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HISTOLOGIA Úlcera Péptica

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ÚLCERA PÉPTICA
ESTÔMAGO
-Região mais dilatada do tubo digestivo;
-Bolo alimentar: quimo;
-Enzimas: pepsina, renina e lipase gástrica; 
-Regiões do estômago: região cárdica, fundo, corpo e antro-pilórica (região pilórica); 
-Apresenta rugas que permitem a expansão durante o enchimento com alimento e suco gástrico;
-Fossetas: invaginações epiteliais na região da mucosa (cerca de 5 a 7 glândulas gástricas desembocam no fundo de cada fosseta).
 
 MUCOSA 
-Epitélio de revestimento do lúmen, tecido conjuntivo subjacente (lâmina própria) e camadas de músculo liso (camada muscular da mucosa).
 
EPITÉLIO DO ESTÔMAGO 
-Simples cilíndrico;
-Células de revestimento superficial: muco visível;
-Células regenerativas (células-tronco);
-Zônulas de oclusão e zônulas de adesão. 
 
LÂMINA PRÓPRIA DO ESTÔMAGO 
-Tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado; 
-Plasmócitos, linfócitos, mastócitos, fibroblastos e ocasionais células musculares; 
Glândulas Fúndicas:
-Estende-se da camada muscular da mucosa à base de uma fosseta gástrica e é subdividida: istmo, colo e base;
-Presença de 6 tipos celulares: revestimento superficial, mucosas do colo, células regenerativas, células parietais (ou células oxínticas), células principais e células do sistema neuroendócrino difuso. 
Células mucosas do colo: produzem muco solúvel que é misturado com o quimo, lubrificando-o e reduzindo seu atrito a medida que se desloca pelo trato digestivo;
Células regenerativas: proliferam-se para substituir todas as células especializadas que revestem as glândulas fúndicas; 
Células parietais ou oxínticas: produzem o HCL e o fator intrínseco gástrico, liberados no lúmen do estômago; apresenta invaginações na membrana plasmática apical (canalículos intracelulares) revestidos por microvilos 
Células principais (ou zimogênicas): Produzem as enzimas pepsina, renina e lipase gástrica, liberando-as na luz do estômago; citoplasma basofílico, núcleos basais e grânulos de secreção apicais contendo o pepsinogênio 
Células do SNED: células enteroendócrinas que secretam substâncias semelhantes a hormônios e estão localizadas no epitélio do tubo digestivo; tipo fechado (não alcançam o lúmen do trato gastrintestinal) e aberto (alcançam o lúmen). 
 
