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RESUMO DE PENAL.docx

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PRINCIPIOS DECORRENTES
PRINCIPIOS ESTÃO ACIMA DAS NORMAS
Principio da irretroatividade para mal e princípio da retroatividade benéfica
Lei retroagirá em beneficio ao réu 
PARA QUE AJA CRIME DEVE SE HAVER UMA LEI ANTERIOR QUE DEFINA O COMO TAL NÃO SE PODENDO VOLTAR
Princípio da insignificância ou bagatela – SEMPRE ANALISADO NO CASO CONCRETO
CLAUS ROXIN MODULAÇÃO STF: - 
Direito penal não pode se preocupar com a insignificância 
Independe do valor do bem, depende do valor social do bem, ex. roubar a bicicleta de um milionário é “de boa”, roubar de um pedreiro é crime. 
Mínima ofensividade da conduta do agente, - por conta dessa modulação o STF, não permite a adoção desse principio quando ocorrer violência ou grave ameaça
Nenhuma periculosidade social da ação – não pode furtar a bicicleta do pedreiro, pois gera um dano social ao pedreiro
Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento.
Inexpressividade da lesão jurídica provocada.
Não tem se admite princípio da insignificância em: 
Caso de reincidência, 
Repercussão negativa à sociedade - Em caso que é importante pra vítima 
Mediante violência ou grave ameaça
Princípio da alternatividade ou transcendental idade
As condutas para serem puníveis tem que transcender o indivíduo, ou seja, se o indivíduo se automutilar não é crime, 
Tem que gerar efeito em relação a terceiro para que possa ser punido
Por isso não pude ideologia
Princípio da Ofensividade
Limitador do direito penal
para ser crime as condutos, em regra, devem que gerar dano. 
Pela exceção, alguns podem ser punidos só pelo perigo (tratam de exceção), ex. porte de arma
Os crimes de perigo tem que ser contra a vida.
Princípio da Exclusiva Proteção a bens jurídicos
Direito penal é instrumento de exclusiva proteção aos bens jurídicos (propriedade, vida, integridade física)
não pode defender valores meramente morais, éticos ou religiosos.
mas tão somente os bens fundamentais para a convivência e o desenvolvimento social.
Princípio da intervenção mínima
Princípio dirigido para o legislador
Quando os outros ramos não derem conta de forma estritamente necessária. 
Princípio da fragmentariedade
Destinado ao legislador, direito penal é só um fragmento da legislação
Princípio da adequação social
Se a conduta é considerada adequada pela sociedade então “perde a característica penal ”. ocorrendo então que o principio prevaleça sobre a norma.
Socialmente adequado = não pode punir
Socialmente tolerado = pode ser punido
Exemplo do adultério.
Princípio do “ne bis in idem”
Não pode ser punido duas vezes pelo mesmo Fato
Princípio da humanidade
Respeitar direitos do cidadão
TUDO OQ O DIREITO PENAL FOR FAZER ELE TERÁ QUE PRESERVAR A IMAGEM DA DIGNIDADE HUMANA .
O LIMITE DAS PENAS E RESPEITO AO RÉU
Princípio da proporcionalidade
Resposta penal deve ser proporcional a gravidade da conduta
Individualização da pena
Princípio da confiança
Princípio relativamente novo.
Princípio muito usado nos crimes culposos
Quando se confia que um determinado fato foi comentado antes
Pesquisar melhor. Exemplo do medico para se tirar a culpa e coloca la em seu devido local.
– princípios limitadores da intervenção do direito penal( dirigidos ao legislador no intuito de limitar o poder do estado).
Insignificância e bagatela 
Princípios destinados ao legislador
Ofensividade
Intervenção mínima
fragmentariedade
LEI PENAL NO TEMPO
Direito penal não é instrumento de vingança
Quando é usado lei penal no tempo:
Em razão de um crime poder gerar efeitos penais para este fato
Quando houver conflito entre leis penais, será usada a lei benéfica para o réu – 
Quando a lei nova for usada em detrimento da lei anterior será retroatividade da lei penal
“tempus regit actum” -> teoria da atividade
Lei aplicada é a lei vigente no momento do ato ou fato
Conflito de leis penais no tempo. – SEMPRE SERÁ APLICADA A EXTRATIVIDADE
Pressupostos:
Os três tem que estar presente para poder aplicar a extratividade 
Existência de um crime0 
Este crime estar gerando efeito penal
Lei nova que de algum modo trata do crime inicial
Para haver a aplicação extrativa tem que haver os 3 pressuposto, e quando há os 3 pressupostos SEMPRE é aplicada de forma extrativa.
No conflito de leis penais no tempo quando há um fato criminoso, que gera efeitos e surge uma LEI NOVA. A lei nova é aplicada de forma retroativa quando na comparação da lei anterior é benéfica. E a lei é aplicada de forma ultrativa quando a lei nova trouxe um 
Teoria da extratividade – exceção – sempre a lei mais benéfica ao réu
Retroatividade
Quando a lei retroage, porém só retroage para beneficiar o réu
Ré na lei ao ato
Ultratividade
Quando a lei nova é mais gravosa, se aplica a lei que já está 
A lei anterior ultrapassara a nova lei
NO DIREITO PENAL, como nos demais ramos do direito, a regra geral é a de que a lei aplicável em relação a um crime, é a lei vigente. A isto a doutrina, chama de teoria da atividade. 
Ocorre que em matéria de direito penal, também é possível, de forma excepcional a aplicação de lei fora da sua vigência. Mas isso SÓ é possível no denominado conflito de leis penais no tempo, onde se aplica a denominada teoria da extratividade, 
Para que ocorra um conflito de leis penais no tempo necessariamente devem ocorrer 3(três) pressupostos, a saber:
Existência de um crime: um crime só existe, se existir uma lei que diga que aquele comportamento assim o é;
Que em razão deste crime, o seu autor, ainda possa sofrer, algum efeito penal, por exemplo: ser investigado, ser processado, ser condenado, ter que cumprir uma pena, sofrer efeito de reincidência etc.
Durante o período tenha entrado em vigor, uma lei que o autor possa sofrer algum efeito penal, uma lei nova, que de algum modo se refira a este crime. 
Assim, uma vez presente estes pressupostos, a lei penal SERÁ APLICADA DE FORMA EXTRATIVA.
Quando num confronto entre a lei e a lei posterior de algum modo é benéfica ao réu, esta será aplicada retroativamente, pois alcançará um fato que aconteceu quando ela não existia.
Quando no confronto, entre a lei anterior e a lei posterior, se verificar que a lei anterior de algum modo é a benéfica ao réu ela será aplicada de forma ultrativa, pois será aplicada no momento em que já está revogada.
Dúvida sobre lei benéfica?
Não sendo possível o juiz determinar qual é o mais benéfico, perguntará ao réu
Ex: Penas de:
Prestação de serviço comunitário
Restrição de FDS
Pagamento de multas
Cominação de Leis?
Ex:
Lei “A” – Reclusão 1 a 4 anos
Lei “B” – Detenção 2 a 6 anos
Doutrina 1 = O juiz não pode “legislar”, criar uma pena ex “detenção de 1 a 4 anos”
Aplicação da lei benéfica
Aplicada pelo juiz que estiver atuando.
Qual lei penal sera aplicada a um crime??
Depende, em regra a lei penal aplicada sera a lei vigente excepcionalmente sera aplicada a lei na forma extrativa, desde que cumprido os três pressupostos que são a existência de um crime; este crime estar gerando efeitos penais e durante o efeito penal ser criada uma nova lei que se trate deste crime em discurso . sendo a lei nova benéfica ao réu, esta será aplicada de forma retroativa. Sendo a lei anterior a lei benéfica ao réu, a lei anterior será aplicada de forma ultrativa.
 
