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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
CURSO AGRONOMIA
Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos
Fichamento e Resumo
20121066 – JESSYCA DUARTE
1º sem/2012
BELÉM – PARÁ
FICHAMENTO
	09/05/2012
	SEVERINO, Antonio Joaquim. Diretrizes para leitura, análise e interpretação de textos.
In: SEVERINO. Metodologia do trabalho científico. 21ª ed. São Paulo: Cortez, 2000. Capítulo III.
	p. 47.
	“ os estudantes, ao se defrontarem com textos científicos ou filosóficos, encontram dificuldades logo julgadas insuperáveis e que reforçam uma atitude de desânimo [...] obstáculos específicos, mas nem por isso insuperáveis.”
O excerto acima descreve a realidade de muitos estudantes ao se depararem com textos filosóficos e científicos e logo dão lugar ao desânimo por não deterem técnicas de leitura.
	p. 48.
	“...técnicas específicas às várias ciências permitem ao leitor, devidamente iniciado, acompanhar o encadeamento lógico destes fatos”.
“ pesquisas teóricas, em que o raciocínio é quase sempre dedutivo, a imaginação e a experiência objetiva não são de muita valia.”
“Antes de abordar as diretrizes para a leitura e análise de textos, recomenda-se atentar para a função dos mesmos em termos de uma teoria geral da comunicação”
“Embora sem aprofundar...serão apresentadas aqui algumas considerações para encaminhar a compreensão dos vários momentos do trabalho científico”.
Tendo em mãos técnicas de compreensão e análise do texto, os estudantes criam a capacidade de interligar os fatos e dar uma seqüência lógica às idéias analisadas. 
	p. 49.
	“ Considera-se o emissor como uma consciência que transmite uma mensagem para outra consciência que é o receptor”
“ ao ler um texto, decodifica a mensagem do autor, para então pensá-la, assimilá-la e personalizá-la, compreendendo-a: assim se completa a comunicação.”
“ o homem sofre uma série de interferências pessoais e culturais. É por isso que se fazem necessárias certas precauções que garantam maior grau de objetividade na interpretação dessa comunicação.”
Há uma relação entre emissor e receptor, a comunicação se dar por meio de textos, e cabe ao leitor ter uma maior objetividade na hora de analisar e compreender o texto sem interferências externas a ele.
	p. 51.
	“Unidade é um setor do texto que forma uma totalidade de sentido”.
“ a leitura de um texto, quando feita para fins de estudo, deve ser feita por etapas”
“ A extensão da unidade será determinada proporcionalmente à acessibilidade do texto”
“ O estudo da unidade deve ser feito de maneira contínua, evitando-se intervalos.”
“ o estudante deve proceder a uma série de atividades preparatórias para a análise aprofundada do texto”
Para uma boa compreensão de um texto, seja científico, filosófico ou qualquer outro a ser estudado, é necessário seguir etapas contínuas sem intervalos para alcançar a totalidade de sentido do texto.
	p. 52.
	“ é preciso analisar todos os pontos passíveis de dúvida e que exijam esclarecimento que condicionam a compreensão da mensagem do autor”
“ trata-se de fazer um levantamento dos conceitos e dos termos que sejam fundamentais para a compreensão do texto ou que sejam desconhecidos do leitor.”
“ O texto pode fazer referências a fatos históricos, a outros autores e especialmente a outras doutrinas”
“ Todos esses elementos devem ser, durante a primeira abordagem, transcritos para uma folha à parte.”
É preciso que o leitor esteja interagindo de forma a conhecer todos os aspectos e conceitos desconhecidos a ele e possa compreender de forma total a unidade textual, sendo assim, serão necessários pesquisas e consultas para tais termos até então incógnitos. 
	p. 53.
	“ A análise textual pode ser encerrada com uma esquematização do texto cuja a finalidade é apresentar uma visão de conjunto da unidade.”
“ Muitos confundem essa esquematização com o resumo do texto.
“ A utilidade do esquema está no fato de permitir uma visualização global do texto.”
 “ o leitor passará, numa segunda abordagem, à etapa da compreensão da mensagem global veiculada na unidade.”
Após as etapas de análise textual, a compreensão requer uma observação geral do texto, de forma compactada, porém, satisfatória, que possibilite a interligação dos fatos e dê lógica a mensagem.
	p. 54.
	“ Em primeiro lugar busca-se saber do que fala o texto. A resposta a esta questão revela o tema ou assunto da unidade. Nem sempre o título da unidade dá uma idéia fiel do tema. Às vezes apenas o insinua por associação ou analogia.”
“ capta-se a problematização do tema, porque não se pode falar coisa alguma a respeito de um tema se ele não se apresentar como um problema para aquele que discorre sobre ele.”
É preciso entender inicialmente do que se trata o texto a ser estudado, nem sempre o título revela o real sentido do texto, por isso para captar a mensagem transmitida é necessário questionar a intenção do texto, seguindo a esquematização que abre as portas para o entendimento.
	p. 55.
	“A idéia central pode ser considerada inicialmente como uma hipótese geral da unidade, pois que é justamente essa idéia que cabe à unidade demonstrar mediante o raciocínio.”
