Buscar

Cinetica Enzimatica.ppt

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
*
*
*
CINÉTICA ENZIMÁTICA
Diagrama mostrando a Anidrase carbónica II. A esfera a cinzento é um ion de zinco que funciona como cofator no sítio ativo. 
*
*
*
CINÉTICA ENZIMÁTICA
*
*
*
CINÉTICA ENZIMÁTICA
*
*
*
A linha em vermelho representa a reação na ausência de catalisador;
A linha em azul na presença de enzima. 
S: nível de energia do(s) substrato(s); 
P: nível de energia do(s) produto(s); 
G: energia de Gibbs; 
R: coordenada de reacção (sentidos de progressão de reacção);
ΔG'º: energia livre padrão bioquímica;
 ΔG‡: energia de ativação
 S-P: do(s) substrato(s);
 P-S: do(s) produto(s)). 
CINÉTICA ENZIMÁTICA
*
*
*
A cinética enzimática é o estudo do mecanismo pelo qual as enzimas ligam substratos e os transformam em produtos.
São utilizados dados sobre a velocidade de reação de enzimas através de ensaios enzimáticos.
Mecanismo de reação de uma enzima com substrato único. 
A enzima (E) liga o substrato (S) e liberta o produto (P). 
*
*
*
Cinética de Michaelis–Menten
Curva de saturação para uma enzima mostrando a relação entre a concentração do substrato e a velocidade de reação;
As reações catalisadas por enzimas são saturáveis, e a sua velocidade de catálise não indica uma resposta linear face ao aumento de substrato. 
Se a velocidade inicial da reação é medida sobre uma escala de concentrações de substrato [S]);
a velocidade de reação (v), aumenta com o acréscimo de [S]. 
A medida que [S] aumenta, a enzima satura-se e a velocidade atinge o valor máximo Vmax.
*
*
*
A saturação acontece porque, à medida que é aumentada a concentração de substrato, aumenta também a quantidade de enzima presente sob a forma de complexo enzima-substrato (ES). 
À velocidade máxima, Vmax, todos os centros ativos estão ocupados (saturados) com substrato, ou seja, não existe enzima livre para ligar mais substrato e a concentração de complexo ES é igual à concentração de enzima. 
CINÉTICA ENZIMÁTICA
*
*
*
CINÉTICA ENZIMÁTICA
A atividade de uma enzima é geralmente descrita através de Vmax e também da constante de Michaelis-Menten (KM), que representa a concentração de substrato à qual se detecta uma velocidade de reacção igual a metade de Vmax; 
Cada enzima possui um KM característico (kcat) para um dado substrato; este parâmetro é muitas vezes usado para demonstrar a força de ligação de um substrato à enzima. 
É também usada outra constante cinética, kcat, para descrever o comportamento de uma enzima, representando o número de moléculas de substrato que podem ser catalisadas por centro ativo por segundo.
*
*
*
No modelo da cinética de Michaelis-Menten de uma reação com um substrato existe uma reação bimolecular inicial entre a enzima E e o substrato S para formar o complexo ES. Embora o mecanismo enzimático para a reação unimolecular                              possa ser bastante complexo, há tipicamente um passo na determinação da velocidade que permite que se modele o mecanismo como um passo catalítico simples de velocidade constante k2.
             