CAMADA MUSCULAR DA MUCOSA DO ESTÔMAGO 
-Organizada em três camadas; 
-Circular interna, longitudinal externa e circular mais externa.
SUBMUCOSA DO ESTÔMAGO
- Rica rede vascular e linfática;
- Tec. Conj. Fibroelástica (mais fibroso que o tec. Conj. Frouxo da lâmina própria).
TÚNICA MUSCULAR EXTERNA:
- Três camadas de músculo liso;
 - Camada oblíqua interna, camada circular média e camada longitudinal externa.
A camada circular média forma o esfíncter pilórico.
INTESTINO DELGADO
DUODENO
MUCOSA 
Epitélio cilíndrico simples; Lâmina própria ou córion (é tecido conjuntivo frouxo) e muscular da mucosa.
SUBMUCOSA: aqui estão às glândulas de Brünner (importantes para identificação do órgão), são acinosas compostas mucosas.
MUSCULAR: circular interna, longitudinal externa.
SEROSA: Serosa que corresponde ao peritônio.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAlf4AE/resumo-histologia-sistema-digestorio
Resumo histologia sistema digestório - Breve resumo sobre as ... - Ebah
http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/8Digest.pdf
7 BERTACHINI-LOMBELLO, C.; CARVALHO, H. F. Retículo endoplasmático. In: CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. M. A Célula. 3.ed. Barueri: Manole, 2013. pp. 325, 327, 334. 258 GARTNER & HIATT. Op. cit., pp. 436-439. 259 HAM & CORMACK. Op. cit., p. 673. 260 LOURENÇO, L. B.; FELISBINO, S. L.; CARVALHO, H. F. Peroxissomos. In: CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. M. A Célula. 3.ed. Barueri: Manole, 2013. pp. 389-391. 261 PIMENTEL, E. R. Mitocôndria. In: CARVALHO, H. F.; RECCOPIMENTEL, S. M. A Célula. 3.ed. Barueri: Manole, 2013. pp. 382-384. 262 ROSS & PAWLINA. Op. cit., pp. 650-651. 263 ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF,
Sistema Digestório - UFRGS
ÚLCERA PÉPTICA
É uma “falha” na mucosa do estômago que se estende para lá da muscularis, ou seja, na submucosa e camadas seguintes.
São lesões crônicas, por norma, solitárias e podem localizar-se ao longo de toda a mucosa gástrica, embora sejam mais comuns na região antral (2).
Figura 20 - Úlcera péptica. Ampliação 100X.
Histologicamente podem identificar-se quatro zonas numa úlcera activa:
1. Base e margens com uma camada superficial, fina, de detritos de necrose fibrótica;
2. Infiltrado inflamatório inespecífico, com predomínio de neutrófilos;
3. Infiltrado de tecido de granulação com leucócitos mononucleares;
4. Restos de tecido de granulação e fibrose.
Quase sempre está associada à gastrite crónica, e muitas vezes à infecção por Helicobacter pylori.
ÚLCERAS PÉPTICAS, gástricas ou duodenais, caracterizam-se pela parede perpendicular ao plano da mucosa. A transição entre a mucosa e a área ulcerada é abrupta. No fundo da úlcera há exsudato fibrinoso ou fibrino-purulento, tecido de granulação e tecido fibroso, nesta ordem. A quantidade de tecido fibroso na profundidade da úlcera é proporcional à duração da mesma. A úlcera pode perfurar para peritônio livre (úlcera perfurante) ou ser bloqueada por epíplo ou por outra víscera. Quando se aprofunda em um órgão como o pâncreas é dita úlcera terebrante.
CAMADAS DO FUNDO DE UMA ÚLCERA PÉPTICA 
A superfície da úlcera é revestida por exsudato fibrino-purulento originado do tecido de granulação logo abaixo. Deste derivam fibroblastos que produzem colágeno, resultando na fibrose do fundo da úlcera. A quantidade de células inflamatórias no tecido fibroso diminui da superfície para a profundidade, enquanto que a quantidade de fibras colágenas aumenta.
1A. CAMADA: 
EXSUDATO FIBRINO-PURULENTO
2A. CAMADA: 
TECIDO DE GRANULAÇÃO
Tecido de Granulação
Nas primeiras 24 a 72 horas do processo de reparo, os fibroblastos e as células endoteliais vasculares se proliferam e formam um tipo especializado de tecido, denominado tecido de granulação, que é ponto referência do reparo tecidual. O termo deriva de sua aparência rósea e macia nas superfícies das feridas e sua característica histológica é a presença de novos e pequenos vasos sanguíneos (angiogênese) e proliferação de fibroblastos. Estes vasos neoformados são permeáveis, permitindo a passagem de líquido e proteínas plasmáticas para o espaço extravascular. Portanto o novo tecido de granulação exibe frequentemente edema. 
3A. CAMADA: 
TECIDO FIBROSO FROUXO COM INFILTRADO INFLAMATÓRIO CRÔNICO.
4A. CAMADA: 
TECIDO FIBROSO DENSO COM POUCO INFILTRADO INFLAMATÓRIO
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA
A doença ulcerosa péptica (DUP) está mais frequentemente associada à gastrite crônica hiperclorídrica induzida por H. pylori, a qual está presente em 85% a 100% dos indivíduos com úlceras duodenais e em 65% com úlceras gástricas. A presença da gastrite crônica pode ajudar a distinguir as úlceras pépticas da gastrite erosiva aguda ou úlceras de estresse, já que a mucosa adjacente à úlcera é geralmente normal nas duas últimas condições. A DUP pode ocorrer em qualquer porção do trato GI exposto aos sucos acídicos gástricos, mas é mais comum no antro gástrico e na primeira porção do duodeno. A DUP pode ocorrer também no esôfago como resultado da DRGE ou da secreção de ácido gástrico pela mucosa gástrica ectópica. A mucosa gástrica no divertículo de Meckel pode resultar em ulceração péptica da mucosa adjacente.
Patogenia. Os desequilíbrios das defesas mucosas e as forças danifi cadoras que causam a gastrite crônica também são responsáveis pela DUP. Logo, a DUP geralmente se desenvolve em segundo plano em relação à gastrite crônica. As razões por que algumas pessoas desenvolvem somente a gastrite crônica enquanto outras desenvolvem a DUP são pouco entendidas. A infecção por H. pylori e o uso de DAINEs são as principais causassubjacentes da DUP e ambos comprometem as defesas mucosas enquanto causam danos à mucosa. Embora mais de 70% dos indivíduos com DUP sejam infectados por H. pylori, pouco menos de 20% dos indivíduos infectados por H. pylori desenvolvem úlcera péptica. É provável que fatores do hospedeiro, assim como a variação entre as linhagens de H. pylori, determinem os resultados clínicos. 
