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Apostila Direito Penal Legislação Especial

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DIREITO PENAL – LEGISLAÇÃO ESPECIAL
AULA 01
25/01/2016
Lei 9.296/96 – Interceptação Telefônica
1 – Interceptação telefônica na CF/88 – Importância da interceptação telefônica para crimes organizados, crimes financeiros, etc.
	- CF – 5º, XII
 3 - Requisitos constitucionais – lei regulamentadora 
 - Somente como prova criminal
- ordem judicial
2 – Lei regulamentadora
	- 5º, XII, passa a autorizar a interceptação, porem somente em 96 houve lei regulamentadora, porem havia um vácuo no período anterior, no qual os juízes autorizavam interceptação com base no art. 57, II, CBT, porem STF e STJ antes de 96 eram ilícitas, pois não foi recepcionado pela CF. Somente a partir de 96 é válida a interceptação.
Qual a abrangência da lei 9.296/96, esta delimitado em seu artigo 1º, estabelece qual o âmbito de abrangência, esta lei aplica-se a comunicação telefônicas de qualquer natureza.
	- Interceptação telefônica em sentido estrito – é a captação da conversa telefônica por um terceiro sem um conhecimento dos interlocutores. Ex.: dois traficantes estão conversando e a polícia está interceptando.
	- Escuta telefônica – é a captação da conversa telefônica por um terceiro, porem com o conhecimento de um dos interlocutores. Ex.: Funcionário público corrupto quer dinheiro.
	- Gravação Telefônica (STF: clandestina – AP 447) – é a captação da conversa telefônica por um dos interlocutores.
	- Interceptação ambiental – é a captação da conversa ambiente por um terceiro sem o conhecimento dos interlocutores.
	- Escuta ambiental – é a captação da conversa ambiente, porem com o conhecimento de um dos interlocutores.
	- Gravação ambiental – é a captação da conversa ambiente por um dos interlocutores.
Regra de jurisprudência do STF e do STJ – Interceptação e escuta telefônica, aplica-se a lei 9.296/96. Existe uma comunicação telefônica e um terceiro interceptador. E é necessária ordem judicial e somente para a prova criminal
Nas outras não há o 3º interceptador e também porque não comunicação telefônica, logo não se aplica a lei. Não é necessária ordem judicial, salvo se envolver direito a intimidade e pode ser usada como prova criminal ou não.
AULA 02
01/02/2016
Interceptação Telefônica II
2.2 – Casos Específicos
	- Interceptação ambiental em cela de presidiário, o STJ decidiu que a prova é lítica com base no princípio da proporcionalidade. O interesse público se sobrepõe do interesse do preso, onde é mais restrito. O segundo fundamento do princípio da relatividade dos direitos fundamentais.
	- Interceptação em espaços públicos, o STF e o STJ decidiram que em locais públicos não a expectativa de privacidade, ou seja, aquele que se comunica no espaço público não pode pretender privacidade. Portanto a prova é licita.
	- Interceptação em salas de bate-papo, o STJ decidiu que a prova é licita, por ser considerado espaço público.
	- Interceptação feita pela polícia para obter confissão, no caso especifico o STF decidiu que a prova é ilícita, pois foi o interrogatório clandestino, pois foi sem as normas constitucionais e processuais, pois houve violação do direito de defesa. Pode haver gravação feita pela polícia desde que esteja em lei, duas leis que autorizam a lei de drogas e lei das organizações criminosas.
	- Captação das conversas do ADV., o direito de ampla defesa e sigilo profissional de exercício da advocacia. O STJ decidiu que a prova é parcialmente ilícita. 
	- Utilização pela polícia, sem ordem judicial, dos números das chamadas registradas nos telefones. O STJ decidiu que não depende de ordem judicial, portanto a prova é licita, não se trata de interceptação pois não da acesso a teor da conversa e também não é quebra de sigilo telefônico porque não permite acesso a todas as ligações.
	- Utilização pela polícia, sem ordem judicial, das mensagens de textos, registradas no telefone. O STJ decidiu que a prova é licita, as comunicações telefônicas só estão protegidas no momento em que estão acontecendo.
AULA 03
15/02/2016
3 – Finalidade Criminal
	- Interceptação antes do inquérito policial – jurisprudência pacifica no STJ e STF, o juiz pode autorizar interceptação telefônica antes do inquérito, só pode ser utilizada para investigação criminal.
	- Prova Emprestada – a interceptação pode ser utilizada em processos não criminais, inclusive contra quem não figurou na ação criminal. Bastante usada em processo administrativo disciplinar para despedir funcionário público e quebra de decoro.
4 – Ordem Judicial
	