 (Eq. 1).
k2 também é o valor máximo de reações enzimáticas catalisadas por segundo.
*
*
*
Com baixas concentrações de substrato [S], a enzima permanece em equilíbrio entre a forma livre E e o complexo enzima-substrato ES; aumentando [S] aumenta [ES] à custa de [E], mudando o equilíbrio para o lado direito. 
Uma vez que a velocidade de reação depende da concentração [ES], a velocidade é sensível a pequenas alterações de [S];
Altos valores de [S], a enzima fica totalmente saturada com substrato, e existe apenas na forma ES. 
Nestas condições, a velocidade (v≈k2[E]tot=Vmax) é insensível a pequenas alterações de [S]; assim, [E]tot é a concentração total enzimática
que é aproximadamente igual à concentração [ES] em condições de saturação. 
*
*
*
A equação de Michaelis–Menten[7] descreve como a velocidade de reação v depende da posição do equilíbrio ligado ao substrato e da constante de velocidade k2. 
Michaelis e Menten mostraram que se k2 for bem menor que k-1 (chamada a aproximação de equilíbrio), pode obter-se a seguinte equação:
A constante de Michaelis Km é definida como a concentração para a qual a velocidade da reacção enzimática é metade de Vmax.
Isto pode verificar-se ao substituir Km = [S] na equação de Michaelis-Menten. 
Se o passo para determinação da velocidade for lento, quando comparado com a dissociação do substrato (k2 << k-1), então a constante de Michaelis Km é aproximadamente à constante de dissociação do complexo ES, embora tal situação seja relativamente rara.
*
*
*
A situação mais normal dá-se quando k2 > k-1 na por vezes chamada cinética de Briggs-Haldane. A equação ainda se verifica em condições mais gerais, como provém da aproximação ao estado estacionário. Durante o período inicial, a velocidade de reação v é relativamente constante, indicando que [ES] é também aproximadamente constante (cf. equação 1):
A concentração de [ES] é dada por:
em que a constante de Michaelis Km é definida por: 
*
*
*
([E] é a concentração de enzima livre);
. 
Em conjunto, a fórmula geral para a velocidade de reação v vem pela equação de Michaelis-Menten:
 
 
A constante de especificidade kcat / Km é uma medida da eficiência de conversão pela enzima do substrato em produto.
Usando a definição da constante de Michaelis Km, a equação escreve-se na forma:
*
*
*
O gráfico de velocidade face a [S] não é linear. 
Embora a baixas concentrações de substrato se mantenha linear, vai curvando à medida que aumenta a concentração de substrato. 
Antes da chegada dos computadores, que permitem ajustar regressões não lineares de forma simples, podia chegar a ser realmente difícil estimar os valores de Km e Vmax nos gráficos não lineares. 
Então vários pesquisadores concentrassem os seus esforços em desenvolver métodos de linearização da equação de Michaelis-Menten, dando como resultado o gráfico de Lineweaver-Burke
*
*
*
O gráfico de Lineweaver-Burk ou representação de duplo recíproco é a forma mais comum, e simples,de mostrar os dados da cinética enzimática.
Para tal, tomam-se os valores inversos de ambos os lados da equação de Michaelis-Menten. Como se pode apreciar na figura da direita, o resultado deste tipo de representação é uma linha reta cuja equação é e = mx + c, sendo o ponto de intercecção entre a reta e o eixo das ordenadas equivalente a 1/Vmax, e o ponto de intercepção entre a recta e o eixo de abcissas equivalente a -1/Km.
O gráfico de Lineweaver-Burke ou do duplo recíproco mostra o significado dos pontos de intercecção entre a reta e os eixos de ordenadas, e do gradiente da velocidade. 
*
*
*
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
Esquema cinético para inibidores enzimáticos reversíveis.
E=Enzima;
S=Substrato;
ES=Complexo;
P=Produto; 
I=Inibidor 
*
*
*
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
Inibidores enzimáticos são moléculas que reduzem ou eliminam a atividade das enzimas.
Podem encontrar-se dois tipos:
Reversíveis: quando a remoção do inibidor restaura a atividade enzimática;
classificados como competitivos, acompetitivos, não-competitivos e mistos, segundo o efeito que produzam nas constantes cinéticas Km e Vmax.
Este efeito dependerá da união do inibidor à enzima E, ao complexo 
enzima-substrato ES ou a ambos.
Irreversíveis: quando o inibitor inativa de modo permanente a enzima.
Geralmente produzem modificações covalentes de resíduos do centro catalítico da enzima. 
Estas reacções decaem de forma exponencial e são habitualmente saturáveis. 
Abaixo dos níveis de saturação, mantêm uma cinética de primeira ordem em relação ao inibidor.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais