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Apostila prática mod parte 2

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AULA 4 – RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO E COMPLEXO DE GOLGI
Objetivos
Identificar, em eletromicrografias, retículo endoplasmático liso e rugoso e ultraestrutura do complexo de Golgi.
Identificar, em lâmina permanente, a evidência da presença de retículo rugoso e complexo de golgi 
Lâmina 68. Pâncreas – alúmen crômica de Gômori, hematoxilina e floxina
Focalize a lâmina em pequeno e, na sequência, em médio aumento. Observe que o pâncreas é formado por agrupamentos de células que formam massas arredondadas. Cada grupo de células forma um ácino (figura 335, Sobotta, pag 158, 6ª ed). Passe para o maior aumento escolha um ácino bem corado e observe:
Núcleos das células acinares: esféricos, vesiculosos, parecendo corados em vermelho. Observe como estão dispostos em círculos e que um ou dois ocupam a posição central.
Retículo endoplasmático rugoso: na porção periférica do ácino, em torno dos núcleos, intensa basofilia representa o retículo rugoso, que nem sempre se apresenta com a disposição de faixas basais como visto na célula pancreática. No corpo dos neurônios, por exemplo, ele é difuso e espalhado por todo o citoplasma.
Figura 335, Sobotta, pag 158, 6ª Ed. Pâncreas porção exócrina (humano). HE. 500X. 1. Ducto intercalar. * ácinos serosos. ( células centro acinosas. Observar basofilia basal das células acinosas.
Welsch, U (Ed). Sobotta – Atlas de histologia. 6a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2003.
Lâmina 98. Pâncreas – Aoyoma + verde luz
Focalize a lâmina em pequeno aumento, escolha uma região bem corada e passe para o maior aumento. Escolha um ácino e observe:
Imagem negativa dos núcleos: como não foi realizada coloração com corante básico os núcleos aparecem descorados em imagem negativa.
Complexo de Golgi: na região apical das células, que corresponde a região de grãos de zimogênio, observe o complexo de Golgi, sob a forma de filamentos finos e emaranhados, corados em negro.
Lâmina 01. Epidídimo – Aoyoma + verde luz
O complexo de Golgi nem sempre está associado a exportação de proteínas. Muitas vezes sua função é formar vesículas para o empacotamento de enzimas hidrolíticas para a digestão intra ou extracelular. Este é o caso das células do epidídimo, que são também ricas em lisossomos. 
O epidídimo é um componente do aparelho reprodutor masculino, situado junto aos testículos. Sua função é o armazenamento e maturação dos espermatozóides. Cada epidídimo é constituído por um túbulo muito longo (± 4 metros) que se envolve em um pequeno espaço. Nesta preparação, aparece cortado várias vezes, transversal e obliquamente. Em pequeno aumento percorra a lâmina e escolha um dos cortes. Centre a parede do túbulo, passe para o aumento médio e observe:
Vários novelos de Golgi: formando um círculo que delimita, internamente, o túbulo.
Passe para o aumento maior e observe:
A cada Golgi corresponde um núcleo em imagem negativa;
A parede do túbulo é formada por várias células prismáticas justapostas, cujos limites não são visíveis;
A posição do Golgi é supra-nuclear.
Nas células que produzem proteínas destinadas ao citoplasma o ergastoplasma é constituído de polirribossomos livres no citoplasma, que só podem ser observados ao microscópio eletrônico.
Retículo endoplasmático rugoso. ME.
Observe, nas micrografias 5 e 6 (ME5, ME6), numerosos sacos do retículo endoplasmático rugoso – caracterizado pelos ribossomos aderidos à parede do retículo, na face voltada para o citoplasma. No espaço delimitado pelas membranas do reticulo, que é chamado de cisterna ou luz do retículo, evidencia-se um material granular, mais denso que a matriz. Esse material provavelmente corresponde a proteínas de exportação que são sintetizadas no retículo rugoso.
ME5. Retículo endoplasmático rugoso.
ME6. Retículo endoplasmático rugoso (detalhe).
Retículo endoplasmático liso. ME
Observe o retículo endoplasmático liso (ME7), caracterizado pela ausência de ribossomos. Diferente do RER que se organiza em sacos, o REL organiza-se na forma de túbulos, que quando cortados perpendicularmente adquirem o aspecto de múltiplas vesículas. 
ME7. Retículo endoplasmático liso.
Complexo de Golgi. ME
Observe o aspecto do complexo de Golgi (ME8) ao microscópio eletrônico. Notam-se vários sacos achatados, paralelos.
ME8. Complexo de Golgi.
AULA 5 – MITOCÔNDRIAS
Objetivos
Identificar, em eletromicrografias, a ultraestrutura das mitocôndrias.
Identificar, em lâmina permanente, a evidência da presença de mitocôndrias
Lâmina 2. Fígado – Pollack + Eosina
A lâmina apresenta um corte de fígado, impregnado pela prata, pelo método de Pollack, contra-corado com eosina. Focalize a lâmina em menor aumento e corra todo o corte. Escolha uma região do corte que lhe pareça bem preservada e passe para o médio aumento. Escolha um campo e passe para o maior aumento.