A hiperacidez gástrica que impulsiona a DUP pode ser causada por infecção por H. pylori, hiperplasia das células parietais, respostas secretórias excessivas ou inibição prejudicada de mecanismos estimulatórios, tal como a liberação de gastrina. Por exemplo, a síndrome de Zollinger-Ellison, na qual há múltiplas ulcerações pépticas no estômago, duodeno e mesmo no jejuno, é causada pela liberação descontrolada de gastrina por um tumor e a produção massiva de ácido resultante. Os cofatores mais comuns na ulcerogênese péptica incluem uso crônico de DAINEs, que causa irritação química direta enquanto suprime a síntese de prostaglandinas necessária para a proteção da mucosa; uso de cigarros, que prejudica o fl uxo sanguíneo mucoso e a cicatrização; e altas doses de corticosteroides que suprimem a síntese de prostaglandinas e prejudicam a cicatrização. Úlceras duodenais são mais frequentes em indivíduos com cirrose alcoólica, doença obstrutiva pulmonar crônica, falência renal crônica e hiperparatireoidismo. Nas últimas duas condições, a hipercalcemia estimula a produção de gastrina e, portanto, aumenta a secreção de ácido. Finalmente, o estresse psicológico autoimposto ou exógeno pode aumentar a produção gástrica de ácido.
Morfologia. As úlceras pépticas são quatro vezes mais comuns no duodeno proximal do que no estômago. As úlceras duodenais geralmente ocorrem a poucos centímetros da valva pilórica e envolvem a parede duodenal anterior. As úlceras pépticas gástricas são predominantemente localizadas junto à curvatura menor próxima à interface do corpo e do antro.
As úlceras pépticas são solitárias em mais de 80% dos pacientes. As lesões de menos de 0,3 cm de diâmetro tendem a ser superficiais, enquanto aquelas acima de 0,6 cm tendem a ser úlceras profundas. A úlcera péptica clássica é um defeito em saca-bocado, arredondado a oval (Fig. 17-14A). A margem da mucosa pode projetar a base levemente, particularmente no lado de cima, mas geralmente está nivelada com a mucosa circundante. Em contraste, margens proeminentes são mais características de cânceres. A profundidade das úlceras pode ser limitada pela espessa muscular própria gástrica ou pelo pâncreas aderente, pela gordura omental ou pelo fígado. Hemorragia e deposição de fibrina estão frequentemente presentes na serosa gástrica.
A perfuração para a cavidade peritoneal é uma emergência cirúrgica que pode ser identificada pela presença de ar livre abaixo do diafragma nas radiografias verticais do abdome. A base das úlceras pépticas é lisa e limpa como resultado da digestão péptica do exsudato, e os vasos sanguíneos podem estar evidentes. Em úlceras ativas, a base pode ter uma fina camada de restos fibrinoides acima do infiltrado inflamatório predominantemente neutrofílico. Abaixo desta, um tecido de granulação ativo infiltrado com leucócitos mononucleares e uma cicatriz fibrosa ou colagenosa formam a base da úlcera (Fig. 17-14B). As paredes dos vasos na área em cicatrização são tipicamente espessadas e estão ocasionalmente trombosadas. O sangramento progressivo na base da úlcera pode causar hemorragia com risco de vida. A cicatrização pode envolver a espessura inteira da parede e enrugar a mucosa circundante em pregas que se irradiam externamente. O tamanho e a localização não diferenciam úlceras benignas de malignas. No entanto, a aparência macroscópica das úlceras pépticas crônicas é, na prática, diagnóstica. A transformação maligna das úlceras pépticas é muito rara, e relatos da transformação provavelmente representam casos nos quais a lesão que se pensava ser benigna era na verdade um carcinoma ulcerado desde o início.
Características Clínicas. As úlceras pépticas são notoriamente lesões crônicas, recorrentes com muito mais morbidade do que mortalidade. Elas podem se apresentar em jovens, mas são mais frequentemente diagnosticadas em adultos de meia idade ou mais velhos sem condições precipitantes óbvias. Após um período de semanas a meses de doença ativa, a cicatrização pode ocorrer com ou sem terapia, mas a tendência de se desenvolver úlcera péptica permanece. A maioria das úlceras pépticas chama a atenção clínica por causa da queimação epigástrica ou dor forte, embora uma fração significativa apresente complicações como anemia por deficiência de ferro, hemorragia franca ou perfuração. A dor tende a ocorrer de 1 a 3 horas após as refeições durante o dia, é pior à noite e é aliviada por álcalis ou alimentos. Náusea, vômito, inchaço, arrotos e perda de peso significativa são manifestação adicionais. Com úlceras penetrantes a dor é ocasionalmente referida às costas, o quadrante esquerdo superior, ou ao peito, onde pode ser interpretada erroneamente como tendo origem cardíaca.
As terapias atuais para DUP têm como objetivo a erradicação de H. pylori e a neutralização do ácido gástrico, primariamente com inibidores de bombas de prótons ou antagonistas do receptor para histamina H2.20 Uma variedade de abordagens cirúrgicas foi usada previamente, incluindo uma antrectomia, para remover células produtoras de gastrina, e uma vagotomia, para remover os efeitos estimuladores de ácido mediados pelo nervo vago. Os inibidores de bombas de prótons e a erradicação de H. pylori reduziram signifi cativamente a necessidade de intervenção cirúrgica, que é primariamente reservada para tratamento de sangramentos e úlceras pépticas perfuradas.
 
FIGURA 17–14 Perfuração gástrica aguda em um paciente que apresenta ar livre abaixo do diafragma. A, Defeito da mucosa com bordas limpas. B, A base necrótica da úlcera é composta de tecido de granulação.

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