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1 Segunda Prova de Geometria Anal´ıtica, Turma M Profa Cla´udia Buttarello Gentile Moussa 6 de junho de 2017 1. (2,0) Considere a reta r : X = (1, 1, 1) + δ(1, 1,−1) e pi2 : 4x − 2y + 2z = −4. Use projec¸a˜o ortogonal para determinar a distaˆncia entre r e pi2. Na˜o use uma fo´rmula decorada para a distaˆncia. Explique seu racioc´ınio para fazer este ca´lculo. A distaˆncia sera´ calculada da seguinte forma: tomaremos um ponto qualquer A de r e um ponto qualquer B de pi2. Em seguida faremos a projec¸a˜o ortogonal de −−→ AB na direc¸a˜o do vetor normal ~n2 de pi2. A distaˆncia entre os planos e´ exatamente a norma desta projec¸a˜o. Assim, considere: A = (1, 1, 1) ∈ r e B = (−1, 0, 0) ∈ pi2. Temos que −−→ AB = (−2,−1,−1) e ~n2 = (4,−2, 2), proj~n2 −−→ AB = ( (−2,−1,−1) · (4,−2, 2) ( √ 42 + (−2)2 + 22 )2 ) (4,−2, 2) = −8 24 (4,−2, 2) = (−4/3, 2/3,−2/3). Logo, a distaˆncia entre os planos e´ ‖(−4/3, 2/3,−2/3)‖ = √ 24 9 = 2 √ 6 3 . 2. (2.0) Calcule a a´rea de um paralelogramo ABCD contido no plano z = 2, que tem um lado medindo √ 2 paralelo a` reta x = y; z = 0, e outro lado medindo 1, paralelo ao eixo y. A a´rea e´ dada por Ar = ‖−−→AB ×−−→AD‖. Logo, sabendo que a a´rea independe da posic¸a˜o, podemos assumir que A = (0, 0, 2). Como um dos lados tem a direc¸a˜o do eixo y e mede 1, podemos admitir que −−→ AB = (0, 1, 0). (Ou seja, B = (0, 1, 2).) Como outro lado e´ paralelo a reta x = y; z = 0, −−→ AD e´ paralelo a um vetor da forma (a, a, 0). E como a norma de −−→ AD = √ 2, enta˜o a = 1. (Ou seja, D = (1, 1, 2). ) Assim basta calcularmos: −−→ AB ×−−→AD = det ~i ~j ~k0 1 0 1 1 0 = (0, 0,−1). Portanto, Ar = ‖(0, 0,−1)‖ = 1. 3. (2.0) Calcule o volume do tetraedro determinado pelos eixos x, y e z, e pelo plano pi abaixo: pi : x+ y + z = 1. Observe que os ve´rtices do tetraedro sa˜o a origem do sistema O = (0, 0, 0), que e´ a intersecc¸a˜o dos treˆs eixos, e os pontos 2 A = (1, 0, 0) B = (0, 1, 0) e C = (0, 0, 1) que sa˜o respectivamente as intersecc¸o˜es does eixos x, y, e z com o plano pi. Assim, o volume V do tetraedro e´ simplesmente o mo´dulo do produto misto de −→ OA, −−→ OB, e −−→ OC dividido por 6. Ou seja, como det 1 0 00 1 0 0 0 1 = 1, segue que V = 16 . 4. (2.0) Determine a posic¸a˜o relativa e o aˆngulo compreendido entre r e pi, onde: pi: plano que passa por A = (9,−1, 0) e e´ paralelo aos vetores ~u = (0, 1, 0) e ~v = (1, 1, 1); r: { 3x+ y + 2z − 1 = 0 2x− y − 3 = 0 Precisamos apenas conhecer o vetor diretor da reta r e o vetor normal ao plano pi. Ambos podem ser determinados atrave´s do produto vetorial. Veja, como r esta´ na intersecc¸a˜o dos planos 3x + y + 2z − 1 = 0 e 2x − y − 3 = 0, sua direc¸a˜o e´ simultaneamente ortogonal aos vetores normais destes planos. Ou seja, o vetor diretor ~r da reta r pode ser escolhido como ((3, 1, 2)× (2,−1, 0). Logo, ~r = det ~i ~j ~k3 1 2 2 −1 0 = (2, 4,−5) O vetor ~n normal ao plano pi, por sua vez, tambe´m pode ser calculado como o produto vetorial dos dois vetores diretores de pi: ~n = det ~i ~j ~k0 1 0 1 1 1 = (1, 0,−1). Claramente r e´ transversal a pi, ja´ que ~r e (1, 0,−1) na˜o sa˜o ortogonais, pois (2, 4,−5) · (1, 0,−1) = 7 6= 0. Assim, como sabemos, o aˆngulo entre r e pi e´ o complementar do aˆngulo determinado por r e qualquer reta ortogonal a pi. Mais especificamente temos que ^(r, pi) = arcsen ~r · ~n‖~v‖ ‖~n‖ = arcsen 7√ 45 √ 2 = arcsen 7 √ 10 30 . 3 5. (2.0) Obtenha uma equac¸a˜o vetorial da reta concorrente com r e s, que e´ paralela a h, onde r : X = (1, 2, 3) + λ(2,−1, 0) s : −x = y − 1 = z + 3 2 h : X = (√ 46, 13 25 − ln(2), 5 ) + α ( 43 9 , 86 27 , −43 27 ) . Estamos procurando uma reta t que deve ser necessariamente paralela a` h. Assim, o vetor diretor de ~t deve ser mu´ltiplo de ( 43 9 , 86 27 , −43 27 ) . Tomemos ~t = (3, 2,−1). Como t deve intersectar as retas r e s em pontos A e B respectivamente. Uma vez que A pertence a r, temos que A = (1 + 2λ, 2− λ, 3). Analogamente, como B pertence a s, e as equac¸o˜es sime´tricas da reta s sa˜o x = −δ y = 1 + δ z = −3 + 2δ enta˜o B = (−δ, 1 + δ,−3 + 2δ). Desta forma −−→ AB = (−δ − 1− 2λ, 1 + δ − 2 + λ,−3 + 2δ − 3). Como a reta t e´ paralela a` reta h, existe algum k tal que −−→ AB = k(3, 2,−1). Isto e´ (−δ − 1− 2λ, 1 + δ − 2 + λ,−3 + 2δ − 3) = k(3, 2,−1). Isso significa que δ, λ e k satisfazem o sistema −δ − 2λ − 3k = 1 δ + λ − 2k = 1 2δ + k = 6 Escalonando temos −1 −2 −3 : 11 1 −2 : 1 2 0 1 : 6 L1↔L2≡ 1 1 −2 : 1−1 −2 −3 : 1 2 0 1 : 6 L1+L2≡ 1 1 −2 : 10 −1 −5 : 2 2 0 1 : 6 −2L1+L3≡ 1 1 −2 : 10 −1 −5 : 2 0 −2 5 : 4 (−1)·L2≡ 1 1 −2 : 10 1 5 : −2 0 −2 5 : 4 2L2+L3≡ 1 1 −2 : 10 1 5 : −2 0 0 15 : 0 A soluc¸a˜o deste sistema e´ k = 0, λ = −2 e δ = 3. Substituindo λ e δ em A e B respectivamente encontramos A = B = (−3, 4, 3). Ou seja, a u´nica reta que e´ concorrente com r e s e paralela a h tem que passar necessariamente pelo ponto de intersec¸a˜o de r e s. Sua equac¸a˜o vetorial e´ : t : X = (−3, 4, 3) + α(3, 2,−1).
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