	Art. 5º, XII, CF		
	Art. 1º, I.T.
	Ordem Judicial
	Ordem Jud. Do Juiz Compet. p/ a ação principal
	- Modificação de competência – se houver modificação de competência a interceptação autorizada é válida perante o novo juiz.
	- Juiz da Fase Investigatória – são juízes de grandes capitais que só atuam na investigação, e não tem competência para julgar ação penal. O STF e STJ decidiram que o juiz pode autorizar a interceptação pois a norma tem que ser flexibilizada.
	- C.P.I – o art. 58, § 3º, CF, diz que C.P.I tem poderes próprios de juiz, o STF alegou que não são idênticos, nos casos em que a CF exigi ordem judicial só pode ser praticado pelo poder judiciário, pois está reservado ao poder judiciário, e é uma reserva de jurisdição.
	- Prevenção – o juiz que decreta interceptação fica prevento.
5 – Interceptação de Comunicação de Telemática e de Informática (Art. 1º, P. Único, L.I.)
	-Art. 5º, XII, CF – são invioláveis as correspondências e comunicação telegráficas, de dados e telefônicas, salvo no último caso... 
AULA 04
22/02/2016
6 – Requisitos Legais de Interceptação (Art. 2º, I e III)
	- Inicio de autoria/participação (“Fumus boni juris”)
		- A lei não exige prova da materialidade
	- Imprescindibilidade – só é cabível quando não há outro meio de buscar prova. É o meio de prova subsidiário. (“Periculum in mora”).
OBS: Delação Anônima (STF/STJ) – não cabe interceptação telefônica somente com base em delação anônima.
	- Crime Punido com Reclusão
7 – Descoberta Furtuita de Crime ou de Criminoso (Fenômeno da Serendipidade)
	- Procurar algo e achar outra
	- Art. 2º, P. Único 
		- Situação Objeto da Investigação – Qual o crime investigado
		- Qualificação dos Investigados – Indicar o criminoso ou suspeito
	- Primeira corrente – A interceptação é válida como prova do crime/criminoso que não era objeto da investigação, desde que ele tenha conexão com o crime objeto da investigação; não havendo essa conexão a interceptação valerá apenas como “notitia criminis”.
	- Segunda Corrente – A interceptação é válida como prova do crime/criminoso que não era objeto da investigação, tenha ou não conexão com o crime investigado. O STJ adotou essa corrente.
8 – Consequência jurídica da decretação da ilicitude
	- Sistema da admissibilidade – a prova mesmo ilícita, permanece no processo, que será retirado no momento da sentença. Foi utilizado até a década de 70
	- Sistema da inadmissibilidade - O art. 5º CF, são inadmissíveis as provas obtidas por meios ilícitos. E também está no art. 157 do CPP.
	
AULA 05
29/02/2016
9 – Decretação da Interceptação Telefônica (Art. 3º)
	- Juiz pode decretar de oficio na investigação ou ação, requerimento do M.P. na investigação ou ação e por representação da autoridade policial 
	- Na doutrina o juiz não pode decretar de oficio na fase de investigações a interceptação.
	- O querelante pode requerer a interceptação por ser o autor da ação.
	- O assistente de acusação, art. 271 do CPP, quais os atos que o assistente pode praticar, e ele pode requerer a interceptação.
	- O juiz tem o prazo de 24 horas para decidir.
10 – Transcrição das Interceptações Telefônicas (Art. 6º, § 1º)
	- A transcrição pode ser parcial, basta que sejam transcritos os trechos necessários para o oferecimento da denúncia.
	- A decisão do Supremo foi de que a transcrição pode ser parcial, porem a defesa pode requerer o teor completo das gravações.
11 – Prazo de Duração (Art. 5º)- O prazo de duração é de 15 dias, renováveis por mais 15.
	- O STF e o STJ a prorrogação pode acontecer quantas vezes necessárias, desde de que fundamentadas.
Lei 9503/97 – Crimes de Trânsito
Parte Criminal
	- Arts. 291 a 301: Disposições Gerais
	- Arts. 302 a 312: Crimes em espécie
Disposições Gerais
1 – Aplicação da Lei 9099/95 aos crimes de trânsito (Art. 291 do CTB)
	- Art. 304, 305, 307, 309, 310, 311 e 312, a pena máxima não passa de 2 anos.
	- IMPO – Aplica-se integralmente a lei 9099/95.
Exceção 
– Se houver conexão ou outra infração que não é de menor potencial ofensivo (Art. 60, parágrafo único, 9099/95).
	- Se o réu não é encontrado para ser citado pessoalmente. (Art. 66, parágrafo único, 9099/95).
	- Se o fato é complexo. (Art. 77, parágrafo segundo, 9099/95).
- Art. 306 e 308, pena de 6 meses a 3 anos
	- IMPO – Não se aplica a lei 9099/95
	- Suspensão condicional do processo
- Art. 302, pena de 2 a 4 anos
	- IMPO – Não se aplica a lei 9099/95 e suspensão condicional do processo.
- Art. 303, pena de 6 meses a 2 anos
	- IMPO – Depende
	Se praticado fora das circunstâncias do Art. 291, §1º
	Se praticado em uma das circunstâncias do Art. 291, §1º, NÃO É IMPO
	IMPO
	Racha
	
