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OS BENEFICIOS DO PLANELAMENTO TRIBUTARIO
Afirmam vários autores que o planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que, visam diminuir o pagamento de tributos e definir procedimentos que proporcionam a economia legal de impostos, onde estão envolvidos aspectos fiscais contábeis financeiros societários e jurídicos.
Na Constituição Federal – CF, não há dúvidas quanto ao contribuinte agir conforme seu interesse desde que, seja na forma da Lei. Deve-se identificar e estudar as alternativas legais aplicáveis ao caso conforme a atividade econômica de cada empresa, buscando a existência de lacunas (brechas) na lei, que possibilitem realizar a operação da forma menos onerosa possível para o contribuinte sem contrariar a lei, sempre no resguardo da ELISÃO FISCAL que, consiste na economia tributária resultante da adoção legal menos onerosa que são possibilitadas licitamente.
Fica bem claro, que planejar é o estudo projetado realizado previamente, através de pesquisas, análises econômicas e jurídicas podendo ou não ser adotadas pela empresa. Planejar tributos é direito tanto quanto planejar o fluxo de caixa, ou fazer novos investimentos.
As alternativas legais têm que ser avaliadas de forma estrutural e organizacional pelo volume de recursos gerados pela atividade econômica da empresa, lembrando sempre que, cada empresa deve levar em consideração o custo benefício que varia muito em função dos valores envolvidos; para determinadas empresas são viáveis enquanto que para outras essa viabilidade pode ser transformar em ônus tributáveis.
A finalidade do planejamento tributário é obter a maior economia fiscal possível reduzindo a carga tributária de forma lícita perante a legislação conforme direciona a Constituição Federal. Para tanto o contador tem que estar sempre atualizado na legislação fiscal para encontrar soluções que possibilitem redução da carga tributária apoiada ao abrigo da elisão fiscal, ficando fora da sonegação e fraude, a elisão fiscal é lícita, pois é alcançada por escolha feita de acordo com o ordenamento jurídico, adotando-se a alternativa legal menos onerosa ou utilizando-se de lacunas na lei.”, sem um bom planejamento tributário e com a crescente e difícil competição no mercado globalizado, as empresas têm que buscarem reduzir os custos mantendo sua permanência no mercado e garantindo um bom retorno para o capital investido. ao contrário da elisão fiscal, a evasão consiste na prática contraria a lei, geralmente é cometida após a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária objetivando reduzir ou mesmo ocultar a carga tributária.
Após exaustivas analises, chegou-se a conclusão que, a empresa que fazia seus recolhimentos tributários pelo regime de lucro presumido, estava pagando um valor muito maior de impostos gerando um custo muito alto para a empresa. Após uma análise profissional sobre o planejamento tributário para esta empresa, ficou constatado que a melhor forma de recolhimento dos tributos é pelo regime de lucro real que, além de diminuir o custo dos tributos da empresa, também proporciona ao empresário dados concretos sobre a real situação da empresa
A contabilidade serve-se de contas para os registros, controles e análises contábeis através da escrituração das operações financeiras e Patrimoniais pelo método das partidas dobradas. Além da posição diária ou semanal do caixa, faturamento e outras considerações relevantes para a empresa ela demonstra com rapidez, à empresa a posição patrimonial e financeira dos resultados das operações.
A escolha do regime tributário e seu enquadramento é que irão definir a incidência e a base de cálculo dos impostos federais.
No Brasil são três os tipos de regimes tributários mais utilizados nas empresas, nos quais estas podem se enquadrar de acordo com as atividades desenvolvidas:
Simples Nacional
Lucro Presumido
Lucro Real
Convém ressaltar que cada regime tributário possui uma legislação própria que define todos os procedimentos a serem seguidos pela empresa a fim de definir um enquadramento mais adequado. Como mencionado anteriormente, o Lucro Real é uma forma de tributação que toma como base o lucro líquido contábil de uma empresa. Ele é de suma importância para as empresas, principalmente para as indústrias, que para a fabricação de seus produtos utilizam vários custos operacionais diretos e matérias-primas, que dão direito a créditos, minimizando assim a carga tributária da empresa. Com a apuração dos resultados teve-se a constatação de que, quando se opta pelo regime tributário adequado, a influência na apuração dos resultados pode representar montantes bastante significativos, de forma a garantir assim, em muitos casos, a própria manutenção, ou até mesmo a sua continuidade ou não no mercado de trabalho.
Com o Lucro Real, além da minimização dos valores dos impostos, nota-se que ele exige do profissional responsável uma maior dedicação em relação à empresa, uma vez que os balancetes e a DRE devem ser apurados mensalmente, portanto, toda a documentação deve estar em dia, para que o lucro seja apurado, evitando assim, problemas futuros com a falta de documentação ou até mesmo livros, exigidos pela fiscalização. Um exemplo disso é a diferença que existe entre a escrituração entre o Lucro Presumido e o Lucro Real. Enquanto no primeiro são exigidos apenas os livros contábeis e fiscais, encerrados ao final de cada ano, no Lucro Real exige-se uma escrituração muito mais detalhada e completa. As empresas optantes por esse regime deverão manter de acordo com o Manual do IRPJ e da CSLL:
Escrituração com observância das leis comerciais e fiscais;
A escrituração deverá abranger todas as operações do contribuinte, os resultados apurados em suas atividades no território nacional, bem como os lucros, rendimentos e ganhos de capitais auferidos no exterior;
A pessoa jurídica é obrigada a seguir ordem uniforme da escrituração, mecanizada ou não, utilizando os livros e papéis adequados, cujo número e espécie ficam a seu critério;
A pessoa jurídica estará obrigada a manter a escrituração comercial devendo para isto, escriturar o Livro Diário, Livro Razão, Livro Registro de Inventário e o Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR).
Atualmente o mercado de trabalho, além de ser extremamente competitivo e dinâmico, tem um custo muito elevado, principalmente para as empresas brasileiras.
No Brasil, a carga tributária é bastante alta, o que faz com que as empresas paguem um montante significativo de impostos sobre as suas receitas. Em função disso, os empresários e profissionais envolvidos, necessitam de alternativas rápidas e precisas para a redução de seus custos. Para que obtenham sucesso em suas buscas, é necessário que sejam feitos diversos estudos e análises das informações contábeis disponíveis nas empresas, visando assim encontrar alternativas legais que venham maximizar seus lucros. Com a devida apuração dos resultados e a constatação de que, quando se opta pelo regime tributário correto, obedecendo sempre os princípios e as determinações da legislação tributária, a minimização e a influência desses resultados se dá de forma bastante significativa, e em muitos casos resulta na própria manutenção e permanência da empresa no mercado de trabalho.
Verificou-se que, independentemente do tamanho da empresa, pequeno, médio ou grande porte, um bom Planejamento Tributário é essencial para se obter sucesso nos negócios, além de proporcionar uma apuração de resultado mais precisa e confiável. Percebeu-se também que, apesar de pouco conhecido e utilizado, o Lucro Real vem se mostrando uma das melhores alternativas na hora de se apurar os impostos, pois, além de exigir uma escrituração contábil mais rigorosa e exata, que permite ao empresário visualizar a verdadeira situação em que a empresa se encontra. Comprovou se, através de um estudo de caso, o quanto a carga tributária se minimiza quando se opta por esse regime, finalizando assim as considerações feitas a respeito da pesquisa e respondendo aquestão feita no início desse trabalho, pois provou-se que é possível sim, através de um bom planejamento reduzir o pagamento de impostos federais se uma empresa optar pela tributação baseada no Lucro Real.
Nunca se deve esperar que um colaborador da empresa cujo tempo já é tomado pelas atividades principais do dia-a-dia, possa, satisfatoriamente, desenvolver tarefa da magnitude do Planejamento Tributário. O planejador de tributos deve ter dedicação exclusiva e alto grau de especialização, e tempo para decifrar e aplicar o cipoal de normas que irá enfrentar no já referido manicômio tributário. Esse profissional pode ser um contratado pela empresa ou poderá ser um profissional fornecido por firma especializada em planejamento tributário. 
Basicamente, o Planejamento Tributário apresenta-se em duas fases:
Fase 1: inclui a coleta de informações, o estudo das variáveis e elaboração de um Relatório de Planejamento Tributário, contendo as alternativas aplicáveis, bem como seus efeitos fiscais e financeiros. Esse relatório ou memorando servirá como um registro das idéias a serem levadas para discussão e aprovação dos responsáveis.
Fase 2: contempla a implementação das alternativas e aprovadas pelos responsáveis da empresa. Compreende todas as ações de coordenação e elaboração dos atos necessários para que se atinja o benefício legal.
Investir em planejamento tributário é seguir um roteiro cujo objetivo é a menor incidência de impostos, com o emaranhado de leis e resoluções a favor do empreendimento. “Fazer planejamento tributário significa encontrar a carga tributária ótima para a empresa. Ou seja, aquela na qual não se paga nem a menos nem a mais do que se deve”

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