Buscar

Resumo de Parasitologia veterinária (verminose em bovinos e equinos)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Parasito
Verminose em Bovinos:
Principais Strongilideos 
Haemonchus 
Abomaso 
Trichonstrogylus 
Cooperia
Oesophagostomum 
Estão 100% no pasto o ano todo 
Trichostrongilideos
Haemonchus 
Cooperia 
Trichonstrongylus 
Dar vermífogo na seca
Na chuva a parasitose é maior na grama 
Resistência parasitária:
Parasitas se tornam resistentes aos medicamentos 
Vermifugação é feita com muita frequência ou vários vermífugos diferentes
A resistência pode ser transmitida para ovos e larvas 
Hipobiose:
Verme parado e vivo 
Aspectos epidemiológicos:
Bolo fecal 
Umidade 
T°
Chuva 
Seca 
Na seca os parasitas estão dentro do animal
Vermifugação deve ser feita nessa época 
Fenômeno de periparto ou OPGfezes 
Com a gestação, a imunidade cai e os vermes colocam mais ovos
Há maior OPGfezes 
Só acontece em ruminantes 
Acontece no período periparto e pós-parto 
Haemonchus 
Abomaso 
Se alojar no abomaso causa úlcera
Compromete a digestão química e produção de ácidos graxos voláteis 
Hematófago 
Alimenta-se de 0,05ml de sangue/dia
Cai a produção leiteira pois são precisos 5L de sangue para produzir 1L de leite 
Como é um verme hematófago, a partir dos dentes causando úlcera, aumenta a produção de HCl no abomaso 
Ocorre a fibrose diminuindo/perdendo função (desmossomos), assim a proteína cai e a água é acumulada na barbela, levando a um edema 
Verme de tamanho grande
De 2 a 3 cm 
5.000 ovos/dia 
Possui macho e fêmea 
Possui bolsa copuladora 
Pode ser feito o controle biológico com fungo nematófago 
Animal como o fungo que é posto no meio do pasto e o verme sai nas fezes preso a esse fungo, logo, larvas não migram 
Ciclo evolutivo:
Fezes
Ovos no pasto 
Ovos eclodem 
Larvas no pasto 
Larvas podem migrar de 20 a 40 cm 
Animal come pasto infestado 
Larva aloja-se na parede do abomaso 
3 a 40 semanas para virar verme adulto 
Verme adulto no abomaso 
Haemoncose:
Ovinos, caprinos e bovinos 
Anemia 
Aumento da produção de eritrócitos 
Falta de apetite 
Edema submandibular 
Há lesões na mucosa do abomaso por conta do Haemonchus ser um verme hematófago 
Cooperia: 
Intestino delgado (raramente abomaso) 
Verme pequeno 
Até 1cm 
Distribuição mundial 
Cooperiose:
Patogenia grave que ocorre ao verme penetrar na mucosa intestinal 
Há a diminuição de absorção de nutrientes 
Período pré-patente de 2 a 3 semanas 
Perda de apetite
Anorexia 
Diarreia 
Trichonstrongylus:
Intestino delgado 
Menor verme dos Stongyldeos 
Chegam a menos de 7mm 
Sem cápsula bucal evidente 
Causa nódulos no intestino, causando anemia e letargia 
Há atrofia das vilosidades levando a baixa absorção de nutrientes 
L3 forma tuneis entram no epitélio e a lâmina própria da mucosa 
Leva à inapetência -> menor ganho de peso 
Oesophagostomum 
Causa infecções maciças 
Colite ulcerativa 
Diminuição na produção de carne, leite e lã 
Dictyocaulus 
Vermes do pulmão 
Hospedam: 
Bovinos
Caprinos 
Equinos 
Causa a bronquite parasitária em bovinos 
Ciclo direto 
Ovo no pulmão 
Cai na correte sanguínea 
Chega ao intestino 
Sai nas fezes L1 
No ambiente L3 
É ingerida 
Não é uma zoonose 
As larvas liberadas pelo hospedeiro podem permanecer meses no pasto 
Larva se desenvolve no hospedeiro até L1
Sai nas fezes e no ambiente se desenvolve até L3, quando será ingerida 
Diagnósticos 
Coleta de fezes
Tempo:
Até 3 dias 
Métodos a serem utilizados:
Flutuação 
2g de fezes 
Adiciona água hipersaturada 
Filtrar água com fezes em uma gaze 
Colocar em um tubo até o menisco e colocar uma lâmina ou lamínula por cima 
Aguardar 15 minutos para que os ovos flutuem e se prendam na lâmina 
Levar ao microscópio 
Sedimentação (principalmente para cestoides) 
2g de fezes misturada em água hipersaturada 
Homogeneiza 
Despejar no cálice de sedimentação 
Esperar 30 minutos 
1 lavagem 
Adicionar água 
Esperar 30 minutos para a segunda lavagem 
Adicionar água 
Esperar 1h para ser feita a leitura 
Kato Katz 
OPG
2g de fezes 
Misturar com água hipersaturada 
Filtrar com gaze 
Pipetar com a pipeta de pasteur 
Colocar na câmara de McMaster 
Exames quantitativos:
Ruminantes, suínos e equinos 
Necessário mais de 100 ovos para haver tratamento 
Exames qualitativos:
Cães e gatos 
Caso seja encontrado 1 ovo, animal deverá ser tratado 
Resistência parasitária por genes 
É controlada por um gene vindo da mãe e pai selecionando os filhos a se tornarem mais resistentes aos remédios 
Benzimidazol 
Possui um gene (monogênico) e por isso os parasitas se tornam mais resistentes 
Lactato macrocílico 
Poligênico 
Ivermectina ainda funciona porque atinge vários genes 
Verminose em Equinos 
Strongylidae 
Vermes adultos causam problemas 
Quando há a fixação de vermes na mucosa do intestino ocorre uma translocação bacteriana liberando endotoxinas que ao cair na corrente sanguínea causa sepse 
Strongylinae (Grandes estrongilídeos) 
Mais de 12 células na larva 
St. Vulgaris 
St. Equinus 
St. Edentatus 
Cyathostominae (pequenos estrongilídeos)
Até 12 células
Cyathostomum 
Cylicostephanus 
Cylicocylus 
Os pequenos estrongilídeos ficam encistados na mucosa 
Larvas dos pequenos estrongilídeos não migram pelo o corpo do hospedeiro 
Possuem cavidade bucal curta 
Vermifugação de equinos 
3 doses em 30, 60 e 90 dias 
De 3 em 3 meses 
Ciastostomíneo 
Larva é problemática 
Fica encistada causando colite X 
Strongylus Vulgaris
Ceco e cólon 
Período pré-patente 
6 a 7 meses 
Vermes adultos variam de 2 a 3,5 cm 
Migração larval pode causar aneurisma e infarto na circulação intestinal 
1 par de dentes dorsais 
Strongylus Edentatus 
Intestino delgado 
Período pré-patente 
10 a 12 meses 
Vermes adultos variam de 2,5 a 4,5 cm 
Após a penetração na mucosa, a L3 seque sob o peritônio 
Não apresenta dentes 
Strongylus Equinus 
Pâncreas 
Periodo pré-patente 
8 a 9 meses 
Vermes adultos variam entre 2,5 a 5,0 cm 
Larvas possuem pouco efeito patogênico 
Adultos causa lesão da mucosa intestinal por conta de hábitos alimentares 
Há a ruptura de vasos e hemorragia acidental

Outros materiais