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Resenha do livro subliminar (1)

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Psicóloga: Carmem Alves Ribeiro da Silva Reis
Resenha: Subliminar
O livro subliminar do autor físico americano Leonard Mlodinow, traz à tona como a inconsciente influência em nossas mentes, defende que a mente subliminar é responsável pelos instintos que nos ajudam a sobreviver e a socializar. Segundo o Leonard Mlodinow o número de informações que recebemos a cada milímetro de segundo em nosso ambiente não nos permite estarmos conscientes de todas as nossas ações, portanto muitas coisas acontecem sem que tenhamos consciência e isso ocorre exatamente porque recebemos mais informação do ambiente do que nosso cérebro é capaz de guardar conscientemente. Isso ocorre porque muitas vezes fazemos coisas que apesar de estar ocorrendo “conscientemente”, pelo menos é o que se imagina, muitas vezes está ocorrendo de modo automático “Inconsciente”.Por exemplo,, quando saímos de casa para irmos ao supermercado e voltamos pra casa sem precisar está lembrando os pontos de referência, os nomes das ruas para fazer isso o fazemos de forma automática, mesmo que achemos que estamos fazendo de forma consciente.
O inconsciente trazido aqui, não tem nada a ver com o inconsciente revelado por Freud, onde as forças internas do inconsciente têm a ver com as motivações inatas, e na fase adulta tornam-se incessíveis ao consciente porque estão reprimidos, mas trata de um inconsciente que faz parte da arquitetura de um cérebro responsável por manter a sobrevivência da espécie. Portanto o inconsciente é fundamental para manter o funcionamento, tanto do mundo físico como do mundo social. É como se os processos a percepção, memória, atenção aprendizado e julgamento fossem delegados a estruturas cerebrais separadas da percepção consciente, isso não quer dizer que só agimos inconscientemente, pois a consciência é de grande importância para executarmos coisas no nosso dia a dia. Então quando nossa mente age inconscientemente ela é importante para executar ações sem que precisemos ficar sempre lembrando o próximo passo, um exemplo é quando aprendemos a dirigir um carro, não é preciso ficar relembrando que temos que mudar de marcha a cada velocidade aumentada ou quais os passos para fazer isso.
O problema é quando nossa mente inconsciente nos leva aos erros, como não selecionar uma pessoa para uma vaga de emprego, mesmo sendo qualificada, porque simplesmente não fui com a cara da pessoa, esse “não ir com a cara” pode estar eivado de estereótipos por exemplo.
Outra coisa muito interessante no relato no livro foi o advento da Ressonância Magnética, que contribuiu para os cientistas estudarem cada vez mais as estruturas do cérebro e como se formam os pensamentos, sentimentos e comportamentos. Isso foi um marco para que os psicólogos ganhassem novos seguidores, como os psicólogos cognitivos que perceberam que poderiam rastrear a origem dos estados mentais; os psicólogos sociais que perceberam que poderiam validar suas teorias sobre os processos psicológicos conectando as suas fontes no cérebro, quanto aos neurocientistas, que se concentram no cérebro físico, no funcionamento sobre os estados mentais e processos psicológicos produzidos pelas diferentes estruturas.
Diante disso os psicólogos sociais passaram a estudar nossa comunicação não verbal que nada mais é que a leitura das expressões e movimentos corporais, do timbre da voz, o número e a duração de pausas e som não verbais, e descobriram que essa comunicação não verbal diz mais sobre uma pessoa, do que podemos imaginar.
 Outra questão importante é a comunicação verbal. Lembra quando conversamos com uma pessoa e a achamos simpática ou insuportável pela primeira vez e depois quando a conhecemos melhor mudamos nossa ideia, pois é a nossa comunicação verbal moldam o nosso comportamento e é responsável pelos julgamentos que fazemos aos outros.
Segundo pesquisas nosso cérebro costuma categorizar coisas e pessoas, portanto nosso cérebro processa informações com mais eficiência quando classificamos coisas e pessoas, seria extremamente difícil, por exemplo, considerar cada detalhe do nosso ambiente, daí a importância de se conseguir observar e situar um objeto a uma categoria, É por isso que os livros de ciências trazem as classificações de animais como grupos dos mamíferos, dos répteis e etc.
Enfim, se passássemos alguns minutos nos dedicando a perceber tais fenômenos certamente perceberíamos o quanto nosso inconsciente nos influencia no nosso dia a dia na relação com outros. 
Desvendar os segredos do inconsciente pode ser útil não só para influenciar nossas decisões de compra, mas também para corrigir erros enraizados nas profundezas da mente. O inconsciente também tem um lado maligno. É nele que se manifesta o preconceito e estereótipos, mesmo em pessoas que jamais se definiriam como preconceituosas. Para vencer totalmente os preconceitos, seria necessário combatê-los nesse terreno. Segundo Mlodinow, o inconsciente não necessariamente compactua com o consciente, ninguém gosta de admitir que não controla totalmente a si mesmo. Quanto maior for nosso conhecimento sobre o funcionamento do inconsciente, mais fácil será a tarefa de tentar escapar de suas armadilhas e assumir o controle.

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