	Embriaguez
	
	Excesso de Velocidade (Acima de 50km/h)
	Cabível composição civil
Transação penal
Ação condicionada a representação da vítima
Termo circunstanciado
Suspenso condicional do processo
	Não cabe composição civil
Transação penal
Ação pública incondicionada
Inquérito policial (Art. 291, § 2º)
Cabe suspensão condicional do processo
 AULA 06
07/03/2016
2 – Suspensão/Proibição do Direito de Dirigir (Arts. 292/296 CTB)
	- É aplicada a quem já tem o direito de dirigir e a proibição é que não tem o direito de dirigir.
	- Natureza Jurídica 
		- Penas
		- Medidas Cautelares
Penas de Suspensão/Proibição 
Arts. 302, 303. 306, 307 e 308 cabe a suspensão e a proibição já estão cominadas no tipo incriminador cumulativamente com a prisão.
Arts. 304, 305, 309 a 312, a suspensão não está cominada no tipo, mas deve ser aplicada, cumulativamente com a prisão se o réu for reincidente especifico em crimes do CTB.
Prazo de duração das penas – pode variar de 2 meses a 5 anos, conforme artigo 293 do CTB.
OBS: Proporcionalidade com a prisão (STJ), essa pena de suspensão e proibição deve ser aplicada proporcional a pena de prisão.
OBS 1: Suspensão para motoristas profissionais, haverá julgamento pelo STF no RE 607.107.
OBS 2: Início da execução da pena, após o cumprimento da pena de prisão.
OBS 3: Descumprimento da pena, configura um novo crime de transito, conforme art. 307 do CTB e pena desse artigo, é prisão, multa, e uma nova suspensão adicional igual a anterior aplicada. Caso não houver a entrega do documento é um novo crime conforme estabelecido no parágrafo único do 307.
OBS 4: Revogação do artigo 47, III, CP c/c artigo 57 do CP, porém este artigo está tacitamente revogado.
OBS 5: O juiz pode cumular a suspensão ou proibição do direito de dirigir com duas penas restritivas de direitos substitutivas da prisão, de acordo com o STJ não há violação ao artigo 44 do CP, porque duas restritivas são substitutivas da prisão e uma é penalidade principal.
Medidas Cautelares de Suspensão/Proibição (Art. 294 do CTB)
	- Investigação/Ação Penal, o juiz pode aplicar de oficio no CTB.
	1ª Corrente – o juiz não pode aplicar de oficio a cautelar nas investigações, pois no CPP sofreu uma alteração em 2008, no artigo 282, § 2º do CPP.
	2ª Corrente – o juiz pode aplicar de oficio a cautelar nas investigações, pois o CTB é norma especial, com isso a norma especial está acima da norma geral.
*Porém a 1ª Corrente é mais seguida
	- Para Garantia da Ordem Pública, se houver provas que o investigado ou réu continua praticando infrações de transito, decreta a cautelar.
	- RESE, cabe quando decreta ou não a cautelar.
3 – Multa Reparatória (Art. 297, do CTB)
	- Em 2008 o CPP é alterado em seu artigo 387, IV, CPP, o juiz pode condenar o réu no processo penal.
AULA 07
14/03/2016
Continuação de Multa Reparatória
	- Natureza Jurídica 
	1ª Corrente
	2ª Corrente
	Sanção Penal
	Sanção Civil, para os casos abaixo
	
	Vítima / Sucessores
	
	Não pode superar o valor do prejuízo demonstrado no processo
	
	Abatido de Eventual condenação civil
Entendimento do Capez
	- Efeito extrapenal da condenação
- Cálculo é feito da mesma forma que a multa penal. Conforme art. 49 do CP
- Execução da mesma forma que a multa penal. Porém conforme as doutrinas pedem para ignorar o dispositivo e executar na cível.
4 – Perdão Judicial
	- Causa extintiva de punibilidade, prevista no art. 107, IX, CP
	- Art. 299 do CTB, foi vetado 
	- Aplica-se ao homicídio e lesão é aplicada conforme o código penal. Aplicando-se por analogia o CP.
5 – Prisão em Flagrante e Fiança nos Acidentes de Trânsito (Art. 301 do CTB)
	O condutor presta pronto integral socorro
	O condutor não presta pronto e integral socorro
	Não pode ser preso em flagrante e não pode ser exigida a fiança
	Pode ser preso em flagrante, pode ser exigida a fiança e responde por uma causa de aumento de pena
Crimes em espécie
6 – Homicídio Culposo (Art. 302 do CTB)
	- Objetividade Jurídica, o bem jurídico protegido é a vida.
	- Tipo Objetivo
		- Constitucionalidade
		- Elemento Normativo
	Art. 302 do CTB
	Art. 121, § 3º CP
	Aplica-se somente ao homicídio culposo na direção de veículo automotor. (Anexo I CTB)
	Aplica-se para qualquer outra hipótese de homicídio culposo
	
	Veículo de tração animal
	
	Veículo de tração humana
	
	Ciclomotor
	2 a 4 anos de detenção
	1 a 3 anos de detenção
AULA 08
21/03/2016
Existe correntes que é inconstitucional a diferença de penas, por violação a isonomia. Caso considerar a inconstitucionalidade tira a pena do art. 302 do CTB e aplica o do CP., porém o STF e o STJ dizem que não é inconstitucional, pela justificativa de um índice alto de acidentes de transito.
Via Particular, a 1ª corrente alega que ele vai responder pelo CTB. A 2ª corrente alega que tem que responder pelo CP, porque o artigo 2º do CTB só se aplica as vias públicas.
O elemento subjetivo
Concorrência e compensação de culpas, será usada na pena base, porém não exclui a responsabilidade do agente.
Princípio da confiança, não há culpa quando a pessoa age na confiança de que a outra agirá como normalmente se age.
Culpa exclusiva da vítima, aí não há culpa do agente
Causa de aumento de pena (§ 1º)
	I – Não possui habilitação/permissão, não admite culpa presumida (“ IN RE IPSA”)
	II – Faixa de pedestre/calçada
	III – Omissão de socorro, a causa de aumento só vale se não tiver risco pessoal
	IV – Motorista profissional, somente aplicada para o motorista que transporta passageiro.
7 – Homicídio Qualificado pela Embriaguez (Art. 302, § 2º)
	Art. 302 (Redação Original)
	Art. 302 (Alterado pela Lei 11.275/06)
	Art. 302 (Alterado pela Lei 11.705/08)
	Art. 302 (Redação Atual)
	1ª Corrente – Homicídio Culposo + Embriaguez
	Transformou a embriaguez em causa de aumento de pena do homicídio culposo
	Revogou a causa de aumento de pena
	Transformou a embriaguez em qualificadora do homicídio culposo
	2ª Corrente – Somente pelo homicídio culposo
	
