Buscar

Apelação 0016193-29.2012.8.06.0034

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

ESTADO DO CEARÁ
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
GABINETE DESEMBARGADORA MARIA GLADYS LIMA VIEIRA
Centro Administrativo Gov. Virgilio Távora - Av. Gal. Afonso Albuquerque, s/n - Cambeba - CEP: 60822-325 – Fortaleza-CE
Fone: (85) 3207.7000
Processo: 0016193-29.2012.8.06.0034 - Apelação
Apelante: Yuri Herculano Bezerra da Silva 
Apelado: Ministério Público do Estado do Ceará
VOTO
Inicialmente, para o adequado deslinde do 
feito se faz imprescindível tecer alguns comentários, usando-se 
interpretação teleológica da lei menorista. 
Nesse sentido, sabe-se que as medidas 
socioeducativas prelecionadas pelo Estatuto da Criança e do 
Adolescente, possuem natureza jurídica distintas das penas prevista no 
Código Penal, já que não tencionam a punição, almejando somente 
garantir o adequado desenvolvimento físico e psíquico dos 
adolescentes. Entretanto, não se pode olvidar, que quando da aplicação 
da medida ressocializadora, há de ser analisado, sim, a gravidade do ato 
infracional praticado. Ora, se assim não fosse, o próprio Estatuto da 
Criança e do Adolescente em seu art. 112, §1º, não teria prelecionado 
que na aplicação da medida socioeducativa se levará em conta a 
gravidade da infração. 
Desta feita, estamos com Paulo Augusto Paz 
quando discorrendo sobre a violência infantojuvenil, ao mencionar 
Cesare Lombroso, assevera que:
“Entendemos que o erro e o acerto fazem parte 
do desenvolvimento normal da criança e do 
adolescente, entretanto, hoje, a atual 
conjectura social coloca a grande maioria dos 
jovens como plenamente capazes de se 
determinar diante dos fatos e entender o 
caráter ilícito de certas atitudes. Nesse sentido, 
aduz Cesare Lombroso: “Fica então 
Pa
ra
 c
on
fe
rir
 o
 o
rig
in
al
, a
ce
ss
e 
o 
sit
e 
ht
tp
://
es
aj.
tjc
e.j
us
.br
/es
aj,
 in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
01
61
93
-29
.20
12
.8.
06
.00
34
 e 
có
dig
o 3
9F
3E
6.
Es
te
 d
oc
um
en
to
 fo
i li
be
ra
do
 n
os
 a
ut
os
 e
m
 2
3/
09
/2
01
4 
às
 0
9:
41
, é
 c
óp
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 M
AR
IA
 G
LA
DY
S 
LI
M
A 
VI
EI
RA
.
fls. 162
ESTADO DO CEARÁ
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
GABINETE DESEMBARGADORA MARIA GLADYS LIMA VIEIRA
Centro Administrativo Gov. Virgilio Távora - Av. Gal. Afonso Albuquerque, s/n - Cambeba - CEP: 60822-325 – Fortaleza-CE
Fone: (85) 3207.7000
demonstrado que em uma certa cota de 
criminosos a raiz do crime remonta desde os 
primeiros anos do nascimento, intervenham ou 
não causas hereditárias, ou para dizer melhor, 
que se há alguns causados pela má educação, 
em muitos não influi nem mesmo a boa. 
(LOMBROSO, Cesare, 2013, p.85)”.
(BARROS PAZ, Paulo Augusto. Redução da 
Maioridade Penal: necessidade Real ou 
simples medida populista? Artigo apresentado 
no 1º Congresso Brasileiro de Direito Penal, 
Fortaleza – Ceará em 26 de outubro de 2013).
O autor continua, ao discorrer que não se 
propõe a defender tão somente o caráter meramente punitivo das penas 
ou, mesmo, qualquer determinismo criminal. Entretanto, esclarece que a 
ressocialização é, primordialmente, ato volitivo do indivíduo, motivo 
pelo qual, nem mesmo, os melhores sistemas penais (lato sensu), seriam 
capazes de reinserir na sociedade um indivíduo que não esteja disposto 
a passar por um processo de ressocialização.