Espécies de lei
Abolitio Criminis
Quando o crime, deixa de ser crime
Novatio Legis in Mellius – Lei nova que traz beneficio –
SEMPRE será aplicada em benefício 
Quando traz uma pena mais branda que anteriormente.
Menos tempo de pena
Tipo de pena inferior
“Novatio Legis in Pejus”
Lei nova traz prejuízo ao réu
Crime instantâneo = aquele que pode estabelecer o exato momento que ele se consuma. Sem continuidade no tempo.
Matar; furtar;
Crime permanente = 
Sequestrar: bem jurídico e continuamente agredido a sua característica reside em que no primeiro há a manutençãoda conduta criminosa por vontade do próprio agente. Sera aplicada a lei do momento em que se sessou o efeito permanente.	
Crime instantâneo de efeito permanente = não tem como voltar a ter a coisa como era antes.
No aborto... não tem como voltar a ter AQUELE bebê
CONCURSO DE CRIMES: ocorrência de dois ou mais delitos, por meio da prática de uma ou mais ações. Estudar mais sa porra
	
	 
	Conduta
	Resultado
	 
	Concurso material
	MAIS DE UMA CONDUTA
	MAIS DE UM CRIME
	soma as penas
	Concurso Formal
	UMA CONDUTA
	MAIS DE UM CRIME
	Aumenta a pena OU soma as penas
	Concurso Continuado
	quando se repete o mesmo ato diversas vezes
	MAIS DE UM CRIME
	 