Observe:
1- hepatócitos enfileirados. Faixas de cor rosa separadas por espaços claros (vasos sanguíneos). Compare com o seu desenho da lâmina 69.
2- núcleos dos hepatócitos. Aparecem em imagem negativa em algumas preparações, como uma área rósea circular. Em outras aparece corado, em negro, pela prata.
3- mitocôndrias. Aparecem como grãos pequenos e negros, espalhado por todo o citoplasma dos hepatócitos. 
Lâmina 97. Corte de rim. Pollack + eosina
Focalize o corte em menor aumento para uma visão panorâmica do rim. Passe para o médio aumento e observe que o rim é constituído de túbulos contornados que aparecem, no corte, cortados transversal ou obliquamente. A parede destes túbulos é constituída de numerosas células dispostas em torno da luz. Escolha um grupo de túbulos, centre-os e passe para o maior aumento. 
Observe:
1- parede e luz do túbulo. 
2- núcleo das células dos túbulos. São esféricos, mas na maioria das vezes não aparecem. Ocasionalmente podem aparecer em imagem negativa ou corados em negro. 
3- mitocôndrias. As mitocôndrias dos túbulos renais são alongadas, em forma de bastonetes e ocupam a posição basal das células.
Compare e discuta porque nos dois tipos celulares observados as mitocôndrias ocupam posições distintas dentro das células. 
Mitocôndrias. ME.
Observe a estrutura das mitocôndrias, evidente apenas em microscopia eletrônica (ME9). A mitocôndria apresenta duas membranas, de constituição lipídica. Uma membrana externa, voltada para o citoplasma, e a membrana interna, voltada para a matriz mitocôndria. O espaço existente entre as duas membranas é chamado de espaço intermembranas, ou intermembranoso. A membrana interna forma invaginações em direção à matriz mitocondrial. Estas recebem o nome de cristas mitocondriais. Nas cristas estão localizados os complexos protéicos responsáveis pela fosforilação oxidativa, que recebem a denominação de corpúsculos elementares. Observe a diversidade de formas possíveis para as mitocôndrias (bastonete, oval, esférico) (ME10). 
ME9. Ultraestrtura da mitocôndria.
ME10. Mitocôndrias esféricas.
�
AULA 6 – MEMBRANA PLASMÁTICA E ESPECIALIZAÇÕES
Objetivos
Identificar, em eletromicrografias, a unidade de membrana, microvilosidades e glicocálice.
 Identificar, em lâmina permanente, os limites celulares e as microvilosidades
1. Borda em escova - microvilosidades 
Lâmina 62. Jejuno íleo, HE.
Observe a lâmina a olho nu para localizar a região arroxeada que corresponde a face voltada para a cavidade intestinal. Focalize esta região em menor aumento e passe para o aumento médio (10X) e corra a lâmina utilizando o charriot. Observe as células enfileiradas, altas, com núcleos ovóides próximos uns dos outros (semelhante à figura 73, Khünel, pag 52, 11ª Ed.) na base celular entremeadas com células globosas, em imagem negativa (células caliciformes). Estas são células absortivas. 
Observe agora que o ápice de cada célula apresenta-se mais corado que o resto do citoplasma. Esta faixa mais corada é chamada borda estriada, que corresponde as vilosidades,visíveis apenas ao ME. Estude a célula em maior aumento. 
Figura 73, Khünel, pag 52, 11ª Ed. Duodeno. Azan. 160X. 1. Borda em escova. 2. Células caliciformes com secreção. 3. Lâmina própria da mucosa. 4. Cripta do intestino delgado
Kühnel, Wolfgang. Citologia, histologia e anatomia microscópica: texto e atlas. 11ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Unidade de membrana. ME.
Observe a eletromicrografia da forma tripomastigota do Trypanosoma brucei. Observe, claramente visível, a estrutura de unidade de membrana. Você pode notar a presença de um arranjo trilamelar, com duas faixas eletrodensas (escuras) delimitando um espaço interlamelar (claro). Em maior aumento a unidade de membrana é mais facilmente notada (ME 1).
Microvilosidades. ME.
Observe o aspecto das microvilosidades ao microscópio eletrônico (ME 12). Estas aparecem como projeções digitiformes da membrana plasmática preenchidas por material citoplasmático. Observe que da região superior do citoplasma microfilamentos se projetam no interior das microvilosidades, sustentando estas estruturas. 
ME 2 – Microvilos – borda em escova - duodeno. Eletromicrografia de transmissão. 34.000X. 1. Filamentos de actina em feixes, com função de esqueleto. 2. Teia terminal. 3. Mitocôndrias do tipo em crista. 
Kühnel, Wolfgang. Citologia, histologia e anatomia microscópica: texto e atlas. 11.ed.atual. e ampl.. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Glicocálice. ME.
Observe, por fora da membrana plasmática, a presença de um material finamente granular, eletrodenso, que corresponde ao glicocálice (setas).
ME 3. Unidade de membrana. Glicocálice (setas curtas) e unidade de membrana (setas longas) na forma sanguinea do T. brucei. CB – corpo celular. G – glicossomo.

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