	
	
	3ª Corrente – Homicídio doloso 
	
	
	
8 – Homicídio Qualificado pelo Racha (Art. 302, § 2º)
Pena de 2 a 4 anos de reclusão
Art. 308, § 2º, crime de racha qualificado pela morte, pena de 5 a 10 anos reclusão, salvo se houve dolo eventual.
AULA 09
28/03/2016
	DOLO EVENTUAL
	CULPA CONSCIENTE
	O agente prevê que sua conduta pode causar resultado e mesmo assim prossegue na conduta
	O agente prevê que sua conduta pode causar o resultado e mesmo prossegue na conduta
	Aceitando resultado
	Supondo sinceramente que o resultado não ocorrerá
9 –Omissão de Socorro (Art. 304)
- Deixar o condutor do veículo na ocasião do acidente
Homicídio Culposo (302 do CTB)	Omissão de socorro e causade aumento de pena
Lesão Corporal Culposa (303 do CTB)
	- O condutor culpado pelo acidente, que não socorre. Responde por homicídio culposo ou lesão corporal culposa agravado pela omissão de socorro (Art. 302 ou 303 do CTB)
	- O condutor não culpado pelo acidente, que não socorre. Responde por omissão de socorro (Art. 304 do CTB)
	- O condutor não envolvido no acidente, que não socorre. Responde por omissão de socorro (Art. 135 do CP)
Art. 304, parágrafo único. Sua omissão seja suprida por terceiros. Morte instantânea da vítima. Mesmo que ocorra ferimento leve.
10 – Lesão Corporal Culposa (Art. 303)
	- Aplica-se tudo o que foi dito sobre homicídio culposo, inclusive as causas do aumento de pena
OBS: Lesão Corporal agravada pela falta de habilitação – se a vítima da lesão não oferecer representação contra o motorista inabilitado não subsiste o crime de falta de habilitação do art. 309 do CTB, segundo entendimento do STF e STJ. É que ocorrendo a lesão a falta de habilitação deixa de ser crime autônomo e passa a funcionar como causa de aumento de pena da lesão, ou seja, circunstancia acessória que segue o delito principal.
OBS 2: Em regra a lesão é o crime de infração de menor potencial ofensivo. Porém existe exceções, caso ocorra qualquer das circunstancias do art. 291, § 1º e a outra é se incide causa de aumento de pena.
AULA 10
11/04/2016
11 – Embriaguez ao Volante (Art. 306 CTB)
	Redação Original (Art. 306)
	Redação da pela Lei 11.705/08 (Art. 306)
	Redação Atual (Art. 306)
	Conduzir veículo automotor sob efeito de álcool, admitia qualquer meio de prova
	Conduzir veículo automotor com 6 decigramas ou mais de álcool por litro de sangue, a prova seria por exame de sangue ou etilomêtro
	Conduzir veículo automotor com a capacidade psicomotora alterada em razão, admite qualquer meio de prova (306, §2º)
	Expondo a dano a incolumidade alheia, crime de perigo concreto
	X
	X, crime de perigo abstrato/presumido
	Via pública
	Via pública
	X 
 Crime de Perigo abstrato
	1ª Corrente (Inconstitucionalidade) – ninguém pode ser punido por conduta que não causa dano, nem situação real de perigo sob pena de violação ao princípio da lesividade ou ofensividade.
	2ª Corrente (Constitucionalidade) – o crime de perigo abstrato não é inconstitucional quando pune conduta comprovadamente perigosa de acordo com as regras de experiência. Nesse caso é legitimo ao legislador antecipar a tutela penal e punir a simples conduta independentemente de situação real de perigo. (STF e STJ).
12 – Racha (Art. 308)
	- Participar: plurissubjetivo ou de conc. necessário
 	- Requisitos: via pública, caso ocorrer em via particular cabe o artigo 132 CP.
	- Corrida, Disputa, Competição
	- Não autorizada
	- Gerar perigo a incolumidade pública ou privada
	- Veículo automotores 
AULA 11
18/04/2016
13 – Direção sem Habilitação/Permissão (Art. 309 do CTB)
	- Conduta: Dirigir – Requisitos
		- Veículo Automotor (Anexo I CTB)
		- Via pública (Via particular :132 CP)
		- Sem a devida habilitação/permissão ou c/ o direito de dirigir cassado
		- Desde que cause perigo
 
	Art. 32 LCP
	Art. 309 CTB
	Dirigir veículo automotor em via sem a devida habilitação
	Dirigir veículo automotor em via pública sem a devida habilitação, gerando perigo de dano
	Dirigir sem habilitação e sem gerar perigo
	Dirigir sem habilitação gerando perigo
	Mera infração administrativa, pois o artigo foi tacitamente revogado
	