Vencidas as digressões iniciais, passemos a 
uma análise mais juridicamente aprofundada do presente caso.
Assim, considerando a função teleológica, nos 
termos do Estatuto Processualista, a gravação da audiência se presta à 
obter maior fidelidade das informações, inclusive trazendo o intérprete a 
analisar o contexto no qual se insere as declarações da vítima, das 
testemunhas, depoentes e do réu. In casu, ao assistir as declarações 
anexas as mídias juntadas aos autos, não vislumbro qualquer 
demonstração de arrependimento por parte da conduta e postura do 
menor.
No tocante a aplicação da medida 
socioeducativa, é cediço que assiste, sim, razão a defesa quando aduz 
que ela se reveste do caráter da excepcionalidade. Entretanto, vislumbro 
que seja medida adequável para o caso concreto.
Pa
ra
 c
on
fe
rir
 o
 o
rig
in
al
, a
ce
ss
e 
o 
sit
e 
ht
tp
://
es
aj.
tjc
e.j
us
.br
/es
aj,
 in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
01
61
93
-29
.20
12
.8.
06
.00
34
 e 
có
dig
o 3
9F
3E
6.
Es
te
 d
oc
um
en
to
 fo
i li
be
ra
do
 n
os
 a
ut
os
 e
m
 2
3/
09
/2
01
4 
às
 0
9:
41
, é
 c
óp
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 M
AR
IA
 G
LA
DY
S 
LI
M
A 
VI
EI
RA
.
fls. 163
ESTADO DO CEARÁ
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
GABINETE DESEMBARGADORA MARIA GLADYS LIMA VIEIRA
Centro Administrativo Gov. Virgilio Távora - Av. Gal. Afonso Albuquerque, s/n - Cambeba - CEP: 60822-325 – Fortaleza-CE
Fone: (85) 3207.7000
Sustenta-se que não houve maiores 
consequências para as vítimas, já que da ação não houve lesões físicas e 
parte do roubo fora recuperado. Ora, é certo que não houve 
consequências físicas para o Sr. Cristiano, entretanto, sabe-se que o 
adolescente tencionava matá-lo, pois segundo relatos unânimes, o 
menor em tablado, teria apertado o gatilho duas vezes em direção da 
vítima, todavia, por força maior, a arma não teria disparado. 
Consubstanciando-se, assim, o ato infracional análogo ao crime 
tipificado no art. 157, § 3º do Código Penal, em sua modalidade tentada.
ECA. ATO INFRACIONAL. ROUBO. 
PROVA. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA 
DE INTERNAÇÃO. ADEQUAÇÃO. 1. 
Comprovadas a autoria e a materialidade, torna-
se imperiosa a procedência da representação e 
também a imposição da medida socioeducativa 
adequada à gravidade do fato e às condições 
pessoais do infrator. 2. Não se pode cogitar da 
fragilidade da prova quando o adolescente 
admitiu ter participado do fato e o comparsa 
aponta que haviam ajustado dividir o proveito 
do roubo, ficando claro, pois, que o 
adolescente concorreu para a prática do ato 
infracional na companhia de um agente 
imputável e, também, que houve emprego de 
arma de fogo para atemorizar a vítima, a qual 
reconheceu o infrator relatou os fatos com 
clareza a precisão. 3. A aplicação da medida 
socioeducativa de internação mostra-se 
adequada, tendo em mira não apenas a 
natureza do ato infracional mas, também, o 
fato de que a jovem vem reiterando em 
práticas infracionais graves, sendo 
necessária para que o infrator tome 
consciência da reprovabilidade social que 
pesa sobre sua conduta. Recurso 
Pa
ra
 c
on
fe
rir
 o
 o
rig
in
al
, a
ce
ss
e 
o 
sit
e 
ht
tp
://
es
aj.
tjc
e.j
us
.br
/es
aj,
 in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
01
61
93
-29
.20
12
.8.
