles o direito a continências na seguinte ordem: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta unidade, você teve a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o 
Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional. Conheceu a sua 
importância, o seu significado e a forma legal de uso. 
As especificações técnicas, como você deve ter percebido, são muito precisas e 
detalhadas, por isso é importante estar sempre atento ao seu emprego e nunca 
deixar de recorrer à lei para sanar qualquer dúvida. 
O Hino Nacional; 
O Presidente da República; 
O Vice-Presidente da República; 
Os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e 
do Supremo Tribunal Federal; 
 
O Ministro da Defesa; 
Os demais Ministros de Estado quando em visita de caráter 
oficial; e 
Demais autoridades especificadas no regulamento. 
Unidade 4 - O emprego correto dos símbolos 
 
 
“Os símbolos nacionais são o retrato vivo do Brasil, 
de nossa terra e de nossa gente” 
Milton Luz 
 
Pág. 2 
O uso da Bandeira Nacional 
A lei prevê várias formas de se apresentar a Bandeira Nacional. Você certamente 
já orientou, viu ou presenciou algumas dessas maneiras. Que tal fazer um 
esforço de recordação? Liste as maneiras permitidas de apresentação da 
Bandeira Nacional. 
Vamos ver se você não esqueceu de nenhuma! 
A lei estabelece que a Bandeira Nacional pode ser apresentada: 
“I – hasteada em mastro ou adriças, nos edifícios públicos ou particulares, 
templos, campos de esporte, escritórios, salas de aula, auditórios, embarcações, 
ruas e praças, em qualquer lugar em que lhe seja assegurado o devido respeito; 
II – desfraldada e sem mastro, conduzida por aeronaves ou balões, aplicada 
sobre parede ou presa a um cabo horizontal ligando edifícios, árvores, postes ou 
mastros; 
III – reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e aeronaves; 
IV – compondo, com outras bandeiras, panóplias, escudos ou peças 
semelhantes; 
V – conduzida em formaturas, desfiles, ou mesmo individualmente; e 
VI – desfraldada sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento”. 
 
Pág. 3 
Se você indicou três ou mais situações corretas está de parabéns. Mas, não 
desanime se acertou duas ou menos, pois você está fazendo este curso para 
aprender, não é mesmo? 
Como você já compreendeu existem normas e procedimentos de utilização da 
Bandeira Nacional, dos quais destacam-se os seguintes: 
 Admite-se que a Bandeira Nacional seja hasteada e arriada a qualquer 
hora do dia ou da noite, desde que no período noturno esteja devidamente 
iluminada. 
 No Dia da Bandeira, 19 de novembro, o hasteamento é realizado às doze 
horas com solenidades especiais. 
 Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas ao mesmo tempo, a 
Bandeira Nacional é a primeira a atingir o topo, o que deve coincidir com 
o término da execução do Hino Nacional, e é a última a descer. 
 Quando em funeral, a Bandeira fica a meio-mastro. Nesse caso, no 
hasteamento ou arriamento, deve ser levada primeiro até o topo, para só 
então descer para o meio em sinal de luto. 
Pág. 4 
Hasteamento 
 
Você sabe como a Bandeira Nacional pode ser apresentada. Mas, existem 
alguns locais que a lei estabelece onde, obrigatoriamente, ela deve ser hasteada 
diariamente: 
“I – no Palácio da Presidência da República; 
II – nos edifícios dos Ministérios; 
III – nas Casas do Congresso Nacional; 
IV – no Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores e nos Tribunais 
Federais de Recursos; 
V – nos edifícios-sede dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos 
Estados, Territórios e Distrito Federal; 
VI – nas Prefeituras e Câmaras Municipais; 
VII – nas repartições federais, estaduais e municipais situadas na faixa de 
fronteira; 
VIII – nas Missões diplomáticas, Delegações junto a Organismos Internacionais 
e Repartições Consulares de carreira, respeitados os usoslocais dos países em 
que tiverem sede; e 
IX – nas unidades da Marinha Mercante, de acordo com as Leis e Regulamentos 
da navegação, polícia naval e as praxes internacionais. ” 
 
Pág. 5 
 
Numa cerimônia, caberá à autoridade máxima presente o hasteamento da 
Bandeira Nacional. Se a cerimônia for do Legislativo, o ato de hastear a bandeira 
caberá ao Presidente da Casa Legislativa. 
Nos estabelecimentos de ensino, o hasteamento será solene, pelo menos uma 
vez por semana, sendo, preferencialmente, às segundas-feiras, ao início do 
turno matutino, e, às sextas-feiras, ao início do turno vespertino, de acordo com 
o estabelecido na lei. 
Uma dica valiosa: ao hastear, arriar ou apenas expor a Bandeira Nacional, 
isoladamente ou em conjunto com outras bandeiras, certifique-se de que estão 
limpas, em bom estado de conservação e que são todas do mesmo tamanho. 
 