Lei 11.343/2006 – Drogas
1 – Revogação das leis 6.368/76 e 10.409/02 (Art. 75)
	Lei 6.368/76 	Crimes
	Procedimento
 Lei 10.409/02 	 Crimes (Revogado por voto presidencial)	
	Procedimento
2 – Crimes de usuários/dependentes
	- Porte de drogas p/ consumo pessoal (Art. 28 “caput”)
	- Plantio/cultivo para o consumo pessoal (Art.28, parágrafo primeiro)
- Constitucionalidade 
	1ª Corrente (Inconstitucionalidade) – viola o princípio da alteridade ou transcedentalidade (causa dando a si próprio), viola o princípio da ofensividade ou lesividade (se ofende algum bem jurídico), viola o direito à autodeterminação e, portanto, a dignidade humana.
	2ª Corrente (Constitucionalidade) – viola a saúde pública, o STF vai decidir no RE 635.659 para verificar a constitucionalidade ou não.
- Objetividade jurídica – imediato/principal: saúde pública
			- mediato/secundário: saúde do usuário
AULA 12
02/05/2016
 Correção da Prova
AULA 13
09/05/2016
1 – Porte de Drogas p consumo pessoal (Art. 28, “caput”)
	1.1 – Constitucionalidade
	1.2 – Objetividade jurídica
	1.3 – Condutas (Adquirir, guardar/ter em depósito, transportar e trazer consigo).
	1.4 – Objeto material
	
	Lei anterior 6368/76
	Lei 11343/06
	Substancia entorpecente ou que causa dependência (Portaria SVS/MS 344/98)
	Droga – substancia causadora de dependência ou que conste de listas oficiais (Art. 1, p. único) – Portaria SVS/MS 344/98
	1.5 – Principio da insignificância – Não se aplica o princípio no porte de drogas para consumo pessoal.
	1.6 – Sujeito do crime – configura um crime vago, pois atingi toda coletividade.
	1.7 – Elemento subjetivo – é o dolo de praticar a conduta, acrescido da finalidade de consumo pessoal. O juiz deve usar os critérios do art. 28, § 2º.
OBS: Se a droga não é para consumo e nem para trafico, o fato é considerado atípico, entendimento do STF e o STJ entende que é trafico.
AULA 14
23/05/2016
Art. 33 – Tráfico de Drogas
	1 – Objetividade jurídica – saúde pública
	2 – Condutas 
	
	Importar/Exportar – tráfico transnacional – incide nesse crime uma causa do aumento de pena, conforme artigo 40, I: transnacionalidade. Segundo entendimento do STJ é necessário ter a passagem pelo pais, seja crime aqui e no estrangeiro, e precisa importar do estrangeiro. O processo corre na JF (Art. 70).
	Remeter – o crime se consuma pela simples remessa, entendimento do STJ.
	Guardar e Ter em Depósito – guardar significa para terceiro e ter em depósito para si próprio.
	Prescrever e ministrar – na conduta de prescrever o crime é formal de conduta antecipada. Está no artigo 33, “caput” e no artigo 38 “caput” se difere entre dolo e culpa. É crime comum no artigo 33, e no artigo 38 é próprio.
	Fornecer ainda que gratuita – conforme artigo 33, § 3º, oferecer drogas, eventual, sem intenção de lucro, para pessoas do seu relacionamento, e para juntos consumirem, se presente os 4 requisitos cumulativamente é trafico de menor potencial ofensivo.
AULA 15
30/05/2016
Tráfico (33 “caput”)
- Obj. Mat.
- Elem. Normativo
- P. da Insignif.
- Suj. do Crime
- El. Subj.
- Cons. / Tent., prevalece a tentativa na teoria é possível na conduta de adquirir.
- Pena (Art. 33, § 4º)
Flagrante Preparado/Provocado – é crime impossível (Sumula 145 STF).
	- Vender – crime impossível 
	- Pode ser preso pelas condutas anteriores que não foram provocadas.
Busca domiciliar s/mandado – segundo entendimento STJ a polícia não pode invadir sem ordem judicial e com suspeita de flagrante, a prova será ilícita.
 AULA 16
06/06/2016
- Laudo Pericial – segundo entendimento do STJ se a droga foi localizada é necessário laudo, caso não seja aceita outros tipos de prova.
Condutas Equiparadas ao Tráfico (Art. 33, § 1º)
	- 
	33 “caput”
	33, § 1º, I
	Droga
	Matéria prima, insumo ou produto químico destinado a preparação de drogas
	Art. 28, § 1º
	Art. 33, § 1º, II
	Semear, cultivar ou colher para consumo pessoal
	Semear, cultivar, colher para o tráfico
	
	Art. 33, § 1º, III
	
	Utilizar ou autorizar terceiro a utilizarem local ou bem de qualquer natureza p/ o tráfico
O Art. 32, § 4º, da lei 11.343/06 c/c Art. 243, CF – a terra será expropriada, em seu total, conforme entendimento do STJ e STF.
Art. 33, § 2º - induzir, estingar, ou auxiliar alguém ao uso. É necessário ter o uso para configurar o crime.
Tráfico de Maquinismos (Art. 34)
	- Maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à transformação, preparação, produção, fabricação de drogas.- Segundo entendimento do STJ é um crime subsidiário.
Associação para o Tráfico (Art. 35)
	- Conduta: associar-se
	- O tráfico não absorve o crime de associação para o tráfico
	- Mesmo que um deles for inimputável ocorre o crime de associação. E a o aumento de pena do art. 40.
	- 
	Lei 6.368/76
	Lei 11.343/06
	Crime de Associação (Art. 14), esse sendo permanente e causa de aumento de pena de associação (Art. 18), esse sendo ocasional
	Crime de Associação (Art. 35), entendimento pacifico do STJ e do STF só configura se for permanente. 
	