Oq é concurso de crime é quando vc comete mais de um crime, separada em três pressupostos sendo eles o mateiral que será mais de uma conduta e sera somada as penas, o formal que sera uma só conduta que se aumentará a pena ou soma as penas, e o crime continuado quando se repete o mesmo ato diversas vezes e sera aumentada a pena.
Art . 4º - Tempo do crime
Teorias adotadas no brasil.
Atividade Tempo: Teoria da atividade é adotada no Brasil
Resultado: Prescrição utiliza a teoria do resultado
Ubiquidade Lugar: Teoria da ubiquidade
Misto sera a atividade mais a do resultado
Crime a distancia ou de espaço máximo
LEI PENAL NO ESPAÇO
Art. 5º - Teoria adotada
Territorialidade temperada, em regra aplica se a lei penal brasileira ao crime cometido no território nacional excepcionalmente sera aplicada a lei e estrangeira no território brasileiro. Art 5
Conceito de território p/ fins penais:
Politico-geográfico
Embarcações e aeronaves do governo brasileiro ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se enconte.
Embarcações e aeronaves mercantes ou privadas de bandeira brasileira, que se achem no espaço aéreo correspondente ou em alto mar.
Embarcações ou aeronaves estrangeiras de propriedade privada, em pouso em aeroporto nacional ou em voo no nosso espaço aéreo ou atraca em ponto nacional ou navegando no nosso mar territorial
	Teoria da ubiquidade Art. 6º - lugar do crime
EXTRATERRITORIALIDADE
Trata de exceção 
INCONDICIONADA – A LEI PENAL DEVE SER APLICADA
 Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 
        I - os crimes: 
        a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 
        b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 
        c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 
        d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; 
O previsto no inciso I do art. 7.
Todas as questões deste inciso são referentes a soberania.
No inciso I existem 4 HIPÓTESES – 
Se cumprida qualquer dessas 4 hipóteses o brasil TEM QUE JULGAR o caso
CONDICIONADA – A LEI PENAL PODE SER APLICADA ( paragrafo segundo sera aplicada no brasil se cumprido os 5 requisitos, e o paragrafo 3 tem que cumprir os 5 requisitos do paragrafo segundo e mais os 2 do paragrafo 3.
Art. 7º
II - os crimes: 
que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
praticados por brasileiro;
praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.
§ 2º - Nos casos do inciso lI, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: 
entrar o agente no território nacional;
ser o fato punível também no país em que foi praticado; 
estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 
não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 
não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
Para ser aplicada a lei brasileira 
Inciso II do artigo 7.
TEM que enquadrar em alguma das 3 hipóteses de inciso II
TEM que se enquadrar EM TODAS as 5 hipóteses do §2º
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileira fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
b) houve requisição do Ministro da Justiça.
Nessa situação além de cumprir todos os requisitos da inciso II, e mais as 2 condições do §3
Art. 10 – Contagem de prazo
Prazo penal – TODA VEZ QUE INTERFERIR NO PODER PUNITIVO DO ESTADO prazo que interfira no poder punitivo do estado
Não se prorroga
Fatal - não interessa o dia que vença, se ele vencer no domingo é até DOMINGO
Peremptório – uma vez que ele transcorreu... JÁ ERA (que se tende a extinguir)que sessa o direito de vc fazer oq esta no prazo. 
Computa-se o dia do inicio, não 
Se o fato ocorreu dia 29-05-2017 e tem prazo de 6 meses, tem até o dia 28-11-2017 para fazer o ato, dia 29-11-17 já prescreve
Conta o HOJE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
Conflito aparente de Normas
Pressuposto
Existência de um fato criminoso – quando APARENTEMENTE existe mais de uma norma para aquele fato, porém isso não ocorre
Existência de mais de uma norma vigente
Aparentemente todas essas normas se aplicam a este fato
Efetivamente uma só é aplicada
Solução
Princípio da especialidade 
“Lex Special: Derrogat General”
Art. 12
Quando houver divergência entre uma norma geral e uma norma especial, prevalecerá a NORMA ESPECIAL
 
Princípio da Alternatividade:
Crimes de ação múltipla ou atitudes variadas.
Quando nos deparáramos com crimes que tem mais de um verbo, só usa por um.
Princípio da subsidiariedade – só aplica a subsidiaria, quando não se enquadra na principal
Quando a relação entre as normas é entre norma principal e norma subsidiária
Quando aplicar a norma principal, não se aplica a norma subsidiaria
Tácita = quando tem duas normas que protegem o mesmo bem jurídicos em graus distintos
Ex. Crime de perigo não será punido caso ocorra o dano, mesmo que o perigo tenha ocorrido até 
 
Princípio da Consunção (absorção)
Crime meio x crime fim
	Só ocorre principio da absorção quando o crime meio for menos grave que o crime fim, E Quando o crime meio for necessário para o crime fim
Conceito da consunção
Quando no conflito aparente de normas, a relação entre elas, for de crime meio/crime fim, desde que o meio tenha sido o necessário elegido pelo agente, e seja menos grave, do que o crime fim, será por ele absorvido.
 Ante factum impunível 
	Cognição e preparação
Post Factum Impunível
	Exaurimento
Crime progressivo
Conceito dado pela doutrina, para situações da aplicação do princípio da consunção onde o agente tem unidade de designo (dolo para um fim especifico), e para realiza-lo, pratica infrações menos graves como meio para realização deste fim.
Progressão Criminosa
Situação diversa do crime progressivo, pois nela, o agente possui uma pluralidade de desígnios(dolo de praticar crimes distintos), ou elege um meio mais grave do que o fim e assim responde por ambos os crimes.
Crime Complexo
Legislador protege mais de um bem jurídico. 
São crimes compostos por ofensa a mais de um bem jurídico, e o legislador o cria como crime autônomo para evitar a aplicação do principio da consunção

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