 
 
 
 
Pág. 6 
Hasteamento nos estados e municípios 
Nas sedes de Governo deverão estar hasteadas a Bandeira Nacional e a 
Bandeira do Estado. A Bandeira do Estado só poderá ser hasteada, içada em 
mastro ou conduzida em desfile quando estiver hasteada ou conduzida a 
Bandeira Nacional, e ficará atrás, à esquerda ou abaixo da Bandeira Nacional. 
Nos municípios deverão estar hasteadas a Bandeira Nacional, a Bandeira do 
Estado e a Bandeira do Município. 
 
Precedência entre bandeiras 
Você deve estar lembrado(a) da primazia direita estudada na lição sobre 
precedência. O princípio é o mesmo. Considera-se direita de um dispositivo de 
bandeiras a posição à direita de uma pessoa colocada junto ao mesmo e voltada 
para a rua, para a platéia ou, de modo geral, para o público que observa o 
dispositivo. 
Neste tópico SPEERS (2004:314) faz as seguintes colocações: 
 
Portanto, ao montar um dispositivo de bandeiras, verifique qual a precedência 
entre elas. No Brasil, entre as Unidades da Federação, vale a ordem de criação 
dos Estados e do Distrito Federal, como você já aprendeu. Quando a Bandeira 
Nacional estiver disposta ao lado de bandeiras de outros países, entretanto, o 
procedimento correto é o de seguir a ordem alfabética brasileira. 
 
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Então nunca se esqueça, no Plenário ou na frente do Prédio da Casa Legislativa, 
a disposição correta das bandeiras é: a Bandeira Nacional no centro, à direita a 
bandeira do estado e à esquerda a bandeira do município. 
A ordem de precedência entre bandeiras é a seguinte: nacional, de outros países 
(por ordem de chegada ou alfabética), dos estados (por ordem de criação), do 
município (se houver mais de um município: primeiro a do município onde está 
ocorrendo o evento, depois dos municípios sede de capital de estado, os demais 
por ordem de criação ou ordem alfabética), organismos internacionais, órgãos 
públicos, confederações, federações e sindicatos, e empresas privadas. 
 
E nunca se esqueça: se as demais bandeiras são de outras entidades, elas 
devem ser de tamanho igual ou menor do que a Bandeira Nacional, nunca maior. 
Sobre a colocação de bandeiras em faixas de acesso a edifícios SPEERS 
(2004:315) dá a seguinte orientação: 
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Utilização da bandeira por ocasião de luto 
 Só se hasteia em luto a Bandeira Nacional nos casos expressamente 
previstos na legislação federal, devendo nos demais casos ficar hasteada 
no alto do mastro, mesmo quando a Bandeira do Estado ou Município 
estiver em funeral. 
 No caso de luto nacional todas as bandeiras devem ficar a meio-mastro 
enquanto durar o luto. 
 Hasteia-se a Bandeira do Estado em luto quando for decretado luto 
estadual. E nesta situação a bandeira dos municípios também. 
 As bandeiras das organizações devem seguir o luto nacional, estadual ou 
municipal. 
 Em caso de luto numa organização, somente a sua bandeira ficará a 
meio-mastro. 
Se a bandeira nacional estiver a meio-mastro ou meia-adriça, em sinal de luto, 
no hasteamento ou arriamento, deve ser levada inicialmente até o topo. Em 
marcha, o luto é assinalado por um laço de crepe negro atado junto à lança. 
 
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Bandeira em má condição de uso 
 
As bandeiras em mau estado de conservação devem ser entregues na Unidade 
Militar mais próxima, para que sejam incineradas, no Dia da Bandeira, segundo 
formalidades próprias. 
 
Conclusão 
Deu para você perceber a variedade de especificações e normas de uso da 
Bandeira Nacional? Por isso a importância de se tomar muito cuidado com o seu 
emprego, pois qualquer incorreção é considerada contravenção e passível de 
pagamento de multa e processo penal. 
 
 
 
 
 
E, nunca é demais lembrar que, como afirma CORRÊA (2000:89): 
 
Muito bem! Você terminou o terceiro módulo do nosso curso. Agora, para 
completar, está faltando apenas um módulo. 
Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que você faça uma 
releitura do mesmo e responda aos Exercícios de Fixação. O resultado não 
influenciará na sua nota final, mas servirá como oportunidade de avaliar o seu 
domínio do conteúdo. Lembramos, ainda, que a plataforma de ensino faz a 
correção imediata das suas respostas!

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