	
A expressão “reiteradamente ou não” está relacionada com o fim de cometer crimes e não para associação, entendimento STF e STJ.
AULA 17
13/06/2016
Para a prova – Art. 1º, 2º, 27 a 45, 66 e 70
Crime de Financiamento/Custeio p/ o tráfico (Art. 36)
	 - O traficante que recebe o financiamento responde pelo art. 33 ou art. 34, enquanto o financiador do tráfico responde pelo art. 36.
	- 1ª Corrente – se o custeio ou financiar o tráfico se torna habitual e responde pelo art. 36, caso seja esporádico responde pelo art. 40, VII que é o aumento de pena.
	- 2ª Corrente – se o custeio ou financiar o tráfico se torna instantâneo.
	- Prevalece na doutrina e na jurisprudência que é crime instantâneo. E o caso do aumento de pena do art. 40, VII, só cabe se for o autofinanciamento (STJ). 
	- O indivíduo financia, mas não pratica o tráfico, cabe o art. 36.
	- O indivíduo trafica junto c/ outros e financia o crime, cabe o art. 33/34 c/c art. 40, VII.
Colaborar como informante (Art. 37)
	- Grupo, organização ou associação para o tráfico.
	- É considerado instantâneo.
Conduzir embarcação/aeronave após o consumo de drogas (Art. 39)
	- É preciso provar que estava sob efeito de drogas e expondo a dano potencial a outrem.
	- Art. 261, CP, expor a risco a própria aeronave/embarcação.
	- A o aumento de pena se for para transporte coletivo.
	- Quem julga é a federal, conforme art. 109, IX, CF.
Delação premiada (Art. 41)
	- 
	Lei 10.409/02
	Lei 11.343/06
	- Perdão Judicial
	X
	- Diminuição de pena – 1/3 a 2/3
	IDEM
- Na identificação dos demais coautores e na recuperação principal/total do produto do crime.
	- Segundo o STJ os requisitos são cumulativos.
	- Doutrina e jurisprudência diz que a delação só tem eficácia em dois requisitos
		- O delator assumir envolvimento no crime
		- Só tem validade se ela for confirmada, corroborada com outras provas.
Dissertar sobre flagrante esperado, infiltração de agentes e apreensão e destinação dos bens do acusado.
 AULA 18
01/08/2016
LEI 9.455/97 - TORTURA
1 - Fundamento Jurídico da Criminalização
	- CF/88 - Art. 5º, III e XLIII, doutrina e STF entende como sendo mandado ou mandato expresso de criminalização.
	- Tratados e convenções internacionais no qual o Brasil é signatário, nos quais se destacam dois (Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos a Penas Cruéis, desumanos ou degradantes que é da ONU de 1994 e também a Convenção Interamericana para prevenir e coibir a tortura que é da ONU de 1985).
	- Lei 12.847/13 - que trata sobre o comitê nacional de combate a tortura. E essa lei traz o conceito jurídico.
2 - Crime Funcional ou não?
	- 1ª Corrente - a lei de tortura é inconstitucional no ponto que trata a tortura como crime comum. 
	- 2ª Corrente - a lei de tortura é constitucional, pois não a inconstitucionalidade do crime comum. Pois a própria convenção permite que o crime mesmo sendo funcional os países podem tratar o crime mais amplo, e é o entendimento do STJ, RESP 1.299.787/PR.
3 - Competência
	- Regra: Justiça Estadual 
	- Exceções (Justiça Federal)
		- Se for crime à distância, caso seja parte dentro do país e parte fora do país. (Art. 109, V, CF)
		- Se existir interesse da união, Art. 109, IV, CF
		- Extraterritorialidade, para o STJ não existe 
		- Deslocamento de Competência, Art. 109, VA e § 5º, CF
		- Se o torturador tem foro especial na justiça federal
AULA 19
08/08/2016
4 - Prescrição, aplica-se o CP
5 - Crimes do art. 1º, I
	- Objetividade jurídica, é a moralidade e a improbidade administrativa 
	- Tipo Objetivo
		- Conduta: constranger c/ violência ou grave ameaça
		- Elemento subjetivo do tipo:
			- Para obter confissão, declaração ou informação da vitima ou de terceira pessoa (“Tortura Prova”).
			- Para provocar ação/omissão de natureza criminosa (“Tortura para prática de crime”).
			- Por discriminação racial ou religiosa (“Tortura discriminatória ou preconceituosa”).
		- Sujeito do crime
			- Ativo: qualquer pessoa (Art. 1º, § 4º, I)
			- Passivo: qualquer pessoa (Art. 1º, § 4º, II)
			Obs: art. 233 ECA: Revogado, pelo art. 4º da LT
		- Consumação / Tentativa
6 - Crimes do art. 1º, II
	- Objetividade jurídica, é a mesma do inciso I.
	- Tipo objetivo
		- Conduta, igual do art. 1º.
		- Elemento subjetivo do tipo:
			- aplicar castigo pessoal ou aplicar medida de caráter preventivo
	- Sujeito do crime
		- Ativo: quem detém poder, guardar ou autoridade (crime próprio)
		- Passivo: quem está sob...
	- Consumação / Tentativa
		- Consumação: intenso sofrimento físico/mental
AULA 20
15/08/2016
7 - Crime do art. 1º, § 1º
	- Objetividade Jurídica - IDEM do art. 1º, I
	- Tipo Objetivo
		- Conduta, constranger c/ viol. /Grave ameaça pela pratica ou ato não previsto em lei ou pela pratica de ato não resultante de medida legal
	- Consumação / Tentativa
		- Consumação ou tentativa é idem do art. 1º, I
	- Sujeitos do crime
		- Passivo: pessoa presa ou pessoa que cumpre medida de segurança
		- Ativo: crime comum
8 - Crime do art. 1º, § 2º
	- Objetividade Jurídica - IDEM do art. 1º, I
	- Tipo Objetivo
		- Conduta, omitir-se quando devia e podia evitar (É considerado crime comum (STJ) a tortura ou omitir-se quando devia e podia apurar (É considerado crime funcional) a tortura. 
	- Consumação / Tentativa
		- A consumação se dá pela simples omissão, ainda que um terceiro evite ou apure o crime.
 AULA 21
29/08/2016
9 - Crime de Tortura Qualificada (Art. 1º, § 3º)
	- Pela lesão grave/gravíssima, pode ser doloso ou preterdoloso
	- Pela morte, é necessariamente preterdoloso
10 - Efeitos da Condenação (Art. 1º, § 5º)
	- Perda do cargo, emprego ou função pública
	- Inabilitação pelo dobro do prazo da pena aplicada
11 - Fiança, Graça e Anistia (Art. 1º, § 6º)
	- Fiança, o art. 5º, XLIII, CF são inafiançáveis, também o art. 2º, da Lei 8.072/90 é inafiançáveis e o art. 1º, § 6º da L.T é inafiançáveis.
	- Graça e Anistia, o art. 5º, XLIII, CF proibi, o art. 1º, § 6º da L.T. e o art. 2º LCH proibi graça, anistia e indulto. Não cabe indulto na lei de tortura
12 - Regime de Cumprimento de Pena
	- Art. 2º da LCH, o regime de prisão era o regime integralmente fechado. O STF no julgamento do HC 82.959 é totalmente inconstitucional.
1º Regime Inicial >>>>>>>>>>>>> Regime Inicial >>>>>>>>>>>> Regime Inicial
Obrigatório fechado		 Qlqr. Um (Art. 33 CP) Obrigatório Fechado 
Não havia progressão	 1/6 da pena (112 LEP) 2/5 Pena + Primário e 3/5 da Pena + Reinc.
13 - Extraterritorialidade (art. 2º)
	- O crime de tortura pode ser aplicada fora do território brasileiro, em dois casos se vítima é brasileira, princípio da personalidade passiva. Se o torturador entrar em território brasileiro, princípio da justiça universal.
AULA 22
05/09/2016
ABUSO DE AUTORIDADE - LEI 4.898/65
	1 - Ato de Abuso: Tríplice Responsabilidade
		- Resp. Civil
		- Resp. Adm.
		- Resp. Criminal
			- Objetividade Jurídica
				- Mediato/Principal: proteção dos direitos fundamentais e as garantias
				- Imediato/Secundário: proteção da regularidade e probidade dos serviços públicos
			- Elem. Subjetivo
			- Ação Penal (Art. 12)- A representação a que se refere o artigo não é aquela que existe no CPP, e é apenas o direito de petição de abuso de poder.
			- Competência: Segundo o STJ o servidor federal se estiver em serviço responde no JECRIM FED., caso for em razão da funçãoé a JECRIM EST. Caso o servidor federal é vitima de crime é JECRIM FED. (Sumula 147 STJ). Quando servidor militar, sumula 172 do STJ.
			- Conc. De Crimes, existe somente uma exceção que é o caso de tortura.
			- Sujeitos do Crime
				- Ativo: “autoridade” é um crime próprio. O art. 5º define que é autoridade. Quem exerce múnus público (encargo posto pela lei ou pelo juiz para proteção de interesse particular).
				- Passivo
					- Imediato/Principal: pessoa física ou a pessoa jurídica
					- Medito/Secundário: é a administração pública cuja a regularidade do serviço foi atingido pelo ato de abuso.
			- Penas (Art. 6º):
				- Multa: que é calculada conforme art. 49 do CP
				- Detenção: 6 dias a 6 meses
				- Perda do Cargo e Inabilitação por até 3 anos
AULA 23
12/09/2016
- Crimes do art. 4º
	- “a” - Ordenar/Executar medida privativa da lib. Indiv. Sem as formalidades legais ou com abuso de poder
		- Crim. Formal
		- Crim. Material
		- Sumula vinculante 11
		- Caso for contra menor, será aplicado o art. 230 ECA.
	Detenção Momentânea
	Prisão p/ averiguação
	Ato legitimo de poder de polícia
	Abuso de autoridade
	- “b” - Submeter pessoa sob sua guarda/autorid./vigilância a vexame ou constrangimento não autorizado em lei
		- Caso for contra menor, será aplicado o art. 232 ECA.
	- “c” - Deixar de comunicar imediata a prisão de alguém ao juiz compet.
		- 
	Lei 4.898/65
	ECA
	Deixar e comunicar a prisão: 
	Deixar de comunicar à apreensão:
	Ao juiz - Crime (Art. 4º, “c”)
	Ao juiz - Crime (Art. 231 ECA)
	A família - Fato atípico
	A família - Crime (Art. 231 ECA)
	Ao MP - Fato atípico
	Ao MP - Não é crime
 