“O raciocínio, argumentação, é o conjunto de idéias e proposições logicamente encadeadas, mediante as quais o autor demonstra sua posição ou tese.”
“Ocorre, contudo, que os autores geralmente tocam em outros temas paralelos ao tema central, assumindo outras posições secundárias no decorrer da unidade.”
“Quando se pede o resumo de um texto, o que se tem em vista é a síntese das idéias do raciocínio e não a mera redução dos parágrafos.”
Percebe-se a importância da maturidade do leitor ao saber encadear as diversas idéias propostas pelo autor, sintetizando os sentidos de forma lógica e que acentue o entendimento pleno da unidade textual.
	p. 56.
	“Análise interpretativa é a terceira abordagem do texto.”
“A primeira etapa de interpretação consiste em situar o pensamento desenvolvido na unidade na esfera mais ampla do pensamento geral do autor.”
“A seguir, o pensamento apresentado na unidade permite situar o autor no contexto mais amplo da cultura filosófica em geral, situá-lo por suas posições aí assumidas.”
“Depois disso, já de um ponto de vista estrutural; busca-se uma compreensão interpretativa do pensamento exposto e explicitam-se os pressupostos que o texto implica.”
Nesta etapa, é a parte em que o leitor abre espaço às suas próprias perspectivas, e até mesmo a suposições, quanto ao texto. O campo da imaginação contribui para a análise e interpretação da mensagem transmitida, relacionando o pensamento do leitor ao conjunto textual. 
	p. 57.
	“O próximo passo é a interpretação crítica.”
Este é o momento de criar um juízo crítico, ponderando os aspectos coerentes internamente, e os aspectos externos que leva em conta a originalidade do texto.
	p. 58.
	“A problematização é a quarta abordagem da unidade com vistas ao levantamento dos problemas para a discussão, sobretudo quando o estudo é feito em grupo.”
“A discussão da problematização levantada pelo texto, bem como a reflexão a que ele conduz, devem levar o leitor a uma fase de elaboração pessoal ou de síntese.”
Esta interpretação leva ao leitor, individual ou em conjunto, a formar opiniões evoluídas diante ao texto estudado, reflexões que estejam relacionadas a mensagem, porém, além do conjunto de palavras. E que sejam frutos do raciocínio lógico do leitor ou de leitores em discussão.
	p. 59.
	“A leitura analítica desenvolve no estudante-leitor, uma série de posturas lógicas que constituem a via mais adequada para sua própria formação, tanto na sua área específica de estudo quanto na sua formação filosófica em geral.”
“Com o objetivo de fornecer uma representação global da leitura analítica.”
Estas técnicas que foram apresentadas no texto, proporcionam ao estudante e aosleitores em geral, a capacidade de ler e interpretar de forma correta não só textos, mas o campo de pensamento crítico-filosófico em geral.
RESUMO
SEVERINO, Antonio Joaquim. Diretrizes para leitura, análise e interpretação de textos.
In: SEVERINO. Metodologia do trabalho científico. 21ª ed. São Paulo: Cortez, 2000. Capítulo III.
 
 No capítulo III: “Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos”,é visto que a maior dificuldade encontrada durante a aprendizagem, é quando os estudantes encaram textos científicos ou filosóficos, encontram dificuldades e julgam insuperáveis tais obstáculos, os quais são característicos destes tipos de texto, mas não insuperáveis.
 Por isso, torna-se necessário o uso de algumas técnicas de leitura, análise e interpretação de textos, de forma a organizar o pensamento lógico do estudante-leitor com encadeamento racional das idéias propostas no texto e a superação dos obstáculos inicialmente enfrentados.
 É imprescindível que se tenha um raciocínio lógico mais rigoroso no estudo dos textos científicos e filosóficos, diferente da técnica de interpretação de textos literários, que contam com recursos que se utilizam mais da imaginação do que do raciocínio.
 É certo que há uma relação entre emissor e receptor, a comunicação entre os mesmos se dá através do texto escrito, daí a importância de o leitor saber interpretar a mensagem transmitida.
 Estas técnicas ao serem dominadas pelo estudante-leitor, possibilitam a este, que consiga criar uma seqüência lógica de raciocínio sem equívocos no momento da leitura, sem influências internas ou externas.
 O texto traz técnicas como, por exemplo, fazer uma leitura ininterrupta do texto analisado, identificar os elementos desconhecidos por parte do leitor e pesquisá-los para obter um entendimento completo do texto, observar de forma global o conjunto textual e correlacionar todos as idéias entre si. Logo em seguida, com a compreensão lógica dos fatos, o leitor passa a ver de acordo com suas próprias perspectivas e tentar relacionar sua interpretação pessoal com a interpretação objetiva da unidade textual. 
 O autor observa que após a evolução do pensamento crítico dos leitores, tanto individualmente quanto em grupo, é possível que sejam formadas reflexões além do texto apresentado, opiniões mais abrangentes e globais, que complementem as informações passadas pelo texto como objeto de estudo.
 Contribuindo assim, não só para a compreensão de textos, mas também na evolução do estudante-leitor em seu campo filosófico-crítico de forma geral.

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