06
.00
34
 e 
có
dig
o 3
9F
3E
6.
Es
te
 d
oc
um
en
to
 fo
i li
be
ra
do
 n
os
 a
ut
os
 e
m
 2
3/
09
/2
01
4 
às
 0
9:
41
, é
 c
óp
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 M
AR
IA
 G
LA
DY
S 
LI
M
A 
VI
EI
RA
.
fls. 164
ESTADO DO CEARÁ
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
GABINETE DESEMBARGADORA MARIA GLADYS LIMA VIEIRA
Centro Administrativo Gov. Virgilio Távora - Av. Gal. Afonso Albuquerque, s/n - Cambeba - CEP: 60822-325 – Fortaleza-CE
Fone: (85) 3207.7000
desprovido.(Apelação Cível Nº 70058082371, 
Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do 
RS, Relator: Sérgio Fernando deVasconcellos 
Chaves, Julgado em 26/02/2014)(TJ-RS - AC: 
70058082371 RS , Relator: Sérgio Fernando 
de Vasconcellos Chaves, Data de Julgamento: 
26/02/2014, Sétima Câmara Cível, Data de 
Publicação: Diário da Justiça do dia 
05/03/2014) (Grifo Nosso)
Não obstante o exposto, é certo que os bens 
roubados só foram recuperados devido ao trabalho da Policia Militar, ao 
apreender os menores. Perfazendo-se, pois, resultados totalmente 
alheios aos anseios do réu.
Outrossim, malgrado o agente já conte com 
vinte anos de idade, o parágrafo único do art. 2º do ECA, assevera:
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos 
desta Lei, a pessoa até doze anos de idade 
incompletos, e adolescente aquela entre doze e 
dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, 
aplica-se excepcionalmente este Estatuto às 
pessoas entre dezoito e vinte e um anos de 
idade.
Já o art. 121, §5º do mesmo diploma assevera: 
Art. 121. A internação constitui medida 
privativa da liberdade, sujeita aos princípios de 
brevidade, excepcionalidade e respeito à 
condição peculiar de pessoa em 
desenvolvimento
…
§ 5º A liberação será compulsória aos vinte 
e um anos de idade. (Grifo Nosso)
Pa
ra
 c
on
fe
rir
 o
 o
rig
in
al
, a
ce
ss
e 
o 
sit
e 
ht
tp
://
es
aj.
tjc
e.j
us
.br
/es
aj,
 in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
01
61
93
-29
.20
12
.8.
06
.00
34
 e 
có
dig
o 3
9F
3E
6.
Es
te
 d
oc
um
en
to
 fo
i li
be
ra
do
 n
os
 a
ut
os
 e
m
 2
3/
09
/2
01
4 
às
 0
9:
41
, é
 c
óp
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 M
AR
IA
 G
LA
DY
S 
LI
M
A 
VI
EI
RA
.
fls. 165
ESTADO DO CEARÁ
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
GABINETE DESEMBARGADORA MARIA GLADYS LIMA VIEIRA
Centro Administrativo Gov. Virgilio Távora - Av. Gal. Afonso Albuquerque, s/n - Cambeba - CEP: 60822-325 – Fortaleza-CE
Fone: (85) 3207.7000
Desta feita, depreende-se, a contrário senso, 
que a legislação permite a aplicação de medida socioeducativa de 
internação ao indivíduo entre dezoito e vinte e um anos.
No tocante à suscitação de nulidade da 
sentença, por ausência de relatório piscossocial, vê-se que não assiste 
razão a defesa. Pois, essa peça é meramente facultativa e informativa ao 
juiz, que se presta como auxílio a construção de seu livre 
convencimento. De modo semelhante, já decidiu o Egrégio Tribunal de 
Justiça do Rio Grande do Sul:
APELAÇÃO CÍVEL. ESTATUTO DA 
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ATOS 
INFRACIONAIS EQUIPARADOS A 
ROUBO MAJORADO PELO EMPREGO DE 
ARMA DE FOGO E CONCURSO DE 
PESSOAS E PORTE DE ARMA DE FOGO. 
PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE 
LAUDO INTERDISCIPLINAR. 
DESNECESSIDADE. 
POSICIONAMENTO DO STJ. DEFESA 
PRÉVIA. PRAZO DE APRESENTAÇÃO. 
ART. 186, § 3º, ECA. AUSÊNCIA DE 
PREJUÍZO À DEFESA DOS 
ADOLESCENTES. PEDIDO DE 
ABSOLVIÇÃO QUANTO AO ATO 
INFRACIONAL EQUIPARADO AO PORTE 
ILEGAL DE ARMA DE FOGO, EM 
VIRTUDE DA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO 
DA CONSUNÇÃO. NÃO INCIDÊNCIA NO 
CASO CONCRETO. INEXISTÊNCIA DE 
NEXO DE DEPENDÊNCIA OU DE 
SUBORDINAÇÃO ENTRE AS DUAS 
CONDUTAS. PRECEDENTES DO STJ. 
CABIMENTO DE MEDIDA 
SOCIEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO, 
Pa
ra
 c
on
fe
rir
 o
 o
rig
in
al
, a
ce
ss
e 
o 
sit
e 
ht
tp
://
es
aj.
tjc
e.j
us
.br
/es
aj,
 in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
01
61
93
-29
.20
12
.8.
06
.00
34
 e 
có
dig
o 3
9F
3E
6.
Es
te
 d
oc
um
en
to
 fo
i li
be
ra
do
 n
os
 a
ut
os
 e
m
 2
3/
09
/2
01
4 
às
 0
9:
41
, é
 c
óp
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 M
AR
IA
 G
LA
DY
S 
LI
M
A 
VI
EI
RA
.
fls. 166
ESTADO DO CEARÁ
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
GABINETE DESEMBARGADORA MARIA GLADYS LIMA VIEIRA
Centro Administrativo Gov. Virgilio Távora - Av. Gal. Afonso Albuquerque, s/n - Cambeba - CEP: 60822-325 – Fortaleza-CE
Fone: (85) 3207.7000
SEM POSSIBILIDADE DE ATIVIDADES 
EXTERNAS (ART. 122, INCISO I, ECA). 
SENTENÇA MANTIDA. Apelação 
desprovida. (Apelação Cível Nº 70058867888, 
Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do 
RS, Relator: Jorge Luís Dall'Agnol, Julgado 
em 16/04/2014) (TJ-RS - AC: 70058867888 
RS , Relator: Jorge Luís Dall'Agnol, Data de 
Julgamento: 16/04/2014, Sétima Câmara 
Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do 
dia 23/04/2014)
 Assim, por todo o exposto, em consonância 
com o parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça, conheço do 
recurso em tablado para negar-lhe provimento, mantendo incólume a 
sentença de primeiro grau.
É como voto. 
Fortaleza (CE), 23 de setembro de 2014.
MARIA GLADYS LIMA VIEIRA
Desembargadora Relatora
E2/G3
Pa
ra
 c
on
fe
rir
 o
 o
rig
in
al
, a
ce
ss
e 
o 
sit
e 
ht
tp
://
es
aj.
tjc
e.j
us
.br
/es
aj,
 in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
01
61
93
-29
.20
12
.8.
06
.00
34
 e 
có
dig
o 3
9F
3E
6.
Es
te
 d
oc
um
en
to
 fo
i li
be
ra
do
 n
os
 a
ut
os
 e
m
 2
3/
09
/2
01
4 
às
 0
9:
41
, é
 c
óp
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 M
AR
IA
 G
LA
DY
S 
LI
M
A 
VI
EI
RA
.
fls. 167

Outros materiais