AULA 24
17/10/2016
ESTATUTO DO DESARMAMENTO - LEI 10.826/03
	1 - Competência
		- O SINARM é o sistema de controle de armas no Brasil, e é da União
		- O STJ entendeu que o que fixa a competência é o bem jurídico violado, que a comunidade pública, e quem julga é a justiça estadual, salvo se houver interesse da união. Porém existe a exceção que é de competência genuinamente da justiça federal que é o tráfico internacional de armas.
		- No caso de militar em área militar, a competência é da justiça estadual, pois a justiça militar somente julga crime militar, conforme entendimento do STJ.
	2 - Natureza Jurídica dos Crimes
		- O STF e STJ tem posicionamento que os crimes são de perigo abstrato.
	3 - Bens Jurídicos
		- Imediato ou principal - Incolumidade pública
		- Mediatos ou secundários - integridade física, a liberdade, o patrimônio
	É entendimento do STF e do STJ
	4 - Posse Irregular de Arma de Fogo (Art. 12)
		- Sujeitos do crime - qualquer pessoa e é um crime comum
		- Possuir ou Manter Sob a Guarda - não a necessidade de contato físico com a arma, e também não a necessidade de pronta disponibilidade para o uso da arma.
		- Objeto materiais - é a arma de fogo, munição e acessório, desde que tudo seja de uso permitido. E o conceito de acessório está no decreto 3.665/00 em seu art. 3º.
		- Elemento Normativo do Tipo - está na expressão em desacordo com determinação legal.
	Posse Legal
	Posse Ilegal
	Fato Atípico
	Crime (do dia 23/12/03 a 23/10/05, posse ilegal de arma permitida ou proibida - não constitui crime, outro período de 24/10/05 a 31/12/09, a posse de arma permitida continuou não sendo crime, depois a partir de 01/01/10 começou a ser crime qualquer posse ilegal, porém a entrega espontânea para polícia extingue a punibilidade, conforme art. 32)
	Registro expedido pela Policia Federal
	
AULA 25
24/10/2016
- Elemento espacial do tipo, está na expressão no interior da residência ou dependência desta....
	- Neste ponto é identificado o porte da posse
	Posse
	Porte
	Resid. Do infrator ou dependência desta ou local de trabalho do qual o infrator é o resp. legal ou o prop.
	Em qualquer outro local
	
	Não há “abbolitio criminis” temporária
Art. 13 “caput” - Omissão de Cautela 
	- Sujeitos do Crime
		- Ativo: somente o proprietário/possuidor, e é um crime próprio
		- Passivo: menor de 18 anos ou doente mental
	- Conduta
		- Deixar de observar as cautelas necessárias
		- Caso aja dolosamente, responde pelo crime do art. 16, p. único, V, no caso menor. Caso seja para doente mental, responde pelo art. 14 ou art. 16 “caput”.
	- Objeto Material
		- Arma
	- Consumação/Tentativa
		- Tal crime não admite tentativa, por ser crime doloso e também por ser crime omissivo puro.
		- Na consumação a doutrina admite que só existe crime após se apoderar da arma. 
		- Caso houver morte, o crime do referido artigo não existe, porém responde por crime de homicídio culposo.
Art. 13, p. único
	- Sujeito do Crime
		- Ativo: proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e de transporte de valores. Crime próprio.
		- Passivo: Estado
	- Objeto Material
		- Arma
		- Acessório
		- Munição
	- Conduta
		- Deixar de registrar ocorrência e de comunicar a policia federal. Para doutrina é necessário fazer os dois, na falta de um existe o crime.
	- Consumação/Tentativa
		- Não existe tentativa 
		- Consumação, só existe depois as 24hrs do acontecimento (ciência) do fato. 
AULA 26
08/11/2016
Art. 15 - Disparo de arma de fogo
	- Sujeito do Crime
		- Conduta - Disparar arma de fogo ou acionar munição
	- Elemento Espacial: Em via pública ou em direção a ela, em local que habitado e suas adjacentes.
		- O STJ e a doutrina entende que esse crime é de perigo abstrato.
	- Crime subsidiário 
		
	Art. 15
	Doutrina
	Não há o crime de disparo se ele tem a finalidade de “outro crime”, não importando se mais grave ou menos grave.
	Não há o crime de disparo se ele tem a finalidade de “outro crime mais grave”, e o fundamento está no princípio da consunção ou absorção.
	- Consumação/Tentativa
		- Consumação se dá pelo mero disparo ou acionamento, mesmo que não houver situação concreta de perigo.
		- Tentativa, a doutrina entende que sim, caso o agente seja desarmado antes de conseguir disparar.
Art. 16 - Posse/Porte de arma de uso proibido ou restrito
	- Arma Permitida (posse - art. 12 / porte - art. 14)
	- Arma Proibida ou Restrita (posse/parte - art. 16)
P. único
	I - Suprimir/Adulterar
	(...)
	IV - Portar/adquirir/transportar/possuir/fornecer
	II - Modificar as características de arma de fogo para
 - Torna-la equivalente a arma proibida ou restrita - O objeto material é a arma permitida.
		- Induzir em erro, juiz, perito, delegado
	III - Artefato Explosivo/Incendiário 
	V - Vender/Entregar/Fornecer ainda que gratuitamente 
		
	Art. 16, P. Único, V, Estatuto do Desarmamento
	Art. 242 ECA
	Vender, entregar, fornece arma de fogo, acessório, explosivo ou munição a menor
	Vender, entregar, fornece arma, acessório, munição a menor
 Aplica-se o estatuto salvo se for o caso de arma branca
Art. 17 - Comércio Irregular de arma
	- Sujeito ativo - Comerciante, Industrial, Legal ou Ilegal de arma de fogo, acessório ou munição
	- Objeto material - arma de fogo, acessório, munição
Art. 18 - Tráfico Internacional de Arma de Fogo
	- Importar, exportar - crime material, crime comum, princípio da especialidade. 
- Favorecer a entrada/saída - crime formal, crime comum, princípio da especialidade.
- Objeto material - Idem art. 17

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